Investigadores americanos descobriram um gene que tem um papel importante no desenvolvimento da doença de Parkinson, dá conta um estudo publicado na “PLoS Genetics”.
A doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa caracterizada por distúrbios nas funções motoras, como tremores e movimentos lentos causados pela acumulação de proteínas nas células nervosas, o que impede a comunicação entre estas. De acordo com investigações anteriores, a substância negra, uma área do mesencéfalo envolvida no controlo do movimento, perde neurónios com a progressão da doença.
Para o estudo os investigadores da Boston University School of Medicine, nos EUA, analisaram as diferenças de expressão genética em 27 amostras de tecidos cerebrais de pacientes com Parkinson e 26 amostras de indivíduos neurologicamente saudáveis.
De forma a minimizar as variações entre as amostras, os investigadores, liderados por Alexandra Dumitriu, utilizaram apenas amostras do tecido cerebral de homens que não apresentavam marcadores significativos da doença de Alzheimer, uma das doenças neurológicas que afeta frequentemente os indivíduos com doença de Parkinson.
As amostras foram retiradas do córtex pré-frontal que, contrariamente à substância negra, apresentam uma menor extensão de morte neuronal, e apesar de as alterações moleculares e patológicas ocorrerem nesta área durante o processo da doença, esta também é responsável pelo desenvolvimento da demência numa grande percentagem dos pacientes com Parkinson.
O estudo apurou que a expressão do gene FOXO1 estava aumentada nas amostras de tecido cerebral dos pacientes com doença de Parkinson. Adicionalmente foram também observadas alterações na sequência de ADN deste gene que estão associadas à idade com que esta doença neurodegenerativa se desenvolve.
“A nossa hipótese é que o FOXO1 atua de uma forma protetora através de ativação de genes e vias que combatem o processo neurodegenerativo. Caso isto seja verdade, este gene poderá ser explorado como um potencial alvo terapêutico para a doença de Parkinson”, conclui Alexandra Dumitriu.
fONTE: ALERT Life Sciences Computing, S.A.
A doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa caracterizada por distúrbios nas funções motoras, como tremores e movimentos lentos causados pela acumulação de proteínas nas células nervosas, o que impede a comunicação entre estas. De acordo com investigações anteriores, a substância negra, uma área do mesencéfalo envolvida no controlo do movimento, perde neurónios com a progressão da doença.
Para o estudo os investigadores da Boston University School of Medicine, nos EUA, analisaram as diferenças de expressão genética em 27 amostras de tecidos cerebrais de pacientes com Parkinson e 26 amostras de indivíduos neurologicamente saudáveis.
De forma a minimizar as variações entre as amostras, os investigadores, liderados por Alexandra Dumitriu, utilizaram apenas amostras do tecido cerebral de homens que não apresentavam marcadores significativos da doença de Alzheimer, uma das doenças neurológicas que afeta frequentemente os indivíduos com doença de Parkinson.
As amostras foram retiradas do córtex pré-frontal que, contrariamente à substância negra, apresentam uma menor extensão de morte neuronal, e apesar de as alterações moleculares e patológicas ocorrerem nesta área durante o processo da doença, esta também é responsável pelo desenvolvimento da demência numa grande percentagem dos pacientes com Parkinson.
O estudo apurou que a expressão do gene FOXO1 estava aumentada nas amostras de tecido cerebral dos pacientes com doença de Parkinson. Adicionalmente foram também observadas alterações na sequência de ADN deste gene que estão associadas à idade com que esta doença neurodegenerativa se desenvolve.
“A nossa hipótese é que o FOXO1 atua de uma forma protetora através de ativação de genes e vias que combatem o processo neurodegenerativo. Caso isto seja verdade, este gene poderá ser explorado como um potencial alvo terapêutico para a doença de Parkinson”, conclui Alexandra Dumitriu.
fONTE: ALERT Life Sciences Computing, S.A.
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