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EU VOCÊ E JAMES, JUNTOS NO YOU TUB


Há um ano comecei a formatar um blog que, na verdade, nem eu sabia ao certo o que pretendia e nem como seria esse “filho”, já que existiam muitos blogs falando com propriedade sobre Parkinson. Resultado: coloquei em "stand by". Queria colocar as idéias no lugar e aguardar uma inspiração.

Por que o nome EU, VOCÊ E JAMES?

EU: podemos falar dos nossos sonhos, aspirações, de receitas, atualidades, alegrias e tristezas, e variedades diversas.
VOCÊ: é a principal razão da existência do blog. É quem vai ajudar na construção e divulgação do espaço que vai ser seu. O espaço é livre.
JAMES: Vixe... Esse aí não é fácil. Como já disse acima, existem muitos blogs que tratam do assunto com competência científica e isso é muito bom. A proposta é que seja uma abordagem bem suave, com humor, pois necessitamos muito de diversão e alegria. Não podemos nos envolver apenas com os aspectos fisiológicos do Parkinson. Vamos tratar do tema com leveza.

Com o Sr. James aprendi, além de outras coisas:
- Ter calma, já que os nervos são o principal fator de problemas para nós;
- Ter sempre um projeto de vida para se apaixonar: como dizia Chico Xavier, estar apaixonado por um projeto faz com que Deus nos dê mais tempo de vida;
- Me movimentar mais, lembrando do sábio Almir Sater na música Tocando em Frente: “Ando devagar porque já tive pressa...”.

E com minha amiga Dalva Molnar aprendi muitas coisas, inclusive que temos muito TA...LEN...TO.

Este blog está trocando de roupa- AGUARDE: EM BREVE NOSSO CLOSET ESTARÁ COMPLETO

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Plamento tcheco aprova uso terapêutico da maconha

Queridos amigos, resolvi abordar novamente o assunto do uso da cannabis no tratamento do Parkinson devido ao fato de vários países estarem reconhecendo a sua eficácia sobre algumas doenças.

 
PRAGA, 30 Jan 2013 (AFP) - O Senado tcheco aprovou nesta quarta-feira uma lei já adotada por seus deputados que autoriza o uso de maconha para reduzir o impacto de algumas doenças graves.
A lei, aprovada por 67 dos 74 senadores presentes durante a votação, ainda deve ser promulgada pelo presidente da República para entrar em vigor.

A cannabis, destinada a aliviar os sintomas de doenças como o câncer, Mal de Parkinson, esclerose múltipla, psoríase e eczema atópico, só será disponibilizada, no entanto, através de um sistema computadorizado de prescrições para evitar abusos.

A República Tcheca inicialmente irá importar a droga por cerca de um ano, até que o Instituto Nacional de Controle de Drogas comece a emitir licenças para produtores locais, que serão válidas por cinco anos. Fonte:
Globo G1.


Sábado, 05 de Janeiro de 2013.
Friday, January 04, 2013 - Lansing, Michigan (AP) - Uma audiência pública está prevista ainda este mês para adicionar a doença de Parkinson na lista de doenças que se qualificam para uso medicinal da maconha em Michigan.

Seria o primeiro acréscimo desde que a lei da maconha medicinal foi aprovada pelos eleitores em 2008. Um painel se reuniu em dezembro e considerou o acréscimo do Parkinson e stress pós-traumático. Apenas o Parkinson será inserido. É um distúrbio cerebral que provoca tremores e problemas de coordenação.

Uma audiência pública está prevista para 25 de janeiro a 1 pm, na Biblioteca do Centro Histórico de Michigan em Lansing. Comentários escritos também podem ser enviados através de 11 de março.

A decisão de adicionar uma doença cabe ao Departamento de Assuntos de licenciamento e regulamentação. (original em inglês, tradução Hugo) Fonte: TheOakland Press.


 
Observação do Blog. Por Iris Scarabucci.
Como a função do blog é meramente informativa, deixo a minha opinião.
O que acontece é o seguinte:
Conheço alguns Parkinsonianos que não fumam porque não é regularizado ainda pelo governo. Devido à dificuldade de adquirir o produto etc. Ninguém quer contato com traficante. E outros que fumam maconha e sentem-se muito bem, inclusive quando estão travados e o efeito é positivo, relaxando-os e destravando-os. Agora, é um assunto "TABU" e muitas pessoas não querem ou tem medo de abordar esse assunto. Bem, se a maconha age como uma coisa boa, não vejo porque tanta hipocrisia entre as pessoas e tanto medo em falar nesse assunto. Espera aí meu amigo e amiga, Parkinsonianos não vão ser maconheiros. Conversem com seus médicos, ninguém vai ficar fumando uma canabizinha o dia inteiro. Vamos ser realistas e procurar seguir as pesquisas.
Sou uma pessoa que, apesar da idade, tenho a mente aberta e converso sobre qualquer assunto. Tenho acesso a parkinsonianos de quase todo o país e de todas as idades e esse assunto é sempre abordado, mas não passa das conversas. É preciso que seja feita alguma coisa, de maneira séria, inclusive pelos nossos médicos. Se ajuda, que seja indicado, pois nosso dia a dia não é fácil e toda ajuda é bem vinda! Tenho alguns artigos sobre esse assunto inclusive.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Walmor Chagas e o suicídio entre idosos



A morte do ator Walmor Chagas, na última sexta-feira, revela uma triste realidade no país: a alta taxa de idosos que dão fim à própria vida.
Estima-se que cerca de 9.000 pessoas se suicidam por ano - o que dá uma média de 24 casos por dia. A taxa, que mede o número de mortes a cada 100 mil habitantes, é de 4,5, bem inferiores a países como Japão e EUA (34,1 e 10,4, respectivamente).
Mas o Brasil esconde variações significativas. Entre as mulheres, a taxa oficial é de 1,9. Já entre os homens é de 7,1. Entre idosos acima de 75 anos, o índice passa dos 15.
As taxas elevadas entre os mais velhos ocorrem no mundo todo. Há vários fatores associados, como a perda de parentes referenciais, sobretudo do cônjuge, solidão, existência de enfermidades degenerativas e dolorosas, sensação de estar dando muito trabalho à família e ser um peso morto, abandono, entre outros.
Para ambos os sexos, os principais fatores de risco são a depressão e transtornos mentais. No caso dos homens, a solidão e o isolamento social são os principais fatores associados. São nessas questões, especialmente na identificação e tratamento da depressão, é que estão focadas as ações de prevenção.
Muitos estudiosos consideram que as mulheres se suicidam menos porque têm redes sociais de proteção mais forte e se engajam mais facilmente do que os homens em atividades domésticas e comunitárias, o que lhes conferiria um sentido de participação até o final da vida.
ESTUDO
Recente estudo da Escola Nacional de Saúde da Fiocruz tentou compreender as razões e as circunstâncias dos suicídios entre idosos acima de 60 anos. Segundo o trabalho, 54% dos municípios brasileiros já registraram casos de suicídios nessa faixa etária. Dos 50 municípios brasileiros com os índices mais elevados de mortes, 90% estão no Sul. Outra constatação foi que 51% dos suicídios de idosos ocorrem em casa.
Outro ponto da pesquisa que chama a atenção: 67% dos idosos que cometeram suicídio estavam em atendimento em serviços de atenção primária nos últimos 30 dias de vida e até meia semana antes de cometerem o ato. Isso mostra o quanto é preciso intensificar programas de atenção ao idoso e seus familiares no sistema de saúde.
Os pesquisadores também constataram que famílias, parentes e amigos muitas vezes não levam a sério as intenções de suicídio, mesmo quando explicitadas verbalmente. E, no caso dos idosos, elas podem ser mais rapidamente colocadas em prática do que entre os mais jovens.
Outro ponto importante é cuidar do impacto do suicídio entre familiares e amigos. "O suicídio impacta o sistema familiar e a rede de amigos, produzindo rupturas nos laços afetivos e sociais, o que pode provocar o isolamento de pessoas, parentes e amigos, limitando ou cerceando trocas que seriam fundamentais para o reequilíbrio do grupo familiar", escreveram os pesquisadores.
"A amargura que afeta parentes e amigos deve ser vista cuidadosamente pela área da Saúde, pois o "desastre afetivo-social" precisa ser acompanhado com instrumentos adequados para cuidar do sofrimento daqueles que sobreviveram e que irão conviver com essa história ao longo da vida.
Fonte: Folhaonlineequilibrioesaúde.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Remédio para leucemia aguda só tem estoque para seis meses


18/01/2013-05h01
JOHANNA NUBLAT
DE BRASÍLIA
O tratamento para a leucemia linfoide aguda --principal leucemia da infância e que afeta também os adultos-- pode ficar comprometido pela falta de um medicamento sem substituto no mercado brasileiro.
O risco potencial é reduzir a sobrevida de 3.000 pessoas que se tratam dessa leucemia no país por ano. A doença na criança tem índices de cura que se aproximam de 90%.
Em dezembro, a empresa brasileira que comercializa o Elspar (L-asparaginase), o laboratório Bagó, avisou os médicos que o fabricante estrangeiro encerrou a produção.
Continuua.
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1216554-

Nota do Blog;
"São drogas altamente eficazes, mas que, por serem baratas e terem nicho de mercado pequeno, estão deixando de ser produzidas. A dose da asparaginase não chega a custar R$ 100."
O trecho acima faz parte da reportagem e é muito lamentável. Quer dizer que  vida das pessoas custam ou tem que custar muito caro para compensar a venda dos medicamentos? Uma vida não tem preço, principalmente se tratando de crianças. Esperamos que os fabricantes repensem e que nossas crianças voltem a sorrir com uma esperaça real da cura. Eu acredito nas pessoas e confio no bom senso dos paises envolvidos. É apenas a opinião de uma mãe.
 

Saúde Responde: O que há de novo no tratamento do diabetes tipo 2?


Saúde Responde: O que há de novo no tratamento do diabetes tipo 2?

Gostaria de saber o que há de mais novo no tratamento do diabetes tipo 2. Podemos esperar uma cura a curto prazo?
Wagner de Pádua Barbosa
O diabetes do tipo 2 é a forma mais comum da doença e está associado ao sedentarismo e à obesidade. Existem no mundo aproximadamente 350 milhões de diabéticos do tipo 2. E esse número tende a aumentar nos próximos 20 anos.
Segundo Marcos Tambascia, professor da Faculdade de Medicina da Unicamp, não há ainda cura para esse tipo de diabetes, mas já é possível ter amplo controle sobre a doença.
"Já conhecemos bem o papel que a atividade física e a dieta exercem no controle da diabetes."
Ele diz que os medicamentos mais modernos de combate à doença são os baseados na incretina, hormônio produzido normalmente no intestino e que estimula o pâncreas a fabricar insulina. "Eles controlam melhor a doença e têm muito menos efeitos colaterais."

sábado, 19 de janeiro de 2013

Salva-Dor

Dor — Medida Certa??

Saudações calorosas. Feliz 2013, que a dor possa ser superada com uma boa dose de paciência, persistência e, se possível, bom humor.
Bom, vamos logo com a primeira pergunta do ano: existe uma medida certa para sentir dor?
Da mesma forma que os exercícios físicos, a nossa barriga e nossa paciência, existe sim uma medida certa para sentirmos dor. Mas, essa medida não é uma medida. Não é um valor numérico, mas sim um valor pessoal subjetivo que atribuímos a persistência da dor. Ou seja, a gente escolhe!
Por exemplo, uma injeção é na maioria das vezes um pouco dolorida. Cortar o rosto ao fazer a barba também pode ser dolorido, assim como a depilação. São dores esperadas, são dores na medida certa. Quando alongamos os músculos da perna, vem uma sensação dolorosa que é típica do alongamento. Esse é outro exemplo de dor na medida certa.
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Agora, se quando isso tudo ai de cima queima, arde, dá choques, cria nervoso, gera ansiedade, causa medo, ai temos dores de medidas incertas.
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Então, seguem algumas dicas para percebermos se estamos “medindo o que não é medido”
Medida Incerta
- mínimo de dor te deixa impaciente, querendo quebrar o PS3 do seu namorado
- quando começam a conversar sobre o BBBesta ao seu lado
- mínimas atividades causam uma dor intensa e limitante
Piadas
Medida Certa
- conhecer o quanto de dor podemos tolerar
- conhecer os limites do corpo e da mente para evitarmos ou minimizarmos a dor
- buscar cuidado assim que a dor aparece ou piora
- buscar ajuda se dor fugir do controle
images-2É isso ai, aqui e agora!
Sugestões de postagens sobre dor serão muito bem vindas, qualquer coisa sobre dor!

Abraciones
Artur Padão Goslin

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013



January 17, 2013 - Para muitas pessoas, a doença de Parkinson é uma desordem de movimento. Para fazer um diagnóstico da doença de Parkinson, um neurologista tem que observar alguns dos seguintes sintomas: tremor, rigidez, lentidão de movimentos, ou dificuldade para caminhar. Todos esses sintomas principais tem a ver com o movimento do corpo.

Algumas das primeiras mudanças de doença de Parkinson, no entanto, alteram a forma como pensamos e como nos sentimos ao invés de como nós nos movemos. Na verdade, algumas pessoas pensam que essas mudanças podem ocorrer até mais de uma década antes de quaisquer problemas evidentes de movimento.

As alterações cerebrais causadas pela doença de Parkinson podem fazer as pessoas se sentirem cansadas, deprimidas ou ansiosas. Cerca de um em cada cinco pacientes com doença de Parkinson desenvolvem alexitimia, uma perda da capacidade de reconhecer as emoções de si mesmos ou aos outros. Isso pode tornar difícil a empatia e de se comunicar eficazmente com os outros.

Mesmo o sono não está ao alcance do doente de Parkinson, como muitas pessoas com experiência em Parkinson com transtorno de comportamento do sono REM (externando vividamente seus sonhos) anos antes de sua doença de Parkinson ser diagnosticada. Eventualmente, muitos pacientes com doença de Parkinson desenvolvem uma demência, com dificuldades em resolver problemas, multitarefas e planejamento.

É importante que as pessoas reconheçam que as mudanças cognitivas da doença de Parkinson são parte da doença, e não alguma falha de caráter. Além disso, às vezes as mudanças podem ter auxílio. Deixando que seus amigos, familiares e cuidadores médicos saibam sobre essas preocupações podem ser um primeiro passo para melhorar a vida com Parkinson. (original em inglês, tradução Hugo) Fonte: About Neurology.

 


Os sintomas não motores da doença de Parkinson são comuns e muitas vezes aparecem anos antes dos sintomas motores, mas raramente são trazidos pelos pacientes em consultas, dizem os pesquisadores.


18 January 2013 - Um estudo da Universidade de Newcastle descobriu que os pacientes com Parkinson freqüentemente apresentam urgência urinária, salivação excessiva, ansiedade e um senso olfativo reduzido anos antes dos sintomas motores aparecerem.

Mas os pacientes muitas vezes não conseguem falar ao seu médico sobre essas questões, apesar do efeito sobre sua qualidade de vida, disseram pesquisadores. Eles instaram os pacientes e médicos a discutir tais sintomas, porque muitos podem ser tratados.

Há cerca de 127 mil pacientes com doença de Parkinson no Reino Unido, uma em cada 500 pessoas.

Cerca de um paciente em cinco apresentam primeiro sintomas não motores e estes têm o maior impacto na qualidade de vida, disseram os autores. Os sintomas podem ser tratados, mas muitos não são registrados e não reconhecidos por pacientes e médicos.

No estudo, os pesquisadores selecionaram 159 pacientes recentemente diagnosticados com Parkinson e 99 controles saudáveis, utilizando o questionário de sintomas não-motores e outros testes.

Pacientes com Parkinson tiveram 8,4 sintomas não motores, em média, em comparação com 2,8 entre os controles.

Os sintomas mais comumente vivenciados foram excesso de saliva e de baba, urgência urinária, hiposmia, ansiedade e prisão de ventre, e todos foram mais frequentes do que nos controles saudáveis.

Os pesquisadores ficaram surpresos com a alta taxa de alucinações visuais entre os pacientes de Parkinson.

O autor Tien Khoo PhD, da Universidade de Newcastle, disse: "Estes resultados mostram que o Parkinson afeta muitos sistemas do corpo, mesmo em seus estágios iniciais.

"Muitas vezes, estes sintomas afetam a qualidade de vida das pessoas, tanto quanto, se não mais do que os problemas de movimento que vêm com a doença."

Ele acrescentou: "Ambos, médicos e pacientes, precisam trazer esses sintomas e considerar tratamentos disponíveis.(original em inglês, tradução Hugo) Fonte: GP Online.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Fábrica de perfumes


A máxima "em casa de ferreiro, o espeto é de pau", não poderia ser mais verdadeira do que para quem trabalha em uma casa de fragrâncias (base dos perfumes). "Eu não posso usar perfume, nem desodorante que tenha cheiro. E preciso fazer a barba na noite anterior por causa da loção pós-barba", conta Diogo Medeiros de Freitas, avaliador de fragrâncias da IFF.
A falta de cheiro também chama atenção nos corredores da empresa. Estranho passar por um local com mais de 5 mil frascos de fragrâncias e sentir cheiro de nada (a não ser o seu próprio perfume).

A coisa muda quando caixinhas de papelão entram na sala recheadas de pequenos frascos. Dentro de cada uma estão cheiros incríveis e estranhos, que remetem do frescor de um caule partido de planta, no caso do gálbano, até o cheiro de madeira, meio animalesco, da patchouli.

"Temos mais de cinco mil fragrâncias em nossa biblioteca, mas apenas um quinto delas são realmente usadas no cotidiano", diz Rafael Marano, perfumista que herdou a profissão do pai --responsável pela linha de perfumes da marca "Quem Disse, Berenice?" e o perfume Beyoncé, da Coty, entre outros.
Para se diferenciar, as casas de fragrâncias possuem "ingredientes" exclusivos, guardados a sete chaves, que funcionam como uma trava antipirataria. Por ser a única a produzir determinada substância, os perfumes dessa empresa nunca conseguirão ser copiados totalmente.
No caso da Natura, esses ingredientes são chamados de óleos essenciais. Ao todo são 14, descobertos na flora brasileira. "Cada uma delas levou até dois anos para ser desenvolvida", diz Danielle Barbizan, avaliadora olfativa da Natura. O trabalho que começou no final dos anos 90, com a reunião bibliográfica das plantas, passou pelo desenvolvimento de maneiras para "retirar"o cheiro delas, até chegar aos óleos, que, misturados entre si e com outras substâncias, dão origem aos perfumes da marca.

QUERO SER PERFUMISTA
Não existe faculdade de perfumista, as próprias casas formam os seus profissionais, muitas vezes químicos ou engenheiros químicos. Mas os profissionais juram que é importante ter um dom: o nariz.
O treinamento consiste em educar o nariz a reconhecer cheiros. E com o tempo saber misturar as melhores fragrâncias, que resultarão em bons perfumes. Engenheiro químico, Marano, da IFF, passou cinco anos em treinamento (no Brasil e exterior) até ser consagrado perfumista --mesmo sendo filho de um.
Ao lado dos perfumistas trabalham os avaliadores, que testam os produtos criados pelos primeiros.
E nem tudo são (ou tem cheiro) de flores. Freitas conta que sentiu dores de cabeça até o corpo se acostumar com o cheira-cheira de fragrâncias.

Além disso, os avaliadores também trabalham na área de desodorantes e precisam testar não apenas o aroma, mas a sua performance. E, sim, ele cheira a axila alheia depois de um dia inteiro de trabalho (do dono da axila).
Esses profissionais também fazem a ponte entre as criações dos perfumistas e os desejos dos clientes. Ele traduz o conceito que as marcas pedem em notas olfativas e passa isso ao criador.
Curiosidades perfumadas:
TRÊS EM UM

Dentro de um perfume há três cheiros: saída, corpo e fundo, que mudam conforme o passar do tempo do produto em contato com a pele

PODEROSAS
Quatro casas de fragrância comandam a perfumaria mundial: Givaudan, Firmenich, IFF e Symrise

ENCICLOPÉDIA

O site OSMOZ lançou sua versão em português há menos de um ano. Funciona como um enciclopédia de perfumes. É legal para encontrar produtos da mesma família olfativa, uma boa maneira de descobrir novidades a partir de frascos já conhecidos.
ESTRANHOS

As flores sempre vem a mente quando se fala em perfume, mas matérias-primas estranhas também são usadas, como o âmbar (originário do regurgito de uma substância secretada no estômago da baleia cachalote), o óleo de castor (proveniente da secreção de glândulas prepuciais do animal) e o Civete (secreção glandular odorífera do gato selvagem).

PIRATAS
Um aparelho chamado cromatógrafo "cheira" determinada substância e, a partir de um software que contém a fórmula milhares de substâncias, ele mostra a receita de determinado perfume. Assim é que muitos deles são copiados e, muitas vezes, falsificados. "As grandes casas possuem óleos essenciais exclusivos que não estão disponíveis nesses softwares e funcionam como "travas" antipirataria, mas, para o público leigo, muitas vezes o cheiro deles é imperceptível", conta Diogo Medeiros de Freitas, da IFF.
Fonte:Folhaonline. Heloisa Negrão.

Nota: Como gosto muito de perfumes achei bem interessante.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Farmácia pública de Rio das Pedras está sem 130 dos 200 medicamentos

Antigo governo não realizou pedidos de compra dos remédios para 2013.
Moradores afirmam que há pelo menos três meses itens estão em falta.

10/01/2013 - A Prefeitura de Rio das Pedras (SP) informou nesta semana que 130 dos 200 medicamentos oferecidos pela farmácia municipal estão em falta. De acordo com a administração, o antigo governo não fez os pedidos de remédios para o mês de janeiro. Pacientes que dependem do serviço afirmam que o problema já ocorre há três meses.

Entre os medicamentos em falta, estão os de combate à hipertensão, controle para diabetes, antibióticos para gestantes, remédio para controle do Mal de Parkinson e medicamentos psiquiátricos. De acordo com a Prefeitura, a situação só será regularizada a partir da segunda quinzena de janeiro, quando os pedidos de contrato emergencial poderão ser atendidos. (segue...) Fonte: Globo G1.

Pacientes con Parkinson recibirán Terapia Floral Bach para mejorar su calidad de vida

En el Centro Doctor Miguel Concha.

Miercoles 9 de enero de 2013 - Un grupo de pacientes con mal de Parkinson que asiste a terapia kinésica en el Centro Doctor Miguel Concha, se encuentra recibiendo un tratamiento alternativo para mejorar su calidad de vida basada en las Flores de Bach, que son esencias naturales utilizadas para tratar diversas situaciones emocionales.

Claudia Olguín Ávila, kinesióloga y Jefa de Personal del Centro Miguel Concha, a través del Departamento de Salud accedió a una beca del Instituto de Seguridad del Trabajo, para realizar un diplomado en Medicina Complementaria y Terapias Alternativas que fue dictado por la Universidad Viña del Mar, entre las que se encontraba la Terapia con Flores de Bach, que son 38 remedios naturales que ayudan a restaurar el equilibrio emocional, entendiendo que las enfermedades físicas tienen su origen en ese ámbito. Como una manera de replicar lo aprendido en el sistema comunal de salud, Claudia Olguín decidió trabajar con los pacientes del Programa de Atención de Pacientes con Mal de Parkinson, que asisten a terapia kinésica en el centro de salud de calle Maipú.

POSITIVA EXPERIENCIA
La profesional explica que “buscando objetivar los resultados y evitar una percepción particular de que a los pacientes les está haciendo mejor la terapia, aplicamos un instrumento de evaluación de calidad de vida que está estandarizado, para poder medir el impacto en las personas”. Añade que la encuesta se aplicó en septiembre pasado y que la terapia floral se mantendrá durante seis meses para luego volver a aplicar el citado instrumento.

En la experiencia se consideraron a quince pacientes, algunos se retiraron pero han vuelto a reintegrarse. Claudia Olguín precisa que la percepción desde la primera semana de los pacientes era que podían dormir mejor y “eso es ya es una ganancia en calidad de vida”.

Así por ejemplo lo manifiesta Amelia Vargas, quien señala que “comencé a sentirme más tranquila, dejé de roncar cuando empecé a tomar las gotitas y ahora mi esposo me dijo que había comenzado de nuevo pero fue porque las dejé de tomar por una semana. A mí me han tranquilizado porque ya no tengo tanta pena como antes, porque me sentí muy poca cosa cuando supe que tenía Parkinson”.

De la misma opinión es Carlos De Je Bongain, quien desconocía en qué consistía ésta terapia complementaria. “Siento un poquito más de alegría, de buen pasar, me han hecho bien, pero no tenía idea que existían”.

La enfermedad de Parkinson es un trastorno que afecta las células nerviosas, en una parte del cerebro que controla los movimientos musculares. Se desconoce el origen del daño de estas células y a medida que los síntomas empeoran, las personas con la enfermedad pueden tener dificultades para caminar o hacer labores simples. También pueden tener depresión, trastornos del sueño o dificultades para masticar, tragar o hablar, de ahí la importancia de utilizar terapias alternativas que ayudan a mejorar los síntomas. Fonte: Pura Notícia.cl.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

DENÚNCIA.
Entrevista na EPTV Campinas após denúncia sobre falta de medicamentos na Farmácia de Alto Custo de Paulínia.

http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2013/01/falta-remedio-para-mal-de-parkinson-na-rede-publica-de-paulinia-sp.html

Agradeço à EPTV Campinas na pessoa de seus repórteres Edlaine Garcia e Vanderlei Duarte, pela presteza e qualidade na realização desta reportagem que presta um grande serviço aos parkinsonianos, alertando-os para seus direitos perante o poder público.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Michael J. Fox interpretará a hombre con Parkinson


 06 de enero de 2013 • En una nueva comedia que transmitirá la cadena NBC, Michael J. Fox interpretará a un comentarista de noticias que se ve obligado a dejar su empleo debido al Parkinson, pero regresa a trabajar después de que encuentra un nuevo tratamiento médico que lo ayuda a controlar muchos de los síntomas de la enfermedad.

En la comedia familiar, el personaje de Fox será padre de dos adolescentes y un niño pequeño, dijo el domingo Jennifer Salke, presidenta de entretenimiento de la cadena. Se grabará en la ciudad de Nueva York.

El programa es un espejo de la vida del ex protagonista de "Family Ties" y "Spin City", quien el año pasado dijo que los medicamentos le han ayudado a minimizar los movimientos involuntarios por el Parkinson y le han permitido tomar más trabajos de actuación.

El programa, que todavía no tiene título, es una pieza clave de la estrategia de la televisora NBC para proseguir su recuperación luego de muchos años en la jungla de las audiencias. Programas como "The Voice" y "Revolution" han hecho que NBC sea la única de las cuatro grandes cadenas en ganar audiencia durante la última temporada.

Aunque no es definitivo, NBC planea que la comedia de Fox inicie en septiembre como parte de su programación de jueves, de baja audiencia. La comedia de los jueves "30 Rock" terminará el 31 de enero y "The Office" saldrá después de un episodio especial de una hora en el segundo trimestre. Fonte: Terra.com.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Muito instrutivo

http://www.youtube.com/watch?v=pL_LZgAEsnM&feature=youtu.be 

Vejam  bem   interessante.



Parkinson pode ser acrescido à lista da maconha medicinal

 
Sábado, 05 de Janeiro de 2013.
 
Friday, January 04, 2013 - Lansing, Michigan (AP) - Uma audiência pública está prevista ainda este mês para adicionar a doença de Parkinson na lista de doenças que se qualificam para uso medicinal da maconha em Michigan.

Seria o primeiro acréscimo desde que a lei da maconha medicinal foi aprovada pelos eleitores em 2008. Um painel se reuniu em dezembro e considerou o acréscimo do Parkinson e stress pós-traumático. Apenas o Parkinson será inserido. É um distúrbio cerebral que provoca tremores e problemas de coordenação.

Uma audiência pública está prevista para 25 de janeiro a 1 pm, na Biblioteca do Centro Histórico de Michigan em Lansing. Comentários escritos também podem ser enviados através de 11 de março.

A decisão de adicionar uma doença cabe ao Departamento de Assuntos de licenciamento e regulamentação. (original em inglês, tradução Hugo) Fonte: TheOakland Press.
 
Observação do Blog. Por Iris Scarabucci.
Como a função do blog é meramente informativa, deixo a minha opinião.
O que acontece é o seguinte:
Conheço alguns Parkinsonianos que não fumam porque não é regularizado ainda pelo governo. Devido à dificuldade de adquirir o produto etc. Ninguém quer contato com traficante. E outros que fumam maconha e sentem-se muito bem, inclusive quando estão travados e o efeito é positivo, relaxando-os e destravando-os. Agora, é um assunto  "TABU"  e muitas pessoas não querem ou tem medo de abordar esse assunto. Bem, se  a maconha age como uma coisa boa, não vejo porque tanta hipocrisia entre as pessoas e tanto medo em falar nesse assunto. Espera aí meu amigo e amiga, Parkinsonianos não vão ser maconheiros. Conversem com seus médicos, ninguém vai ficar fumando uma canabizinha o dia inteiro. Vamos ser realistas e procurar seguir as pesquisas.
Sou uma pessoa que, apesar da idade, tenho a mente aberta e converso sobre qualquer assunto. Tenho acesso a parkinsonianos de quase todo o país e de todas as idades e esse assunto é sempre abordado, mas não passa das conversas. É preciso que seja feita alguma coisa, de maneira séria, inclusive pelos nossos médicos. Se ajuda, que seja indicado, pois nosso dia a dia não é fácil e toda ajuda é bem vinda! Tenho alguns artigos sobre esse assunto inclusive. 




Especialistas alertam para a síndrome do melanoma familiar

http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,especialistas-alertam-para-a-sindrome-do-melanoma-familiar,925732,0.htm

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Quando você deve começar a terapia medicamentosa para a doença de Parkinson?

Publicado por Hugo. Blog Doença de Parkinson

 2013/01/03 - Uma das perguntas mais comuns que recebemos, tanto no fórum National Parkinson Foundation Ask the Doctor, e na Hot Line 1-800-4PD-INFO é "quando devo começar os medicamentos para a doença de meu Parkinson." Este mês a coluna “o que está quente em DP” incidirá sobre esta questão simples, mas extremamente importante.

O fator mais importante na iniciação dos medicamentos para um paciente individual é se os sintomas do Parkinson estão afetando a qualidade de vida, ou, alternativamente, se os sintomas estão afetando o desempenho do trabalho. Sintomas de Parkinson incômodos geralmente incluem questões motoras (tremor, rigidez, lentidão, andar e problemas de equilíbrio), e / ou questões não-motoras (depressão, ansiedade, disfunção sexual, outras questões). A maioria dos especialistas concorda que não há nenhum benefício em adiar a terapia medicamentosa se os sintomas incômodos aparecem, e pode haver riscos no atraso do tratamento, especialmente se resultar em instabilidade, quedas e fraturas.

Ao longo dos últimos 10-20 anos, o pensamento evoluiu sobre quando e como iniciar a terapia medicamentosa para a doença de Parkinson inicial. A maioria dos especialistas concorda que a dosagem da medicação e a periodicidade devem ser cuidadosamente monitorizados de forma a maximizar o controle dos sintomas potencialmente relacionados ao Parkinson. A recomendação de que os pacientes devam ser iniciados em agonistas da dopamina em vez de levodopa (Sinemet) desapareceu na última década, especialmente com o surgimento de transtornos do controle de impulsos por agonistas da dopamina e outros efeitos colaterais associados.

O melhor conselho que podemos oferecer aos pacientes com doença de Parkinson é não temer o tratamento, e especialmente não temer a terapêutica dopaminérgica. Sinemet e outras terapias de Parkinson não foram demonstrados como sendo tóxicos ou que acelerem a progressão da doença. Os dopaminergicos nunca "param de trabalhar", no entanto, podem precisar de ajuste ao longo do tempo. Se os sintomas da doença de Parkinson estão afetando a qualidade de vida, o desempenho no trabalho, ou se existe um risco de queda, o tratamento deve ser iniciado. Muitos profissionais vão começar com uma droga MAO-B (selegilina, rasagilina, selegilina solúvel, outros), mas os doentes de Parkinson devem estar cientes de que os efeitos sintomáticos da MAO-B são extremamente leves. É, de fato, rara a permanência nesta droga sem aquelas especificamente para Parkinson por qualquer período de tempo significativo. Agonistas de dopamina (ropinerole, o pramipexol, cabergolina, rotigotina, outros) e levodopa (Sinemet, Madopar) são ambos excelentes opções para a terapia da doença de Parkinson precoce. A escolha do agente deve, no entanto, considerar a visão médica abrangente do indivíduo (idade, co-morbidades, tipos de sintomas, história de doenças neurológicas / questões psiquiátricas) e a terapia nunca deve ser visto como uma "one size fits all" (n.t.: uma receita serve para todos). Finalmente, os pacientes devem lembrar que, se problemas de ansiedade, depressão e outros persistirem após o tratamento dopaminérgico, em seguida, a terapia antidepressiva também deve ser garantida.

Outras drogas, tais como a amantadina podem ser utilizadas no início da terapia da doença de Parkinson, no entanto a maioria dos médicos reserva a amantadina para o tratamento da discinesia que pode ou não ocorrer no curso da doença mais tardio. Os pacientes devem ter em mente que o exercício é como uma droga, e que a rotina diária é muitas vezes um grande suplemento a qualquer regime de medicação. Muitos profissionais esperam utilizar a terapia física, terapia ocupacional, terapia da fala na doença mais tarde, no entanto estas modalidades muitas vezes podem ser tratamentos poderosos quando empregados no início da doença. Finalmente, todos os pacientes com doença de Parkinson devem ter um clínico geral e um dermatologista envolvidos em seus cuidados. A razão para envolver "outros médicos" é porque com o tratamento de Parkinson adequado, eles serão muito mais propensos a encontrar dificuldades com outras doenças médicas (doenças do coração, câncer de próstata, câncer de mama, melanoma, etc). Melanoma ocorre mais freqüentemente em populações com doença de Parkinson. (original em inglês, tradução Hugo) Fonte: National Parkinson Foundation.
2013/01/03 - Uma das perguntas mais comuns que recebemos, tanto no fórum National Parkinson Foundation Ask the Doctor, e na Hot Line 1-800-4PD-INFO é "quando devo começar os medicamentos para a doença de meu Parkinson." Este mês a coluna “o que está quente em DP” incidirá sobre esta questão simples, mas extremamente importante.

O fator mais importante na iniciação dos medicamentos para um paciente individual é se os sintomas do Parkinson estão afetando a qualidade de vida, ou, alternativamente, se os sintomas estão afetando o desempenho do trabalho. Sintomas de Parkinson incômodos geralmente incluem questões motoras (tremor, rigidez, lentidão, andar e problemas de equilíbrio), e / ou questões não-motoras (depressão, ansiedade, disfunção sexual, outras questões). A maioria dos especialistas concorda que não há nenhum benefício em adiar a terapia medicamentosa se os sintomas incômodos aparecem, e pode haver riscos no atraso do tratamento, especialmente se resultar em instabilidade, quedas e fraturas.

Ao longo dos últimos 10-20 anos, o pensamento evoluiu sobre quando e como iniciar a terapia medicamentosa para a doença de Parkinson inicial. A maioria dos especialistas concorda que a dosagem da medicação e a periodicidade devem ser cuidadosamente monitorizados de forma a maximizar o controle dos sintomas potencialmente relacionados ao Parkinson. A recomendação de que os pacientes devam ser iniciados em agonistas da dopamina em vez de levodopa (Sinemet) desapareceu na última década, especialmente com o surgimento de transtornos do controle de impulsos por agonistas da dopamina e outros efeitos colaterais associados.

O melhor conselho que podemos oferecer aos pacientes com doença de Parkinson é não temer o tratamento, e especialmente não temer a terapêutica dopaminérgica. Sinemet e outras terapias de Parkinson não foram demonstrados como sendo tóxicos ou que acelerem a progressão da doença. Os dopaminergicos nunca "param de trabalhar", no entanto, podem precisar de ajuste ao longo do tempo. Se os sintomas da doença de Parkinson estão afetando a qualidade de vida, o desempenho no trabalho, ou se existe um risco de queda, o tratamento deve ser iniciado. Muitos profissionais vão começar com uma droga MAO-B (selegilina, rasagilina, selegilina solúvel, outros), mas os doentes de Parkinson devem estar cientes de que os efeitos sintomáticos da MAO-B são extremamente leves. É, de fato, rara a permanência nesta droga sem aquelas especificamente para Parkinson por qualquer período de tempo significativo. Agonistas de dopamina (ropinerole, o pramipexol, cabergolina, rotigotina, outros) e levodopa (Sinemet, Madopar) são ambos excelentes opções para a terapia da doença de Parkinson precoce. A escolha do agente deve, no entanto, considerar a visão médica abrangente do indivíduo (idade, co-morbidades, tipos de sintomas, história de doenças neurológicas / questões psiquiátricas) e a terapia nunca deve ser visto como uma "one size fits all" (n.t.: uma receita serve para todos). Finalmente, os pacientes devem lembrar que, se problemas de ansiedade, depressão e outros persistirem após o tratamento dopaminérgico, em seguida, a terapia antidepressiva também deve ser garantida.

Outras drogas, tais como a amantadina podem ser utilizadas no início da terapia da doença de Parkinson, no entanto a maioria dos médicos reserva a amantadina para o tratamento da discinesia que pode ou não ocorrer no curso da doença mais tardio. Os pacientes devem ter em mente que o exercício é como uma droga, e que a rotina diária é muitas vezes um grande suplemento a qualquer regime de medicação. Muitos profissionais esperam utilizar a terapia física, terapia ocupacional, terapia da fala na doença mais tarde, no entanto estas modalidades muitas vezes podem ser tratamentos poderosos quando empregados no início da doença. Finalmente, todos os pacientes com doença de Parkinson devem ter um clínico geral e um dermatologista envolvidos em seus cuidados. A razão para envolver "outros médicos" é porque com o tratamento de Parkinson adequado, eles serão muito mais propensos a encontrar dificuldades com outras doenças médicas (doenças do coração, câncer de próstata, câncer de mama, melanoma, etc). Melanoma ocorre mais freqüentemente em populações com doença de Parkinson. (original em inglês, tradução Hugo) Fonte: National Parkinson Foundation

2013

Quero desejar para todos, mais uma vez, um 2013 cheio de alegrias e tudo que temos direito.
 Para começar o ano bem, vou viajar para Recife, curtir um pouco o sol pois, do dia 23 de dezembro a 01 de  Janeiro, fui com minha família para a praia de Bombinhas, no estado de Santa Catarina. Como perdi minha máquina fotográfica, restaram poucas fotos tiradas através do celular. Fui atrás do sol e ele se escondeu de mim. Pegamos uma chuvinha sincera. Porém, deu para aproveitar e conhecer a região, que é linda. O mar entre as montanhas. É muito diferente, pois as praias do Nordeste são bem peculiares à região. Mar aberto, muitos coqueiros, uma curvinha ali, outra acolá, dunas de areia, muito bonitas também. A vantagem do nosso Brasil é a diversidade. Isso também faz a diferença.
   Eu estou bem. O Sr.Parkinson tem me dado uma trégua há um bom tempo. Acredito que seja minha alegria de viver, maneira de encarar a vida influi muito no meu bem estar. Como é uma doença degenerativa, tenho algumas dificuldades, bem como me virar  quando estou deitada, me agachar ou sentar numa rede, por exemplo, é difícil levantar. São os ossos do ofício. Creio muito na força da música dentro de nós operando uma transformação, alegria.

 
Estar com amigos. Outra coisa boa.
 
 
Contemplar a natureza.
 
Sorrir e ter alegria. Isso muda tudo.
 
 
Boa alimentação
 
 
 
Viajar .
Esse  é o meu modo de viver. Tem surtido efeito. Temos que dividir e somar experiências. Se os  Parkinsonianos do mundo trocassem mais experiências, quem sabe... tudo seria melhor. Não esquecer o horário dos remédios e exercícios, caminhadas etc.....
 

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Imagens mostram danos progressivos causados pelo mal de Parkinson

or James Gorman- The New York Times News Service/Syndicate

Imagens mostram danos progressivos causados pelo mal de Parkinson

Pela primeira vez, anunciaram pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), imagens do cérebro de pacientes revelaram os danos progressivos que o mal de Parkinson provoca em duas pequenas estruturas profundas do cérebro.

 

 


MSN
Pela primeira vez, anunciaram pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), imagens do cérebro de pacientes revelaram os danos progressivos que o mal de Parkinson provoca em duas pequenas estruturas profundas do cérebro.
A nova técnica confirma algumas ideias ligadas ao progresso global da doença no cérebro. Mas os efeitos do Parkinson variam entre os pacientes, segundo os pesquisadores, e no futuro, o refinamento das imagens pode ajudar os médicos a monitorarem como a doença está afetando pessoas diferentes, ajustando o tratamento de acordo com as especificidades de cada uma.
Os sintomas externos e o progresso do mal de Parkinson – tremores, rigidez, fraqueza – são bem conhecidos desde que James Parkinson os descreveu pela primeira vez em 1817. Mas de documentar o progresso da doença no cérebro tem sido mais difícil.
Algumas das estruturas afetadas pela doença são posicionadas em um local tão profundo no cérebro que, mesmo com os avanços da imagiologia cerebral, vê-las claramente era extremamente difícil. Uma importante hipótese recente sobre como a doença progride foi baseada nos exames do cérebro de pacientes que morreram.
Um grupo de cientistas do MIT e do Hospital Geral de Massachusetts, porém, acaba de anunciar que elaborou uma maneira de combinar quatro tipos diferentes de ressonância magnética para obter imagens nítidas dos danos causados a duas estruturas cerebrais de pessoas que vivem com Parkinson. Ao fazer isso, eles confirmaram parte da hipótese levantada recentemente, que diz que a doença atinge, em primeiro lugar, uma área envolvida no movimento, progredindo depois para uma parte superior do cérebro, mais relacionada à memória e à atenção.
Suzanne Corkin, professora emérita de neurociência comportamental do MIT e autora sênior do estudo publicado na Internet na segunda-feira pelo periódico Archives of Neurology, disse que esse desenvolvimento decorre da hipótese apresentada em 2003 por Heiko Braak, neurocientista alemão, com base em autópsias.
Contudo, segundo ela, por causa das limitações das imagens do cérebro, 'não havia como testar isso em pacientes vivos'.
Segundo David A. Ziegler, que era pesquisador do MIT quando a pesquisa foi feita e agora é pesquisador de pós-doutorado na Universidade da Califórnia, em São Francisco, o estudo, realizado com 29 pacientes que sofriam do mal de Parkinson e 27 pacientes saudáveis com aproximadamente a mesma idade, mostrou que a 'substantia nigra', do tamanho de um amendoim, perdia volume primeiro, e outra estrutura, chamada de prosencéfalo basal, envolvida na memória e atenção, era atingida mais tarde.
Glenda Halliday, neurocientista da Pesquisa em Neurociência da Austrália e da Universidade de Nova Gales do Sul, que não esteve envolvida no estudo, disse que o artigo confirma 'a progressão da degeneração em duas importantes regiões do cérebro afetadas em pessoas com Parkinson'.
Corkin, Ziegler e seus colegas desenvolveram uma maneira de usar quatro variedades diferentes de ressonância magnética – cada uma com configurações diferentes na mesma máquina – para chegar a quatro imagens diferentes, que poderiam ser usadas para formar uma imagem que mostrava estruturas profundas do cérebro, como a 'substantia nigra', muito conhecida por ser importante no desenvolvimento do mal de Parkinson.
A doença mata as células do cérebro, encolhendo as partes do cérebro que afeta, e o estudo comparativo mostrou que a redução no tamanho da 'substantia nigra' ocorre em pessoas que estão na fase inicial do mal de Parkinson, em comparação com o grupo de indivíduos saudáveis.
Não se verificou redução no tamanho do prosencéfalo basal em tais pacientes na fase inicial, em comparação com o grupo de indivíduos saudáveis, mas ela se mostrou evidente na fase posterior.
'Estamos trabalhando nesse projeto em nosso laboratório há anos', disse Corkin.
A etapa seguinte, já em curso, deve correlacionar danos causados a estruturas específicas do cérebro e a manifestação de sintomas.
O mal de Parkinson, segundo ela, é uma doença que apresenta os mesmos contornos gerais de desenvolvimento na maioria dos pacientes, mas com variações consideráveis. A demência pode se manifestar cedo ou mesmo não se manifestar. A técnica de ressonância magnética descrita no documento, segundo ela, deve ajudar a desvendar o que está acontecendo no cérebro em subgrupos de pacientes de Parkinson que apresentam sintomas diferentes, o que pode influenciar o tratamento.
Uma diferença importante entre as duas estruturas cerebrais é que os danos causados à 'substantia nigra' diminuem a produção do neurotransmissor dopamina, enquanto que a diminuição do prosencéfalo basal reduz a produção de uma substância diferente, a acetilcolina.
A pesquisa é apenas um passo, disse Ziegler.
Uma das 'grandes questões pendentes', disse ele, é se todos os pacientes, acabarão desenvolvendo demência.
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