ASSISTA OS VÍDEOS


EU VOCÊ E JAMES, JUNTOS NO YOU TUB


Há um ano comecei a formatar um blog que, na verdade, nem eu sabia ao certo o que pretendia e nem como seria esse “filho”, já que existiam muitos blogs falando com propriedade sobre Parkinson. Resultado: coloquei em "stand by". Queria colocar as idéias no lugar e aguardar uma inspiração.

Por que o nome EU, VOCÊ E JAMES?

EU: podemos falar dos nossos sonhos, aspirações, de receitas, atualidades, alegrias e tristezas, e variedades diversas.
VOCÊ: é a principal razão da existência do blog. É quem vai ajudar na construção e divulgação do espaço que vai ser seu. O espaço é livre.
JAMES: Vixe... Esse aí não é fácil. Como já disse acima, existem muitos blogs que tratam do assunto com competência científica e isso é muito bom. A proposta é que seja uma abordagem bem suave, com humor, pois necessitamos muito de diversão e alegria. Não podemos nos envolver apenas com os aspectos fisiológicos do Parkinson. Vamos tratar do tema com leveza.

Com o Sr. James aprendi, além de outras coisas:
- Ter calma, já que os nervos são o principal fator de problemas para nós;
- Ter sempre um projeto de vida para se apaixonar: como dizia Chico Xavier, estar apaixonado por um projeto faz com que Deus nos dê mais tempo de vida;
- Me movimentar mais, lembrando do sábio Almir Sater na música Tocando em Frente: “Ando devagar porque já tive pressa...”.

E com minha amiga Dalva Molnar aprendi muitas coisas, inclusive que temos muito TA...LEN...TO.

Este blog está trocando de roupa- AGUARDE: EM BREVE NOSSO CLOSET ESTARÁ COMPLETO

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Diagnóstico do Parkinson

No México, a proporção da ocorrência deste mal é de quatro a cada mil habitantes. Esta inovação para detectar os movimentos imperceptíveis aos olhos nus antecipa em até cinco anos, o diagnóstico do desenvolvimento da doença.

Um ligeiro movimento, é suficiente. A primeira luva detectora de Parkinson e outras doenças, como esclerose múltipla, uma doença do alcoolismo crônico mesmo Hunnington, antecipa em até cinco anos o diagnóstico da doença, para que se possa tomar medidas preventivas e deter, se possível, a morte progressiva de neurônios e de deterioração física.


Gráfico: Luis Miguel Morales
Rogelio Bustamante é um especialista em Engenharia Mecatrônica, biolectrónica, telecomuncações e criador da luva, feita com tecido em cujos dedos foram colocados microacelerómetros que enviam informações para um software especial.



Fonte: Impreso Milenio.mx.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Veja como lidar com o mal de Alzheimer

Doença degenerativa causa perda gradativa da capacidade de realizar tarefas cotidianas 






O mal de Alzheimer é uma doença cerebral degenerativa caracterizada por um progressivo e irreversível declínio de funções intelectuais, como memória, orientação no tempo e no espaço e aprendizado. Com o tempo, cálculos simples se tornam complicados, a comunicação fica difícil, até que a pessoa perde gradativamente a capacidade de realizar as tarefas cotidianas.

Conviver com esses sintomas costuma ser problemático para familiares, que acabam recorrendo a cuidadores para ajudar portadores da doença em cuidados de higiene, alimentação e locomoção, entre outros. A Proteste — Associação Brasileira de Defesa do Consumidor apresenta algumas dicas para lidar melhor com esse problema.

Como minimizar as perigosas andanças sem rumo
:: O doente deve ter uma identificação, como uma pulseira com seus dados.
:: Avise vizinhos e comerciantes. Eles podem ajudar, caso a pessoa se perca.
:: Feche as portas de saída da casa para evitar saídas não planejadas.
:: Tenha uma fotografia atualizada, caso ele se perca e você precise pedir informações.
:: Se ele quiser sair de casa, não o impeça. É preferível acompanhá-lo ou vigiá-lo para depois convencê-lo a voltar.

Como ajudar o doente a se alimentar
:: Sente-o com o tronco reto e a cabeça firme.
:: Dê tempo para ele se alimentar e não o contrarie se ele quiser comer com a mão.
:: Dê pequenas porções de alimentos sólidos; às vezes o doente prefere alimentos amassados ou batidos.
:: Faça-o mastigar bem e assegure-se de que a boca permanece fechada durante a mastigação e a deglutição.
:: Dê bebidas com canudos para evitar engasgos.

Como agir em situações especiais
:: Engasgo — tente retirar, com o dedo, o pedaço de alimento. Caso não consiga, coloque o paciente em pé, abrace-o pelas costas e aperte com seus braços a boca do estômago dele.
:: Queda e suspeita de fratura — não o movimente; chame o serviço de emergência o mais rápido possível.
:: Medicamentos — mantenha-os na caixa original para facilitar o controle de validade e a ingestão.
:: Problemas com o sono — evite dar bebidas com cafeína após as 18h.
:: Piso da casa — deve ser antiderrapante e não encerado. Retire tapetes, capachos, tacos e fios soltos.
:: Paredes da casa — adote barras de apoio na parede do chuveiro e ao lado do vaso.

Fonte: Clic RBS

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Notícias

Prezados leitores,

A nossa querida amiga Íris, está temporariamente afastada do blog. Muitas preocupações transformaram o cenário de férias.


 Ela conserva o charme habitual, mesmo arrancando os cabelos.
Dias cheios de atribulações e responsabilidades, mas tudo está sob controle.


O fofíssimo Roberto terá que passar uns dias no hospital. Ele está um pouquinho doente.


 Ok, vamos deixá-lo descansar dos agitos de férias.


A Íris tomará todas as providências deliberativas sobre a continuidade da estadia em Salvador-BA.


 Por favor, tenham paciência com ela que acumula a função de mãe e também precisa cuidar do Ary.


Tudo ficará bem e em breve tempo estaremos rindo muito disso tudo. Os problemas surgem, é inevitável, mas, a comemoração deve estar sempre preparada para um desfecho feliz.



Quando a rotina for reestabelecida, a atualização dos posts será retomada com tranquilidade.


As pesquisas e publicações prosseguirão.




au revoir













terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Incapacidade de expressar a emoção pode ser um sintoma precoce da doença de Parkinson


Alexitimia, estado de uma pessoa com deficiência no entendimento, na compreensão, processamento e na descrição de emoções, tem sido fortemente associada à depressão em populações sob cuidados clínicos e em geral, e mesmo que os sintomas de alexitimia e depressão possam ser parcialmente sobrepostos, eles não são todos relacionados à sintomas depressivos e, portanto, destaca-se a relativa independência dos dois transtornos. Por exemplo, a doença de Parkinson (DP), é uma condição clínica que é muitas vezes indicada por uma depressão e alteração do processamento emocional. Cerca de 21% dos pacientes com DP têm alexitimia relacionada à depressão.

Dado que os sintomas afetivos podem preceder o início do deficit motor clínico da DP, é de particular interesse a investigação da alexitimia em pacientes recém diagnosticados não tratados e antes de iniciar a terapia dopaminérgica. (segue, em inglês, tradução Hugo).

Fonte: Medical News

sábado, 21 de janeiro de 2012

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Um em cada 33 mil pacientes cardiopatas morrem durante o ato sexual

A prática sexual é segura para a maioria dos pacientes, mesmo que conste um ataque cardíaco ou uma cirurgia no histórico médico. A afirmação é de um estudo feito por especialistas americanos, divulgado nesta semana.
A pesquisa ressalta que menos de 1% dos ataques cardíacos são provocados pela atividade sexual. Essa porcentagem cai ainda mais quando a pessoa faz exercícios com regularidade.
Segundo o relatório, que é da AHA (Associação do Coração Americana, as chances de um sobrevivente de ataque cardíaco ter outro e morrer durante o ato sexual são de um entre 33 mil.
Se o paciente conseguir caminhar sem problemas e subir dois lances de escadas sem ter dor no peito, fraqueza ou um ritmo cardíaco anormal, isto significa que está pronto para voltar a ter relações sexuais, diz o texto.
Os autores acrescentam que todos os pacientes devem fazer uma consulta a seus médicos antes de voltarem à atividade sexual.
Os especialistas da AHA aconselham, no entanto, que os sobreviventes de um ataque cardíaco esperem pelo menos uma semana antes de retomarem a atividade sexual e que aqueles que passaram por uma cirurgia aguardem entre seis e oito semanas.
Folha.com

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Remédio da Novartis é investigado após a morte de 11 pessoas


 Foto: Nova Ordem Global



Um remédio da Novartis usado para tratar esclerose múltipla está sendo investigado depois da morte de 11 pessoas.

A Agência Europeia de Medicamentos emitiu um comunicado nesta sexta-feira em que alerta sobre a possibilidade de aumento de problemas cardíacos após a ingestão da primeira dose de Gilenya.
Uma das mortes ocorreu exatamente nessas condições depois de o paciente, que estava nos EUA, ter tomado o remédio.
São desconhecidos os demais locais onde aconteceram as outras dez mortes, que foram reportadas com informações de um banco de dados que monitora efeitos colaterais de drogas que circulam na UE (União Europeia).
O agência europeia afirmou que o risco de diminuir os batimentos cardíacos a partir da primeira dose não era conhecida quando a droga foi aprovada.
Nos EUA, a porta-voz da FDA (Food and Drug Administration, agência de controle de alimentos e medicamentos) também analisa o caso, mas não há ainda nenhuma conclusão para divulgar.
A Novartis afirmou em nota que havia advertido os médicos sobre as novas diretrizes de uso do Gilenya - todos os pacientes teriam de ser monitorados por seis horas depois de tomarem a primeira dose.
Com a notificação das mortes, o cuidado foi redobrado com a inclusão de checagens do coração com eletrocardiogramas e outros exames, além da medição da pressão sanguínea. Mas as orientações, de acordo com a farmacêutica, são só para os pacientes que usam o remédio pela primeira vez.
Mais de 30 mil pessoas tomam o Gilenya no mundo.
Em nota, a empresa afirmou que não se pode relacionar os óbitos ao uso da medicação. "Essas notificações devem ser analisadas no contexto da taxa de base desses incidentes na população geral, uma vez que os eventos cardiovasculares são uma importante causa de mortalidade em adultos", descreve a nota.
A assessoria de imprensa da Nuvartis informou ainda à Folha que a empresa continua orientando a classe médica brasileira sobre os cuidados necessários para o início do tratamento com Gilenya, conforme informações em bula, "que orienta sobre possível bradicardia passageira (diminuição de batimentos cardíacos) após a primeira dose".
 Folha.com Equilíbrio e Saúde

Observação: O Blog tem  função informativa.

Nutrir o corpo e viver melhor

Alimentos que prolongam a vida e dão saúde ao organismo são fáceis de ter à mesa

O segredo da longevidade está ali na horta. Alimentos naturais, fáceis de encontrar na feira, no supermercado ou no hortifruti, promovem milagres à nossa saúde. Descubra o que cada um pode fazer ao corpo humano.

O tomate, fruta que não pode faltar à salada, é rico em licopeno, antioxidante que previne o câncer e impede a formação do mau colesterol. Para completar, recentemente foi descoberto que ele é fonte de ácido ferúlico, que preserva os neurônios da degeneração provocada pelo stress oxidativo. O ácido protege contra os males do Alzheimer, de Parkinson e a demência senil.

O alho aumenta a imunidade por ser rico de componentes que ativam o sistema imunológico e combatem vírus, bactérias e fungos que causam infecções. Ele também ajuda no combate a resfriados, gripes e aftas. Seus componentes inibem a produção do mau colesterol e impedem a arteriosclerose, o espessamento da parede das artérias causado pelo depósito de gorduras.

O câncer pode ser evitado com o consumo de frutas vermelhas como morango, amora e framboesa. Elas contém ácido elágico, que evita o envelhecimento precoce das células e a formação de tumores. Essas frutas também têm flavonóides, com propriedades antiinflamatórias, antialérgicas e anticancerígenas. O mirtilo contido nelas ajuda a reverter o declínio das funções cerebrais e previne cataratas e glaucoma.

Por Carolina Abranches
BemStar-Internet

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Tratamento elétrico abranda sintomas do Parkinson


Pesquisadores da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, divulgaram os primeiros resultados de testes clínicos mostrando que a estimulação profunda do cérebro com corrente contínua — um dos tratamentos cirúrgicos aplicados em pessoas com Doença de Parkinson — foi eficaz na melhora dos sintomas dos pacientes com a doença em estado avançado. Os resultados foram divulgados na versão online do periódico The Lancet Neurology.

DOENÇA DE PARKINSON
É uma doença degenerativa e progressiva do sistema nervoso. A degeneração das células nervosas na doença não tem causa conhecida. A doença não tem cura, mas existem tratamentos que diminuem seus sintomas, que são, principalmente, tremores quando os músculos estão em repouso e lentidão dos movimentos. Afeta cerca de 1 em cada 250 indivíduos com mais de 40 anos.

ESTIMULAÇÃO PROFUNDA DO CÉREBRO
Em uma intervenção cirúrgica, é inserido um eletrodo no cérebro do paciente, e esse dispositivo recebe estímulos que funcionam como um marcapasso cerebral. Eles normatizam o circuito cerebral que foi danificado pela falta de dopamina no cérebro — deficiência que caracteriza a Doença de Parkinson. Atualmente, essa estimulação pode ser ou baseada em voltagem, ou em corrente contínua — esta última caracterizada por não se alterar frente à resistência cerebral.

A estimulação profunda do cérebro é uma técnica já utilizada no tratamento de pessoas com a Doença de Parkinson e, embora não cure o problema, pode abrandar os sintomas mais comuns, como tremores, incapacidade motora e movimentos involuntários.
A estimulação pode ser feita com corrente contínua, que envia impulsos elétricos aos neurônios. Embora tenha se mostrado eficaz clinicamente, nenhum estudo havia antes observado seu grau de segurança. Essa pesquisa, que também foi realizada por outros 14 centros médicos, testou justamente a segurança e a eficácia desse tipo de estímulo.
Opinião do especialista - Erich Fonoff - Neurocirurgião da Divisão de Neurocirurgia Funcional do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP (IPq HC):
"Clinicamente, já era possível observar que a estimulação profunda no cérebro com corrente contínua é eficaz, mas só agora temos um estudo que comprove esses resultados.
A pesquisa mostra que os estímulos com corrente são tão bons quanto o outro tipo de estímulo. E mais, podem ser considerados até melhores, já que se mostraram mais seguros e são mais constantes, poupando o paciente de oscilações nos quadros de melhora na doença."
A pesquisa — Foram selecionados 136 pacientes que tinham Doença de Parkinson há pelo menos cinco anos quando o estudo começou. Todos passaram por cirurgia e receberam um implante de eletrodo. Depois disso, eles foram aleatoriamente distribuídos em dois grupos: um que começou a receber estimulação profunda do cérebro por corrente contínua logo após a cirurgia e outro que só teve a estimulação iniciada três meses depois. Todos os participantes foram acompanhados por 12 meses.
Durante esses meses, todos os pacientes mostraram resultados positivos e passaram por longos períodos de controle efetivo dos sintomas. Mas o tempo sem os sintomas do Parkinson foi maior em pacientes que logo receberam o estímulo: eles ganharam 4,27 horas a mais nesse período ausente de sintomas, enquanto esse aumento foi de 1,77 hora no outro grupo. Os pacientes também relataram uma melhoria de qualidade em suas atividades diárias, mobilidade, estado emocional, apoio social e conforto físico.
"Acho que é seguro dizer que, desde que o tratamento dopamina surgiu, na década de 1960, a estimulação profunda do cérebro tem sido o maior avanço para os pacientes com sintomas da Doença de Parkinson", afirma Michael S. Okun, coordenador do estudo. "Esse estudo valida o uso de leves correntes elétricas entregues a estruturas específicas do cérebro, a fim de melhorar os sintomas da doença em pacientes com sintomas avançados”.
Para Okun, sua pesquisa marca uma evolução na melhoria da tecnologia de estimulação profunda do cérebro. "Na minha opinião, vamos ver, ao longo dos próximos dez anos, uma corrida para construir dispositivos cada vez melhores. E esta evolução irá ajudar, além dos pacientes com a Doença de Parkinson, todos aqueles com outras doenças neurológicas".

Fonte: Veja internet



Hormona é capaz de gerar principais benefícios à saúde dos exercícios físicos

Num estudo com ratos, investigadores do Dana-Farber Cancer Institute, nos EUA, conseguiram isolar uma hormona natural a partir de células do músculo que desencadeia alguns dos principais benefícios à saúde dos exercícios físicos, avança o portal ISaúde.
De acordo com a equipa de pesquisa, a proteína - que serve como um mensageiro químico – configura-se como uma candidata altamente promissora para o desenvolvimento de um novo tratamento para diabetes, obesidade e talvez outras doenças, incluindo cancro.
A hormona foi apelidada de " irisin", referente a Iris, uma deusa grega mensageira. De acordo com o primeiro autor do projecto, Pontus Bostroöm, a descoberta é um primeiro passo importante para a compreensão dos mecanismos biológicos que traduzem o exercício físico em mudanças benéficas por todo o corpo, tanto em pessoas saudáveis, quanto na prevenção ou tratamento de doenças.

Hormona irisin

De acordo com o relatório, a hormona irisin tem "efeitos poderosos" e directos nos tecidos gordurosos ou adiposos - os depósitos subcutâneos de gordura branca que armazenam calorias e que contribuem para a obesidade.

Quando os níveis de irisin aumentam através do exercício - ou, neste estudo, quando irisin foi injectada em ratos - os interruptores de hormona em genes que convertem a gordura branca em "boa" gordura castanha (gordura termogénica). Isso é benéfico, porque a gordura castanha queima mais calorias em excesso do que o exercício sozinho.

Apenas uma pequena quantidade de gordura castanha é encontrada em adultos, mas crianças têm muito mais - um eco evolutivo de como os mamíferos se mantém quentes, enquanto hibernando. Na esteira das descobertas de Spiegelman e outros, tem havido uma onda de interesse nas possibilidades terapêuticas de aumentar a gordura castanha nos adultos.

Juntamente com a simulação de desenvolvimento de gordura castanha, a irisin mostrou melhorar a tolerância a glicose, uma medida importante de saúde metabólica, em ratinhos alimentados com uma dieta rica em gorduras.

" A descoberta não vai permitir que as pessoas sejam capazes de deixar a academia e ficarem musculosas tomando suplementos irisin" , adverte o autor do relatório Bruce Spiegelman. Ele explica que a hormona não parece deixar os músculos mais fortes. Experimentos mostraram que os níveis de irisin aumentam como resultado de ataques repetidos de exercício prolongado, mas não durante uma actividade muscular a curto prazo.

A equipa do Dana-Farber identificou a irisin numa procura por genes e proteínas reguladas por um regulador metabólico mestre, chamada PGC1-alpha, que é activado por exercício. O grupo de Spiegelman descobriu PGC1-alfpha na pesquisa anterior.

Bostroöm disse que a caçada por alvos moleculares de actividade aumentada de PGC1-alpha finalmente localizaram irisin, que acabou por ser localizado na membrana externa das células musculares. Esta descoberta contraria as alegações de outros cientistas de que essa proteína poderia residir no núcleo da célula.

Teste em ratinhos


Para testar se o aumento de irisin poderia por si só imitar os benefícios do exercício, os cientistas injectaram quantidades modestas em ratinhos sedentários que eram obesos e pré-diabéticos.

Com 10 dias de tratamento, os ratos tiveram um melhor controlo de açúcar no sangue e níveis de insulina - com efeito, prevenindo o aparecimento da diabetes - e perderam uma pequena quantidade de peso. Embora a perda de peso tenha sido pequena, Spiegelman disse que o hormona pode ter um efeito maior quando administrado por longos períodos.

Não houve sinais de toxicidade ou efeitos colaterais, o que foi previsto já que os investigadores limitaram o aumento de irisin a níveis tipicamente causados por exercício.

Em parte porque é uma substância natural e porque as formas humanas e dos ratos da proteína são idênticas, Spiegelman disse que deve ser possível mover uma droga baseada em irisin rapidamente em testes clínicos - talvez dentro de dois anos.

A descoberta do irisin foi licenciada pelo Dana-Farber exclusivamente para Ember Therapeutics para o desenvolvimento da droga. A Ember é uma empresa iniciante sediada em Boston co-fundada por Spiegelman e cientistas do Joslin Diabetes Center e do Scripps Research Institute, na Flórida.

Os cientistas disseram que as suas descobertas apenas arranham a superfície de múltiplos efeitos de irisin. Eles estão continuando a explorar os possíveis benefícios da hormona em doenças metabólicas como a diabetes, resistência à insulina e obesidade, que constituem uma crescente epidemia em todo o mundo, bem como as doenças neurodegenerativas como o mal de Parkinson.

Spiegelman acrescentou que como a evidência crescente implica obesidade e inactividade física no desenvolvimento do cancro, é concebível que os medicamentos baseados em irisin podem ter valor na prevenção e tratamento da doença.
2012-01-16 | 11:22 fonte: Portal de Oncologia Portugues

sábado, 14 de janeiro de 2012

BELEZAS DE ITAPARICA (BAHIA)


 
VERA CRUZ - TAMBÉM CONHECIDA POR MAR GRANDE


Travessia: Salvador - Ilha de Itaparica (BA)


VERA CRUZ

MANGUE E CANAL, EM CACHA PREGOS

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Desculpa de férias ;P

PESSOAL,
PEÇO QUE DESCULPEM O RITMO MAIS LENTO DE POSTAGENS.
É QUE ESTOU DE FÉRIAS NA BAHIA, PARADISÍACA ILHA DE ITAPARICA - TERRA DO GRANDE ESCRITOR BAIANO E ACADÊMICO JOÃO UBALDO RIBEIRO.
BREVEMENTE ESTAREI POSTANDO ALGUMAS FOTOS.
SÓ POSSO ADIANTAR QUE FAZ MUITO BEM PARA QUEM TEM PARKINSON. NÃO TENHO SENTIDO NADA!!!



MedGenesis arrecada US $ 5 milhões para apoiar o desenvolvimento de droga para Parkinson

11 January 2012 - A MedGenesis Therapeutix já levantou US $ 5 milhões para apoiar a Fase II de desenvolvimento clínico de células gliais derivadas da proteína do fator neurotrófico (GDNF) na doença de Parkinson.

O GDNF é um fator de crescimento que ocorre naturalmente capaz de proteger e promover a sobrevivência das células nervosas produtoras de dopamina.

O presidente e CEO da MedGenesis, Erich Mohr, disse esperar que o potencial tratamento modificador da doença mude a qualidade de vida dos pacientes com doença de Parkinson".

"Este financiamento vai nos ajudar na conclusão do programa clínico de fase II do GDNF e permitirá agora mudar nosso foco para o financiamento do nosso programa de Fase III", acrescentou Mohr. (em inglês, traduzido por Hugo) Fonte: Drug Discovery
 
Obrigada Hugo pela contribuição.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Novas descobertas vão surpreender até cientistas da área', diz Nicolelis

Mais reconhecido cientista brasileiro fala sobre os avanços e desafios de seu robô movido a impulsos cerebrais

por Tiago Mali

Editora Globo


Miguel Nicolelis explica o que falta para nosso cérebro controlar outros equipamentos
Foram sete horários remarcados até conseguirmos conversar sem interrupções com o cientista mais reconhecido do Brasil, numa noite de quinta-feira, às 20h30. Estava em rápida passagem por São Paulo dando palestras. Nos dias anteriores, em Brasília. Depois, nos Estados Unidos, e no Instituto de Neurociências em Natal.
“É difícil parar quieto”, comentou uma de suas assessoras. Viagens, encontros com políticos, empresários, médicos e pesquisadores de várias partes do mundo estão atrelados ao grande objetivo de sua vida: o projeto Walk Again. Nicolelis está criando uma rede de colaboradores com mais de 100 especialistas para construir um exoesqueleto robótico comandado diretamente pelo cérebro que poderá fazer com que pessoas paralisadas voltem a andar. Se conseguir, pode ser o primeiro passo da ciência rumo a um futuro comandado por ondas cerebrais. Na entrevista abaixo, ele conta o que já está sendo feito e quais são as perspectivas de que um protótipo seja lançado até a Copa de 2014.
Qual é o atual estágio das próteses que usam interfaces entre homem e máquina?
Surpreendentemente, já temos muita coisa. A gente pensa que isso é uma área do futuro, mas existem muitas tecnologias sofisticadas já usadas hoje por dezenas de milhares de pacientes. O de cóclea, por exemplo, fez muita gente no mundo inteiro pudessem adquirir um grau de audição que os permitem funcionar na sociedade. Há ainda outros, como a estimulação profunda do cérebro [que envia impulsos elétricos aos neurônios contra o mal de Parkinson], em que os pacientes estão respondendo bem. A tendência é que isso só aumente.
Algumas das próteses de última geração usam impulsos nervosos dos músculos. Você pesquisa isso com implantes cerebrais.
São dois caminhos que competem pela solução. Quando você vai no nervo periférico, o sinal e o controle já foi dividido entre os membros. Nem sempre isso permite uma prótese funcional. Há casos de pacientes amputados nos quais às vezes você não consegue recuperar alguns dos nervos, que são destruídos durante o processo e amputação traumática. Por isso desde o começo, há 12 anos nessa área, eu e outros colegas propusemos que você teria de fazer isso a nível central, porque lá no cérebro, no córtex, os sinais ainda estão lá, não foram divididos. O acesso que você tem a esses sinais lá é mais fácil do que ir atrás dos nervos.
Não é perigoso colocar um chip dentro do cérebro?
A cirurgia de implante é até que trivial porque precisa ir apenas alguns milímetros dentro do córtex, a camada mais superficial do cérebro. A questão toda é a biocompatibilidade desses eletrodos, se eles irão sobreviver durante vários anos. Experimentos em macacos mostram que a gente pode, sim, implantar e registrar esses sinais com algumas centenas de células já começar a reproduzir comportamentos motores bem importantes. A nossa ideia é que com alguns milhares de células registradas — isso depende de uma tecnologia que vai chegar agora nos próximos anos — a gente vai ter a capacidade de reproduzir movimentos corpóreos fundamentais. A precisão que se obteve com os membros até agora é uma precisão muito pequena, e é um trabalho muito grande para o paciente utilizar essas interfaces periféricas, mas é possível que no futuro você tenha modelos híbridos, que tiram vantagem, dependendo do tipo de lesão, das duas possibilidades. O problema também dos nervos periféricos é que em lesões medulares altas não sobra nenhum sinal trafegando pelos nervos, então fica complicado.
Como decodificar os sinais de vários neurônios ao mesmo tempo?
O cérebro em si, tem estimados 100 bilhões de neurônios. A primeira grande surpresa desses trabalhos todos foi que você podia obter alguns resultados interessantes com algumas centenas deles. A questão de aumentar o número de neurônios é basicamente uma questão de engenharia. Não é mais uma questão científica, é uma questão tecnológica, que está começando a ser desenvolvida com a criação de eletrodos de alta densidade, como os que a gente desenhou no nosso laboratório. Mas isso não é o maior obstáculo, eventualmente vão ser solucionadas as questões tecnológicas, porque existe uma demanda muito grande para a solução delas.
Qual é o maior obstáculo?
A questão fundamental é como ler esses sinais e o que fazer deles. Você precisa ter um mínimo de entendimento sobre o sistema para conseguir reproduzir ele. Isso que é o grande fator limitante. Além do que, você tem outro problema de engenharia muito grande, muito complicado, que é criar um corpo robótico novo. Porque esse corpo tem que dar sustentação ao corpo que não consegue se sustentar, tem que proteger o corpo, tem que permitir no corpo que os comportamentos motores sejam realizados sem nenhum risco para os pacientes. E estamos realmente só no começo. A primeira versão desse exoesqueleto não vai resolver completamente essas questões, vai oferecer soluções iniciais. Mesmo assim, acho que o avanço vai ser muito importante. Porque, para começar, isso vai estimular as pessoas a imaginar que isso é possível.
Em que estágio está a pesquisa do Walk Again?
Tem várias coisas que vão ser divulgadas brevemente, descobertas que vão ser publicadas nos próximos meses que vão ser surpreendentes. Eu não posso falar delas agora porque esse trabalho ainda está sendo revisado, mas posso garantir que quando os dados novos que nós temos forem publicados, vai ser uma surpresa grande mesmo para as pessoas que trabalham na área. Ao mesmo tempo, em paralelo, há um trabalho de engenharia muito desafiador que está sendo feito por parceiros nossos no mundo inteiro. A intensidade desse trabalho deve aumentar a partir do começo de 2012. Vamos ter que dedicar um esforço muito grande na confecção e na ligação desse exoesqueleto.
E os testes?
Só vamos realizar as demonstrações que nós temos planejados, caso ela tenha sido demonstrado categoricamente que seja seguro e que tenha um benefício muito grande para os pacientes. Isso tudo é um processo que seria, se a gente parasse para pensar num planejamento acadêmico, um projeto para 10 anos. Mas eu acho importante que a gente acelere. Isso porque o benefício que ele pode gerar é tão grande que é importante que a gente demonstre a viabilidade dele.
Nessas novas descobertas a serem publicadas já há testes com humanos?
Tudo corre em paralelo. Os resultados que eu to falando envolvem trabalhos que já foram feitos em pacientes tanto no Brasil quanto dos Estados Unidos que são relatados agora, são trabalhos de registro intra-operatórios. Nós construímos uma causuística muito grande com quase 40 pacientes ao longo dos anos que nós estudamos em neurocirurgias. Um número pequeno no Brasil, 12, um número maior, 28, nos Estados Unidos. Mas a experimentação animal não para. Mesmo porque as primeiras demonstrações com o exoesqueleto vão ser testadas em animais.
Quantos pesquisadores estão envolvidos no Walk Again?
Nós temos pesquisadores em 3 continentes. Há gente na Alemanha, na Suíça, nos Estados Unidos e aqui no Brasil. Temos mais de 100 cientistas de diferentes áreas: robótica, ciências da computação, neurociência, cirurgia... Nós estamos constituindo 2 novos institutos multidisciplinares em Natal que também devem ser anunciados brevemente pra dar conta da demanda de trabalho que nós vamos ter. Estamos também trazendo vários pesquisadores do exterior para trabalhar conosco, arregimentando talentos no Brasil em várias áreas e a ideia é nos próximos meses seguir um cronograma de realizar experimentações em animais que são vitais e começar a fazer estudos clínicos. É um projeto que eu costumo chamar de Brazilian Moonshot, o “tiro a Lua brasileiro”, porque em complexidade ele é comparável a levar alguém para outro planeta.
Dá mesmo pra conseguir até 2014?
Nós estamos com um prazo muito exíguo, né? Evidentemente, a metáfora que eu uso da Copa do Mundo, se a gente precisar fazer isso na Olimpíada, dois anos depois, não tem problema. O importante é atingir a meta. Eu quero muito poder chegar na Copa do Mundo e fazer uma demonstração e vamos colocar todo o empenho para isso. Mas isso não vai estar acima dos critérios científicos, de segurança, critérios clínicos para a coisa seja bem feita. Não vai ser a coisa final, porque vai evoluir muito depois disso, mas acho que dá para demonstrar claramente o potencial científico de se fazer um projeto desse tamanho no Brasil.
Os novos centros de Natal são para quê?
Vão ser centros multidisciplinares em áreas complementares à neurociência, mas muito mais voltadas a tecnologia de ponta. E o que a gente chama de estudos avançados. A primeira missão, com o instituto de neurociências em Natal vai ser voltada à área de tecnologia assistida. Mas a ideia é que esses centros desenvolvam sua própria identidade?
Como está essa divisão de responsabilidades do projeto?
A parte robótica está sendo feita pela equipe do professor Gordon Sheng, da Universidade Técnica de Munique. A parte de ciências da computação, avatares e ambientes virtuais ta sendo feita na Escola Politécnica federal de Lausanne, na Suíça. A parte de experimentos animais e de neurotecnologia está sendo feita no meu laboratório na Duke Univesity e vamos trazer partes desses experimentos neurotécnológicos para os campus do cérebro do instituto de neurocências de Natal.
Isso vai trazer mais projeção para o instituto.
A nossa ideia é que o Walk Again seja uma grande âncora do projeto da cidade do cérebro lá de Macaíba, não só em relação à pesquisa básica, mas também para alavancar um parque neurotecnológico que eu gostaria de construir.
Quais são os benefícios locais do projeto?
É muito parecido com o que aconteceu quando o ITA foi criado em relação a aeronáutica.Hoje temos a Embraer e outras empresas por conta disso. São José dos Campos é um grande exemplo do que esse tipo de ideia pode gerar. São produtos que vão contribuir para uma nova formação de uma academia, de uma nova sociedade e formação em termos de recursos humanos.
E para o Brasil?
O projeto Walk Again não é só voltar a andar, criar uma tecnologia assistida. Ele vai ser cercado de outros desenvolvimentos tecnológicos. Nós temos a chance de introduzir aqui no Brasil, por exemplo, uma nova terapia para a doença de Parkinson que ta se mostrando eficaz em estudos preliminares em macacos e seres humanos. Além disso, queria fazer do projeto Walk Again, um grande projeto educacional e científico, para estimular que as crianças da rede pública e privada se sintam co-proprietárias desse projeto. A gente quer que as crianças possam se ligar ao projeto, participar de decisões de assuntos científicos. Isso seria muito imp0ortante para a juventude brasileira em termos de autoestima.
Como o governo vai participar disso?
Tem parcerias, mas eu ainda não posso anunciar, que são anúncios oficias. Estamos em converasas constantes com o Ministério da Ciência e Tecnologia, o da Educação e o Ministério da Saúde. As conversas estão bem adiantadas. Estou muito otimista quanto a isso. Mesmo porque, se a gente demorar muito, não vai dar tempo.

Fonte: Revista Gaileu

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

A jornada psicológica com Parkinson

por Tom Isaacs (*)
3 January, 2012 - Para mim, Parkinson tem sido uma estranha jornada que tem gerado principalmente alguns altos e alguns baixos extraordinários. Estranhamente, a maioria das baixas foram nos meus primeiros anos com a condição, mesmo que este tenha sido um momento em que os meus sintomas estavam em seu mínimo incapacitante e realmente não causavam grande impacto na minha vida.

Alguns anos atrás, eu considerei as razões para isso e também refleti sobre o que os outros me contavam sobre suas experiências de como Parkinson tinha afetado sua cabeça.

Armados com esses insights, eu remendada a pirâmide abaixo que para mim demonstra um caminho razoavelmente comum para aqueles de nós que vivem com esta condição. Veja o que você pensa.
Diagnóstico
A pirâmide mostra o ponto de partida como sendo o diagnóstico, embora, evidentemente, muitos dos sintomas terão sido aparentes antes disso. Acho, no entanto, que o diagnóstico é quando a jornada psicológica começa porque não há um nome para sua condição e você tem alguma noção do que você tem à frente.

Choque, negação, raiva
Esta etapa ocorre em todas experiências. Na verdade, eu diria muitos, se não a maioria das pessoas com Parkinson na verdade, não irão além desta fase. A fase de choque, raiva, negação, ou tristeza é aquela em que estamos introspectivos. Vamos construir barreiras de proteção em torno de nós mesmos e cuidar dos ferimentos, não tanto dos efeitos físicos da doença, mas mais dos efeitos mentais. Nesta fase, a condição é tudo sobre nós, e até certo ponto, somos egoístas - ninguém entende o que estamos passando.

Comunicação
Este é o momento-chave na transição da desgraça para a felicidade. Lenta mas seguramente, você começa a dizer às pessoas próximas a você sobre como você se sente. Você começa a perceber, talvez inconscientemente, que a única razão as pessoas não entendem o que você está passando é porque você não ter comunicado a eles. Você começa a entender que a comunicação é muito boa terapia - um problema compartilhado é um problema pela metade. Além disso, você percebe que as pessoas perto de você e mesmo aqueles não tão perto, estão preparados para ouvir e serem solidários sem ter de forma alguma pena de você ou tratá-lo diferente à forma como o fizeram antes. Na verdade, é o próprio ato de se comunicar com amigos e familiares que garante que eles o tratem como o mesmo.

Consolidação / Educação
Aos poucos você começa a encarar o futuro com Parkinson; aprender um pouco mais sobre a condição, falando em termos mais construtivos com o seu consultor e pouco a pouco se tornando mais acostumado com a idéia que você tem uma condição neurológica degenerativa a longo prazo.

Aceitação
Outro momento chave. Você começa a aceitar como sendo uma parte de Parkinson de quem você é. Você não é mais a pessoa que você já foi e você aceita que sua vida mudou irremediavelmente. Você começa a alterar as suas ambições para o futuro e adequá-los para que tenham o seu Parkinson em conta. Você está se adaptando ao novo você e estão começando a se concentrar nos aspectos positivos deste e estão mais preocupados com as coisas que você ainda pode fazer em vez de coisas que o Parkinson interferiu.

Noivado
Este é o estágio em que o Parkinson se torna uma questão mais ampla do que simplesmente você como um indivíduo. Você começar a falar com outras pessoas, comparando histórias, ouvir suas experiências. Você começa a olhar além do seu próprio destino pessoal e perceber que suas experiências possam realmente ajudar os outros.

Participação
Participação é a fase em que você pode participar de um grupo ou ter interesse em um aspecto particular da condição, como olhar para a perspectiva de novos tratamentos no pipeline ou contribuindo para um grupo de Parkinson ou fórum. Você percebe que, ao contribuir construtivamente para a comunidade de Parkinson, você não está apenas ajudando outras pessoas, mas você está ajudando a se sentir melhor sobre o "você".

Advocacia
Agora você está realmente rockin'! Você está se tornando conhecida como uma força na comunidade de Parkinson. As pessoas estão ouvindo o que você tem a dizer e somos gratos pela sua entrada. Vocês estão se tornando movimentado no negócio de Parkinson e este dá-lhe completamente um zumbido.

Influência
Você e seus colegas fazem parte de um grupo que estão realmente fazendo a diferença no mundo do mal de Parkinson. Sua visão, paixão, urgência, foco, de angariação de fundos, empatia e participação são ter uma influência direta sobre o futuro tratamento e cuidado de pessoas com Parkinson.

É por isso Movimento de Parkinson foi formado.

Alterar / Curar
Isto é o que Movimento de Parkinson espera alcançar.

Portanto, esta é a minha percepção da jornada de Parkinson e estranhamente quanto mais eu tiver essa condição e piores meus sintomas me tornarei mais determinado e positivo. Eu aceito isto não é o mesmo em todos. O Parkinson se manifesta de forma diferente em todos nós. A minha marca particular é definida particularmente pelo sintomas visíveis que são perfeitamente equilibrados por uma atitude forte e alegre que muitos descreveriam como "otimismo cego".

Otimismo cego ou não, eu ainda estou aqui e próspero! (Original em inglês) Fonte: Parkinson Movement.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Desejo


Victor Hugo

Desejo primeiro que você ame,


E que amando, também seja amado.


E que se não for, seja breve em esquecer.


E que esquecendo, não guarde mágoa.


Desejo, pois, que não seja assim,


Mas se for, saiba ser sem desesperar. Desejo também que tenha amigos,


Que mesmo maus e inconseqüentes,


Sejam corajosos e fiéis,


E que pelo menos num deles


Você possa confiar sem duvidar.


E porque a vida é assim,


Desejo ainda que você tenha inimigos.


Nem muitos, nem poucos,


Mas na medida exata para que, algumas vezes,


Você se interpele a respeito


De suas próprias certezas.


E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,


Para que você não se sinta demasiado seguro.


Desejo depois que você seja útil,


Mas não insubstituível.


E que nos maus momentos,


Quando não restar mais nada,


Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.


Desejo ainda que você seja tolerante,


Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,


Mas com os que erram muito e irremediavelmente,


E que fazendo bom uso dessa tolerância,


Você sirva de exemplo aos outros.


Desejo que você, sendo jovem,


Não amadureça depressa demais,


E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer


E que sendo velho, não se dedique ao desespero.


Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e


É preciso deixar que eles escorram por entre nós.


Desejo por sinal que você seja triste,


Não o ano todo, mas apenas um dia.


Mas que nesse dia descubra


Que o riso diário é bom,


O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.


Desejo que você descubra ,


Com o máximo de urgência,


Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,


Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.


Desejo ainda que você afague um gato,


Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro


Erguer triunfante o seu canto matinal


Porque, assim, você se sentirá bem por nada.


Desejo também que você plante uma semente,


Por mais minúscula que seja,


E acompanhe o seu crescimento,


Para que você saiba de quantas


Muitas vidas é feita uma árvore.


Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,


Porque é preciso ser prático.


E que pelo menos uma vez por ano


Coloque um pouco dele


Na sua frente e diga "Isso é meu",


Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.


Desejo também que nenhum de seus afetos morra,


Por ele e por você,


Mas que se morrer, você possa chorar


Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.


Desejo por fim que você sendo homem,


Tenha uma boa mulher,


E que sendo mulher,


Tenha um bom homem


E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,


E quando estiverem exaustos e sorridentes,


Ainda haja amor para recomeçar.


E se tudo isso acontecer,


Não tenho mais nada a te desejar.


Feliz   2012.