Sábado, 05 de Janeiro de 2013.
Friday, January 04, 2013 -
Lansing, Michigan (AP) - Uma audiência pública está prevista ainda este mês para
adicionar a doença de Parkinson na
lista de doenças que se qualificam para uso medicinal da maconha em
Michigan.
Seria o primeiro acréscimo desde
que a lei da maconha medicinal foi aprovada pelos eleitores em 2008. Um painel
se reuniu em dezembro e considerou o acréscimo do Parkinson e stress pós-traumático.
Apenas o Parkinson será inserido.
É um distúrbio cerebral que provoca tremores e problemas de coordenação.
Uma audiência pública está prevista para 25 de janeiro a 1 pm, na Biblioteca do Centro Histórico de Michigan em Lansing. Comentários escritos também podem ser enviados através de 11 de março.
A decisão de adicionar uma doença
cabe ao Departamento de Assuntos de licenciamento e regulamentação. (original em inglês, tradução Hugo) Fonte: TheOakland Press.
Observação do Blog. Por Iris Scarabucci.
Como a função do blog é meramente informativa, deixo a minha opinião.
O que acontece é o seguinte:
Conheço alguns Parkinsonianos que não fumam porque não é regularizado ainda pelo governo. Devido à dificuldade de adquirir o produto etc. Ninguém quer contato com traficante. E outros que fumam maconha e sentem-se muito bem, inclusive quando estão travados e o efeito é positivo, relaxando-os e destravando-os. Agora, é um assunto "TABU" e muitas pessoas não querem ou tem medo de abordar esse assunto. Bem, se a maconha age como uma coisa boa, não vejo porque tanta hipocrisia entre as pessoas e tanto medo em falar nesse assunto. Espera aí meu amigo e amiga, Parkinsonianos não vão ser maconheiros. Conversem com seus médicos, ninguém vai ficar fumando uma canabizinha o dia inteiro. Vamos ser realistas e procurar seguir as pesquisas.
Sou uma pessoa que, apesar da idade, tenho a mente aberta e converso sobre qualquer assunto. Tenho acesso a parkinsonianos de quase todo o país e de todas as idades e esse assunto é sempre abordado, mas não passa das conversas. É preciso que seja feita alguma coisa, de maneira séria, inclusive pelos nossos médicos. Se ajuda, que seja indicado, pois nosso dia a dia não é fácil e toda ajuda é bem vinda! Tenho alguns artigos sobre esse assunto inclusive.
Querida Íris, em primeiro lugar meus parabéns pela coragem de tocar nesse assunto que infelizmente "ainda é considerado tabu". Particularmente não faço segredo para ninguém que há muitos anos uso a maconha como coadjuvante no meu tratamento. Nem por isso sou "viciado" ou tenho desvios comportamentais. Pelo contrário, tenho uma história de vida limpa. Os que me conhecem sabem das minhas histórias de superação relativas ao ciclismo. Conte comigo para levantar e empunhar essa bandeira de liberação do uso da maconha no tratamento da Doença de Parkinson. Essa é uma luta justa e digna pela utilização de um medicamento natural, não sintético, sem efeitos colaterais danosos como os dos remédios que tomamos diariamente. Não queremos contato com traficantes, queremos saúde! Abraços
ResponderExcluirTomo medicamentos que tem efeitos colaterais inesperados e não desejados, também são drogas, lícitas, mas são drogas mesmo assim. Não somente eu mas muitos de nós, parkinsoninos... Quando se fala em "maconha", os olhares desviam-se e faz-se um burburinho. Uma diferença do remédio e do veneno está na dose. Por que não a maconha se trouxer benefício? Seja por comprimido, cápsulas, gotas, inalada, tragada... não importa se o objetivo for melhorar o estado do paciente. Não buscamos ilegalidade, bucamos qualidade de vida, pular corda com nossos netos, andar de bicicleta com nossos filhos, fazer caminhadas com nossos pais, dançar com os amigos, correr meia maratona, enfim viver de modo natual e saudável. Não é querer o impossível, ou é?
ResponderExcluirAbraços fraternos, *TT
Há tempos vimos observando publicações científicas neste sentido, onde se constata que o Tetrahidrocarbinol comprova seus efeitos terapêuticos. Discute-se muito a forma de ingestão e as quantidades, mas é fato que, mundialmente, a comunidade científica já reconhece a substância como medicinal e a recomenda, inclusive para os Parkinsonianos. Vamos democratizar a informação, tornar a discussão prática e usufruir dos benefícios possíveis. Parabéns pelo Post espontâneo e livre de pré conceitos.
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