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EU VOCÊ E JAMES, JUNTOS NO YOU TUB


Há um ano comecei a formatar um blog que, na verdade, nem eu sabia ao certo o que pretendia e nem como seria esse “filho”, já que existiam muitos blogs falando com propriedade sobre Parkinson. Resultado: coloquei em "stand by". Queria colocar as idéias no lugar e aguardar uma inspiração.

Por que o nome EU, VOCÊ E JAMES?

EU: podemos falar dos nossos sonhos, aspirações, de receitas, atualidades, alegrias e tristezas, e variedades diversas.
VOCÊ: é a principal razão da existência do blog. É quem vai ajudar na construção e divulgação do espaço que vai ser seu. O espaço é livre.
JAMES: Vixe... Esse aí não é fácil. Como já disse acima, existem muitos blogs que tratam do assunto com competência científica e isso é muito bom. A proposta é que seja uma abordagem bem suave, com humor, pois necessitamos muito de diversão e alegria. Não podemos nos envolver apenas com os aspectos fisiológicos do Parkinson. Vamos tratar do tema com leveza.

Com o Sr. James aprendi, além de outras coisas:
- Ter calma, já que os nervos são o principal fator de problemas para nós;
- Ter sempre um projeto de vida para se apaixonar: como dizia Chico Xavier, estar apaixonado por um projeto faz com que Deus nos dê mais tempo de vida;
- Me movimentar mais, lembrando do sábio Almir Sater na música Tocando em Frente: “Ando devagar porque já tive pressa...”.

E com minha amiga Dalva Molnar aprendi muitas coisas, inclusive que temos muito TA...LEN...TO.

Este blog está trocando de roupa- AGUARDE: EM BREVE NOSSO CLOSET ESTARÁ COMPLETO

sábado, 23 de abril de 2011

MEDICAMENTO CONTRA PARKINSON PODE CAUSAR PROBLEMAS PARA CONTROLAR IMPULSIVIDADE

Drogas se associam a condições como: jogo patológico, hipersexualidade, além de compulsão por alimentos, compras e internet.
Para acessar maiores detalhes clique no link abaixo.


http://migre.me/4kdj9
O neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho conta os avanços nos tratamentos de doenças como o Mal de Parkinson e como evitar aneurisma e perda de memória.
E projeta, ainda, o futuro próximo, quando boa parte do sistema
neurológico estará sob controle do homem.
Chegar à casa do neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho, no alto da Gávea, no Rio de Janeiro, é uma emoção. A começar pela vista deslumbrante da cidade, passando pelos macacos que passeiam pelos galhos até avistar as orquídeas que caem em pencas das árvores, colorindo todo o jardim.
Cada uma dessas flores foi presente de um paciente do médico, que sua mulher, Isabel, replantou na parte externa da casa.
Ou seja: a competência desse médico, com 33 anos de profissão, que dedica sua vida à medicina com a paixão de um garoto, pode ser contada em flores. E são muitas.
Filho do lendário neurocirurgião Paulo Niemeyer, pioneiro da
microneurocirurgia no Brasil, e sobrinho do arquiteto Oscar Niemeyer, Paulo escolheu a medicina ainda adolescente.
Aos 17 anos, entrou na Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Quinze dias depois de formado, com 23 anos, mudou-se para a
Inglaterra, onde foi estudar neurologia na Universidade de Londres.
De volta ao Brasil, fez doutorado na Escola Paulista de Medicina. Ao todo, sua formação levou 20 anos de empenho absoluto.

Mas a recompensa foi à altura. Apaixonado por seu ofício, Paulo chefia hoje os serviços de neurocirurgia da Santa Casa do Rio de Janeiro e da Clínica São Vicente, onde atende e opera de segunda a sábado, quando não há uma emergência no domingo, e ainda encontra tempo para dar aulas no curso de pós-graduação em neurocirurgia na PUC-Rio.

Revista PODER: Seu pai também era neurocirurgião. Ele o influenciou?

PAULO NIEMEYER: Certamente. Acho que queria ser igual a ele, que era o meu ídolo.

PODER: Seu pai trabalhou até os 90 anos. A idade não é um complicador para um neurocirurgião? Ela não tira a destreza das mãos, numa área em que isso é crucial?

PN: A neurocirurgia é muito mais estratégia do que habilidade manual. Cada caso tem um planejamento específico e isso já é a metade do resultado. Você tem de ser um estrategista..

PODER: O que é essa inovação tecnológica que as pessoas estão chamando de marcapasso do cérebro?

PN: Tem uma área nova na neurocirurgia chamada neuromodulação, o que popularmente se chama de marcapasso, mas que nós chamamos de estimulação cerebral profunda. O estimulador fica embaixo da pele e são colocados eletrodos no cérebro, para estimular ou inibir o funcionamento de alguma área. Isso começou a ser utilizado para os pacientes de Parkinson. Quando a pessoa tem um tremor que não controla, você bota um eletrodo no ponto que o está provocando, inibe essa área e o tremor pára. Esse procedimento está sendo ampliado para outras doenças. Daqui a um ou dois anos, distúrbios alimentares como obesidade mórbida e anorexia nervosa vão ser tratados com um estimulador cerebral.Porque não são doenças do estômago, e sim da cabeça.

PODER: O que se conhece do cérebro humano?

PN: Hoje você tem os exames de ressonância magnética, em que consegue ver a ativação das áreas cerebrais, e cada vez mais o cérebro vem sendo desvendado.

Ainda há muito o que descobrir, mas com essas técnicas de estimulação você vai entendendo cada vez mais o funcionamento dessas áreas. O que ainda é um mistério é o psiquismo, que é muito mais complexo. Por que um clone jamais será igual ao original?

Geneticamente será a mesma coisa, mas o comportamento depende muito da influência do meio e de outras causas que a gente nunca vai desvendar totalmente.

PODER: Existe uma discussão entre psicanalistas e psiquiatras, na qual os primeiros apostam na melhora por meio da investigação da subjetividade, e os últimos acreditam que boa parte dos problemas psíquicos se resolve com remédios. Qual é sua opinião?

PN: Há casos de depressão que são causados por tumores cerebrais: você opera e o doente fica bem. Há casos de depressão que são causados por deficiência química: você repõe a química que está faltando e a pessoa fica bem. Numa época em que se fazia psicocirurgia existiam doentes que ficavam trancados num quarto escuro e quando faziam a cirurgia se livravam da depressão e nunca mais tomavam remédio. E há os casos que são puramente psíquicos,emocionais, que não têm nenhuma indicação de tomar remédio.

PODER: Já existe alguma evolução na neurologia por causa das células-tronco?

PN: Muito pouco. O que acontece com as células-tronco é que você não sabe ainda como controlar. Por exemplo: o paciente tem um déficit motor, uma paralisia, então você injeta lá uma célula-tronco, mas não consegue ter certeza de que ela vai se transformar numa célula que faz o movimento. Ela pode se transformar em outra coisa, você não tem o controle, ainda.

PODER: Existe alguma coisa que se possa fazer para o cérebro funcionar melhor?

PN: Você tem de tratar do espírito. Precisa estar feliz, de bem com a vida, fazer exercício. Se está deprimido, com a autoestima baixa, a primeira coisa que acontece é a memória ir embora; 90% das queixas de falta de memória são por depressão, desencanto, desestímulo. Para o cérebro funcionar melhor, você tem de ter motivação. Acordar de manhã e ter desejo de fazer alguma coisa, ter prazer no que está fazendo e ter a autoestima no ponto.

PODER: Cabeça tem a ver com alma?

PN: Eu acho que a alma está na cabeça. Quando um doente está com morte cerebral, você tem a impressão de que ele já está sem alma... Isso não dá para explicar, o coração está batendo, mas ele não está mais vivo.

PODER: O que se pode fazer para se prevenir de doenças neurológicas?

PN: Todo adulto deve incluir no check-up uma investigação cerebral. Vou dar um exemplo: os aneurismas cerebrais têm uma mortalidade de 50% quando rompem, não importa o tratamento. Dos 50% que não morrem, 30% vão ter uma sequela grave: ficar sem falar ou ter uma paralisia. Só 20% ficam bem. Agora, se você encontra o aneurisma num checkup, antes dele sangrar, tem o risco do tratamento, que é de 2%, 3%. É uma doença muito grave, que pode ser prevenida com um check-up.

PODER: Você acha que a vida moderna atrapalha?

PN: Não,eu acho a vida moderna uma maravilha. A vida na Idade Média era um horror. As pessoas morriam de doenças que hoje são banais de ser tratadas. O sofrimento era muito maior. As pessoas morriam em casa com dor. Hoje existem remédios fortíssimos, ninguém mais tem dor.

PODER: Existe algum inimigo do bom funcionamento do cérebro?

PN: O exagero. Na bebida, nas drogas, na comida. O cérebro tem de ser bem tratado como o corpo. Uma coisa depende da outra. É muito difícil um cérebro muito bem num corpo muito maltratado, e vice-versa.

PODER: Qual a evolução que você imagina para a neurocirurgia?

PN: Até agora a gente trata das deformidades que a doença causa, mas acho que vamos entrar numa fase de reparação do funcionamento cerebral, cirurgia genética, que serão cirurgias com introdução de cateter, colocação de partículas de nanotecnologia, em que você vai entrar na célula, com partículas que carregam dentro delas um remédio que vai matar aquela célula doente. Daqui a 50 anos ninguém mais vai precisar abrir a cabeça.

PODER: Você acha que nós somos a última geração que vai envelhecer?

PN: Acho que vamos morrer igual, mas vamos envelhecer menos. As pessoas irão bem até morrer. É isso que a gente espera. Ninguém quer a decadência da velhice. Se você puder ir bem de saúde, de aspecto, até o dia da morte, será uma maravilha, não é?

PODER: Você não vê contraindicações na manipulação dos processos naturais da vida?

PN: O que é perigoso nesse progresso todo é que, assim como vai criar novas soluções, ele também trará novos problemas. Com a genética, por exemplo, você vai fazer um exame de sangue e o resultado vai dizer que você tem 70% de chance de ter um câncer de mama. Mas 70% não querem dizer que você vai ter, até porque aquilo é uma tendência. Desenvolver depende do meio em que você vive, se fuma, de muitos outros fatores que interferem. Isso vai criar um certo pânico. E, além do mais, pode criar problemas, como a companhia de seguros exigir um exame genético para saber as suas tendências. Nós vamos ter problemas daqui para frente que serão éticos, morais, comportamentais, relacionados a esse conhecimento que vem por aí, e eu acho que vai ser um período muito rico de debates.

PODER: Você acredita que na hora em que as pessoas puderem decidir geneticamente a sua hereditariedade e todo mundo tiver filhos fortes e lindos, os valores da sociedade vão se inverter e, em vez do belo, as qualidades serão se a pessoa é inteligente, se é culta, o que pensa?

PN: Mas aí você vai poder escolher isso também. Esse vai ser o

problema: todo mundo vai ser inteligente. Isso vai tirar um pouco do romantismo e da graça da vida. Pelo menos diante do que a gente está acostumado. Acho que a vida vai ficar um pouco dura demais, sob certos aspectos. Mas, por outro lado, vai trazer curas e conforto.

PODER: Hoje a gente lida com o tempo de uma forma completamente diferente. Você acha que isso muda o funcionamento cerebral das pessoas?

PN: O cérebro vai se adaptando aos estímulos que recebe, e às

necessidades. Você vê pais reclamando que os filhos não saem da internet, mas eles têm de fazer isso porque o cérebro hoje vai funcionar nessa rapidez. Ele tem de entrar nesse clique, porque senão vai ficar para trás. Isso faz parte do mundo em que a gente vive e o cérebro vai correndo atrás, se adaptando.

PODER: Já aconteceu de você recomendar um procedimento e a pessoa não querer fazer??

PN: A gente recomenda, mas nunca pode forçar. Uma coisa é a ciência, e outra é a medicina. A pessoa, para se sentir viva, tem de ter um mínimo de qualidade. Estar vivo não é só estar respirando. A vida é um conjunto. Há doentes que preferem abreviar a vida em função de ter uma qualidade melhor. De que adianta ficar ali, só para dizer que está vivo, se o sujeito perde todas as suas referências, suas riquezas emocionais, psíquicas. É muito difícil, a gente tem de respeitar muito.

PODER: Como é o seu dia a dia?

PN: Eu opero de segunda a sábado de manhã, e de tarde atendo no consultório. Na Santa Casa, que é o meu xodó, nós temos 50 leitos, só para pessoas pobres. Eu opero lá duas vezes por semana. E, nos outros dias, na Clínica São Vicente. O que a gente mais opera são os aneurismas cerebrais e os tumores. Então, é adrenalina todo dia. Sem ela a gente desanima e o cérebro funciona mal. (risos)

PODER: Você é workaholic?

PN: Não é que eu trabalhe muito, a minha vida é aquilo. Quando viajo, fico entediado. Depois de alguns dias, quero voltar. Você perde a sua referência, está acostumado com aquela pressão, aquele elástico esticado.

PODER: Como você lida com a impotência quando não consegue salvar um paciente?

PN: É evidente que depois de alguns anos, a gente aprende a se defender. Mas perder um doente faz mal a um cirurgião. Se acontece, eu paro com o grupo para discutir o que se passou, o que poderia ter sido melhor, onde foi a dificuldade. Não é uma coisa pela qual a gente passe batido. Se o cirurgião acha banal perder um paciente é porque alguma coisa não está bem com ele mesmo.

PODER: Como você lida com as famílias dos seus pacientes?

PN: Essa relação é muito importante. As famílias vão dar tranquilidade e confiança para fazer o que deve ser feito. Não basta o doente confiar no médico. O médico também tem de confiar no doente. E na família. Se é uma família que cria caso, que é brigada entre si, dividida, o cirurgião já não tem a mesma segurança de fazer o que deve ser feito. Muitas vezes o doente não tem como opinar, está anestesiado e no meio de uma cirurgia você encontra uma situação inesperada e tem de decidir por ele. Se tem certeza de que ele está fechado com você, a decisão é fácil. Mas se o doente é uma pessoa em quem você não confia, você fica inseguro de tomar certas decisões. É uma relação bilateral, como num casamento. Um doente que você opera é uma relação para o resto da vida.

Poder: Você acredita em Deus?

PN: Geralmente depois de dez horas de cirurgia, aquele estresse, aquela adrenalina toda, quando você acaba de operar, vai até a família e diz: "Ele está salvo". Aí, a família olha pra você e diz: "Graças a Deus!". Então, a gente acredita que não fomos apenas nós.

PODER: Como você relaxa?

PN: Estudando. A coisa que mais gosto de fazer é ler. Sábado e domingo, depois do almoço, gosto de sentar e ler, ficar sozinho em silêncio absoluto.

PODER: E o que gosta de ler?

PN: Sobre medicina ou história. Agora estou lendo um livro antigo, chamado Bandeirantes e Pioneiros, do Vianna Moog, no qual ele compara a colonização dos Estados Unidos com a do Brasil. E discute por que os Estados Unidos, com 100 anos a menos que o Brasil, tiveram um enriquecimento e um progresso tão rápidos. Por que um país se desenvolveu em progressão geométrica e o outro em progressão aritmética.

FELIZ ANIVERSÁRIO, DALVA.


QUE VOCÊ CONTINUE SENDO ESSA PESSOA ALEGRE, OTIMISTA
MARAVILHOSA . SÃO TANTOS ADJETIVOS......
BRILHA ESTRELA.



FELIZ CUMPLEAÑOS, Glückwunsch zum Geburtstag!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A ALIMENTAÇÃO NA DOENÇA DE PARKINSON.

Não existe uma dieta específica para a DP, mas há uma série de cuidados que você pode ter no sentido de melhorar o aspecto nutricional e algumas observações para obter melhor eficácia em relação aos efeitos dos medicamentos.

Colocamos algumas dicas a seguir:

1) Os alimentos interferem na absorção de alguns medicamentos utilizados na DP, como a levodopa, por exemplo. O ideal é que sejam ingeridos com o estômago vazio, meia hora antes da alimentação ou uma hora e meia depois. Evite ingeri-los com leite, pois este também interfere na absorção de alguns medicamentos, utilize água.

2) A proteína presente em alguns alimentos (por exemplo carnes, ovos, leite e derivados) pode interferir na absorção de levodopa, diminuindo a sua eficácia. Se estiver usando este medicamento, recomenda-se que a quantidade diária de proteína da dieta seja concentrada predominantemente em uma refeição e, de preferência, ao final do dia.

3) Converse com seu médico se estiver apresentando náuseas. Evite fazer refeições volumosas, procure comer quantidades menores, distribuídas em 5 a 6 vezes ao dia, e não pule refeições. Procure ingerir os líquidos longe das refeições.

4) Verifique se está ingerindo líquidos adequadamente. Procure ingerir 6 a 8 copos de água por dia, evite bebidas contendo cafeína (café, chocolate, chá preto, chá mate, chá verde, alguns refrigerantes à base de cola) e consulte o seu médico sobre a ingestão de bebidas alcoólicas.

5) Na DP, pode haver dificuldades no funcionamento intestinal, como a obstipação (intestino preso). Consuma uma dieta rica em fibras (verduras, cereais,frutas) e não deixe de ingerir líquidos regularmente. A atividade física também auxilia no funcionamento intestinal.

6) Não exagere no sal nem nos doces, evite frituras, e o consumo frequente das gorduras de origem animal em grande quantidade (p.ex. carne vermelha,manteiga). Dê preferência à gordura de origem vegetal (óleo vegetal, azeite).

7) Na DP, alguns pacientes podem apresentar dificuldades para deglutir, mas outros problemas médicos podem estar relacionados a esta dificuldade e devem ser investigados. Seu médico saberá conduzir esta investigação adequadamente, portanto, é muito importante informá-lo sempre que houver problemas de engasgos ou sensação de que a comida não está “descendo” adequadamente.

8 ) Procure manter um peso adequado, isso o auxiliará em diversas atividades. É importante receber uma boa orientação nutricional e de atividades físicas. Converse com seu médico se estiver acima do peso adequado ou se estiver perdendo peso.
Fonte: VIVA BEM COM PARKINSON.

terça-feira, 19 de abril de 2011

MÉDICOS DEFENDEM MACONHA TERAPÊUTICA

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17 de abril de 2011 23h35 Tweet este PostCategoria: Saúde

ISIS BRUM

O lançamento mundial de um medicamento produzido à base de maconha pela farmacêutica britânica GW Pharma, e que será comercializado na América do Norte e na Europa pelo laboratório Novartis, reacendeu as discussões entre os especialistas brasileiros sobre o uso medicinal da droga no País. Por aqui, o princípio ativo do remédio (Sativex), usado para aliviar a dor de pacientes com esclerose múltipla, não é permitido.

O Brasil é signatário de tratados diversos que consideram a substância ilícita, o que dificulta inclusive o desenvolvimento de pesquisas científicas sobre as propriedades terapêuticas da planta e suas reações no cérebro.
Pesquisadores ouvidos pelo JT comparam a importância do estudo da cannabis sativa (nome científico da maconha) com a relevância do ópio para o desenvolvimento da morfina – medicamento essencial para o tratamento da dor aguda. E reforçam o argumento de que a possibilidade de uso medicinal não é sinônimo de liberação ou legalização da droga.

“O medicamento tem estudo clínico, existem proporções corretas das substâncias usadas, imprescindíveis ao seu funcionamento”, defende Hercílio Pereira de Oliveira Júnior, médico psiquiatra do Programa Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas (Grea) da Universidade de São Paulo (USP).

De acordo com Oliveira Júnior, ao contrário do remédio, a droga ilícita não tem padrões de equilíbrio entre os substratos terapêuticos e pode causar danos à saúde de quem a consome. “Pode ampliar a ansiedade, causar um estado depressivo e psicótico, com alucinações, e problemas pulmonares provocados pelo ato de fumar.”

Perspectivas

Estudos comprovam que a cannabis reduz os efeitos colaterais da quimioterapia, como náusea e vômito, estimula o apetite em pacientes com aids, pode ser usada para tratar o glaucoma e aliviar a dor crônica. “As perspectivas científicas mostram que vale a pena aprofundar os estudos sobre a planta”, avalia Oliveira Júnior.

O Sativex, por exemplo, não é vendido como cigarro – e sim na forma de um spray. Sua composição reúne apenas dois substratos da maconha: o delta9-tetraidrocanabinol e o canabidiol.

“Não causa mais ou menos dependência do que calmantes e antidepressivos. A dependência não é argumento considerável para proibir até mesmo a pesquisa”, diz Dartiu Xavier da Silveira, professor livre-docente em Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo.

Defensor da criação de uma agência reguladora para o setor, Oliveira critica a legislação restritiva brasileira e afirma que o preconceito trava a pesquisa de medicamentos que poderiam ser desenvolvidos até para tratar a dependência química.

“A questão não é proibir, mas controlar. Não se proíbe a morfina porque algumas pessoas fazem mau uso”, avalia. O psiquiatra lembra que não é necessário o plantio em terras brasileiras da maconha para os estudos. “Para pesquisa, podemos importar.”

Diretor do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) da Unifesp, o psicofarmacologista Elisaldo Carlini também acredita que o Brasil está atrasado em relação às pesquisas sobre o potencial terapêutico da maconha por puro preconceito.

“No século passado, foi considerada droga diabólica e só nos últimos 30 anos é que se retomaram os estudos terapêuticos”, conta Carlini. De acordo com ele, pesquisas mostraram que o cérebro humano possui ramais de neurotransmissores e receptores sensíveis ao estímulo da cannabis. O sistema foi chamado de endocanabinoide, que, se cientificamente estudado e estimulado, pode levar ao alívio ou à cura de várias doenças.

Legislação

Até o momento, a legislação brasileira proíbe o consumo de qualquer medicamento à base de maconha. Mas uma decisão judicial pode autorizar seu uso em casos específicos.

A comercialização do Sativex ainda não foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Procurada pelo Jornal da Tarde, a agência não se manifestou sobre o assunto.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Cientistas localizam a região do cérebro responsável pela vergonha
Participantes viram vídeos deles mesmos cantando.
Descoberta pode antecipar diagnósticos de doenças neurodegenerativas.

17/04/2011 - Uma pesquisa apresentada num encontro da Academia Norte-americana Neurologia de localizou a região do cérebro responsável pelo sentimento de vergonha: “córtex cingulado anterior pregenual”.

Os participantes do estudo foram filmados cantando e depois tiveram de assistir ao vídeo. O nível de vergonha que eles sentiam era medido pelas expressões faciais e por fatores fisiológicos, como o suor e os batimentos cardíacos. Em seguida, foram submetidos a exames de ressonância magnética para fazer o mapeamento do cérebro.

A importância médica da descoberta está no fato de que a região se atrofia no caso de doenças neurodegenerativas – grupo de doenças que inclui, entre outros, os males de Parkinson e Alzheimer. “Essa região do cérebro previu o comportamento”, afirmou Virgina Sturm, professora da Universidade da Califórnia em São Francisco, autora do estudo. “Quanto menor for a região, menos vergonha a pessoa sente”, explicou.

Saber que as pessoas perdem a capacidade de sentir vergonha e qual parte do cérebro comanda essa capacidade pode sugerir modos de diagnosticar mais cedo certas doenças neurodegenerativas. Fonte: G1.
Marcadores: córtex, vergonha

sábado, 16 de abril de 2011

2009.campinas.sp.gov.br/saude/carta_da_saude/ed_6_novas_atividades_integrativa.htm.

QUEM PUDER DAR UMA OLHADA É MUITO INTERESSANTE.Dr. William Hypólito Ferreira
Coordenador da Área de Saúde Integrativa
da Secretaria Municipal de Saúde de Campinas.

saudeintegrativa.wordpress.com

quinta-feira, 14 de abril de 2011

CHAPEUZINHO AMARELO - CHICO BUARQUE



Era a Chapeuzinho Amarelo.
Amarelada de medo.
Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho.
Já não ria.
Em festa, não aparecia.
Não subia escada, nem descia.
Não estava resfriada, mas tossia.
Ouvia conto de fada, e estremecia.
Não brincava mais de nada, nem de amarelinha.
Tinha medo de trovão.
Minhoca, pra ela, era cobra.
E nunca apanhava sol, porque tinha medo da sombra.
Não ia pra fora pra não se sujar.
Não tomava sopa pra não ensopar.
Não tomava banho pra não descolar.
Não falava nada pra não engasgar.
Não ficava em pé com medo de cair.
Então vivia parada, deitada, mas sem dormir, com medo de pesadelo.

Para continuar a leitura deste texto - acessem http://migre.me/4faBZ

As ilustrações do livro foram feitas pelo Ziraldo - www.ziraldo.com/livros/chapeu_a.htm

terça-feira, 12 de abril de 2011

DIA INTERNACIONAL DA CONSCIENTIZAÇÃO DO MAL DE PARKINSON

ACONTECEU ONTEM, DIA 11 DE ABRIL, NO SALÃO VERMELHO DA PREFEITURA DE CAMPINAS, UM ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO CAMPINAS PARKINSON, COM A PARTICIPAÇÃO DE MÉDICOS, FONOAUDIOLÓGAS E CONVIDADOS. UM CONGRAÇAMENTO PARA AVALIARMOS E OBTERMOS INFORMAÇÕES SOBRE O QUE ESTÁ ACONTECENDO, NOVAS TÉCNICAS, QUALIDADE DE VIDA PARA OS PARKINSONIANOS.

A CONDUÇÃO IMPECÁVEL DO EVENTO FOI DA NOSSA MESTRE DE
CERIMONIA RITA DE CÁSSIA QUEIROZ LIMA. A CERIMONIA TEVE INÍCIO COM A EXECUÇÃO DO HINO NACIONAL PELO ALCIDES. A ABERTURA DO ENCONTRO FOI FEITA COM MUITA MAESTRIA PELA NOSSA PRESIDENTE DALVA MOLNAR, CONTANDO A HISTORIA DO "CHAPEUZINHO AMARELO" DO CHICO BUARQUE DE HOLANDA, ONDE CHAPEUZINHO AMARELO É UM PARKINSONIANO COM SEUS MEDOS.

DANDO CONTINUIDADE, HOUVE APRESENTAÇÃO DO
PARKINSONIANO SIMIÃO HERREIRA (CHACO), COM UMA MÚSICA PARAGUAIA. EX INTEGRANTE DO TRIO AMÉRICA, ELE E DOIS COMPANHEIROS NOS ENCANTARAM. CABE RESSALTAR AS TÉCNICAS APRESENTADAS PELO DR. WILLIAM HYPPÓLITO FERREIRA: QI KUNG, E QI KUNG CUN (PRONUNCIA-SE "TCHI CUN E TCHI CUN CUN"). MUITO INTERESSANTES E QUE VÃO SER DE GRANDE VALIA PARA TODOS NÓS http://saudeintegrativa.wordpress.com/. EM SEGUIDA, ALCIDES NO TECLADO DANDO UM SHOW ( ELE TEM 19 ANOS DE PARKINSON) E IRIS CANTANDO RONDA.

FINALIZANDO, A APRESENTAÇÃO DE
LAÍS DECLAMANDO "VONTADE DE VIVER", DE SUA AUTORIA, SEMPRE ACOMPANHADO POR SUA DOCE DULCINÉIA, ESPOSA E FIEL ESCUDEIRA.

AGRADECEMOS A PREFEITURA DE CAMPINAS, NA PESSOA DA DRA. LÍVIA BENAVENTE, COORDENADORA DA ÁREA DO ADULTO, DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE E DO DR. EDISON MARTINS DA SILVEIRA, REPRESENTANTE DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE.

NÃO POSSO DEIXAR DE RESSALTAR A EQUIPE QUE TRABALHOU PARA QUE ESSE EVENTO ACONTECESSE:
DALVA MOLNAR, O NOSSO DEDICADO E COMPETENTE VICE PRESIDENTE OMAR ABEL, SIMONE E GEORGE, RITA E ALCIDES E CASO TENHA ESQUECIDO ALGUÉM, SINCERAS DESCULPAS.

FINALIZO COM UM PENSAMENTO DE ARISTÓTELES: "A ESPERANÇA É O SONHO DO HOMEM ACORDADO".

It's World Parkinson's Day / Dia Internacional do Parkinson

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Investigadores españoles descubren una nueva diana terapéutica contra el Parkinson
6/04/2011 - 10:40 Puntúa la noticia :
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Enlaces relacionadosIdentifican una diana terapéutica para la artritis reumatoide (11/03)
¡Tu opinión nos interesa! Debate con nosotros Investigadores de la Universidad Autónoma de Madrid (UAM) y del Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC) han diseñado y sintetizado una molécula que, al inhibir una proteína, confiere protección frente a la enfermedad de Parkinson. El descubrimiento, publicado en 'PloS One', puede hacer de esta molécula una nueva diana celular para el tratamiento de enfermedades neurodegenerativas.

MADRID, 05 (EUROPA PRESS)

En el Parkinson se produce la pérdida de neuronas dopaminérgicas, las neuronas cuyo neurotransmisor primario es la dopamina. Este hecho, que va acompañado por una fuerte actividad inflamatoria, es un factor clave en el deterioro funcional que caracteriza a esta enfermedad. Así, estos científicos han deducido que proteger las neuronas dopaminérgicas puede ofrecer beneficio clínico a estas pacientes.

El equipo de investigadores de la UAM liderado por la doctor Ana Pérez-Castillo e integrado en la Red para la Investigación de Enfermedades Neurodegenerativas (CIBERNED), ha demostrado que la inhibición selectiva de la proteína fosfodiesterasa 7 (PDE7) promueve la neuroprotección de las neuronas dopaminérgicas, disminuyendo además la neuroinflamación característica de esta enfermedad.

En este estudio, donde colaboraron también el doctor Angel Santos, de la Universidad Complutense de Madrid (UCM), y el grupo de la doctora Ana Martínez, del CSIC, se diseñó y sintetizó la molécula capaz de inhibir la proteína PDE7, a la que se ha denominado S14. En células de rata y humanas, los investigadores comprobaron que la inhibición de PDE7 producía una protección total de las neuronas frente al daño infringido por diferentes agentes citotóxicos.

El trabajo también analizó las vías de señalización a través de las que el compuesto S14 ejerce su acción. Además de comprobar el efecto neuroprotector y antiinflamatorio de este compuesto en animales, los autores demostraron que, al provocar 'in vivo' una lesión cerebral en la zona del cerebro conocida como SNpc (donde se pierden neuronas dopaminérgicas en el Parkinson), los animales tratados con S14 mejoraron los síntomas motores producidos por la lesión, característicos de esta enfermedad
Fonte:ECO Diário-es

domingo, 3 de abril de 2011

FOLHA ONLINE.

03/04/2011 - 17h31
Cientistas descobrem cinco novos genes de risco de Alzheimer
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DA REUTERS, EM LONDRES

Ao pesquisar as causas genéticas do mal de Alzheimer, cientistas identificaram cinco novos genes, dobrando o número anterior de genes ligados à doença degenerativa.

Se medicamentos ou mudanças de estilo de vida puderem ser criados para combater essas variações genéticas, mais de 60% dos casos de Alzheimer poderão ser prevenidos, segundo os pesquisadores, cujo trabalho foi publicado na revista "Nature Genetics", no domingo.

Mas essas descobertas devem demorar pelo menos 15 anos, disseram eles.

O mal de Alzheimer é a forma mais comum de demência, uma doença cerebral fatal que afeta a memória, o raciocínio, o comportamento e a capacidade de realizar afazeres comuns do dia a dia. A doença vem afetando cada vez mais as sociedades e economias de todo o mundo.

"Estamos começando a juntar as peças do quebra-cabeça e a entender melhor" a doença, disse Julie Williams, do Centro de Genética e Genômica Neuropsiquiátricas da Universidade de Cardiff, que liderou o estudo.

"Se conseguirmos eliminar os efeitos colaterais dos tratamentos com genes, esperamos que possamos então reduzir a proporção de pessoas que contraem Alzheimer a longo prazo."

Os pesquisadores afirmam que as variantes genéticas encontradas destacam as diferenças específicas em pessoas que contraem Alzheimer, incluindo variações no sistema imunológico, no modo pelo qual o cérebro lida com o colesterol e lipídios, bem como um processo chamado endocitose, que remove proteínas tóxicas do cérebro.

FARDO PARA A SOCIEDADE

A entidade Alzheimer's Disease International prevê que, conforme a população envelhece, os casos de demência dobrarão a cada 20 anos, atingindo os cerca de 66 milhões em 2030 e 115 milhões em 2050. Boa parte das vítimas se concentra em países pobres.

"O interessante é que os genes que conhecemos agora - os cinco novos, além dos anteriormente identificados - estão agrupados em padrões", disse Williams em uma entrevista em Londres.

Os cientistas suspeitam que os genes podem explicar de 60 a 80 por cento do risco de Alzheimer de início tardio, o tipo que se manifesta na velhice.

Para encontrar novas variantes do gene, Williams e um grupo internacional de pesquisadores analisaram dados de 25 mil pessoas portadores do mal de Alzheimer e 45 mil pessoas saudáveis que foram usados como "controles".

Eles descobriram que variações comuns do gene chamadas ABCA7, EPHA1, CD33 e CD2AP e MS42A estavam relacionados a um risco maior de desenvolver a doença. "Estes cinco genes agora mostram evidência convincente de associação com o mal de Alzheimer", disse ela.

Estudos anteriores sobre as últimas décadas demonstraram que as variações do gene conhecidas como CLU, PICALM, CRI, BIN1 e APOE também estão relacionadas ao risco de contrair Alzheimer.

sábado, 2 de abril de 2011

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Passa Quatro-Sul de Minas



Eu e minha neta Bia num pesqueiro de Trutas.