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EU VOCÊ E JAMES, JUNTOS NO YOU TUB


Há um ano comecei a formatar um blog que, na verdade, nem eu sabia ao certo o que pretendia e nem como seria esse “filho”, já que existiam muitos blogs falando com propriedade sobre Parkinson. Resultado: coloquei em "stand by". Queria colocar as idéias no lugar e aguardar uma inspiração.

Por que o nome EU, VOCÊ E JAMES?

EU: podemos falar dos nossos sonhos, aspirações, de receitas, atualidades, alegrias e tristezas, e variedades diversas.
VOCÊ: é a principal razão da existência do blog. É quem vai ajudar na construção e divulgação do espaço que vai ser seu. O espaço é livre.
JAMES: Vixe... Esse aí não é fácil. Como já disse acima, existem muitos blogs que tratam do assunto com competência científica e isso é muito bom. A proposta é que seja uma abordagem bem suave, com humor, pois necessitamos muito de diversão e alegria. Não podemos nos envolver apenas com os aspectos fisiológicos do Parkinson. Vamos tratar do tema com leveza.

Com o Sr. James aprendi, além de outras coisas:
- Ter calma, já que os nervos são o principal fator de problemas para nós;
- Ter sempre um projeto de vida para se apaixonar: como dizia Chico Xavier, estar apaixonado por um projeto faz com que Deus nos dê mais tempo de vida;
- Me movimentar mais, lembrando do sábio Almir Sater na música Tocando em Frente: “Ando devagar porque já tive pressa...”.

E com minha amiga Dalva Molnar aprendi muitas coisas, inclusive que temos muito TA...LEN...TO.

Este blog está trocando de roupa- AGUARDE: EM BREVE NOSSO CLOSET ESTARÁ COMPLETO

quinta-feira, 24 de março de 2011

Viva Sócrates e abaixo os alienados

PASSEIO SOCRÁTICO
(Frei Betto)

"Ao viajar pelo Oriente, mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos, e em paz nos seus mantos cor de açafrão...

Em outro dia, eu observava o movimento do Aeroporto de São Paulo: a sala de espera estava cheia de Executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado o seu café da manhã em casa; mas, como a companhia aérea oferecia outro café, todos comiam vorazmente.
Aquilo me fez refletir: "Qual dos dois modelos vistos por mim, até aqui, realmente produz felicidade?".

Passados alguns dias, encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: "Não foi à aula?". E ela me respondeu: "Não. Eu só tenho aula à tarde". Comemorei: "Que bom! Isto significa, então, que, de manhã, você pode brincar, ou dormir até mais tarde!...". "Não;", retrucou-me ela, "tenho tanta coisa a fazer, de manhã...". "Que tanta coisa?", perguntei. "Aulas de inglês; de balé; de pintura; piscina", e começou a elencar seu programa de garota robotizada... Fiquei pensando: "Que pena! A Daniela não me disse: "Tenho aula de meditação".

Vê-se que estamos construindo super-homens e super-mulheres, totalmente equipados, mas, emocionalmente infantilizados.

Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias!
Não tenho nada contra malhar o corpo... Mas, preocupo-me com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos. Alguns perguntaram "Como estava o defunto?". E outros responderão: "Olha..., uma maravilha, não tinha uma celulite!"...

Mas, como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa? Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação, porém, de conhecer o seu vizinho de prédio ou de quadra! Tudo é virtual. Somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. E somos também eticamente virtuais...

A palavra hoje é "entretenimento". Domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil, o apresentador; imbecil, quem vai lá e se apresenta no palco; imbecil, quem perde a tarde diante da telinha...
E como a publicidade não consegue vender felicidade, ela nos passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: "Se tomar este refrigerante, calçar este tênis, usar esta camisa, comprar este carro..., você chega lá!".
O problema é que, em geral, "não se chega"! Pois, quem cede a tantas propagandas desenvolve, de tal maneira, o seu desejo, que acaba precisando de um analista, ou de remédios. E quem, ao contrário, resiste, aumenta a sua neurose.

O grande desafio é começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: a amizade, a auto-estima, e a ausência de estresse.

Mas, há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um Shopping Center. É curioso: a maioria dos Shoppings Centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles, não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de "missa de domingo". E ali dentro se sente uma sensação paradisíaca: não há mendigos, não há crianças de rua, não se vê sujeira pelas calçadas...

Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno: aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se vários nichos: capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Mas, aquele que só pode comprar passando cheque pré-datado, ou a crédito, ou, ainda, entrando no "cheque especial", se sente no purgatório.
E pior: aquele que não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno...
Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do McDonald...

Por tudo isto, costumo dizer aos balconistas que me cercam à porta das lojas, que estou, apenas, fazendo um "passeio socrático". E, diante de seus olhares espantados, explico: "Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia: "Estou, apenas, observando quantas coisas existem e das quais não preciso para ser feliz!" "
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domingo, 20 de março de 2011

BOA MÚSICA

ESTÁ NO YOU TUBE.

SAMBÔ - UM CONJUNTO QUE INOVA MISTURANDO ROCK E SAMBA.

Músicas como "Mercedes Benz" da Janis Joplin, "Rock'n Roll" do Led Zeppelin ou "I feel good" do James Brown, são cantadas por Daniel San (voz e pandeiro) com uma interpretação característica de rock e acompanhadas por cavaquinho, tan-tan, rebolo (instrumentos típicos do samba). Além de Sudu Lisi na bateria, Ricardo Gama no teclado, Sávio Penha no cavaquinho, Júlio Fejuca na guitarra e banjo, Max Leandro no tan-tan e rebolo e o Zé da Paz no pandeiro.


Outras informações estão disponíveis no site oficial do grupo, acessem:

http://www.sambo.com.br


NOTA.

COMO O BLOG TEM CARÁTER INFORMATIVO, FIQUEI MUITO FELIZ AO DECORRER DESSA SEMANA COM ALGUMAS NOVIDADES ACERCA DO TRATAMENTO, PESQUISAS, E O SURGIMENTO DE ALGUMAS NOTÍCIAS VEICULADA EM MUITOS BLOGS BEM COMO ASSOCIAÇÃO BRASIL PARKINSON, DOENÇA DE PARKINSON ETC..
EU ESTOU SEMPRE A COMENTAR COM ALGUNS AMIGOS SOBRE A MINHA EXPECTATIVA SOBRE UMA BOA NOTÍCIA PARA NÓS, PARKINSONIANOS AINDA ESTE ANO.
A RAZÃO DA VIDA É O "SONHO". SONHAR NÃO PAGA IMPOSTO, FAZ A GENTE ACORDAR COM OUTRA PERSPECTIVA E VISÃO DA VIDA , MESMO SABENDO QUE É UMA COISA QUE ESTÁ DISTANTE OU QUEM SABE, NÃO MUITO DISTANTE. QUERO SONHAR COM A CURA, COM DIAS MELHORES PARA TANTAS PESSOAS NO MUNDO QUE DEIXARAM DE SONHAR, POIS ALGUNS ESPERAM ESSA NOTÍCIA HÁ MAIS DE 30 ANOS, OUTROS, DEZ ANOS E POR AÍ VAI. AMIGOS, COMPANHEIROS DE JORNADA DURA QUE É ESSA DOENÇA PARALISANTE, QUE JUDIA TANTO DA GENTE.
ELA É TÃO MASSACRANTE QUE O RELÓGIO BIOLÓGICO INFORMA O HORÁRIO DOS REMÉDIOS QUE TEMOS QUE INGERIR. NO DECORRER DOS DIAS, MESES E ANOS, O ORGANISMO VAI PEDINDO CADA VEZ MAIS.
É MUITO DURO PARA UMA DONA DE CASA, COM FILHO AINDA PEQUENO COM, 10 ANOS, COM NETA DE CINCO ANINHOS, TER QUE ACOMPANHAR AS ATIVIDADES DIÁRIAS, OS AFAZERES DOMÉSTICOS, OLHAR PARA ELES E PENSAR: SERÁ QUE EU AGUENTO ESSA JUDIAÇÃO COM O MEU CORPO, CADA DIA MAIS LENTO, ATÉ QUANDO? SERÁ QUE VOU VÊ-LOS ADULTOS? E VOU PENSANDO POSITIVO TODA HORA E ME RESPONDO: VOU SIM. A CURA ESTÁ VINDO. SÓ ESTÁ DEMORANDO UM POUCO. ELA VIRÁ, COMO SE FALA NA BAHIA, VIRÁ NEM QUE SEJA DE "JEGUE". TENHAM UM BOM DOMINGO E UMA BOA SEMANA.
A PROPÓSITO, A NOSSA REUNIÃO QUE ACONTECEU SÁBADO NA ASSOCIAÇÃO CAMPINAS PARKINSON - ACP, FOI MUITO PROVEITOSA E QUERO DAR BOAS VINDAS AOS NOVOS COMPANHEIROS. BEM VINDOS.

sexta-feira, 18 de março de 2011

DIÁRIO DA SAÚDE.

Terapia genética tem sucesso para tratar Parkinson
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GUILHERME GENESTRETI
DE SÃO PAULO

Terapia genética pode vir a ser opção para tratar rigidez muscular, tremores e lentidão de movimentos, sintomas da doença de Parkinson.

Opções atuais incluem drogas e cirurgias

Pesquisadores de sete centros dos Estados Unidos mostraram que a transferência de uma enzima chamada GAD (descarboxilase glutâmica), implantada diretamente no cérebro do doente, recupera parte de seus movimentos.

Esse foi o primeiro estudo bem-sucedido sobre transferência genética em Parkinson. Os resultados foram divulgados ontem na edição virtual do periódico médico "Lancet Neurology".

A doença de Parkinson provoca a degeneração dos neurônios na área da substância negra do cérebro, diminuindo a produção de dopamina e comprometendo o circuito nervoso envolvido na coordenação motora.

No trabalho, os pesquisadores de instituições como a Universidade de Stanford e Massachusetts General Hospital usaram um vírus como vetor da enzima GAD, responsável por produzir o neurotransmisor Gaba (ácido gama-aminobutírico), encontrado em pouca quantidade em quem sofre de doença de Parkinson.

Ao todo, 45 pessoas que tinham a doença havia mais de cinco anos foram divididas em dois grupos.

No primeiro grupo, a enzima foi injetada no cérebro. O neurotransmissor Gaba ajudou a regular o excesso de glutamato, causado pela diminuição da dopamina.

Os pacientes do outro grupo, em vez de material genético, passaram por cirurgia em que só receberam solução salínica inócua no cérebro.

Seis meses depois do experimento, houve recuperação de 23% dos movimentos nos pacientes tratado com a terapia genética.

No grupo-controle, a melhora foi de 12%. A hipótese dos autores é a de que o efeito placebo causou isso.

Editoria de Arte/Folhapress


PROMISSOR

Os resultados são "seguros, benéficos e promissores", diz o neurologista Henrique Ballalai Ferraz, da Unifesp. "Abre um rumo para que nos novos estudos sejam testados com mais pessoas. O caminho é por aí."

Ferraz afirma que a terapia genética poderá até substituir os atuais procedimentos cirúrgicos. "É menos invasiva e mais natural", compara.

Para Carlos Roberto de Mello Rieder, do departamento científico de transtornos do movimento da Academia Brasileira de Neurologia, falta comparar a eficácia dessa terapia com as tradicionais.

"O estudo mostrou um avanço. O próximo passo é checar se ele recupera mais do que o que já existe."

Para a neurologista Patrícia de Carvalho Aguiar, do setor de transtornos dos movimentos da Unifesp, o melhor é que a terapia se mostrou segura, mas falta provar a durabilidade dos efeitos.

+ canais
Fonte:
http://www.diariodasaude.com.br/

AS POSTAGENS NESTE BLOG POSSUEM APENAS CARÁTER INFORMATIVO.

quinta-feira, 17 de março de 2011

TRATAMENTO DE PARKINSON E ALZHEIMER PODE ESTAR MAIS PERTO.

Tratamento de Parkinson e Alzheimer pode estar mais perto
Estudo publicado na “Nature”

14 Mar 2011 | Partilhar:

As doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson e de Alzheimer, são parcialmente atribuídas à inflamação cerebral. Uma equipa internacional de investigadores identificou agora uma família de enzimas que contribui para esta inflamação, constituindo assim um potencial alvo terapêutico, dá conta um estudo publicado na “Nature”.


Os investigadores do Karolinska Institutet, em Estocolmo, na Suécia, e da universidade de Sevilha, em Espanha, sugerem que determinadas células cerebrais, conhecidas como células microgliais, desempenham um papel importante no desenvolvimento das doenças neurodegenerativas. A sobreactivação destas células causa inflamação, resultando na morte neuronal.


Neste estudo, os investigadores liderados por Bertrand Joseph descobriram um modo de impedir a activação destas células e, consequentemente, de evitar a inflamação, através da inibição de uma família bem conhecida de enzimas, as caspases, as quais são conhecidas por causar morte celular.


Com base em experiências realizadas em culturas celulares e em ratinhos, os investigadores constataram que as caspases controlam a activação das células microgliais. Foi verificado que determinadas caspases (3, 7 e 8) activam estas células, desencadeando assim uma reacção inflamatória. Quando os investigadores administraram inibidores destas enzimas aos animais, verificaram que passou a haver menos células activas, menos inflamação e menos morte celular dos neurónios.


Os investigadores também verificaram uma maior incidência de caspases activas nas células microgliais de pacientes que sofriam de Alzheimer e Parkinson.


Bertrand Joseph revelou que a sua equipa está agora a analisar se as substâncias inibidoras das caspases podem ser candidatas a fármacos que poderão ser utilizadas no tratamento de certas doenças neurológicas.


ALERT Life Sciences Computing, S.A.

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EQUILÍBRIO E SAÚDE.

Anti-inflamatório reduz risco de mal de Parkinson
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DE SÃO PAULO

Pessoas que tomam ibuprofeno, um remédio usado para aliviar dores, de duas a três vezes por semana têm 40% menos risco de ter mal de Parkinson.

A conclusão é de um estudo publicado no periódico "Neurology", feito com mais de 135 mil homens e mulheres e custeado pela Fundação Michael J Fox.

O trabalho envolveu pesquisadores da Harvard School of Public Health e do Research and Development at Parkinson's, no Reino Unido.

Já se suspeitava que os anti-inflamatórios poderiam ajudar a proteger contra o mal de Parkinson, mas ainda não estava claro qual remédio tinha esse benefício.

Os pesquisadores disseram que é difícil saber exatamente qual é o efeito do medicamento na morte de neurônios e como ele poderia afetar a ocorrência da doença, mas suspeita-se que o ibupofreno consegue bloquear o mecanismo de destruição dos neurônios e sua morte.

Eles afirmam também saber que mudanças inflamatórias no cérebro podem estar envolvidas na morte de células do cérebro, o que causa o mal de Parkinson.

No entanto, uma pesquisa recente, publicada no "British Medical Journal", ligou o uso diário e prolongado de ibuprofeno a um risco maior de infarto e derrame.

Por isso, especialistas dizem que ainda é cedo para recomendar o medicamento para proteger contra o mal de Parkinson por causa de seus possíveis efeitos colaterais, como sangramento gastrointestinal, e do risco de causar outras doenças
FONTE; FOLHA ONLINE

terça-feira, 8 de março de 2011

DIA INTERNACIONAL DA .MULHER


Acho que o dia Internacional da Mulher é uma data criada com muita justiça. As mulheres sempre foram injustiçadas, e ainda hoje são menos remuneradas pelos mesmos serviços realizados pelos homens.
Mas não devemos nos lamuriar. Estamos cada vez conquistando mais espaço na sociedade e somos sempre mais importantes e valorizadas em nossos lares.
Gosto muito de uma música do Ivan Lins, Vitoriosa, onde ele diz: "Quero tua risada mais gostosa, esse teu jeito de achar, que a vida pode ser maravilhosa. "Concordam? Assim sendo, mil beijos, mil abraços e ouçam a música Vitoriosa que vão me entender melhor.



terça-feira, 1 de março de 2011

Como Você Se Sente Ingerindo Tantas Drogas?

Bem, para começar, um bom carnaval para todos. Estava conversando com um amigo sobre as drogas que ingerimos para segurar a doença. Todos os medicamentos para o Mal de Parkinson são drogas poderosas que fazem com que gente tenha os movimentos essencias parecendo ser uma pessoa absolutamente normal. Mas, experimenta sair do horário habitual que verás ....Por isto, chamo os remédios de drogas e são realmente. Ele comentava sobre a dosagem para cada pessoa. Isso é uma coisa muito importante e que cabe ao médico prescrever a dosagem e a nós constatarmos se está boa ou não. O seu organismo vai falar mais alto. Agora mesmo eu estava tomando o Contam. Comecei a ter movimentos involuntários. O que fiz? Conversei com o médico e dimiuí a dosagem. Bem, O remédio demais faz mal, de menos também. Então, a observação do portador é fundamental para informar ao seu médico. Recebi uma sugestão de um leitor do Blog que abordasse o assunto medicamentos. Bem, sinceramente acho perigoso falar de medicamentos pois pode ter interpretações variadas. Posso sim falar do meu caso, da minha experiência e ressaltando que cada caso é um caso, cada pessoa tem o seu "time", o seu médico e seus efeitos colaterais provenientes de cada medicamento. Tive uma definição de Parkinson através do meu cardiologista, a semana passada, que foi perfeita. "O Parkinson é uma doença paralizante e os medicamentos agitam e te dão movimentos involuntários. Parei e pensei..Isso mesmo. Se você não toma o remédio, voce para. Literalmente a doença te paralisa, levando você a incapacidade total. A fisionomia fica congelada, sem expressão, a voz torna-se monótona, linear demais, tão chata ao ponto de, em uma palestra, o Parkinsoniano em estado avançado tem que usar de mil artifícios para que a platéia não durma. É cansativo. As pessoas não gostam de abordarem esse tipo de assunto mas é de extrema necessidade, até para informação. Só quem é portador entende onde quero chegar. A doença em si é lenta, vil e desumana. Ela vai chegando devagarzinho, como quem nada quer. Te tolhe um movimento hoje, vai te cerceando outro movimento amanhã, depois a voz vai baixando, o seu pé quer grudar no chão, e voce luta, luta indo à Fonoaudiológa, à Fisioterapia, à Hidro, mil e uma atividades, até quando voce tiver forças para lutar. As palavras de ordem são disciplina, força de vontade. É como se voce estivesse em uma guerra: o inimigo ao seu lado e voce lutando sempre, até derrotá-lo.