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EU VOCÊ E JAMES, JUNTOS NO YOU TUB


Há um ano comecei a formatar um blog que, na verdade, nem eu sabia ao certo o que pretendia e nem como seria esse “filho”, já que existiam muitos blogs falando com propriedade sobre Parkinson. Resultado: coloquei em "stand by". Queria colocar as idéias no lugar e aguardar uma inspiração.

Por que o nome EU, VOCÊ E JAMES?

EU: podemos falar dos nossos sonhos, aspirações, de receitas, atualidades, alegrias e tristezas, e variedades diversas.
VOCÊ: é a principal razão da existência do blog. É quem vai ajudar na construção e divulgação do espaço que vai ser seu. O espaço é livre.
JAMES: Vixe... Esse aí não é fácil. Como já disse acima, existem muitos blogs que tratam do assunto com competência científica e isso é muito bom. A proposta é que seja uma abordagem bem suave, com humor, pois necessitamos muito de diversão e alegria. Não podemos nos envolver apenas com os aspectos fisiológicos do Parkinson. Vamos tratar do tema com leveza.

Com o Sr. James aprendi, além de outras coisas:
- Ter calma, já que os nervos são o principal fator de problemas para nós;
- Ter sempre um projeto de vida para se apaixonar: como dizia Chico Xavier, estar apaixonado por um projeto faz com que Deus nos dê mais tempo de vida;
- Me movimentar mais, lembrando do sábio Almir Sater na música Tocando em Frente: “Ando devagar porque já tive pressa...”.

E com minha amiga Dalva Molnar aprendi muitas coisas, inclusive que temos muito TA...LEN...TO.

Este blog está trocando de roupa- AGUARDE: EM BREVE NOSSO CLOSET ESTARÁ COMPLETO

domingo, 21 de abril de 2013

A dor no idoso

"Dor no idoso é não somente subestimada mas também negligenciada". Essa é a primeira linha de um artigo que oferece um roteiro prático para o controle da dor no idoso, publicado na revista "Age and Ageing".
O trabalho foi elaborado por Aza Abdulla e colaboradores das sociedades britânicas de geriatria e da dor.
Os autores lembram que a ocorrência de alterações fisiológicas e as mudanças psicossociais fragilizam esses pacientes.
Por isso, explicam eles, o tratamento desse problema não deve ficar limitado à medicação básica, deixando de lado opções que aliviem o sofrimento.
Entre as opções estão as atividades físicas, adaptadas à preferência e à capacidade individual, como caminhadas, exercícios físicos feitos de forma progressiva, hidroterapia, tai chi e ioga.
Esse tipo de atividade não apenas ajuda na dor persistente mas também contribui para prevenir as dolorosas e por vezes graves quedas dos idosos.
Entre os vários medicamentos sugeridos estão, além de injeções intra-articulares, os analgésicos de uso tópico para o joelho, em caso de osteoartrite.
Os autores lembram da necessidade de controle no uso de medicamentos orais, já que eles podem desencadear efeitos colaterais, como prisão de ventre crônica ou, eventualmente, problemas de estômago, em especial no caso dos anti-inflamatórios não esteroides.
Julio Abramczyk
Julio Abramczyk, médico formado pela Escola Paulista de Medicina/Unifesp, faz parte do corpo clínico do Hospital Santa Catarina, onde foi diretor-clínico. Na Folha desde 1960, já publicou mais de 2.500 artigos. Escreve aos sábados na seção 'Saúde'.
Fonte:Folha de São Paulo. (melhor jornal do país)

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Dia 11 de abril é o Dia Internacional de Conscientização da Doença de Parkinson. Peguei o gancho do amigo Roberto Coelho com essa postagem usando a irreverência que lhe é peculiar.
O que posso falar desse dia? O que podemos querer eu e os colegas que compartilhamos esse mal? É o tipo do dia que não podemos desejar "Feliz dia do Parkinson". Assim sendo, o meu desejo é que a cura venha a galope e atravesse os oceanos e, em uníssono, a gente escute uma voz anunciando: Joguem fora o Sifrol. Lixo para a  Prolopa. O Mantidam?? se exploda. E o mundo passe a ser 
 mais justo, sem sofrimentos, sem ficarmos off e que seja só felicidade.

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terça-feira, 9 de abril de 2013

Jardim sensorial em Campinas usa sons, cheiros, texturas e cores

Um jardim feito para provocar não só os sentidos, mas também as emoções --das quase desagradáveis às mais prazerosas-- foi aberto hoje no interior de São Paulo.
O projeto, que faz parte das celebrações dos 38 anos da Ceasa Campinas, é do paisagista Raul Cânovas. Seu criador pretende ir mais fundo na ideia de jardim sensorial.
"Normalmente o que você encontra é aquela história dos cheiros: colocam manjericão, tomilho e orégano. Mas isso é pouco, é quase uma horta. Eu quis colocar, além dos aromas, texturas, sons, sensações espaciais. E significado. Um jardim para quê?", pergunta Cânovas.
A resposta, segundo o paisagista, é criar um espaço para o visitante descobrir como encontrar alívio físico e espiritual na natureza. E abrir o leque de opções para as pessoas apreciarem um jardim: quem não vê toca, cheira, escuta; quem não ouve olha, mexe, experimenta. Continua.
http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8315913089530071525#editor/target=post;postID=100643058893366367

sexta-feira, 5 de abril de 2013


Estudo sobre Parkinson obtém bons resultados

Quinta, 04 de abril de 2013 - Pesquisa internacional tem participação da Medicina/Unesp

Entrou na fase final e com resultados promissores projeto de pesquisa, realizado na Faculdade de Medicina (FM) da Unesp, Câmpus de Botucatu, que pretende ampliar a compreensão sobre a doença de Parkinson com ajuda de um sensor em forma de caneta.

Com a ajuda do equipamento, denominado caneta biométrica BiSP, o estudo se propõe a esquadrinhar as minúcias de movimentos manuais voluntários de pacientes com a doença, acompanhar a evolução da execução dos movimentos e as respostas aos tratamentos usados, assim como comparar esses dados com os de pessoas saudáveis.

Em março deste ano, o professor Christian Hook, pesquisador da Universidade de Regensburg e responsável pelo desenvolvimento da BiSP (sigla para Biometric Smart Pen) esteve na FM acompanhado dos alunos Martin Mauerer e Roman Adamczyk, da mesma instituição. Com a participação dos convidados, os resultados, perspectivas e novas etapas desse estudo foram apresentados recentemente em um workshop e um curso de pós-graduação realizados na Faculdade de Engenharia da Unesp de Bauru.

De acordo com a professora Silke Weber, do Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço da FM/Unesp, responsável pelo planejamento da pesquisa, a precisão dos testes realizados com ajuda da caneta tem atingido índices de até 99% de acerto.

“Após três anos de muito trabalho, estamos colhendo bons frutos e dando passos importantes em nosso processo de internacionalização. Além disso, conseguimos integrar profissionais de diferentes áreas (Medicina, Computação e Engenharia) na própria Unesp e até de outras instituições, inclusive do exterior, nos segmentos de graduação, pesquisa e pós-graduação ”, afirma professora Silke.

O estudo, que conta com financiamento do Ministério de Ciência e Pesquisa da Alemanha e da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), está em andamento na Faculdade de Medicina de Botucatu desde outubro de 2010. É o primeiro do mundo a propor uma analise longitudinal com o aparelho, ou seja, a avaliação periódica da motricidade de pacientes de Parkinson. Devido à existência de um ambulatório específico para a doença no Hospital Universitário de FMB/Unesp, os pesquisadores podem contar com o retorno periódico dos pacientes (o que é mais complicado na Alemanha) para acompanhar e medir seu desenvolvimento com respeito ao comportamento motor fino.

O projeto da caneta BiSP desenvolve-se dentro da biometria. Ou seja, para medir características de uma pessoa de modo a identificá-la de forma única, assim como os leitores de íris e das digitais. No caso, a ideia era captar as singularidades da assinatura de alguém, já que todos escrevem diferentemente, e usar o sistema para segurança de dados e acesso. Daí, através de programas de inteligência artificial, o sistema, então, “aprende” a classificar um sinal de entrada, ou seja, compara este com sua base de dados armazenados e reconhece quais as semelhanças e diferenças.

O sistema de reconhecimento gráfico pode ser utilizado para a identificação de assinaturas (aplicação prática, por exemplo, na assinatura eletrônica). Neste projeto foi desenvolvida uma sequência de figuras que o paciente desenha, independente de sua fluência na escrita.

Professor Arthur Oscar Schelp, do Departamento de Neurologia, Psicologia e Psiquiatria da FMB/Unesp, responsável pelo ambulatório que atende pacientes com Parkinson no Hospital das Clínicas da FMB, é também um dos colaboradores do projeto. Fonte: Plantão News.


Farmácias checas começam a vender marijuana medicinal

02 abril 2013 - A marijuana para fins medicinais começou hoje a ser vendida legalmente nas farmácias da República Checa, a pacientes que sofram de cancro, doença de Parkinson, esclerose múltipla ou psoríase.

A nova lei que autoriza o uso de marijuana como tratamento para algumas doenças não prevê que os seguros de saúde cubram os custos do medicamento, que é considerado por alguns como uma droga medicinal milagrosa.

O medicamento, que só pode ser comprado com receita médica, tornou-se legal na última segunda-feira, mas esteve indisponível devido ao facto da maioria das farmácias estarem fechadas para um fim de semana de Páscoa prolongado.

Inicialmente, Praga vai importar a droga durante cerca de um ano, alegadamente de Israel ou dos Países Baixos, até que o Instituto do Estado para o Controlo de Drogas comece a emitir licenças, de cinco anos no máximo, para produtores locais.

A República Checa, membro da União Europeia desde 2004, tem uma das legislações mais liberais da Europa no que diz respeito ao acesso a drogas consideradas leves.

Em 2011, um relatório sobre o consumo de narcóticos afirmou que 16,1 por cento dos checos com idades entre os 15 e os 34 anos admitiram ter consumido marijuana nesse ano, o que significa uma descida de mais de quatro por cento em relação ao ano anterior.
 Fonte: Diário de Notícias.pt.

Alucinação com notas musicais é tema de pesquisa de neurologista

Autor de best-sellers, Oliver Sacks avalia 8 casos desse tipo.

05/04/2013 - Uma pesquisa do renomado professor de neurologia da Universidade de Columbia Oliver Sacks, autor de livros como "Tempo de Despertar" e "Um Antropólogo em Marte", avalia oito casos de pessoas que sofrem alucinações com notas musicais.

O estudo, divulgado nesta quinta-feira (4) na revista "Brain", da Universidade de Oxford, detalha casos de pessoas que relataram experiências de alucinação envolvendo "dós", "rés", "mis" ou claves musicais.

Em um dos casos, uma mulher de 77 anos com glaucoma contou a Sacks que possuía "olhos musicais".

Identificada como Marjorie J., a paciente contou a Sacks em 1995 que começou a "ver linhas, espaços, notas e claves" por todos os lados. "De fato, eu vejo música escrita em tudo que eu olho, mas apenas quando não há o que enxergar", escreveu.

"Ignorei isso por um tempo, mas quando eu estava visitando o Museu de Arte de Seattle, lia os textos explicativos [sobre as obras de arte] e eles eram música. Ali eu percebi que estava tendo algum tipo de alucinação", disse a paciente.

Para Sacks, alucinações com notas musicais podem ocorrer em uma série de casos, como em pessoas com Mal de Parkinson, febre, intoxicação ou em estado hipnagógico, quando o indivíduo está entrando no estágio de sono e deixando o instante de estar acordado.

Outro dos casos citados pelo professor da Universidade de Columbia é o de Arthur S., um cirurgião que estava perdendo a visão devido a uma degeneração. Em 2007, ele passou a "ver" notas musicais pela primeira vez.

"Em aparência, as notas eram extremamente realistas. Claves impressas em um fundo branco como se fosse um 'lençol', com música de verdade", descreveu Sacks. O cirurgião, que era pianista por hobby, pensou que o cérebro estivesse produzindo uma música nova, totalmente vinda de si mesmo.

"Mas, ao olhar mais de perto, o médico percebeu que as notas não podiam ser tocadas", contou o professor no estudo. Para Sacks, a experiência com música foi determinante para as alucinações que o médico sofreu.

O famoso neurologista avalia que sete dos oito casos estudados de alucinação envolviam pessoas com aptidão musical - pianistas, por exemplo. "Pode ser uma coincidência, mas faz pensar se há algo nas notas musicais que as fazem radicalmente diferentes do texto escrito", escreveu Sacks em seu estudo.

O professor ponderou, ainda, que em muitos dos casos de alucinação estudados, as "partituras" formadas não podiam ser tocadas, por incluírem símbolos sem sentido ou aleatórios.
Fonte: Globo G1.