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EU VOCÊ E JAMES, JUNTOS NO YOU TUB


Há um ano comecei a formatar um blog que, na verdade, nem eu sabia ao certo o que pretendia e nem como seria esse “filho”, já que existiam muitos blogs falando com propriedade sobre Parkinson. Resultado: coloquei em "stand by". Queria colocar as idéias no lugar e aguardar uma inspiração.

Por que o nome EU, VOCÊ E JAMES?

EU: podemos falar dos nossos sonhos, aspirações, de receitas, atualidades, alegrias e tristezas, e variedades diversas.
VOCÊ: é a principal razão da existência do blog. É quem vai ajudar na construção e divulgação do espaço que vai ser seu. O espaço é livre.
JAMES: Vixe... Esse aí não é fácil. Como já disse acima, existem muitos blogs que tratam do assunto com competência científica e isso é muito bom. A proposta é que seja uma abordagem bem suave, com humor, pois necessitamos muito de diversão e alegria. Não podemos nos envolver apenas com os aspectos fisiológicos do Parkinson. Vamos tratar do tema com leveza.

Com o Sr. James aprendi, além de outras coisas:
- Ter calma, já que os nervos são o principal fator de problemas para nós;
- Ter sempre um projeto de vida para se apaixonar: como dizia Chico Xavier, estar apaixonado por um projeto faz com que Deus nos dê mais tempo de vida;
- Me movimentar mais, lembrando do sábio Almir Sater na música Tocando em Frente: “Ando devagar porque já tive pressa...”.

E com minha amiga Dalva Molnar aprendi muitas coisas, inclusive que temos muito TA...LEN...TO.

Este blog está trocando de roupa- AGUARDE: EM BREVE NOSSO CLOSET ESTARÁ COMPLETO

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Novo diagnóstico precoce é desenvolvido para prevenir Alzheimer

Efe

BERLIM - Uma equipe de cientistas alemães da Universidade de Leipzig desenvolveu um novo método de diagnóstico do mal de Alzheimer que permite identificar a doença anos antes de o paciente apresentar os primeiros sintomas. O procedimento foi apresentado no 50º Congresso da Sociedade Alemã de Medicina Nuclear, realizado na cidade de Bremen, no norte do país, por um grupo de cientistas dirigidos pelo especialista Osama Sabri.
Os pesquisadores desenvolveram duas substâncias que permitem reconhecer alterações do tecido cerebral no qual são depositadas determinadas proteínas muito antes de o paciente apresentar os primeiros sintomas de perda de memória. Os depósitos de proteínas, as chamadas placas beta-amiloides, se produzem no cérebro pelo menos dez anos antes do surgimento dos primeiros sintomas da doença, assinalou a equipe da Universidade de Leipzig, no leste da Alemanha.
Um novo produto farmacêutico de baixa radiação permite reconhecer essas placas com uma tomografia especial de emissões de positrons, segundo o estudo de Sabri, que espera lançar sua criação ao mercado ainda neste ano.
Diretor da Clínica e Policlínica de Medicina Nuclear da Universidade de Leipzig, Sabri sublinhou que o novo método representa "uma significativa melhoria do diagnóstico" do mal de Alzheimer.
O procedimento permite não só reconhecer de maneira muito precoce a doença, mas também diferenciá-la de outras formas de demência, assim como controlar o desenvolvimento do mal de Alzheimer em pacientes e comprovar se o tratamento consegue frear a degeneração cerebral.
O especialista de Leipzig assinalou em Bremen que sua equipe realiza atualmente um estudo com uma segunda substância em 20 pacientes que sofrem o mal de Alzheimer em sua fase inicial para reconhecer alterações de determinados receptores no cérebro provocadas pela mesma proteína. "Os novos procedimentos melhoram o atendimento ao paciente", assinalou Sabri, que reconheceu, no entanto, que segue sem existir um tratamento adequado para fazer frente ao mal de Alzheimer.
Os organizadores do congresso sublinharam que o novo método de diagnóstico é importante do ponto de vista científico, mas fornece pouco ao paciente, uma vez que não existe um tratamento efetivo para lutar contra a doença. Eles também apontaram que, embora permita reconhecer as citadas proteínas, não serve para saber se a doença se desenvolverá posteriormente, nem a que idade isso aconteceria.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Microestrutura pode ajudar na restauração de nervos


Cientistas desenvolvem técnica com 'favo de mel miniatura' para regenerar células danificadas

23 de abril de 2012 | Uma estrutura neural chamada parecida com "um favo de mel" pode ajudar nervos danificados a crescer e se recuperar futuramente, aponta uma pesquisa publicada no jornal Biofabrication, especializado na área. A estrutura pode reunir várias ramificações de um nervo por seus poros, eventualmente reparando o nervo. Os cientistas acreditam que, futuramente, será possível curar lesões na espinha dorsal com o "favo de mel miniatura", também chamado de andaime.

Quando os nervos sofrem danos, como ocorre comumente em acidentes de carro, o corpo pode perder o movimento de membros ou a sensibilidade de determinadas regiões. A restauração do nervo pode ser um desafio, mas se ele estiver fora da espinha dorsal ou do cérebro, pode se curar sozinho, contando que não tenha sido muito prejudicado.

Uma das técnicas que ajuda o reparo dos nervos é o uso de tubos. As duas pontas do nervo são colocadas dentro da estrutura, que vai "guiar" as partes da célula a se unirem novamente.

Os pesquisadores da Universidade de Sheffield (Grã-Bretanha) e do Laser Zentrum de Hannover (Alemanha) estudara a restauração de nervos usando a estrutura do favo de mel. O doutor Frederik Claeyssens, da instituição britânica, afirmou que o andaime é "bem parecido com a estrutura do nervo". "O nervo tem pequenas regiões onde há 'cabos' que vão de um lado ao outro, e eles estão dentro de uma estrutura maior. É isso o que queremos reproduzir com o andaime", explicou.

A estrutura introduzida pelos cientistas é feita de ácido polilático fotopolimerizável, que se desfaz depois que o nervo se repara automaticamente. Os pesquisadores mostraram que células neurais podem se desenvolver junto com o favo e agora estão conduzindo testes para tentar fazer com que nervos sejam completamente restaurados.

Segundo Claeyssen, essa tecnologia "pode fazer uma grande diferença para pacientes que tiveram nervos danificados". A estrutura do favo já é usada em outras áreas da "medicina regenerativa". Fonte: O Estado de S.Paulo

segunda-feira, 23 de abril de 2012