Atendimento digital: a enfermeira Daniela Muniz dos Santos usa tablets
para controlar a medicação de pacientes.
O episódio, no entanto, deixou o físico intrigado: com todo o avanço da medicina, não haveria uma forma menos traumática, em pleno século 21, de fazer um diagnóstico dessa natureza? Seria realmente necessário abrir a cabeça de uma pessoa para saber se ela tem ou não Parkinson, por exemplo? Ao observar os procedimentos adotados no Brasil e em outros países, ele constatou que esse era o método padrão. Foi então que Mascarenhas, um dos cientistas mais renomados do Brasil, professor visitante nas Universidades Princeton, Harvard e do Massachusetts Institute of Technology (MIT), recorreu à tecnologia para encontrar um modo para que outras pessoas não tivessem de passar pela mesma situação. E conseguiu. Depois de muita pesquisa, Mascarenhas desenvolveu um chip que permite medir a pressão intracraniana sem que seja necessário fazer cortes profundos na cabeça.
A primeira versão de seu invento requeria apenas a colocação do chip rente ao couro cabeludo, por meio de uma incisão mínima. Uma segunda versão, que foi finalizada recentemente, representou um passo além: agora, basta aproximar da cabeça o chip – que vem envolto num recipiente que se parece com uma caixa de fósforos – para que seja possível registrar informações sobre deformação óssea, que é proporcional à pressão dentro do crânio. “Em geral, a inovação parte de uma motivação externa”, afirma Mascarenhas. “No meu caso, a pesquisa nasceu dentro de mim”, diz. Em 2009, o projeto do cientista recebeu apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e hoje já é usado no tratamento de pacientes com traumatismo cerebral no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. Continua.
Olá Iris,bom dia!
ResponderExcluirVim retribuir seu abraço e também deixar um afetuoso beijo para você
Teca