ASSISTA OS VÍDEOS


EU VOCÊ E JAMES, JUNTOS NO YOU TUB


Há um ano comecei a formatar um blog que, na verdade, nem eu sabia ao certo o que pretendia e nem como seria esse “filho”, já que existiam muitos blogs falando com propriedade sobre Parkinson. Resultado: coloquei em "stand by". Queria colocar as idéias no lugar e aguardar uma inspiração.

Por que o nome EU, VOCÊ E JAMES?

EU: podemos falar dos nossos sonhos, aspirações, de receitas, atualidades, alegrias e tristezas, e variedades diversas.
VOCÊ: é a principal razão da existência do blog. É quem vai ajudar na construção e divulgação do espaço que vai ser seu. O espaço é livre.
JAMES: Vixe... Esse aí não é fácil. Como já disse acima, existem muitos blogs que tratam do assunto com competência científica e isso é muito bom. A proposta é que seja uma abordagem bem suave, com humor, pois necessitamos muito de diversão e alegria. Não podemos nos envolver apenas com os aspectos fisiológicos do Parkinson. Vamos tratar do tema com leveza.

Com o Sr. James aprendi, além de outras coisas:
- Ter calma, já que os nervos são o principal fator de problemas para nós;
- Ter sempre um projeto de vida para se apaixonar: como dizia Chico Xavier, estar apaixonado por um projeto faz com que Deus nos dê mais tempo de vida;
- Me movimentar mais, lembrando do sábio Almir Sater na música Tocando em Frente: “Ando devagar porque já tive pressa...”.

E com minha amiga Dalva Molnar aprendi muitas coisas, inclusive que temos muito TA...LEN...TO.

Este blog está trocando de roupa- AGUARDE: EM BREVE NOSSO CLOSET ESTARÁ COMPLETO

terça-feira, 27 de setembro de 2011

ENGASGOS



NOTA:


Como tenho tido engasgos, achei interessante publicar. Fui salva por uma amiga, a Dalva Molnar, exatamente há 15 dias atrás, e ela utilizou essa manobra de Heimlich que recebemos via e-mail. Não gosto nem de recordar a minha agonia. O resultado é que voltei para minha fonoaudióloga, a Dra, Rosângela, e estou tentando superar o trauma. Em uma semana engasguei 2 vezes. Preciso fortalecer a musculatura da língua e adjacências.O Mal de Parkinson costuma dar engasgos.


ENGASGOS
Que sufoco!
Embora não seja um problema exclusivo da Terceira Idade, muitos estudos apontam para a alta incidência de problemas de deglutição em idosos. No popular, diz-se que “desceu pelo cano errado” quando a pessoa engasga o que, cientificamente, tem uma explicação lógica: “o engasgo ocorre quando um corpo estranho (alimento, líquido ou a própria saliva) passa através da traquéia e não pelo esôfago e fica parado obstruindo as vias aéreas, ocasionando reflexo de tosse para tentar eliminar o corpo estranho e desobstruir as vias aéreas”, explicam a fonoaudióloga Adriana Bussamara e a geriatra Sonia Maria Martins Fontes.
Se alguém, ao seu lado, coloca a mão no pescoço, fica vermelho, entra em pânico e demonstra muita dificuldade para respirar, prepare-se para agir. Neste caso, o socorro tem de ser rápido e urgente, já que possivelmente a pessoa deve estar engasgada ou asfixiada.Procedimentos simples, que envolvem técnicas que qualquer um pode aplicar e salvar uma vida, já que engasgos e asfixias podem matar em cerca de três a quatro minutos pela falta de oxigenação no cérebro, caso as medidas certas não sejam tomadas imediatamente. O importante é agir rápido pois não há tempo de chegar até uma unidade de emergência.Para começar, é preciso saber a se a pessoa está engasgada ou asfixiada, já que são coisas diferentes: asfixia é quando o ar não consegue passar pela traquéia; no engasgo o ar passa com dificuldade. Então, na asfixia, a pessoa não pode falar, enquanto no engasgo ela ainda consegue dizer alguma coisa.Os dois tapas nas costas com o corpo inclinado para a frente é ainda a primeira opção. Mas se essa ação não resolver, deve-se partir para um procedimento conhecido como “Manobra de Heimlich ”, em que o indivíduo pega a vítima por trás, inclina o corpo dela para frente e aperta a cintura, entre o tórax e o abdômen, num movimento forte e intenso para cima. Essa pressão termina colocando para fora o que ele engasgou.Se a situação se agravar e o socorrido desmaiar, apresentando um estado de inconsciência e perda de sentidos, não desista. É aí que entra em cena a respiração boca a boca. E não ofereça água à pessoa quando esta se restabelecer: a pessoa pode vomitar e inspirar o vômito, complicando ainda mais a situação.Segundo a fonoaudióloga Adriana Bussamara, as alterações de deglutição nos idosos podem estar associadas a doenças neurológicas como AVC, Alzheimer, Parkinson entre outras, e os engasgos se apresentam como sintomas destas doenças. “A doença de Parkinson pode ocasionar engasgo, pois a fase oral da degluticão pode estar comprometida”, explica. Neste caso, afirma, ocorre a retenção do alimento na boca, a língua não executa o movimento antero-posterior adequadamente, dificultando a passagem do alimento para fase da faringe e os mecanismos de proteção das vias aéreas ficam prejudicados ocorrendo engasgo e, posteriormente, com a evolução da doença, bronco aspiração (aspiração de alimentos ou até mesmo da própria saliva para a traquéia).
No caso dos idosos, explica a geriatra Sonia Maria Martins Fontes, a incidência maior do problema acontece porque o envelhecimento provoca alterações estruturais que podem repercutir na deglutição e ocasionar engasgo.Os idosos podem apresentar:
• Problemas de mastigação por deficiência nas arcadas dentárias ou próteses mal adaptadas;• Diminuição de saliva, o que prejudica na formação do bolo alimentar a ser deglutido;• Diminuição da inervação da garganta;• Uso de medicamentos que podem comprometer atividade muscular dos órgãos envolvidos na deglutição;• Refluxo gastro esofágico.
Ações auxiliadoras
Algumas ações que podem contribuir para diminuição de engasgos:• Estar bem acordado no momento da alimentação;• Adequar a consistência dos alimentos e líquidos, se preciso usando espessante;• Adequar utensílios utilizados;• Cuidar para que as próteses estejam bem adaptadas;• Faça a higiene oral sistematicamente após as refeições (pode haver ocorrência de engasgo com resíduos de alimentos).
Manobra de Heimlich
A pessoa que irá aplicar a manobra deverá posicionar-se atrás da vítima, fechar o punho e colocá-lo com o polegar para dentro entre o umbigo e o osso esterno. Com a outra mão, deverá segurar o seu punho e puxar ambas as mãos em sua direção, com um rápido empurrão para cima e para dentro a partir dos cotovelos. Deve-se comprimir a parte superior do abdômen contra a base dos pulmões, para expulsar o ar que ainda resta e forçar a eliminação do bloqueio. É essencial repetir a manobra cerca de cinco a oito vezes. Cada empurrão deve ser vigoroso o suficiente para deslocar o bloqueio

Fontes:• Sonia Maria Martins Fontes, especialista em Geriatria eGerontologia pela Associação Brasileira de Geriatria eGerontologia – credenciada Cabesp;• Adriana Bussamara – fonoaudióloga

Pacientes se ajudam em redes sociais só para doentes

26/09/2011Pacientes se ajudam em redes sociais só para doentes
Novidade no País, ferramentas similares ao Orkut e Facebook facilitam troca de informações sobre doenças

25 de setembro de 2011 Com funcionamento semelhante ao de Facebook e Orkut, redes sociais ligadas à saúde começam a ganhar usuários brasileiros. Comuns na Europa e nos EUA, as novas ferramentas são voltadas para cuidadores ou portadores de alguns tipos de doença e possibilitam a troca de experiências.

Usuários do mundo todo discutem sobre efeitos colaterais de remédios, alternativas de tratamentos, sintomas e avaliações de médicos por meio de redes como PatientsLikeMe (http://www.patientslikeme.com/), Inspire (http://www.inspire.com/), Cure Together (http://curetogether.com/) e Health Central (http://www.healthcentral.com/). Há ainda nesses grupos espaço para bate-papo e divulgação de fotos pessoais. (segue...) Fonte: O Estado de S.Paulo.

domingo, 25 de setembro de 2011

La caspa, causa frecuente de consulta dermatológica: IMSS

Mais de 50 verdade da população tem sofrido a sofrer de caspa, mas é um processo natural de remover células mortas apresentam fatores que exacerbam certas doenças, tais como (Parkinson ou epilepsia), consumindo certos medicamentos ou submetidos constantemente stress, dermatologistas relatou Instituto Mexicano del Seguro Social (IMSS) em Jalisco.


Atribuído ao Hospital Geral Regional (HGR) n º 45 do IMSS Jalisco, Alberto Rangel especialista Angel Ramirez disse que no serviço de dermatologia do hospital, que atende uma média semanal de 10 pacientes para a caspa excessiva.


Ele explicou que em alguns pacientes o corpo confunde a escala com uma alergia, causando reações, além da produção excessiva de caspa, vermelhidão e coceira, resultando em excesso não só no couro cabeludo, mas na testa, sobrancelha, e quase rosto todo.


Observando que durante a estação fria, porque a pele tende a secar, a incidência de caspa é aumentada, o entrevistado disse que quando se trata de caspa comum desaparece durante um período de sete a 15 dias, enquanto que em casos sintomas graves podem durar de três semanas a um mês.


Ele disse que um sintoma característico na maioria das pessoas que desenvolvem a caspa, coceira é excessivo e acrescentou que, geralmente, o uso de shampoos especialmente formulados para esse tipo de caso, ele funciona muito bem.


Ele disse que há casos em que bebês entre dois e três meses de idade, tem o que é conhecido como "tampão de berço" muito semelhante à caspa em adultos com descamação do couro cabeludo que alarme mães.


Neste ponto também é de referir que um evento que não deve causar preocupação, pois o uso de xampu especial diluído em água eo uso de muito de cerdas macias pincéis, ele faz reverter essa situação.


Outro ponto que se destaca de caspa, foi no sentido de que é um sintoma de psoríase, que afetou não tratada adequadamente, pode levar à incapacidade, incluindo movimento e muito acentuado da pele que afecta as articulações, como joelhos e cotovelos.


Além disso, ele disse, sabe-se que pacientes com condições neurológicas como a epilepsia ou Parkinson, muitas vezes, são enviados para o dermatologista, porque eles tendem a desenvolver uma forma de caspa conhecido como seborréica, sem ter ainda determinada a razão para esta complicação.


Como em outras doenças, a automedicação é contra-indicado para o tratamento de caspa, disse o entrevistado, que observou que o uso excessivo e prolongado de shampoo anti-caspa não é recomendado.


Ele disse que se uma semana ou 15 dias não dá caspa de usar este tipo de shampoo, você deve ver um dermatologista para determinar a origem e pode estabelecer o tratamento mais adequado.


Além de produzir unsightly e que é um processo natural, a caspa pode ser um sintoma de uma doença grave, especialmente quando ocorre com freqüência e tem a duração de três semanas ou mais, para que o apoio médico é fundamental, ele reiterou.
fONTE: Noti Arandas.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

2011 - 18h52
Impedir queda de glicose no cérebro ajuda a manter o peso
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DE SÃO PAULO

Quando as fontes de glicose caem, o organismo começa a perder a capacidade de controlar o desejo, o que possibilita o aumento da vontade de comer. Um estudo publicado no "Journal of Clinical Investigation" sugere que impedir a queda dos níveis de glicose no cérebro pode ser o segredo para manter o peso.

A informação foi publicada na terça (20) no site do jornal britânico "Telegraph".

Segundo os pesquisadores, a falta de glicose --que alimenta o cérebro-- dificulta o controle da vontade de devorar alimentos calóricos.

Os obesos são mais vulneráveis. Mesmo a menor queda da glicose pode facilitar a ingestão de carboidratos, a maior fonte de açúcar para o corpo.

Eles podem tanto "bons" carboidratos --como frutas, vegetais frescos, arroz, massas e pão integral-- como outras variedades mais calóricas, que incluem pão branco, açúcar, refrigerantes, bolos e batatas fritas.

Comer menos e várias vezes ao longo do dia pode diminuir a chance de sucumbir à tentação, principalmente para as pessoas obesas, indica a pesquisa.

Segundo Rajita Sinha, da Universidade de Yale nos Estados Unidos, "a chave parece estar na ingestão de alimentos saudáveis que mantêm os níveis de glicose. O cérebro precisa de alimento."
fONTE: fOLHA ONLINE

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Hadasah inició los ensayos clínicos para tratar enfermedad neurodegenerativa
21.09.2011 Los ensayos clínicos con células madre, a partir de la tecnología de una investigación de la Universidad de Tel Aviv para tratar la enfermedad de Lou Gehrighan, ya comenzaron en el Centro Médico Universitario Hadassah en Ein Kerem de Jerusalem.

Se espera que, como los en modelos animales, el medicamento de una mayor prevención ante la degeneración del cerebro y retrase el progreso de la disfunción motora en las víctimas de la enfermedad.

BrainStorm Cell Therapeutics obtuvo la licencia para desarrollar el medicamento experimental llamado NurOwn, y también llegó a un acuerdo recientemente con el Hospital General de Massachusetts, para posteriormente comenzar con los ensayos en pacientes con la de la Universidad de medicina de Massachusetts.

La esclerosis lateral amiotrófica (ALS), también conocida como enfermedad de Lou Gehrig en honor al famoso jugador de béisbol de los Yankees de Nueva York, es una forma de trastorno de la neurona motora causada por la degeneración de las neuronas localizadas en el asta ventral de la médula espinal y las neuronas corticales.

El resultado es la parálisis progresiva de las extremidades y la función del órgano del paciente, mientras que la función del cerebro permanece normal.

Esta tecnología de células madre representa 10 años de desarrollo.

Según los investigadores, la tecnología que se utiliza es un método singular y exitoso.

Ellos son el primer equipo de investigadores en demostrar la eficacia de esta tecnología en varios modelos de enfermedades neurodegenerativas.

Los estudios clínicos en curso están dirigidos a evaluar la seguridad y la eficacia de este tratamiento.

A pesar de los actuales objetivos del estudio estas células también tienen el potencial para tratar una amplia gama de enfermedades neurodegenerativas como Parkinson y Huntington.

Para muchas enfermedades de este tipo, los tratamientos disponibles actualmente sólo intentan aliviar los síntomas de estas enfermedades en lugar de reparar los daños existentes. Fonte: Iton Gadol.ar.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

SUPERAÇÃO.

DU, CRESCEMOS JUNTOS E SEMPRE TIVE MUITA ADMIRAÇÃO E RESPEITO PELA FORMA COMO VOCÊ SEMPRE LEVOU A VIDA. ASSIM, ESTOU PUBLICANDO SEU DISCURSO PARA QUE MEUS AMIGOS TAMBÉM POSSAM CONHECÊ-LO. MEU ABRAÇO.

"Bem amigos, não tenho costume de falar em público a não ser que meus alunos possam ser considerados como público.
Na verdade a festa de hoje é uma meia surpresa, sabia que os meninos não iam deixar passar em branco, só não sabia que seria algo de tal magnitude.
Hoje vejo que muito do caminho está percorrido e do alto dos sessenta anos, posso me dar ao luxo de olhar sobre os ombros e ver um pouco da minha trajetória.
Na verdade não tem nada de incomum, a não ser que muito cedo fui marcado pela vida, perdendo uma das suas preciosidades, a locomoção. Isso entretanto não teve em mim grande significado, e tampouco fiz disso motivo para ser um inativo no decurso da vida, muito ao contrário, serviu apenas como mais uma barreira a ser superada. Dizem, que Deus marca pra ter sob seus olhos, dois tipos de homem, os que ele mais gosta e os mais perigosos, apenas não sei em qual desses grupos Ele me classificou.
Calma, coragem e superação, sobre essas três palavras baseie minha vida. Calma pra poder em qualquer circunstância saber que decisão tomar. Coragem pra enfrentar tudo o que de adverso a vida colocou no meu caminho e superação pra poder sair com o rosto erguido do fundo do poço, todas as vezes que a vida me jogou lá.
Jamais me deixei ficar à margem do caminho e tenho certeza, não fui um peso na sociedade, dei a ela minha parte de contribuição ajudando a educar muitos jovens e os preparando para enfrentar a vida com sucesso.
Coragem, sempre procurei ter, principalmente diante das adversidades, mas uma vez ela me faltou, apenas uma vez e por essa falha me penitencio até hoje, não a tive em dose suficiente para acompanhar os últimos momentos de minha mãe. Logo a ela que foi minha companheira inseparável por toda a vida e em todos os momentos. Mas a vida não se demora em dias passados, e continua independente da nossa vontade.
Não deixei marcas profundas no meu caminho como grandes atos ou fortunas, apenas alguns filhos para darem continuidade à família e ao nome, e levarem mais adiante os pensamentos e diretrizes que incuti neles. Como diz Gibran, cada filho é uma seta viva atirada pra longe de nós, na estrada da vida. E eles chegam onde a vida não nos permitiu chegar, afinal, bem poucos são como meu pai, que está chegando aos noventa com a mesma disposição que tinha aos quarenta.
Aproveito a oportunidade para pedir encarecidamente perdão, perdão a todos os que, ao longo dessa vida de uma forma ou de outra eu magoei ou fiz sofrer, são os pecadilhos que a vida nos impõem e que temos que arrastar conosco pela existência afora.
Mas agora tenho que deixar que a alegria predomine diante dessa demonstração de amor por parte de meu pai e de meus irmãos ao me presentearem com tão magnífica festa e das presenças ao meu lado de tantos amigos que abrilhantam esse momento.
A minha companheira, do mais profundo da alma, o meu muito obrigado pela tolerância, paciência e pelo amor que me devota.
Por isso, deixo agora de ser o homenageado do dia e aproveito a oportunidade para homenagear a todos os parentes e amigos presentes, e agradecer pelas suas presenças.
Muito obrigado, obrigado mesmo!"
EDUARDO DE CASTRO SAMPAIO.

CAIMBRAS



segunda-feira, 19.setembro.2011 - M.L.Evatt e colaboradores neurologistas da Emory University da cidade de Atlanta na Geórgia estudam o difícil e complexo problema das caimbras. Os autores afirmam que distonia tem o mesmo significado que caimbras.A distonia é definida como contracções musculares involuntárias continuadas produzindo movimentos ou atos semelhantes ao de torcer ou apertar causando posições ou posturas anormais. Distonia é um termo neurologico, caimbra é um termo popular, mas basicamente tem o mesmo significado. A caimbra costuma ser referido em relação aos pes, pernas e dedos. Geralmente vem acompanhado por dores e com massagens e posições de alongamento dos musculos podem desparecer como vieram.O estudo de caimbras é muito contoverso, pois podem estar ligado a problemas da coluna vertebral, algumas doenças neurologicas,renais e do figado alem de disturbios do calcio, potassio e do magnesio no sangue etc.Posições viciosas das mãos com os musculos contraidos em dentistas podem resultar em caimbras. Distúrbios distônico como não tem uma causa definida são classificados com varios nomes e formas Alguns pesquisadores incluem o tremor do Parkinson como distonia, que é muito diferente de uma caimbra.As formas mais comumente visto na prática neurológica incluem a distonia cranial: blefaroespasmo (da palpebra, deixando o olho semi fechado), distonia oromandibular , lingual e disfonia espasmódica), distonia cervical (também conhecida como torcicolo espasmódico) e caimbra do escritor (na mão).Estes são os distúrbios que mais se beneficiam das injeções de toxina botulínica (botox). A característica geral da distonia é que os movimentos ou posturas podem ocorrer em relação a determinadas ações voluntárias por parte dos grupos musculares envolvidos (como na caimbra do escritor, relacionada ao ato de escrever). Contrações distônicas podem ocorrer em um segmento do corpo com o movimento do outro (distonias sobrepostas).A distonia ou a caimbra muitas vezes surge ate em repouso, dormindo. Movimentos distônicos geralmente pioram com a ansiedade, as emoções e fadiga, diminuem com o relaxamento, e desaparecem ou surgem durante o sono. Pode haver flutuações diurnas na distonia, que se manifestam como pouco ou nenhum movimento involuntário da manhã seguido de distonia incapacitantes graves na parte da tarde e à noite. Pacientes muitas vezes descobrem manobras que reduzem a distonia ou a caimbra e que envolvem estímulos sensoriais, inexplicaveis. Fonte: Intramed.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

COMPROMISSO GLOBAL DE PARKINSON.

Supporter Olá Parkinson Pledge:Você está recebendo esta mensagem porque você assinou o Compromisso Global de Parkinson em algum ponto ao longo dos meses do ano passado. Medida que nos aproximamos do ponto dentro de um ano, quando a Promessa de Parkinson foi lançado, temos quase 11 mil assinaturas recolhidas em todo o mundo, graças ao seu apoio.Por favor, mantenha partilha a notícia da Promessa. Encaminhar a ligação http://www.parkinsonspledge.org promessa de apenas uma outra pessoa ou colocá-lo em sua página de Facebook para todos os seus amigos e família para ver. Vamos crescer 11 mil assinaturas para 20 mil hoje!Podemos fazê-lo com a sua ajuda. Obrigado
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Hello Parkinson's Pledge Supporter:
You are receiving this message because you signed the Global Parkinson's Pledge at some point over the last year months. As we approach the one year point from when the Parkinson's Pledge was launched, we have nearly 11,000 signatures collected from around the world, thanks to your support. Please keep sharing the news of the Pledge. Forward the pledge link http://www.parkinsonspledge.org/ to just one other person or post it on your Facebook page for all your friends and family to see. Let's grow 11,000 signatures to 20,000 today!
We can do it with your help.
Thank you.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

SONO E DOENÇA DE PARKINSON.

A Doença de Parkinson é uma desordem neurodegenerativa caracterizada pelo tremor em repouso, rigidez, dificuldade para realizar movimentos e problemas na coordenação e equilíbrio.
Os Distúrbios do Sono são manifestações "não-motoras" que acompanham o Parkinson, juntamente com outros distúrbios neuropsiquiátricos (déficit de memória, depressão, ansiedade), disautonomias e anormalidades sensitivas (dor e diminuição do olfato).
Vários levantamentos estimam a incidência de distúrbios do sono em até 90% desses pacientes e a sua frequência aumenta com o avançar da idade.
Reconhecer as alterações no padrão de sono dos parkinsonianos tem peso relevante para melhor entender a doença. Os distúrbios do sono podem estar presentes vários anos antes das manifestações clínicas típicas, portanto devem ser acompanhados criteriosamente quando detectados.
A Sonolência Diurna Excessiva (SDE) do paciente com Parkinson, atribuída em parte à manutenção dos tremores noturnos e aos efeitos da medicação dopaminérgica, tem correlação direta com vários distúrbios do sono, tais como a Insônia (60,3% dos pacientes), a Apnéia Obstrutiva do Sono, os Distúrbios de Movimento do Sono (Síndrome das Pernas Inquietas, Movimentos Periódicos das Pernas) e Parassonias.
Os parkinsonianos podem ser surpreendidos por "ataques de sono", ou seja, repentinamente apresentam sonolência e adormecem, independentemente do que estão fazendo. Isto é particularmente perigoso para aqueles que ainda dirigem ou operam ferramentas em geral, por exemplo, na cozinha ou no jardim da sua casa.
O Distúrbio Comportamental do Sono REM (RBD), parassonia caracterizada pela excessiva atividade motora enquanto o paciente sonha vividamente, é encontrado em mais de um terço dos portadores de Parkinson, contra uma prevalência de 0,5% na população geral.
A hipótese de que a SDE e o RBD são "nobres manifestações não-motoras" ou, preferencialmente, fatores de risco, é corroborada pela alta incidência destes distúrbios do sono na Doença de Parkinson.
As pessoas com Parkinson têm maior incidência de Síndrome das Pernas Inquietas (SPI) e Transtorno de Movimentos Periódicos das Pernas, duas condições que podem perturbar gravemente o sono, porém não há evidências de que ambas sejam desencadeadoras da doença.
Diante de tantos estudos, o fato que mais chama a atenção na inter-relação Sono-Parkinson é o vínculo estreito que os distúrbios do sono mantêm com os episódios de alucinações, independentemente da influência terapêutica dos medicamentos. A associação dessas manifestações pode ser explicada por uma disfunção comum no sistema de regulação do sono REM, e isso pode significar uma maior propensão para um rápido avanço da doença, além de desenvolver disfunção cognitiva e transtorno demencial.
Como a doença progride e os sintomas motores se agravam, os problemas com o sono também tornam-se mais complexos, por exemplo, o uso de certos medicamentos anti-parkinsonianos e antidepressivos, quadros de dor crônica e movimentos repetitivos incontroláveis ​​podem provocar insônia severa.
Nem todo mundo com Parkinson desenvolve a maioria dos sintomas citados. A taxa em que a doença progride também é variável, com algumas pessoas permanecendo por muitos anos apenas com sintomas leves ("honey moon") e outras experimentando um rápido agravamento do quadro clínico.
A terapia cognitivo comportamental pode ser útil caso a doença ainda não esteja em fase avançada, pois fornece orientações a respeito de novos hábitos e atitudes em relação ao sono. Os pacientes devem ser incentivados a passar mais tempo ao ar livre, sob exposição à luz solar, e exercitarem-se diariamente, de preferência pela manhã ou logo após acordar.
Por ser uma condição crônica, é importante desenvolver e manter um sólido plano de gerenciamento da doença, sozinho (fase inicial) ou com a ajuda de um cuidador, o que significa não só encontrar o médico certo, mas também preparar-se para outras terapias complementares.
Pessoas com Parkinson são mais bem servidas quando recebem uma abordagem multidisciplinar, que prevê não apenas a avaliação de médicos especialistas (neurologista, geriatra, psiquiatra, medicina do sono, etc.), mas também de um fisioterapeuta, psicólogo, fonoaudiólogo, nutricionista, terapeuta ocupacional, odontólogo e assistente social.
É importante que esses profissionais de saúde comuniquem-se regularmente e estejam perfeitamente integrados para conduzir bem-estar ao paciente.
Referências:
Stefano Zoccolella et al.
"Sleep disorders and the natural history of Parkinson's disease:
The contribution of epidemiological studies"
Sleep Medicine Reviews 15 (2011) 41-50
Diego Garcia-Borreguero, Oscar Larrosa and Mauricio Bravo
"Parkinson's disease and sleep"
Sleep Medicine Reviews 7 (2003) 115-129
"Parkinson's Disease and Sleep"
National Sleep Foundation
"Managing Your PD"
Parkinson's Disease Foundation
Fonte: BLOG DO SONO. ACESSEM.EXCELENTE.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Entrevista excelente do Ator Paulo José sobre Parkinson.

11/09/2011 - (...) Na entrevista a seguir, cujos destaques estão na edição impressa da Ilustríssima de 11 de setembro, Paulo cutuca a dramaturgia brasileira atual, critica a fixação do cinema por linguagens importadas e fala da doença que o acomete há 18 anos, o mal de Parkinson. Em quase duas horas e meia de conversa, os poucos sintomas visíveis são a perda de fôlego aqui e ali e a lentidão na superação de determinadas sílabas. (...)
Falando agora um pouco sobre o Parkinson. Que adaptações são necessárias na escolha dos personagens que vai encarnar e em sua movimentação de cena por causa da doença?
Eu estou bem melhor agora do que há três, quatro anos. Porque fiz uma cirurgia de instalação de uma espécie de marca-passo cerebral, que é pouco conhecida no Brasil, por ser cara. É considerada experimental. O seguro nem paga a cirurgia. Tive a sorte de a Globo bancar uma boa parte. Não paguei nada. Custa uns R$ 200 mil. A frequência elétrica emitida pelo dispositivo inibe os movimentos involuntários, acaba com os tremores e com a rigidez muscular.

Muitas pessoas com Parkinson são maltratadas, pouco assistidas. A medicação é cara. O governo tem obrigação de dar de graça. Mas há obstáculos. Às vezes, você vai ao posto de saúde e não tem o remédio. E na farmácia, custa R$ 600, R$ 700 um vidrinho. [Com a operação] Diminuí a medicação, os efeitos colaterais. A medicação forte faz com que comecem a aparecer uns efeitos colaterais que você queria evitar. Você fica mais parkisoniano do que era. Tem um efeito sensacional. É claro que não posso fazer o papel de um corredor, de um fundista. Mas a idade de qualquer forma não me permitiria isso. Mas papéis que demandem pouco exercício, movimento dá para fazer bem.

Para a doença, o fato de eu estar em cena é ótimo. O ator quase não tem Parkinson. O personagem é mais forte do que o ator. Tem uma concentração de energia que te coloca em cena direito. O que te deixa inseguro é ter texto novo, ter de criar texto. Se você já tem, pelo menos em linhas gerais, a condução do personagem, está só repetindo: já viu, já andou ali. É fácil, fica fácil.

Em cena, você recorre a apoios, fica mais tempo sentado?

Agora, tenho de ficar sentado, porque me canso muito ficando de pé. E é preferível, sim, ter apoio para o braço [mostra o corrimão de ferro que mandou instalar na lateral do tablado de madeira doméstico em que ensaia suas peças].

Como é lidar com a reação das pessoas ao Parkinson? Algumas, no afã de agradar, devem ser tomadas por um zelo excessivo, vitimizante, não?

Tem um negócio que é irritante: ser tratado como criança pelas enfermeiras do hospital. "Chegou a sopinha, vovô vai tomar a sopinha dele agora!". Porra, caralho, que sopinha o quê! Tem muito isso.

Você chega a se irritar?

Algumas pessoas dizem assim: "Nossas estimas de melhoras, viu?" Que melhoras, porra, eu tenho uma doença degenerativa! E nas lojas, com aqueles detectores de metal na porta, tenho de pedir para desligarem o aparelho antes de entrar, porque senão pode desconectar meu marca-passo. Às vezes, a negociação demora. Teve um cara que veio me atender, enquanto desligavam o detector, e disse: "Nossa, mas que doença terrível o senhor tem! Que barbaridade! Tenho uma pena do senhor. Eu me matava, não aguentava ficar assim".

E quando foi que a doença mais atrapalhou o exercício da profissão?

Eu fazia muita locução. Comecei a ir a estúdios para gravar anúncios, documentários. E tinha dificuldade. Muitas vezes, passei o constrangimento de o diretor dizer: "Vamos deixar para outra vez, não está dando certo". Ficava encabuladíssimo. Sou mais lento, né? Vou trabalhando palavra por palavra. Aí fiz o seguinte: montei um estúdio em casa. Porque aí, se não estou bem, não faço nada naquele dia, ou faço bem devagar. A doença tem muitas variações, altos e baixos. E também não fico angustiado de estar usando o estúdio de outro, né? Isso dá uma aflição, é horrível. Fiz o [filme] "Quincas Berro d'Água". O Sergio Machado [diretor] queria que eu fizesse, mas sabia que estava doente. Minha mulher [Kika Lopes], que era a figurinista, disse que eu estava bem. "Como assim, está bem?", respondeu o Sergio. Aí ele veio falar comigo. Corre a notícia no meio de que você não pode fazer nada, está acabado. Com "O Palhaço", foi a mesma coisa. A Vânia [Cattani, produtora] ficou dando volta, estava reticente.

Você acompanha os estudos relacionados ao mal de Parkinson, os testes de tratamentos alternativos?

Sim. Estão aparecendo muitas coisas novas. No ano que vem, deve haver novidades. São medicações que te deixam quase normal. Ninguém se preocupa com a cura do Parkinson.Os laboratórios querem manter você um doente legal, mas pagando sempre, dependente deles. Há grandes avanços. Até algumas décadas atrás, a expectativa de vida [geral, no mundo] era muito mais baixa, então havia menos casos de Parkinson. Hoje, há casos de pessoas com 80, 90 anos e que têm a doença. Tem muito milionário americano que faz doações para laboratórios. É toda uma rede armada da qual você não pode escapar.

As pesquisas com células-tronco, visando à cura efetiva do Parkinson, estão muito atrasadas. O Bill Clinton [quando presidente dos EUA] tinha feito um projeto especial para desenvolver pesquisas sobre a doença. Mas logo entrou o Bush e reverteu tudo. O dinheiro acabou. Doença era problema dos laboratórios, o governo não tinha se de meter com isso.
Fonte: Folha de S.Paulo.

Nota: Recebi de um amigo João Paulo.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

DIVAGAÇÕES.

Hoje , vamos falar um pouco sobre como você se sente num ambiente onde só você é diferente. Num barzinho por exemplo. Bem, sou uma parkinsoniana moderna. Se alguém olhar evite cruzar olhares. Não vale a pena. Ficar em casa curtindo essa coisa horrenda que é o Parkinson? Eu? Tô fora. Gosto de sair, passear, dançar, cantar. Procuro ter uma vida normal, pois como diz o meu médico, não sou um ET. Segundo ele, os parkinsonianos acham que são diferentes e tudo que sentem atribuem ao "JAMES".
Quero mandar um recadinho para quem gosta de curtir fossa. Saia dessa. Tristeza atrai um negócio ruim chamado depressão. O parkinsoniano em geral (Toda regra tem excessão) é chegado a depressão. As alterações emocionais também são comuns. Dorme-se pouco etc.. Normalmente os portadores podem sentir-se inseguros e ficam com medo quando submetidos a alguma situação nova. É bem comum evitar sair e tendem a retrair-se e evitar contatos sociais. Observem bem. Outra coisa é perder a motivação e tornam-se dependentes dos filhos, irmãos, é o que mais tenho visto. Reajam. Eu por exemplo, comecei o Parkinson com "Sindrome Do Pânico". Tomo medicamento para depressão mas saio, viajo sozinha. A única coisa que não consegui vencer totalmente - eu falei totalmete - é dirigir. Acredito que não fiz ainda um tratamento específico para exorcizar mais esse fantasma. Fico muito nervosa com a auto-estrada e os caminhões me assustam. As pessoas que me cercam, não entendem o meu medo, porém eu tento vencê-lo a cada dia que passa. Acho que vou chamar os GHOST BUSTERS.

IRIS.
Variante de DNA têm impacto sobre risco de mal de Parkinson
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MARIANA PASTOREDE SÃO PAULO
Uma equipe de neurocientistas da Clínica Mayo, nos EUA, identificou variações diferentes de um mesmo gene, o LRRK2, que pode tanto dobrar os riscos de Parkinson em europeus e asiáticos quanto reduzi-los em 20%.
A descoberta fornece evidência de que a doença é influenciada por fatores genéticos, que agem em conjunto.
"A ideia de que ela ocorre de uma maneira aleatória e esporádica está mudando", afirmou Owen Ross, que liderou o estudo.
Os resultados permitem saber como o mesmo gene pode aumentar ou reduzir o risco da doença de Parkinson esporádica, de início tardio, que afeta a maioria dos pacientes. A expectativa é usar o dado para antecipar quem corre o risco de sofrer a doença, além de desenvolver tratamentos preventivos.
"Do ponto de vista de prognóstico, saber que a doença é causada pelo gene LRRK2 pode ser tranquilizador, apesar de ainda não existir cura", disse Ross. O estudo de três anos, publicado na "Lancet Neurology", analisou 15,54 mil indivíduos --8.611 pacientes com Parkinson e 6.929 no grupo de controle.
Fonte: Folha.com

Querida Amiga ÍRIS
sempre trazendo uma palavra de conforto
para a Familia Parkinsoniana!
gratidão

sábado, 10 de setembro de 2011

Psicólogo cria ranking dos sonhos mais populares

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Muitos dos seus sonhos, que parecem tão originais, são iguais aos de todo mundo. Na infância, por exemplo, você deve ter tentado escapar de um monstro ou de um fantasma. Mais tarde, pode ter tido uma fase em que perdia os dentes num pesadelo recorrente ou não encontrava um banheiro.
Ser perseguido está no topo da lista de enredos mais populares, segundo o psicólogo escocês Ian Wallace, que estuda sonhos universais há 30 anos. Ele é autor de "The Top 100 Dreams" (Os Cem Sonhos 'Tops', sem edição no Brasil), lançado em junho, que está entre os mais vendidos da categoria, nos EUA.
No livro, Wallace, 47, interpreta o ranking não estatístico de sonhos mais comuns. "Embora nossas experiências de vida variem, temos padrões de comportamento similares e mentes similares", disse à Folha.
É possível, segundo o psicólogo, dividir os sonhos de acordo com a idade. Crianças tendem a sonhar que há algo de assustador no quarto. Adolescentes, geralmente, são perseguidos por zumbis, perdem os pais ou ficam presos no cemitério.
"No início da vida adulta, as pessoas sonham que perderam o avião ou abandonaram seus filhos por engano", exemplifica.
A psicóloga e psicoterapeuta Marion Gallbach, autora de "Aprendendo com os Sonhos" (Paulus, R$ 39,50, 248 págs.), acompanhou grávidas de primeira viagem por seis meses em sua dissertação de mestrado.
Segundo ela, oito em dez gestantes sonhavam com água: chuva, dilúvios, tsunamis. "Muitas delas também sonhavam com leite ou com filhotes de animais."
Para Gallbach, os símbolos da maternidade são uns dos mais característicos e marcantes, relacionados com o instinto biológico e com a mudança física e psicológica pela qual a mulher passa.
O psiquiatra suíço Carl Gustav Jung (1865-1961) chamava os símbolos representados nos sonhos de arquétipos. Eles seriam resultado de um inconsciente coletivo, formado a partir de influências genéticas, culturais e sociais.
Nesse caso, sonhar com água tem relação com ser inundado por emoções, perder o controle da situação e ser obrigado a se deixar levar. "É como as grávidas normalmente se sentem."
IGUAL, MAS DIFERENTE
Os temas são parecidos, mas os detalhes diferenciam os sonhos. "Há símbolos universais, mas o principal para desvendar significados é o contexto em que o símbolo está inserido", afirma a psicanalista Cecilia Orsini, da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo.
Na visão da neurociência, sonhos são o resultado da soma de memórias recentes e consolidadas. Por isso é quase impossível os sonhos de duas pessoas serem iguais.
"O conteúdo pode ser o mesmo, porque vivemos na mesma sociedade, mas o enredo muda. Ele é feito a partir das experiências de cada um e de como cada um interpreta a realidade", diz Angela Cristina do Valle, pesquisadora em neurociências na Universidade de São Paulo.
A seleção de memórias, que nos sonhos aparecem como um mosaico aparentemente sem sentido, não é aleatória: acontece de acordo com o sistema de recompensa ou de punição do cérebro, segundo o neurocientista Sidarta Ribeiro, pesquisador da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte).
"Quando Freud falou que os sonhos representavam desejos, de certa forma estava certo", afirma.
O neurologista austríaco Sigmund Freud (1856-1939), um dos primeiros cientistas a se debruçar sobre o tema, estabeleceu que o sonho é um retrato do inconsciente, sempre individual. Daí o problema com manuais e dicionários de significados.
Além de revelarem desejos, os sonhos, para a psicanálise, mostram questões que a pessoa não está resolvendo.
"Freud diz que a chave do sonho é sempre o sonhador. Os símbolos dos manuais podem até esconder o significado real", comenta Orsini.
O sonho "manda um recado" do inconsciente. "É uma mensagem do próprio eu para a personalidade consciente. Pode servir como forma de compensar, reestabelecer o equilíbrio", diz a junguiana Gallbach.
Sonhamos de quatro a cinco vezes por noite. Mesmo quando você não se lembra do sonho, ele ajuda a fixar memórias e a recuperar a capacidade de atenção.
A dificuldade de se lembrar de imagens e acontecimentos oníricos tem várias explicações. A primeira é fisiológica.
"À noite, liberamos menos noradrenalina, neurotransmissor que ajuda a consolidar memórias recentes", explica Sidarta Ribeiro.
Assim que levantamos e despertamos nossa atenção com alguma atividade, temos uma descarga do neurotransmissor, o que faz com que esqueçamos de vez os restos dos sonhos.
Uma dica para que isso não aconteça é ficar dez minutos na cama depois de acordar sem fazer nada.
"Pessoas que têm esse hábito, com o tempo, passam a lembrar mais sonhos."
BEM LEMBRADO
Para a psicanálise, esquecer os sonhos mostra dificuldade para lidar com os problemas, que poderiam ser revelados pelo inconsciente.
Nem sempre é bom fazer força para se lembrar, de acordo com o psiquiatra e psicanalista José de Matos.
"A lembrança precisa vir naturalmente. Não adianta fazer anotações à noite, você não entende depois. Nem é saudável lembrar de tudo."
Para ele, o problema é quando os sonhos se repetem. "A tendência é repetir o sonho para repetir o trauma."
Os sonhos recorrentes, angustiantes, são vistos pela psiquiatria como sintoma de estresse pós-traumático --transtorno em que a pessoa relembra constantemente um fato, e que pode mudar o padrão de sono.
Alterações físicas também causam pesadelos, lembra o neurologista Luciano Ribeiro Pinto Jr., da Unifesp.
"Nem tudo é psicológico", diz. O sono é influenciado por fatores biológicos e ambientais, como estar com sede ou vontade de ir ao banheiro.
"Às vezes, a pessoa busca significados em sonhos repetidos quando, na verdade, tem um distúrbio físico. Sonhar que está sufocado pode ser uma apneia do sono", diz
Fonte: FOLHA ONLINE.

NOTA: Achei interessante o tema e a reportagem. Resolvi compartilhar.Iris

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Cientista encontra alvo para tratar sintomas de Parkinson

08/09/2011 -
Medicina
Pesquisa traz novo alvo para tratar sintomas de Parkinson (Thinkstock)
Os resultados de uma pesquisa americana trazem novas esperanças aos pacientes que sofrem com a doença de Parkinson. O estudo, realizado por um cientista do Instituto Gladstone, identificou como a falta da dopamina pode atrapalhar a interação entre dois grupos de células cerebrais e levar aos sintomas da doença. A descoberta foi publicada na edição online desta quinta-feira do periódico científico Neuron.
Saiba mais
Dopamina
É um neurotransmissor principalmente associado aos mecanismos de recompensa do cérebro. Alterações da dopamina estão relacionadas à várias doenças, inclusive o Parkinson. A deficiência pode causar tremor, rigidez e lentidão dos movimentos dos pacientes.
Neurônios espinhosos médios
É o neurônio chave para entender a razão da dificuldade de reposição dopaminérgica na doença de Parkinson. É nele que estão os receptores de dopamina.
Anatol Kreitzer, do Instituto Gladstone, de San Francisco, nos Estados Unidos, identificou como a perda de dopamina altera a conexão de um pequeno grupo de células cerebrais, iniciando assim uma cadeia de eventos que, em geral, leva a dificuldade de controlar o movimento – sintoma marcante da doença de Parkinson. De acordo com a Associação Brasileira de Parkinson, a doença afeta cerca de 200.000 brasileiros, a maioria acima de 60 anos.

“Tem sido difícil desenvolver terapias eficazes para os pacientes de Parkinson”, afirma Lennart Mucke, que dirige a pesquisa em doenças neurológicas no Instituto Gladstone. “Essa descoberta lança uma nova luz sobre o complicado processo que desencadeia as dificuldades motoras e que incapacita as pessoas. A partir disso, espero que consigamos desenvolver medicamentos mais eficazes”, diz.
Dois tipos de células cerebrais chamadas neurônios espinhosos médios trabalham juntas para coordenar os movimentos do corpo - uma age como um acelerador e outra como um freio. Pensava-se que a redução da dopamina eliminaria o equilíbrio entre as duas forças opostas, levando assim a problemas com o movimento. Kreitzer, porém, pensou que outro fator também poderia estar envolvido.
Para entender melhor a realação da dopamina com as células cerebrais, Kreitzer removeu artificialmente a dopamina do cérebro de camundongos e monitorou as mudanças que ocorreram em seguida. Assim como acontece em humanos, as cobaias começaram a apresentar os sintomas motores do Parkinson, como tremores, problemas no equilíbrio e movimento alterado. Kreitzer percebeu que a falta de dopamina também mudou a interação entre os neurônios espinhosos médios e os neurônios chamados "fast-spiking".
O pesquisador usou então um programa de computador para mostrar que essa pequena mudança atrapalha o funcionamento dos neurônios espinhosos médios. "Nossa pesquisa revelou como um grupo totalmente diferente de neurônios pode desempenhar um papel no desenvolvimento dos sintomas da doença de Parkinson", disse Dr. Kreitzer.
Fonte: Veja online

sábado, 3 de setembro de 2011

Descoberto fármaco que interrompe progressão do Mal de Parkinson

Em um grande avanço na luta contra a doença de Parkinson, pesquisadores da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, descobriram uma droga que impede a progressão da doença degenerativa.

Os experimentos foram feitos em camundongos e a droga agora está sendo testada em seres humanos.

"As drogas usadas atualmente para tratar a doença de Parkinson tratam apenas os sintomas, elas não impedem que a doença piore," explica o Dr. Curt Freed, coordenador da pesquisa. "Nós agora descobrimos que podemos prevenir a progressão da doença ativando um gene protetor no cérebro."

Gene protetor

O principal autor do estudo é o Dr. Wenbo Zhou, que descobriu que a droga fenilbutirato ativa um gene que pode proteger os neurônios de dopamina na doença de Parkinson.

O gene, chamado DJ-1, pode aumentar a produção de antioxidantes, como a glutationa, para reduzir os efeitos debilitantes do excesso de oxigênio nas células cerebrais.

Além disso, a ativação do gene DJ-1 ajuda a eliminar as células de proteínas anormais que poderiam se acumular e matar as células do cérebro.

Os neurônios dopaminérgicos são particularmente suscetíveis a muito oxigênio e a depósitos anormais de proteínas. A doença de Parkinson é causada pela morte de neurônios dopaminérgicos no mesencéfalo.

Neurônios de dopamina

O gene DJ-1 e seu papel no Mal de Parkinson foram descobertos em 2003 por pesquisadores europeus.

Mas, para converter essa descoberta em um tratamento prático para a doença de Parkinson, era necessário encontrar um medicamento para ligar o gene DJ-1.

Depois de testar várias drogas, a equipe descobriu que o fenilbutirato ativa o DJ-1 e conserva os neurônios dopaminérgicos.

Camundongos que receberam a droga mantiveram a capacidade normal de movimento durante o envelhecimento, não tiveram declínios na função mental e seus cérebros não acumularam a proteína que causa o Mal de Parkinson.

Espera-se para os próximos meses os primeiros resultados da aplicação da droga em seres humanos, com vistas a verificar se a droga é segura e não gera efeitos colaterais danosos.

Fonte:Diário da Saúde.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Setembro é o mês escolhido pelo ministério da Pesca para incentivar o brasileiro a comer mais peixe. Atualmente, eles comem, em média, cerca de 7 quilos por ano. Essa quantidade é bem abaixo da recomendada pela Organização Mundial da Saúde, que é de 12 quilos.
Os principais benefícios do peixe para a saúde, segundo a nutricionista Bettina Moritz, são causados pela presença do ômega-3. “Previnem doenças cardiovasculares, que são as doenças do coração, diminuem o colesterol, a ansiedade, a insônia, melhora a memória e previne doenças, como mal de Alzheimer e Parkinson. O consumo semanal ideal é de três vezes na semana”, afirma.
Na hora da compra, é preciso verificar o olho do pescado, que deve estar bem brilhante, as escamas no lugar, a carne deve estar bem firme e as guelras bem vermelhas. “Esse é o peixe certo para levar para a sua casa”, recomenda o funcionário de uma das peixarias do Mercado Público de Florianópolis.
Ao tomar esses cuidados, o consumidor pode ter a certeza de levar para casa um produto de qualidade. A nutricionista recomenda as melhores formas de preparo: “Assado, cozido, ensopado e grelhado, evitando o consumo de peixes fritos ou à milanesa. A fritura e os óleos extras aumentam em três vezes a concentração calórica do peixe“.
Fonte :Globo.com

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Azeite de oliva e frutas secas diminuem arterosclerose

Uma dieta mediterrânea enriquecida com azeite de oliva virgem e com frutas secas pode reverter a arterioesclerose nas artérias carotídeas em um ano, segundo teste da Universidade de Navarra (Espanha) e outros 19 centros espanhóis, com 187 voluntários.
O catedrático Miguel Angel Martinez Gonzalez, que dirige o departamento de Medicina Preventiva desta universidade, responsável pelo estudo, considera que a dieta é capaz de conseguir em um ano o que não se consegue com remédios em dois anos, informou nesta quarta-feira o centro acadêmico em comunicado.
Os participantes da experiência, maiores de 55 anos e com alto risco cardiovascular, se dividiram em três grupos aleatórios, dois dos quais receberam instruções detalhadas dos nutricionistas sobre como seguir a dieta mediterrânea adequadamente.
Um dos grupos que seguia o padrão de dieta mediterrânea recebeu 15 litros de azeite de oliva virgem a cada três meses, enquanto aos outros foram oferecidas frutas secas, com a ideia de que os voluntários consumissem 30 gramas ao dia de nozes, amêndoas e avelãs.
O terceiro grupo recebeu simplesmente instruções e material para seguir uma dieta baixa em gordura. Foi medida a espessura da camada média da artéria carótida de todos os participantes, uma vez no início do estudo e outra após um ano.
"Observamos que os que já tinham arterioesclerose antes do estudo, tiveram a camada média da artéria engrossada, o que significa uma melhora considerável. As pessoas que seguiram a dieta mediterrânea enriquecida com azeite de oliva virgem ou frutas secas, tiveram uma regressão das lesões", informou Martin-Gonzales.
No entanto, o médico afirma que esta melhora não se deu entre os que não apresentavam um engrossamento da parede da artéria no começo do estudo
FONTE: FOLHA.COM