Hoje o assunto é:
Como sobreviver à separação após descobrir qualquer problema de saúde.
Não vou citar nomes, pois seria leviano da minha parte. O que eu quero é levantar uma bandeira que acho super válida. Felizmente não é o meu caso.
Existe muita demagogia, preconceito e falta de amor das pessoas em relação às doenças de um modo geral. Conheço vários casos, em vários estados do Brasil, de pessoas que deixam seus parceiros, ou parceiras, após descobrirem que têm, por exemplo, a doença de Parkinson.
Bem, que amor é este? Já não basta o sofrimento da descoberta de uma coisa nada leve e ainda tem que aguentar a força da realidade dura, mesquinha, do abandono? Onde mora ou morou o amor? Será que até na meia idade tem que prevalecer a bundinha durinha, o físico malhado? Seria o ideal, mas determinadas pessoas estão com dificuldades em se manter assim.
Sabem por que eu grito? Porque o abandonado fica tão fragilizado que começa a se esconder, bate a depressão. O mundo que até então era cor de rosa, passou a ser cinza. Eu falei cinza.. uma cor tão indefinida, tão sem brilho ... A depender do estado de espírito. Quando estamos bem dizemos: vejo o mundo cor de rosa. E quando você enxerga o mundo cinzento? Você não está legal. É igualzinho a casamento. O ideal é estar sempre quente. Amornou....acabou. Mulher e café só quente. Morna!!!!??? Não é a mesma coisa. A relação pode ser equilibrada sempre. Até porque, com o passar dos anos, a tendência é ficar um companheirismo, uma cumplicidade, um amor mais equilibrado, porém com volúpia, sem ficar morno. Herbert Viana comentou numa publicação na Internet do compromisso e cobrança da ditadura (Física) do mundo moderno, em que todas as pessoas têm que ser malhadas e magras. Como se a doença escolhesse idade, sexo etc.
Isto também ocorre com várias mulheres que abandonam o seu parceiro ao saber do diagnóstico.
Deixemos a hipocrisia de lado, você amou o bonito que um dia se tornará feio. Você amou o saudável que a qualquer hora poderá ficar doente.
Não seja mesquinha ou mesquinho. Simplesmente, AME.
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