ASSISTA OS VÍDEOS


EU VOCÊ E JAMES, JUNTOS NO YOU TUB


Há um ano comecei a formatar um blog que, na verdade, nem eu sabia ao certo o que pretendia e nem como seria esse “filho”, já que existiam muitos blogs falando com propriedade sobre Parkinson. Resultado: coloquei em "stand by". Queria colocar as idéias no lugar e aguardar uma inspiração.

Por que o nome EU, VOCÊ E JAMES?

EU: podemos falar dos nossos sonhos, aspirações, de receitas, atualidades, alegrias e tristezas, e variedades diversas.
VOCÊ: é a principal razão da existência do blog. É quem vai ajudar na construção e divulgação do espaço que vai ser seu. O espaço é livre.
JAMES: Vixe... Esse aí não é fácil. Como já disse acima, existem muitos blogs que tratam do assunto com competência científica e isso é muito bom. A proposta é que seja uma abordagem bem suave, com humor, pois necessitamos muito de diversão e alegria. Não podemos nos envolver apenas com os aspectos fisiológicos do Parkinson. Vamos tratar do tema com leveza.

Com o Sr. James aprendi, além de outras coisas:
- Ter calma, já que os nervos são o principal fator de problemas para nós;
- Ter sempre um projeto de vida para se apaixonar: como dizia Chico Xavier, estar apaixonado por um projeto faz com que Deus nos dê mais tempo de vida;
- Me movimentar mais, lembrando do sábio Almir Sater na música Tocando em Frente: “Ando devagar porque já tive pressa...”.

E com minha amiga Dalva Molnar aprendi muitas coisas, inclusive que temos muito TA...LEN...TO.

Este blog está trocando de roupa- AGUARDE: EM BREVE NOSSO CLOSET ESTARÁ COMPLETO

terça-feira, 26 de março de 2013

Manifestaciones psiquiátricas de la Enfermedad de Parkinson

MARTES, 19 DE MARZO DE 2013 - La R1 de Neurología del Hospital Universitario Nuestra Señora de la Candelaria Elisa Lallena Arteaga, durante su rotación por MFYC en el CS Ofra Delicias impartió esta sesión en el Servicio de Psiquiatría de dicho Hospital. Fonte: Centro de Salud de Ofra.es.

Terapia ajuda doentes em estágio inicial da doença de Parkinson



24/03/2013 - Pacientes com a doença de Parkinson em seu estágio inicial também podem se beneficiar da terapia de estimulação cerebral profunda (DBS, da sigla em inglês). É o que indica um estudo clínico publicado no The New England Journal of Medicine.

Atualmente, a terapia é usada para o tratamento de pacientes com Parkinson em estágios avançados da doença. Nesta fase as complicações motoras não podem ser tratadas com sucesso utilizando apenas a medicação.

A terapia DBS consiste em um dispositivo médico semelhante a um marca-passo implantado cirurgicamente no peito do paciente para enviar impulsos elétricos a áreas precisas do cérebro. Essa estimulação resulta em melhoria dos sinais motores parkinsonianos.

Os pacientes avaliados pelo estudo que receberam a terapia DBS em conjunto com o melhor tratamento medicamentoso disponível relataram uma melhora média de 26% em sua qualidade de vida. Já os que usaram apenas medicamentos não apresentaram melhora. Fonte: Gazeta do Povo / PR.
Agradeço ao  amigo Hugo Engel pelas pesquisas. Tem ajudado muito.

Droga para Parkinson ajuda os idosos a tomar decisões

A droga amplamente usada para tratar a doença de Parkinson pode ajudar a reverter deficiências de indecisão relacionadas à idade de algumas pessoas mais velhas, mostra um estudo de pesquisadores da Wellcome Trust Centre for Neuroimaging.

25 March 2013 - O estudo, publicado hoje na revista "Nature Neuroscience", também descreve as mudanças nos padrões de atividade cerebral de adultos em seus setenta anos que ajudam a explicar por que eles são piores na tomada de decisões do que as pessoas mais jovens.

Mais pobreza na tomada de decisão é uma parte natural do processo de envelhecimento que nasce de um declínio na capacidade de nossos cérebros para aprender com nossas experiências. Parte do processo de tomada de decisão envolve aprender a prever a probabilidade de obter uma recompensa a partir das escolhas que fazemos.

Uma área do cérebro chamada nucleus accumbens é responsável por interpretar a diferença entre a recompensa que nós estamos esperando ao começar a tomar uma decisão e a recompensa que é efetivamente recebida. Esses chamados "erros de previsão", transmitido por um químico cerebral chamado dopamina, ajudam-nos a aprender com nossas ações e modificar o nosso comportamento para fazer melhores escolhas da próxima vez.

O Dr. Rumana Chowdhury, que liderou o estudo no Wellcome Trust Centre for Neuroimaging na UCL, disse: "Nós sabemos que o declínio de dopamina faz parte do processo normal de envelhecimento, por isso, queria ver se ele tinha algum efeito sobre a recompensa baseada na tomada de decisão. Nós descobrimos que, quando tratadas as pessoas mais velhas, que eram particularmente ruins na tomada de decisões com uma droga que aumenta a dopamina no cérebro, sua capacidade de aprender a partir de recompensas aumentou a um nível comparável a alguém em seus vinte anos e lhes permitiu tomar decisões melhores."

A equipe usou uma combinação de testes comportamentais e técnicas de imagem cerebral para investigar o processo de tomada de decisão em 32 voluntários saudáveis ​​com idades em seus setenta e poucos anos e 22 voluntários em seus vinte e poucos anos. Os participantes mais velhos foram testados e tomaram a L-dopa, um medicamento que aumenta os níveis de dopamina no cérebro. L-dopa, mais vulgarmente conhecido como Levodopa, é amplamente utilizado na prática clínica para o tratamento da doença de Parkinson. (segue..., em inglês, tradução Hugo) Fonte: Wellcome.uk
http://www.wellcome.ac.uk/News/Media-office/Press-releases/2013/WTP052147.htm

domingo, 17 de março de 2013

Brasil vai fabricar medicamento contra doença de Parkinson em três anos


O Farmanguinhos, braço farmacêutico da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), anunciou nesta sexta-feira que, em três anos, começará a fabricar o dicloridrato de pramipexol, medicamento usado no tratamento da doença de Parkinson. O remédio, distribuído gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde), é atualmente importado da Alemanha.
A tecnologia para a produção será repassada pela companhia farmacêutica alemã Boehringer Ingelheim. A partir de 2016, a Farmanguinhos produzirá metade da demanda nacional.
Em 2018, o remédio já deve ser totalmente produzido no Complexo Tecnológico de Medicamentos (CTM) da unidade, localizada em Jacarepaguá, zona oeste do Rio.
Segundo o diretor da Farmanguinhos Hayne Felipe da Silva, um dos objetivos do acordo é o fortalecimento da indústria farmoquímica nacional, que receberá a tecnologia para a produção do insumo.
"A nacionalização da tecnologia do medicamento e da produção do insumo significa diminuir a dependência internacional, já que mais de 80% dos insumos usados em medicamentos no Brasil ainda são importados", diz. O governo deve economizar R$ 90 milhões durante os cinco anos do acordo de transferência tecnológica.
A parceria também busca ampliar a distribuição desse medicamento, que é considerado uma das principais terapias contra a doença degenerativa do sistema nervoso central. Atualmente, o pramipexol é o único dessa classe disponível no Brasil.
Cerca de 20 mil pacientes recebem mensalmente o medicamento pelo SUS, sendo que a estimativa é de que menos 200 mil pessoas tenham a doença no país --os demais pacientes são tratados com outros medicamentos
Em 2012, em torno de 830 mil unidades de dicloridrato de pramipexol foram adquiridas pelas Secretarias Estaduais de Saúde.
Com a marca Sifrol, o dicloridrato de pramipexol foi lançado no Brasil em 1999. Em 2002, passou a fazer parte do Programa de Medicamentos de Alto Custo, do Ministério da Saúde
Fonte: Folha de São Paulo.

sexta-feira, 8 de março de 2013

HOMENAGEM A D. SONIA NO DIA INTERNACIONAL DA MULHER.


Para quem não conhece, D. Sonia de Fátima é mãe da Eliza Samudio, que foi assassinada pelo goleiro do Flamengo Bruno, que foi julgado pelo assassinato da Elisa, mãe do seu filho Bruno e ficará na prisão por apenas mais três anos.

 D. Sônia de Fátima,
Minha homenagem hoje, no Dia Internacional da Mulher, vai para a senhora, que é forte, digna e merece realmente ser homenageada pela sua fibra.  Infelizmente o júri não correspondeu à expectativa da senhora e eu concordo que ele deveria apodrecer na prisão. Esperar justiça de uma Constituição obsoleta... É pedir muito a uma mãe. O Brasil esperava mais dessa condenação.  As mães, mulheres contavam com uma pena mais severa. Hoje, no nosso dia, quero me solidarizar com a senhora e dizer que nenhuma mulher irá dormir em paz nunca mais sabendo que sua filha foi assassinada e que o corpo nunca apareceu para que pudesse prestar a última homenagem que uma mãe poderia prestar a um filho. Foi negado à senhora o direito de enterrar o corpo da sua filha, pois, segundo eles, ela foi esquartejada e jogada aos cachorros. Gente, isso é uma coisa muito forte e só pessoas fortes como a senhora, D. Sonia, conseguirá viver com essa dúvida até os seus últimos dias: Onde está o corpo da minha filha? O seu netinho um dia poderá perguntar: Onde minha mãe foi enterrada? Quero visitar a lápide da minha mãe? E a senhora ficará muda, pois a resposta a justiça não deu. Lamentável. O Bruno ficará apenas mais três anos na prisão. E daí? Por isso se mata tanto no nosso país. Matar um pássaro é crime inafiançável, mas matar uma mulher, mãe e dar o seu corpo a cães para se alimentarem, o sujeito pega apenas 03 anos, pois ele já ficou 03 anos preso em regime fechado. Como posso desejar a D. Sonia um feliz Dia Internacional da Mulher?????

quarta-feira, 6 de março de 2013

Encontro com Blogueiras

Participem. Peguei no Facebook do amigo Badu.

O Encontro com Blogueiras também contará com a participação de Priscilla Perlatti, do blog Mamatraca. Lembrando que o evento terá transmissão online e começará às 17h. Você também pode participar. Basta enviar sua pergunta sobre Saúde da Mulher pra ministériodasaude2009@gmail.com ;)

Neurocirurgião conta sua experiência de quase morte

Em 10 de novembro de 2008, aos 54 anos, o neurocirurgião Eben Alexander entrou em coma e permaneceu assim por uma semana. Nesse período, o médico passou por uma experiência de quase morte que mudou a sua maneira de encarar a vida e a ciência. Alexander relata o que viu e sentiu em "Uma Prova do Céu".


Neurocirurgião passou por uma experiência que considerava impossível

O livro, que acaba de ser publicado no Brasil pela editora Sextante, mistura o relato de um paciente que garante ter conhecido fragmentos da vida após a morte e a objetividade científica que moldou a formação do autor.
Sem se apegar a uma religião específica, Alexander, que era cético e defensor da lógica das ciências, diz ter presenciado manifestações de vida em dimensões invisíveis de nosso cotidiano -- vivência ele julgava impossível.
"Minha experiência mostrou que a morte não é o fim da consciência e que a existência humana continua no além-túmulo", conta no livro. "O que aconteceu comigo quando estava em coma é, sem dúvida, a história mais importante que terei para contar daqui em diante"
Graduado em química pela Universidade da Carolina do Norte, em 1976, e em medicina pela Universidade Duke, no ano de 1980, Eben Alexander fez residência médica no Hospital Geral de Massachusetts e em Harvard, quando se especializou em neuroendocrinologia.
Por 11 anos, pesquisou vasos sanguíneos e hemorragia decorrente de um aneurisma. Estudou neurocirurgia em Newcastle-Upon-Tyne, no Reino Unido. Alexander também foi professor adjunto de cirurgia durante 15 anos na faculdade de medicina de Harvard.
Fonte: Folha de São Paulo.

segunda-feira, 4 de março de 2013

A vida e as mágoas.


Se você pretende viver muito e não contrair doenças variadas, cuide-se. Começe esquecendo as mágoas que só servem para danificar sua saúde, bem estar e prosperidade na vida.
Começo falando da inveja. Esse sentimento é tão ruim quanto qualquer um contrário as leis divinas e do amor. Contente-se com o que você tem. A vontade de prosperar, sobressair, vencer, tudo isso é super válido e faz parte da vida. Uma pessoa invejosa é uma erva daninha. Ela pode contaminar um lote de frutos num pomar ou  danificar outras  plantações em lugares diversos. Sofrer com o sucesso alheio, implicar  e atacar pessoas que nunca te fizeram mal é tão danoso quanto qualquer ato contrário ao fazer o bem, não importando a quem.
Por que guardar rancor? Por que não usar a franqueza e conversar? Por que atacar pessoas sem dar a elas o direito de resposta e explicação? São os porquês da vida que  muita gente desconhece e deixa o cérebro fumegante, borbulhando e nem sequer sabe controlar e entra numa roda viva de doenças entre outros sintomas, bem como  ser pessoas azedas, amargas, intratáveis, mal amadas e destilando veneno pela vida a dentro. Mal sabe ela que o pensamento positivo é a fonte do viver bem e o segredo de uma saúde perfeita. Numa oração das mais bonitas que conheço, que é a Prece de Caritas " ela termina assim: É dando que se recebe, perdoando é que somos perdoados e morrendo é que nascemos para a vida eterna. Amém

sequenciamento genético

Debra Sukin e seu marido estavam decididos a não correr riscos em sua segunda gravidez. Seu primeiro filho, Jacob, que tinha uma grave doença genética, não balbuciava quando tinha um ano e teve sérios atrasos no desenvolvimento. Por isso, na segunda vez, Sukin fez o que era então o mais avançado teste pré-natal.
Ele não detectou síndrome de Angelman, a rara doença genética que atingira Jacob. Mas, com o passar dos meses, Eli não engatinhou, não caminhou e não balbuciou na idade em que outros bebês já faziam isso.
"Fossem quais fossem os parâmetros, meu filho não os estava atingindo", disse Sukin.
Desesperados para descobrir o que estava acontecendo com Eli, hoje com oito anos, os Sukin, que moram em Woodlands, no Texas, tornaram-se pioneiros em um teste que está se mostrando útil no diagnóstico de doenças neurológicas em crianças. Os cientistas fazem o sequenciamento de todos os genes do paciente, buscando sistematicamente mutações causadoras de doenças.
Alguns anos atrás, esse tipo de teste era tão difícil e tão caro que só estava disponível para participantes de projetos de pesquisa.
Mas o preço caiu de dezenas de milhares de dólares para US$ 7.000 a US$ 9.000 por família, e as companhias americanas de seguro-saúde geralmente cobrem o custo.
A demanda disparou. No Colégio de Medicina Baylor, em Waco, no Texas, por exemplo, os cientistas analisavam de cinco a dez sequências de DNA por mês quando o programa começou, em novembro de 2011. Hoje, fazem mais de 130 análises por mês.
Mesmo que não haja tratamento, quase sempre há algum benefício no diagnóstico, segundo os geneticistas. Ele pode dar aos pacientes um prognóstico, facilitar os processos de indenizações médicas e a qualificação para serviços educacionais especiais e informar os pais se seus futuros filhos poderão correr riscos.
Os especialistas advertem que o sequenciamento encontra uma aberração genética em 25% a 30% dos casos analisados.
Cerca de 3% dos pacientes acabam tendo uma melhor condução de sua doença. Cerca de 1% recebe tratamento e benefícios importantes.
O sequenciamento de DNA não estava disponível quando Debra e Steven Sukin começaram a tentar descobrir o que havia de errado com Eli. Mas, em novembro de 2011, quando ele tinha seis anos, Sukin consultou o doutor Arthur L. Beaudet, um médico geneticista do Baylor.
"Está faltando uma proteína?", lembra a mãe de ter perguntado ao médico. "Existe algo bioquímico que nós não temos?"
Na época, o sequenciamento de DNA já havia amadurecido. O doutor Beaudet disse que Eli era um ótimo candidato. O novo procedimento trouxe uma resposta.
Havia uma única base de DNA alterada em um gene chamado Cask, resultando em um distúrbio tão raro que há menos de dez casos na literatura médica.
O paciente típico com uma doença misteriosa tem problemas neurológicos. Muitas vezes, ele é um bebê ou uma criança. As curas são raras, mesmo que o gene alterado seja conhecido.
Muitos pacientes são como Lillian Bosley, 13, que nunca aprendeu a falar. Suas mãos e seus pés são virados para dentro. Seu cérebro é malformado. Ela tem grave atraso no desenvolvimento, ataques e problemas de visão.

Os pais de Lillian, Sam e Michelle Bosley, de Frederick, em Maryland, tentaram o sequenciamento genético, que não lhes deu um diagnóstico.
Mas a experiência dos Beery em San Diego aumenta as esperanças de outras famílias.

Os gêmeos de Retta e Joe Beery, nascidos em 1996, não estavam seguindo os padrões de desenvolvimento.

Com um ano, Alexis e Noah não conseguiam engatinhar. Seu tônus muscular era tão baixo que qualquer pessoa que os segurasse tinha de sustentar suas costas.
O diagnóstico de paralisia cerebral estava errado, afinal.

A resposta veio em agosto de 2010, quando os médicos de Baylor concordaram em sequenciar todo o genoma dos gêmeos como parte de um programa de pesquisa.
Eles descobriram que Alexis e Noah tinham uma mutação extremamente rara em um gene, o SPR, que derrubava a síntese de dopamina e de outro neurotransmissor, a serotonina.
Os gêmeos começaram a tomar 5-hidroxitriptofano, que o corpo transforma em serotonina, juntamente com L-dopa, uma droga usada para tratar a doença de Parkinson. Alexis, que não conseguia participar de qualquer esporte por causa da dificuldade para respirar, fazia corrida atlética três semanas depois. Os tremores de Noah desapareceram. Sua caligrafia e sua coordenação melhoraram.
A senhora Beery assumiu como missão contar a história de seus filhos e incentivar as famílias a buscar testes. Mas o doutor Beaudet, o geneticista de Baylor, adverte que muito poucas famílias têm um final tão feliz.
"A história deles é um exemplo raro", disse sobre os Beery

fonte: Folha de São Paulo

sábado, 2 de março de 2013

Dormir menos de seis horas por noite altera atividade de centenas de genes

 

DO "GUARDIAN"

26/02/2013 - Dormir pouco por muitas noites em seguida altera a atividade de centenas de genes essenciais para a saúde, como os ligados ao estresse e à resposta imunológica.

Testes em pessoas que dormiram menos de seis horas por dia por uma semana revelaram mudanças importantes na atividade dos genes que regulam o sistema imune, o metabolismo, o ciclo do sono e a resposta ao estresse, sugerindo que a falta de sono possa ter um impacto grande no bem-estar a longo prazo.

As mudanças, que afetaram mais de 700 genes, podem explicar mecanismos biológicos que aumentam o risco de uma série de doenças, como problemas cardíacos, diabetes, obesidade, estresse e depressão em pessoas que dormem pouco.

"A surpresa para nós foi que uma diferença modesta na duração do sono levou a esse tipo de alteração", afirmou Derk-Jan Dijk, diretor do Centro de Pesquisa de Sono da Universidade Surrey, líder do estudo. "É uma indicação de que perturbações do sono ou restrição de sono faz mais do que deixar você cansado."

Estudos anteriores sugeriam que quem dorme menos de cinco horas por noite tem um risco 15% maior de morte por qualquer causa do que quem dorme bem. Em uma pesquisa com trabalhadores britânicos, mais de 5% afirmaram dormir cinco horas ou menos por noite. Outra pesquisa americana de 2010 mostrou que 30% das pessoas não dormem mais do que seis horas por noite.

Dijk e seus colegas pediram a 14 homens e 12 mulheres, todos saudáveis com idades entre 23 e 31 anos, para viver em um centro de pesquisa de sono por 12 dias. Cada um visitou o centro em duas ocasiões. Em uma visita, eles ficaram dez horas por noite na cama por uma semana. Na outra, só seis horas.

No fim de cada semana, eles eram mantidos acordados por um dia e uma noite, de 39 a 41 horas.

Usando um exame de eletroencefalograma, os cientistas viram que os participantes dormiram 8,5 horas por noite na semana das dez horas na cama e 5h42 na semana das seis horas na cama por noite.

O tempo dormindo teve um impacto grande na atividade dos genes, detectada em exames de sangue nos voluntários, como relatado na publicação "Proceedings of the National Academy of Sciences".

Entre os privados de sono, a atividade de 444 genes foi suprimida, enquanto que 267 genes ficaram mais ativos em quem dormia mais.

As mudanças nos genes que controlam o metabolismo podem exacerbar condições como diabetes ou obesidade, enquanto problemas nos genes que regulam a resposta inflamatória do corpo podem ter impacto em doenças cardíacas. Outro genes afetados foram ligados ao estresse e à idade.

A perda de sono teve efeito nos genes que controlam o relógio biológico, sugerindo que o sono ruim possa virar um círculo vicioso.

"Há um feedback entre o que você faz com seu sono e como isso afeta seu ritmo circadiano, o que será muito importante em pesquisas futuras", diz Dijk.

RESSALVAS

Os pesquisadores não viram quanto tempo levou para os genes voltarem à sua atividade normal nos voluntários privados de sono, mas esperam fazer isso no futuro.

Por meio das medições das alterações dos genes após a falta de sono, os cientistas não sabem se elas são uma resposta inofensiva e de curto prazo ao sono ruim, um sinal do corpo se adaptando, ou se são potencialmente perigosas para a saúde.

"Os perigos potenciais do deficit de sono na sociedade atual e a necessidade das oito horas de sono por noite são muitas vezes aumentados e podem causar preocupações indevidas. Apesar de esse importante estudo dar base para essa preocupação, o sono dos participantes foi restrito abruptamente para um nível não usual, o que pode ter sido estressante", afirma Jim Horne, professor de psicofisiologia no Centro de Pesquisa de Sono da Universidade Loughborough.

"Precisamos ter cuidado para não generalizar esses achados para quem dorme sempre seis horas por noite e está feliz com isso. Além disso, o sono pode se adaptar a mudanças e deve ser julgado por sua qualidade, e não só quantidade total." Fonte: Folha de S.Paulo.

sexta-feira, 1 de março de 2013

               
 Como falo sempre: A música une, agrega, alegra a alma. 
              
 
Oh! Música  que me encanta  e me leva a  mundos diversos e que um dia hei de conhecer. Viveria sem muita coisa na vida mas, sem música, não suportaria viver.
( amigos reunidos numa brincadeira pra cantar Beatles)

Estudo acha riscos genéticos comuns a transtornos psiquiátricos


Pela primeira vez, um estudo mostrou que cinco transtornos psiquiátricos --autismo, depressão, TDAH (transtorno de deficit de atenção e hiperatividade), transtorno bipolar e esquizofrenia--compartilham fatores de risco genéticos.
A conclusão é dos pesquisadores do Consórcio de Genética e Psiquiatria, dos Estados Unidos.
O trabalho, publicado hoje no periódico médico "Lancet", revisou o genoma de mais de 33 mil pacientes com diagnóstico de doenças psiquiátricas e de 27 mil voluntários de um grupo-controle, sem os transtornos, em busca de variações do DNA que poderiam causar a suscetibilidade às cinco doenças.
O resultado é a identificação de regiões com similaridades para os transtornos em dois cromossomos e em dois genes ligados aos canais que regulam o fluxo de cálcio nas células do cérebro.
O estudo aponta que uma via biológica específica relacionada aos canais de cálcio ("poros" celulares) contribui para a patogênese de diversos problemas psiquiátricos e reafirma o potencial dessa via como um alvo para novas classes de remédios.
Segundo os autores, as conclusões do estudo oferecem evidências para que as bases biológicas sejam usadas no diagnóstico e para a classificação dos transtornos. Por ora, o diagnóstico se baseia na análise clínica.
CAIXA-PRETA
Segundo Emmanuel Dias Neto, pesquisador associado do Laboratório de Neurociências do Instituto de Psiquiatria da USP e cientista adjunto do Hospital A.C. Camargo, o estudo tem grande impacto pela quantidade de pacientes envolvidos e é interessante porque analisa o que essas doenças têm em comum.
"O estudo mostra que elas têm 'caminhos moleculares' parecidos", afirma.
Ele lembra, porém, que ainda não há aplicação prática do achado para quem tem uma dessas doenças.
"Estamos começando a conhecer a caixa-preta que é o genoma. No futuro, cada transtorno será visto como uma alteração de determinadas moléculas, o que deve personalizar o tratamento."
Fonte: Folha de  SãoPaulo-Equilíbrio e Saúde