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Alzheimer pode ter tratamento
Experimento em ratos conseguiu regredir a doença
Na última sexta-feira, o ex-técnico da seleção brasileira e destaque nos campos de futebol Dunga viveu a dura despedida de seu pai, Edelceu Verri, 72 anos. Por uma década, o pai do atleta lutou contra o mal de Alzheimer. Assim como ele, nos Estados Unidos, cerca de 5,1 milhões de pessoas sofrem da doença. Por isso, o país está investindo em pesquisas mais promissoras direcionadas ao mal neurodegenerativo.
O Alzheimer não tem cura, e o tratamento, até agora, só se concentra nos sintomas. Um artigo publicado há duas semanas animou a comunidade científica – que, apesar de destacar a importância dos resultados, alerta sobre a necessidade de mais estudos antes de se desenvolver uma terapia que consiga frear ou mesmo reverter os estragos feitos no cérebro. Ainda assim, as conclusões da pesquisa foram animadoras.
Uma delas, publicada na revista especializada Science, conta que os pesquisadores da Faculdade de Medicina de Case Western, em Cleveland, constataram que a substância bexaroteno, presente em remédios anticancerígenos, conseguiu recuperar funções cerebrais em ratos que foram manipulados geneticamente para desenvolver o Alzheimer. Segundo a pesquisa, foi possível, inclusive, reverter os sintomas; entre eles, o mais drástico: a perda de memória.
Gary Landreth, principal autor do estudo, conta que decidiu usar esse medicamento porque a droga age em células localizadas no núcleo do cérebro. Para verificar o efeito do medicamento, os cientistas continuaram a injetar o bexaroteno em ratos.
– Conseguimos reverter com sucesso todas as características patológicas e comportamentais típicas de roedores manipulados para desenvolver o Alzheimer – comemora Landreth.
Além da memória, os ratinhos recuperaram o olfato, cuja perda é o principal sinal de Alzheimer em humanos.
– Nosso próximo passo é verificar se o bexaroteno tem o mesmo efeito em seres humanos. Estamos dando os passos iniciais para transformar essa descoberta em um tratamento e esperamos obter resultados de um teste clínico até o ano que vem –, disse à agência France Press Daniel Wesson, professor adjunto de neurociência e segundo autor do estudo.
O problema do bexaroteno é que ele tem efeitos colaterais, como aumento das taxas de colesterol e triglicerídeos, disfunções que elevam a probabilidade de se ter doenças cardiovasculares e diabetes. A solução, segundo os pesquisadores, seria oferecer doses menores.
O Alzheimer não tem cura, e o tratamento, até agora, só se concentra nos sintomas. Um artigo publicado há duas semanas animou a comunidade científica – que, apesar de destacar a importância dos resultados, alerta sobre a necessidade de mais estudos antes de se desenvolver uma terapia que consiga frear ou mesmo reverter os estragos feitos no cérebro. Ainda assim, as conclusões da pesquisa foram animadoras.
Uma delas, publicada na revista especializada Science, conta que os pesquisadores da Faculdade de Medicina de Case Western, em Cleveland, constataram que a substância bexaroteno, presente em remédios anticancerígenos, conseguiu recuperar funções cerebrais em ratos que foram manipulados geneticamente para desenvolver o Alzheimer. Segundo a pesquisa, foi possível, inclusive, reverter os sintomas; entre eles, o mais drástico: a perda de memória.
Gary Landreth, principal autor do estudo, conta que decidiu usar esse medicamento porque a droga age em células localizadas no núcleo do cérebro. Para verificar o efeito do medicamento, os cientistas continuaram a injetar o bexaroteno em ratos.
– Conseguimos reverter com sucesso todas as características patológicas e comportamentais típicas de roedores manipulados para desenvolver o Alzheimer – comemora Landreth.
Além da memória, os ratinhos recuperaram o olfato, cuja perda é o principal sinal de Alzheimer em humanos.
– Nosso próximo passo é verificar se o bexaroteno tem o mesmo efeito em seres humanos. Estamos dando os passos iniciais para transformar essa descoberta em um tratamento e esperamos obter resultados de um teste clínico até o ano que vem –, disse à agência France Press Daniel Wesson, professor adjunto de neurociência e segundo autor do estudo.
O problema do bexaroteno é que ele tem efeitos colaterais, como aumento das taxas de colesterol e triglicerídeos, disfunções que elevam a probabilidade de se ter doenças cardiovasculares e diabetes. A solução, segundo os pesquisadores, seria oferecer doses menores.
FONTE: CORREIO BRAZILIENS
NOTA DA AUTORA DO BLOG.
Estou sempre publicando reportagens sobre o MAL DE ALZHEIMER.
Motivo: Perdi minha mãe há exatamente 3 anos e tres meses e ela sofria desse mal terrível. A causa da morte não foi essa.
Toda doença é ruim, porém tem umas piores que outras. Esse mal é muito chocante pois a pessoa perde a identidade e a dignidade também. Você vê o seu ente querido passar a ser alguém que você não conhece. Pergunta as mesmas coisas o dia inteiro, sofre dos efeitos colaterais dos medicamentos tendo sonhos tipo "vívidos' onde ela não está dormindo e nem totalmente acordada. Agride quem está perto, chora e a gente nada tem a fazer a não ser muita paciência, resignação diante daquele quadro estarrecedor. Mexe com toda a família em particular mexeu comigo e meu marido pois ela morava conosco. Montamos uma estrutura com cuidadora, fisioterapeuta e todo o nescessário, mas ela só aceitava a maioria das coisas e cuidados vindos da minha parte e do meu marido. Ela as vezes repetia o padrão e escovava os dentes várias vezes. Teve noite de eu contar 10 vezes. Esquece que comeu, toma banho inúmeras vezes ao dia. Quantas vezes ela burlava a segurança ia para o banheiro e caia, se machucava e esquecia. Era de cortar o coração. Quantas vezes ela levantava a noite, caia e uma das vezes quebrou o braço. Levantávamos assustados com a cuidadora que dormia também pois não aguentava ficar acordada. No hospital ela me pergumtava depois de ser operada o que estávamos fazendo ali? Eu explicava e ela perguntava muitas vezes a mesma coisa. É isso aí moçada. Vale a pena viver sim, de preferência na plenitude dos seus atos e faculdades mentais.
NOTA DA AUTORA DO BLOG.
Estou sempre publicando reportagens sobre o MAL DE ALZHEIMER.
Motivo: Perdi minha mãe há exatamente 3 anos e tres meses e ela sofria desse mal terrível. A causa da morte não foi essa.
Toda doença é ruim, porém tem umas piores que outras. Esse mal é muito chocante pois a pessoa perde a identidade e a dignidade também. Você vê o seu ente querido passar a ser alguém que você não conhece. Pergunta as mesmas coisas o dia inteiro, sofre dos efeitos colaterais dos medicamentos tendo sonhos tipo "vívidos' onde ela não está dormindo e nem totalmente acordada. Agride quem está perto, chora e a gente nada tem a fazer a não ser muita paciência, resignação diante daquele quadro estarrecedor. Mexe com toda a família em particular mexeu comigo e meu marido pois ela morava conosco. Montamos uma estrutura com cuidadora, fisioterapeuta e todo o nescessário, mas ela só aceitava a maioria das coisas e cuidados vindos da minha parte e do meu marido. Ela as vezes repetia o padrão e escovava os dentes várias vezes. Teve noite de eu contar 10 vezes. Esquece que comeu, toma banho inúmeras vezes ao dia. Quantas vezes ela burlava a segurança ia para o banheiro e caia, se machucava e esquecia. Era de cortar o coração. Quantas vezes ela levantava a noite, caia e uma das vezes quebrou o braço. Levantávamos assustados com a cuidadora que dormia também pois não aguentava ficar acordada. No hospital ela me pergumtava depois de ser operada o que estávamos fazendo ali? Eu explicava e ela perguntava muitas vezes a mesma coisa. É isso aí moçada. Vale a pena viver sim, de preferência na plenitude dos seus atos e faculdades mentais.
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