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EU VOCÊ E JAMES, JUNTOS NO YOU TUB


Há um ano comecei a formatar um blog que, na verdade, nem eu sabia ao certo o que pretendia e nem como seria esse “filho”, já que existiam muitos blogs falando com propriedade sobre Parkinson. Resultado: coloquei em "stand by". Queria colocar as idéias no lugar e aguardar uma inspiração.

Por que o nome EU, VOCÊ E JAMES?

EU: podemos falar dos nossos sonhos, aspirações, de receitas, atualidades, alegrias e tristezas, e variedades diversas.
VOCÊ: é a principal razão da existência do blog. É quem vai ajudar na construção e divulgação do espaço que vai ser seu. O espaço é livre.
JAMES: Vixe... Esse aí não é fácil. Como já disse acima, existem muitos blogs que tratam do assunto com competência científica e isso é muito bom. A proposta é que seja uma abordagem bem suave, com humor, pois necessitamos muito de diversão e alegria. Não podemos nos envolver apenas com os aspectos fisiológicos do Parkinson. Vamos tratar do tema com leveza.

Com o Sr. James aprendi, além de outras coisas:
- Ter calma, já que os nervos são o principal fator de problemas para nós;
- Ter sempre um projeto de vida para se apaixonar: como dizia Chico Xavier, estar apaixonado por um projeto faz com que Deus nos dê mais tempo de vida;
- Me movimentar mais, lembrando do sábio Almir Sater na música Tocando em Frente: “Ando devagar porque já tive pressa...”.

E com minha amiga Dalva Molnar aprendi muitas coisas, inclusive que temos muito TA...LEN...TO.

Este blog está trocando de roupa- AGUARDE: EM BREVE NOSSO CLOSET ESTARÁ COMPLETO

quarta-feira, 29 de junho de 2011

EU ESTOU OK..E VOCÊ?



Bem, publiquei meu depoimento sobre a descoberta do Parkinson. Está em postagens antigas. Gosto de escrever relatando o desenrolar desse mal (Parkinson) e as consequências que ele traz. Como estou hoje, após quase 6 anos de medicamentos. Na realidade, tenho a doença há 8 anos. Vamos lá galera. O Sifrol (dicoridrato de pramipexol) me faz bem em relação ao Parkinson mas, em contrapartida, desde que comecei a ingerir essa coisinha branquinha, veio uma compulsão terrível para COMPRAR, DIGO, GASTAR MESMO. É uma coisa incontrolável. A parte pior é uma vontade incontrolável de comer doce. Como sou diabética isto me transtorna, e é uma parte bem sofrida.
Já falei anteriormente que exercício físico é fundamental para o Parkinsoniano. Como estou tendo crises de coluna direto estou sem poder nem alongar. Resultado: estou péssima. O Dr. James gosta de atuar em parkinsonianos sedentários e atualmente faço parte desse grupo. Gosto de tocar violão e faço isso todos os dias e acabo trabalhando os movimentos finos de uma maneira prazeirosa e com isso, acabo também exercitando a minha voz pois como a voz também é produzida por músculos, se não trabalharmos, a cada dia falamos mais baixo e embolado. Sem contar que a voz do parkinsoniano é monótona, linear e cansativa para quem ouve. Eu não pretendo deixar que isto aconteça. Outra coisa boa é o Wii Fit Plus. Tem pessoas na área de saúde defendendo Tese sobre esse jogo e afirmam a sua atuação nos músculos parkinsonianos.
Hummm, gostei dessa: músculos parkinsonianos. Dá uma ideia de saúde e de outras cositas mas. Quanto aos movimentos, tenho estado com muito T-a-l-e-n-t-o. Estou EXTRAordinária. Brincadeiras a parte, em outra oportunidade conto mais coisas. Tenho que deixar o gosto de quero mais. Se eu falar tudo agora vai ficar sem graça. O que mais me incomoda é realmente mexer na minha bolsa, tirar a roupa e a depender do dia, me locomover. Gostaria de ter mais destreza. Olha, só para ilustrar, tem 2 meses que não consigo sair de uma crise de coluna. Tem sido complicado.Como eu não paro, sou um furacão, vou desafiando e vencendo os obstáculos até porque tenho um filho com 10 anos, uma netinha que é apimentada e no frigir dos ovos acabam me puxando sempre para cima. O sono: Tenho dormido muito pouco. Esse é um dos problemas do parkinson. Dormir bem é uma condição "sine qua non" para todos. Meu lema de vida é a alegria, sorrir sempre, e ficar aguardando a cura que chega a qualquer momento. Tudo na vida tem o lado bom e ruim. Com o Parkinson, conheci pessoas maravilhosas. Formamos uma família unida do Oiapoque ao Chui. Ah, ultrapassamos o Além Mar, temos uma grande poetisa amiga em Portugal, a Olívia, que nos prestigia nos chats.

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Michael J. Fox, consagrado internacionalmente pelos filmes da saga "De volta para o futuro" e seriados como Family Ties e Spin City, era um dos jovens atores bem-sucedidos na década de 1990. Até que, em 2000, forçado a abdicar da carreira hollywoodiana por conta do Mal de Parkinson precoce, passou a dedicar-se à luta contra a doença. Em "Um Otimista Incorrigível", Michael J. Fox expõe os últimos dez anos, período iniciado por uma grande perda, e que culmina em uma nova vida sustentada por quatro pilares: Trabalho, Política, Fé e Família. Centrando-se nestes temas, Fox fala sobre otimismo e informação em uma viagem de autoconhecimento e reinvenção.

Já no título de seu primeiro livro, Lucky Man (homem de sorte), autobiografia sobre os estágios iniciais da doença, o ator demonstrava seu espírito genuinamente otimista. Nestas memórias, Michael percorre os quatro temas que define como a base de sua vida para demonstrar como as novas perspectivas ajudaram-no a encarar desafios como oportunidades e abriram seus olhos para o inesperado.

Aposentado pela doença, Michael passou a dedicar-se à The Michael J. Fox Foundation, fundação que apoia pesquisas com a insistente missão de encontrar a cura para o Parkinson. Tomado por um senso de responsabilidade, Michael luta pelas polêmicas pesquisas com células-tronco, que o levaram, inclusive a fazer campanha pelo então candidato Barack Obama.

Ainda que faça pequenas participações na televisão, como na série "Rescue Me", que lhe rendeu um Emmy em 2009, Michael aceita as restrições impostas pela doença, mas não permite que elas o definam como pessoa: "tive que me esforçar para me adaptar a uma nova dinâmica, à mudança das minhas personalidades pública e privada. Eu era Mike, o ator, e depois Mike, o ator com Parkinson. E agora seria apenas Mike com DP? A Doença de Parkinson tinha consumido minha carreira e, em certo sentido, se tornado minha carreira. Mas onde tudo isso me deixava? Tinha de construir uma nova vida quando ainda era muito feliz com a vida antiga".

Sucesso de vendas nos Estados Unidos, Um otimista incorrigível é a história de um homem que acredita na esperança - e que transformou sua vida em uma luta para oferecê-la aos portadores do Mal de Parkinson.

F9onte: Folha.com\ Livraria

Brasil testa maconha para tratar Parkinson


29 Junho 2011

Pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Translacional em Medicina testam o canabidiol -uma das 400 substâncias encontradas na maconha- para tratar males como a doença de Parkinson, fobia social e sintomas psicóticos da esquizofrenia.Um trabalho publicado em novembro traz resultados promissores para controlar efeitos adversos do tratamento do Parkinson. Seis pacientes receberam cápsulas de canabidiol em associação ao remédio contra a doença durante um mês."Os parkinsonianos apresentaram melhora nas alterações de sono e nos sintomas psicóticos e tiveram maior redução dos tremores", diz o psiquiatra José Alexandre Crippa, professor do Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento da faculdade e um dos pesquisadores.Outro estudo com dez pacientes, que será publicado em 2010, demostrou que o canabidiol tem efeito ansiolítico contra a fobia social, que gera sintomas como medo de falar em público. Os voluntários receberam a substância uma hora e dez minutos antes de um teste que leva à ansiedade e placebo, para comparar os resultados.Por causa desses efeitos, pacientes costumam procurar a erva, ainda que sem conhecer as propriedades dos compostos específicos, para se sentirem melhor. Estudos mostram que veteranos de guerra consomem mais maconha, assim como pessoas com transtornos psiquiátricos, em comparação com a população em geral."Pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo e com mania dizem que podem ouvir do médico os melhores argumentos para pararem de usar maconha, mas não vão parar porque se sentem nitidamente melhor. Mas é obviamente desaconselhável o uso não terapêutico da erva, porque pode piorar os sintomas psicóticos. É um paradoxo, porque as substâncias podem ajudar a tratar problemas, mas quem fuma não sabe o que está inalando, desconhece a proporção dos compostos", diz Crippa.DificuldadesNo Brasil, não há autorização para o uso terapêutico de nenhuma substância derivada da Cannabis sativa (nome científico da maconha). Mas em outras partes do mundo tanto o canabidiol quanto o THC (delta 9 tetrahidrocanabinol) -os compostos derivados da erva mais estudados- são utilizados para tratar também dores neuropáticas, náusea e vômito causadas por quimioterapia e esclerose múltipla.Eles são disponíveis em forma de cápsulas, spray bucal e adesivo e podem ser inalados -em alguns estados dos EUA, pacientes são autorizados a fumar maconha com teores mais elevados de THC para tratar algum problema.Elisaldo Carlini, psicofarmacologista e diretor do Cebrid (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas), da Unifesp, afirma que é muito difícil importar o material necessário para pesquisas. "Em termos de lei, está tudo na estaca zero. Por aqui, não se reconhece a maconha como remédio de jeito nenhum", diz.Para tentar organizar o estudo sobre o uso medicinal da maconha no Brasil, o Cebrid organizará em maio de 2010 um simpósio que reunirá pesquisadores, sociedades científicas e representantes do governo.Pesquisadores defendem a criação da Agência da Cannabis Medicinal, uma exigência da ONU para que um país possa usar clinicamente os medicamentos à base de derivados da erva. A agência seria vinculada ao Ministério da Saúde."Não tenho nenhuma dúvida de que a maconha é importante. No passado, foi considerada um dos principais produtos para combater dores miopáticas, chamavam-na de divindade da neurologia. Mas não se pode usar a torto e a direito sem indicação médica. O controle é importante", afirma Carlini.

JULLIANE SILVEIRAda Folha de S.Paulo


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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Combinação de pesticidas que aumenta o risco de Parkinson

Lunes, 27 junio 2011 - O site Noticias de La Ciencia publica notícia, com base em estudos da Universidade da Califórnia (UCLA), que informa a descoberta de vínculos entre o uso conjunto de 3 pesticidas, o fungicida Maneb, o herbicida Paraquat e o pesticida Ziram, com o desenvolvimento de Parkinson. O uso conjunto possui um risco potencial sinérgico maior do que o uso individual dos químicos, comumente usados para fumigar os cultivos, a fim de combater as pragas de insetos e outros seres vivos que os ameacem...
Marcadores: causas, inseticidas, pesticidas

domingo, 26 de junho de 2011

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Descobertos genes ligados a doença rara semelhante ao Mal de Parkinson
Estudo fornece pistas para vários transtornos cerebrais mais comuns provocados pelo acúmulo de proteína tau no cérebro
Estudo fornece pistas para vários transtornos cerebrais mais comuns provocados pelo acúmulo de proteína tau no cérebro


Uma equipe internacional de pesquisadores descobriu três possíveis genes de susceptibilidade para o desenvolvimento da paralisia supranuclear progressiva (PSP), uma doença neurodegenerativa rara que causa sintomas semelhantes aos do mal de Parkinson, mas que é resistente à medicação usada nos casos de Parkinson.
Os resultados fornecem uma hipótese para o desenvolvimento e progressão da PSP e também pode fornecer pistas para outros transtornos cerebrais mais comuns provocados pelo acúmulo de proteína tau no cérebro. As "tauopatias" incluem algumas formas da doença de Parkinson, demência frontotemporal, Alzheimer e outros distúrbios.
"Estes são genes candidatos promissores que podem nos ajudar a entender e talvez a tratar a PSP. Apesar destes resultados serem surpreendentemente robustos, ainda estamos nos estágios mais iniciais deste trabalho. Estes são excelentes genes candidatos, mas temos que ter certeza de que são genes de susceptibilidade real", afirma o neuropatologista Dennis W. Dickson.
Para procurar genes de susceptibilidade, a equipe de pesquisa realizou um estudo de associação do genoma inteiro (GWAS), que examina as diferenças entre os genomas de pacientes com uma determinada doença em comparação com um grupo controle de pessoas sem a doença.
Primeiro, os pesquisadores avaliaram a associação entre genótipos em 531.451 polimorfismos de nucleotídeo único no grupo de 1.114 amostras de DNA PSP, e no sangue de um grupo controle de 3.247 participantes que não tinham PSP. Os " estouros" de SNPs que encontraram foram então testados em um segundo grupo: amostras de sangue de 1.051 pacientes que vivem com PSP e 3.560 voluntários em um grupo de controle.
Além de descobrir que os pacientes com PSP tinham variantes do gene tau, o que era esperado, os pesquisadores também verificaram três SNPs que parecem ser genes PSP candidatos. Todos os três têm funções neurológicas. A MOBP é uma proteína associada com a mielina, que forma uma bainha isolante ao redor do s axônio s dos nervos. As células gliais formam a mielina, e essas células são afetadas na PSP. O STX6 é um gene envolvido na reciclagem da membrana de um neurônio, processo que tem sido implicad o em uma série de doenças neurodegenerativas, incluindo Alzheimer.
O terceiro gene, EIF2AK3, está envolvido na tradução de RNA em proteína e sinaliza as células para pararem a produção quando as proteínas anormais começam a se acumular dentro das células , como fazem nos neurônios quando ocorre o acúmulo de tau.
Variantes nestes três genes também foram encontradas nas duas populações de controle, mas foram significativamente maiores nos pacientes com PSP. Isso sugere que esses genes não causam PSP, mas contribui para a suscetibilidade de uma pessoa para a doença, diz ele.
"Nós não sabemos com certeza que esses SNPs estão precisamente nestes locais do gene. Se eles são genes de susceptibilidade PSP, podemos então focar em variantes que têm um impacto sobre a doença, que podem então ser exploradas terapeuticamente", aponta Dickson.
A PSP atinge até 50 mil pessoas nos Estados Unidos. A cada 10 ocorrências de Parkinson, há uma de PSP.
Fonte: Isaude.nettamanho da letraA-A+
Uma equipe internacional de pesquisadores descobriu três possíveis genes de susceptibilidade para o desenvolvimento da paralisia supranuclear progressiva (PSP), uma doença neurodegenerativa rara que causa sintomas semelhantes aos do mal de Parkinson, mas que é resistente à medicação usada nos casos de Parkinson.

Os resultados fornecem uma hipótese para o desenvolvimento e progressão da PSP e também pode fornecer pistas para outros transtornos cerebrais mais comuns provocados pelo acúmulo de proteína tau no cérebro. As "tauopatias" incluem algumas formas da doença de Parkinson, demência frontotemporal, Alzheimer e outros distúrbios.

"Estes são genes candidatos promissores que podem nos ajudar a entender e talvez a tratar a PSP. Apesar destes resultados serem surpreendentemente robustos, ainda estamos nos estágios mais iniciais deste trabalho. Estes são excelentes genes candidatos, mas temos que ter certeza de que são genes de susceptibilidade real", afirma o neuropatologista Dennis W. Dickson.

Para procurar genes de susceptibilidade, a equipe de pesquisa realizou um estudo de associação do genoma inteiro (GWAS), que examina as diferenças entre os genomas de pacientes com uma determinada doença em comparação com um grupo controle de pessoas sem a doença.

Primeiro, os pesquisadores avaliaram a associação entre genótipos em 531.451 polimorfismos de nucleotídeo único no grupo de 1.114 amostras de DNA PSP, e no sangue de um grupo controle de 3.247 participantes que não tinham PSP. Os " estouros" de SNPs que encontraram foram então testados em um segundo grupo: amostras de sangue de 1.051 pacientes que vivem com PSP e 3.560 voluntários em um grupo de controle.

Além de descobrir que os pacientes com PSP tinham variantes do gene tau, o que era esperado, os pesquisadores também verificaram três SNPs que parecem ser genes PSP candidatos. Todos os três têm funções neurológicas. A MOBP é uma proteína associada com a mielina, que forma uma bainha isolante ao redor do s axônio s dos nervos. As células gliais formam a mielina, e essas células são afetadas na PSP. O STX6 é um gene envolvido na reciclagem da membrana de um neurônio, processo que tem sido implicad o em uma série de doenças neurodegenerativas, incluindo Alzheimer.

O terceiro gene, EIF2AK3, está envolvido na tradução de RNA em proteína e sinaliza as células para pararem a produção quando as proteínas anormais começam a se acumular dentro das células , como fazem nos neurônios quando ocorre o acúmulo de tau.

Variantes nestes três genes também foram encontradas nas duas populações de controle, mas foram significativamente maiores nos pacientes com PSP. Isso sugere que esses genes não causam PSP, mas contribui para a suscetibilidade de uma pessoa para a doença, diz ele.

"Nós não sabemos com certeza que esses SNPs estão precisamente nestes locais do gene. Se eles são genes de susceptibilidade PSP, podemos então focar em variantes que têm um impacto sobre a doença, que podem então ser exploradas terapeuticamente", aponta Dickson.

A PSP atinge até 50 mil pessoas nos Estados Unidos. A cada 10 ocorrências de Parkinson, há uma de PSP.



Obrigada BADU .
Fonte: Isaude.net

sábado, 25 de junho de 2011

Dieta radical de 600 calorias reverte diabetes tipo 2 em pacientes

Um estudo publicado em uma revista científica na Grã-Bretanha sustenta que uma dieta radical de 600 calorias por dia durante oito semanas pode reverter diabetes tipo 2 em pessoas recém-diagnosticadas com a doença.


O artigo dos pesquisadores da universidade de Newcastle, publicado na revista científica "Diabetologia", indicou que a dieta reduziu os níveis de gordura no fígado e no pâncreas de 11 pacientes estudados, ajudando os níveis de insulina a voltar ao normal.

Todos os 11 haviam sido diagnosticados com diabetes tipo 2 até quatro anos antes. Três meses após o tratamento, sete estavam livres da doença. O nível de produção de insulina se manteve estável mesmo após a volta à alimentação normal.

Os pesquisadores disseram que é preciso continuar os estudos para verificar se este efeito é permanente.

O diretor do Centro de Ressonância Magnética da Universidade de Newcastle, Roy Taylor, disse que não recomenda a dieta e que o experimento teve como única finalidade observar efeitos científicos.

"Esta dieta foi usada apenas para testar a hipótese de que, ao perder peso substancialmente, as pessoas 'perdem' também a diabetes", disse o acadêmico.

"Embora este estudo seja com pessoas diagnosticadas com diabetes apenas nos últimos quatro anos, há potencial para as pessoas com diabetes de mais longo prazo tentarem reverter as coisas."

Redução de peso

A diabetes tipo 2 ocorre quando a produção de insulina, responsável por quebrar as moléculas de açúcar no sangue, é insuficiente, ou quando a insulina produzida não funciona corretamente. Dá-se então um acúmulo de açúcar no corpo.

A dieta fez com que os participantes da pesquisa cortassem radicalmente a ingestão de calorias por dois meses, consumindo apenas alimentos dietéticos líquidos e legumes sem amido.

Depois de uma semana fazendo o experimento, os pesquisadores observaram que os níveis de açúcar no sangue dos pacientes antes do café da manhã já haviam voltado ao normal.

Imagens de ressonância magnética mostraram que os níveis de gordura nos pâncreas dos estudados haviam caído de cerca de 8% - um nível elevado - para em torno de 6%.

Três meses após o fim da dieta, quando os participantes haviam voltado a se alimentar normalmente com ajuda de nutricionistas e dicas de alimentação saudável, os médicos perceberam que a maioria já não sofria da condição.

A pesquisadora Ee Lin Lim, que fez parte da equipe, disse que nem todos se curaram da doença porque "tudo depende de quanto os indivíduos são suscetíveis" a ela.

"Precisamos descobrir por que algumas pessoas são mais suscetíveis que outras, e então trabalhar com essas pessoas. Nesse estudo, não chegamos a essas razões", disse. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.



Tópicos: Ciencia e tecnologia, Estudo, Newcastle, Universidade, Obesidade, Sobrepeso, Diabeter, , Vida, Saúde
OBSERVAÇÃO: AS PUBLICAÇÕES TEM CARÁTER INFORMATIVO.

Morangos reforçam glóbulos vermelhos frente estresse oxidativo, diz estudo


HUELVA (ESPANHA) - Um estudo científico da Universidade Politécnica de Marche (UNIVPM, na Itália) e a Universidade de Granada (UGR, Espanha) apontam que os morangos fortalecem os glóbulos vermelhos frente o estresse oxidativo, um desequilíbrio relacionado com diversas doenças.


DivulgaçãoO morango é rico em antioxidantes
Até agora tinha tentado confirmar a capacidade antioxidante dos morangos mediante experimentos 'in vitro', mas agora, o grupo de pesquisadores conseguiu demonstrá-la 'in vivo'.

Para isso, segundo publicam na revista Food Chemistry, deram a 12 voluntários 500 gramas diários de morangos (da variedade 'Sveva') ao longo de cada jornada. Durante 16 dias foram tiradas mostras de sangue.

Os resultados revelam que o consumo regular desta fruta pode melhorar a capacidade antioxidante do plasma sanguíneo e a resistência dos glóbulos vermelhos a sua hemólise (fragmentação) oxidativa.

"Averiguamos que algumas variedades de morangos apresentam maior resistência dos eritrócitos frente o estresse oxidativo, o que pode ser muito representativo se considerar que este fenômeno desencadeia graves patologias", explicaram os pesquisadores.

A equipe analisa agora as variações quando se ingere menos quantidade de morangos (o consumo habitual costuma ser um copo ao dia com 150 a 200 gramas).

"O importante é que façam parte de uma dieta saudável e equilibrada, dentro das cinco porções diárias de frutas e verduras", apontaram.

"No laboratório também estão analisando diferentes variedades de morangos, já que cada uma tem suas próprias quantidades e proporções de antioxidantes", explicaram.

Os morangos apresentam grande quantidade de compostos fenólicos, como os flavonóides, que diminuem o estresse oxidativo.

Tal desequilíbrio ocorre em algumas situações patológicas (como a doença cardiovascular, o câncer ou o diabetes) e fisiológicas (nascimento, envelhecimento, exercício físico) entre a agressão que produzem "espécies reativas do oxigênio" - os radicais livres, em particular - e as defesas antioxidantes do organismo.

Consumo diário pode melhorar a capacidade antioxidante do plasma sanguíneo.

Observação: Morangos contém alta concentração de Agrotóxicos.

Fonte: Estadão/Saúde
Tópicos: Morango, Vida, Saúde
Inverno / Pneumonia aspirativa na doença de Parkinson
A doença de Parkinson afeta as funções musculares. A doença pode ter um efeito sobre os músculos da garganta, que pode levar à pneumonia por aspiração.

Na doença de Parkinson, células que produzem o neurotransmissor dopamina (uma substância química que transmite mensagens entre as células cerebrais), param de trabalhar ou morrem. De acordo com a Medline Plus, a dopamina é utilizada para controlar o movimento muscular. A perda de dopamina leva à perda de controle do movimento muscular.

Um fator que contribui para a pneumonia por aspiração em Parkinson é hiper sialorréia, que é a produção de saliva em excesso. Isso se manifesta em sintomas como a baba, de acordo com o Medline Plus e Manuais Merck.

Nos estágios posteriores da doença, os músculos da garganta tornam-se rígidos ou movem-se lenta e abertamente, de acordo com Manuais Merck. Isso pode levar a saliva a ser inalada e engasgar a pessoa.

A pneumonia por aspiração ocorre como resultado da inalação de saliva. O Manual Merck informa que esta doença é potencialmente fatal.

Por causa da perda dos movimentos musculares similares, mastigação e deglutição também ficam prejudicadas, de acordo com a Clínica Mayo. (extrato do original em inglês)
Fonte: eHow Health.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

22/06/2011 - 10:12

Avanço na medicina através do tratamento com células-tronco adultas revoluciona a ortopedia
Estudos científicos comprovam resultados expressivos na aplicação de células-tronco adultas mesenquimais no tratamento de várias doenças como lúpus, AVC, Parkinson, infarto e disfunção do miocárdio, entre outros. Agora, a medicina celular chega com força total nas pesquisas ortopédicas e hoje, certamente, pode-se esperar um novo tipo de medicina neste século. Uma das maiores autoridades no assunto, o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e diretor técnico-científico do laboratório Excellion, Dr. Radovan Borojevic convidou o ortopedista e pesquisador Dr. Carlos Henrique Bittencourt, precursor dos estudos e aplicações em PRP (Plasma Rico em Plaquetas), hoje sucesso absoluto no país, a ser o coordenador da Excellion nas pesquisas e aplicações de células tronco adultas no campo ortopédico.

De acordo com Carlos Henrique Bittencourt, a terapia celular tem como principal objetivo o reparo, a melhoria e até mesmo a cura de doenças causadas por traumas ou por degenerações. "Tratamentos realizados a partir da própria célula do paciente já são realizados no Brasil e no resto do mundo no segmento de ortopedia. É uma honra ter sido convidado por Randovan Borojevic para liderar o estudo de células tronco adultas em ortopedia.O objetivo deste procedimento, através da aplicação destas células é acelerar o processo de regeneração da área lesionada. A terapia atua evitando a história natural da lesão degenerativa articular", avalia o ortopedista.

As células-tronco adultas mesenquimais são naturalmente capazes de realizar reparo e regeneração de tecidos e, portanto, os resultados da aplicação em pacientes são excelentes", explica o pesquisador, que acredita ser a medula óssea e o tecido adiposo ótimas fontes de células tronco adultas. "Elas podem ser coletadas, cultivadas, manipuladas e aplicadas em pacientes para diferentes fins. As células mesenquimais podem reparar músculos, tendões, cartilagem, osso, sistema nervoso, entre outras possibilidades", alega Bittencourt.

Em uníssono com o ortopedista, Dr. Borojevic explica o processo de funcionamento e de diferenciação das células-tronco adultas: "As células-tronco mesenquimais têm a capacidade de se diferenciar de acordo com o ambiente tecidual em que são aplicadas. Elas não formam ossos onde não deveriam formar. Isso já foi comprovado e nos deixa tranqüilos e seguros para avançarmos ainda mais com as terapias celulares", diz, lembrando que no Brasil já foram realizados tratamentos celulares em diversos casos como em pacientes que sofriam de necrose da cabeça do fêmur, falha de reparo de fratura de osso, e também em reparo de cartilagem.

Segundo Carlos Henrique Bittencourt os estudos apresentaram resultados muito positivos, principalmente quando comparados às terapias ortopédicas convencionais. "Em vários países, tratamentos com o uso das células-tronco adultas já estão sendo realizados com sucesso. No Brasil, as terapias celulares na ortopedia também já estão em franca expansão e o que pouca gente sabe é que possuímos um laboratório brasileiro autorizado pela Anvisa a manipular essas células para uso humano, portanto já estamos vivenciando esta realidade", conta Bittencourt que iniciou uma pesquisa há cerca de alguns meses com três pacientes em que os casos atendidos foram de uma artroscopia, uma artrotomia com lesão grave e uma injeção articular. Em todos os casos os pacientes sofriam de lesões no quadril.

Percussor das pesquisas em Plasma Rico em Plaquetas (PRP) na área ortopédica, Bittencourt diz que a terapia celular atua em conjunto com as plaquetas de proteína, iniciando um processo de estimulação e crescimento tecidual local, sinalizando para que a célula-tronco se diferencie no processo degenerativo. Isso significa que as plaquetas agregadas às células-tronco expandidas possibilitam maior regeneração de várias doenças "As pesquisas são muito favoráveis. Possuo pacientes com mais de cinco meses de operados que obtiveram excelentes resultados, como é o caso do bailarino Cléber Fanttinati, do balé da Cidade de São Paulo", alega o especialista, lembrando que a biotecnologia certamente é um grande avanço clínico mundial, pois aumenta a qualidade de vida da população e diminui também o custo de tratamentos de saúde ao longo da vida dos pacientes.Fanttinati é enfático em seu depoimento: "Fui operado, há cinco meses, de uma lesão leve na cartilagem do quadril. Fui submetido a aplicação das células-tronco adultas e hoje já estou completamente recuperado, inclusive fazendo exercícios e pulando. Provavelmente, daqui alguns dias, voltarei a dançar".

Dr. Radovan Borojevic informa que cerca de 100 mil casos já foram publicados e apresentados pela Literatura Científica, sem nenhum evento adverso grave relatado. "A aplicabilidade da terapia celular cresceu, nos últimos quatro anos, mais que em todo milênio e nos próximos anos as possibilidades serão infinitas. Tais fatos são bons indícios de segurança do seu uso para diferentes casos, como na ortopedia" conta o biólogo. Segundo Carlos Henrique Bittencourt a grande vantagem é que os tratamentos realizados a partir da própria célula podem trazer resultados mais rápidos e positivos do que as terapias convencionais. As células-tronco adultas têm a capacidade de se diferenciar de forma controlada em diferentes tipos celulares como osso, músculo, vaso sanguíneo, cartilagem, fibroblastos e tecido, promovendo reparo e regeneração da área na qual é aplicada.

Para se obter as células-tronco mesenquimais, o procedimento é simples. Elas podem ser retiradas em qualquer momento da vida do paciente, a partir de qualquer tecido vascularizado. Uma pequena amostra (biópsia) de pele ou de gordura é suficiente para a obtenção de um número muito relevante de células-tronco adultas. O aproveitamento de tecidos excedentes de cirurgias plásticas ou convencionais para obtenção de células-tronco adultas se torna também uma prática mandatória. A biópsia forçada de pele ou da gordura é uma boa fonte, contudo, do ponto de vista quantitativo, não se compara ao aproveitamento dos tecidos excedentes de cirurgias. Portanto, solicitar a guarda das células-tronco após a realização de cirurgias pode ser uma decisão fundamental para manutenção da saúde.

Portanto, solicitar a guarda das células-tronco após a realização de cirurgias pode ser uma decisão fundamental para manutenção da saúde.?No Brasil, apenas o laboratório Excellion, localizado no Rio de Janeiro, é autorizado pela Anvisa a oferecer à população a guarda de células-tronco adultas para utilização médica futura – a chamada criopreservação.A guarda e preservação das células-tronco adultas podem ser feitas por qualquer pessoa em qualquer idade, mas, quanto mais cedo, maior seu potencial de multiplicação. Isso porque elas mantêm as características da idade em que foram retiradas – fator importante para a eficácia do tratamento desejado. Mas, independente da idade, a criopreservação é sempre indicada, pois com o trabalho laboratorial é possível o recrutamento de um número significativo de células que podem ser aplicados pelo médico na regeneração de áreas por ele escolhidas.

As células-tronco adultas mesenquimais têm a capacidade de se diferenciar de acordo com o ambiente tecidual em que são aplicadas. Elas não formam ossos onde não deveriam formar. Segundo o especialista Radovan Borojevic, já foram realizados no Brasil tratamentos celulares em casos como em pacientes que sofriam de necrose da cabeça do fêmur, falha de reparo de fratura de osso, e também em reparo de cartilagem. Todos apresentaram resultados muito positivos, principalmente quando comparados às terapias ortopédicas convencionais. "No Brasil, as terapias celulares já estão em franca expansão, inclusive na área da ortopedia. E o que pouca gente sabe é que temos um laboratório brasileiro autorizado pela Anvisa a manipular essas células para uso humano, portanto já estamos vivenciando esta realidade", comenta o Dr. Randovan.

Saiba mais sobre as células-tronco adultas: afinal, o que são as células-tronco adultas? As células-tronco adultas são diferentes das células embrionárias e das células do cordão umbilical. As células embrionárias têm potencial de proliferação elevado, podendo ocasionar a formação de estruturas estranhas ao local de aplicação (chamadas de teratomas). Além disso, elas originam discussões éticas, morais e religiosas, uma vez que o embrião utilizado na terapia proposta poderia originar um ser vivo. As do cordão umbilical só se diferenciam em células do sangue (células de linhagem hematopoiética), o que limita o seu uso. Outro fator limitador é a indicação de uso em pacientes com até 20 kg apenas - tendo em vista a pouca quantidade de células obtidas do sangue do cordão. Já as células-tronco adultas podem ser extraídas a partir de qualquer tecido vascularizado. Sua aplicação é ampla e de fácil controle médico. As células adultas têm a capacidade de se diferenciar em diferentes tipos celulares como osso, músculo, vaso sanguíneo, cartilagem, fibroblastos e tecido, promovendo o reparo e a regeneração da área na qual é aplicada.

Como é feito o procedimento de coleta das células-tronco? É possível coletar células-tronco adultas através de biópsias de pele ou de aspirado subcutâneo (gordura). Uma grande oportunidade é obtê-las a partir do tecido excedente de cirurgias plásticas ou convencionais, o chamado TEC. A coleta do material deve ser feita por um médico, em acordo prévio com seu paciente. A Excellion é responsável por receber o tecido, separar as células-tronco e cultivá-las em laboratório, visando sua expansão (multiplicação). Após serem cultivadas e manipuladas, as células são congeladas e preservadas no laboratório da Excellion em condições adequadas, para uso imediato ou em longo prazo, de acordo com o pedido do médico.

.[Dr. Carlos Henrique Bittencourt fica no Leblon , Avenida Ataulfo de Paiva, 341, grupo 510, telefones(21) 2511-5027/2279-4129 e em Niterói – Rua General Pereira da Silva, 278, Icaraí, telefone (21) 2719-3535 chbittencourt@ig.com.br ].

Fonte: Portal Fator-Brasil
Nuevos descubrimientos para tratar el Parkinson
23/06/2011 - Una nueva terapia con pacientes de Parkinson mejora los síntomas que sufren las personas afectadas con este trastorno.

La terapia conocida como NLX-P101 consiste en introducir en el núcleo del cerebro un gen por medio de inyección, que se integra en el ADN de las neuronas y una vez allí, la célula empieza a producir la enzima, con el nombre de GAD o descarboxilasa de ácido glutámico, que segrega un neurotransmisor llamado GABA.

El GABA en los pacientes afectados por el Parkinson se encuentra en niveles anormalmente reducidos. Esta escasez del neurotransmisor provoca que la actividad en el núcleo subtalámico aumente y da lugar a la falta de control de los movimientos voluntarios, rigidez y temblores de estos pacientes.

La terapia por medio de la inyección del gen se engloba en un estudio científico. Este estudio y su correspondiente ensayo en el que participaron 45 pacientes que no respondían a los tratamientos convencionales.

Se realizo por la técnica del “doble ciego” o método en el ni los sujetos de la prueba ni los que encargados de realizarla saben si están en el grupo de control o en el experimental.

El equipo dirigido por Andrew Feigin, del Instituto Feinstein de Investigaciones Médicas de la ciudad de Nueva York, intervinieron a 22 pacientes donde se les practico la terapia génica y a 23 enfermos que se les administro un placebo.

Todos superaron la intervención y algunos sufrieron ligeros efectos secundarios como dolor de cabeza o náuseas.

A los 6 meses, se observaron importantes mejoras en los síntomas motores de los pacientes, en la escala unificada de valoración de la enfermedad de Parkinson

* Terapia génica: 23,1 % de mejora de los síntomas motores y otras pruebas clínicas como reducir la resistencia a los fármacos en la fase avanza.
* Terapia efecto placebo: 12,7% de mejora.

"Una diferencia pequeña, aunque significativa e interesante", asegura José López Barneo, del Instituto de Biomedicina de Sevilla, que obliga a "esperar un poco" antes de sacar conclusiones.

Añade: “Desde hace un tiempo se están diseñando métodos que tenga ese mismo resultado, pero a través de otros mecanismos. La terapia génica puede ser una alternativa terapéutica”

"Se trata del primer resultado positivo y meticuloso de un estudio doble ciego con una terapia génica" para este trastorno, destaca Michael Hutchinson, de la Universidad de Nueva York (EEUU), en un editorial titulado “¿Por fin una terapia génica para el Parkinson?”.

Este estudio "pretende ser, sobre todo, una prueba de concepto y un paso crucial para lograr que la terapia génica llegue a la clínica". Fonte: Actitud50.es.
Marcadores: NLX-P101

terça-feira, 21 de junho de 2011

El VOLCÀN PUYEHUE.






























A 500 millas de Santiago de Chile ha entrado en erupción el volcán Puyehue obligando a la evacuación de miles de personas. La nube de cenizas ha llegado hasta Argentina y ha interferido en el transporte aéreo de la región.

Al margen de la tragedia, las imágenes que nos han llegado son realmente impactantes. Una gran columna de cenizas iluminada por los rayos eléctricos en la noche chilena. Una estampa que me recuerda al monte del destino de Mordor donde según la novela se forjó el famoso anillo único.

Ya mostré hace unos días imágenes aéreas de las inundaciones en los USA que daban como resultado un bonito cuadro abstracto. Estas belleza de estos paisajes de fuego, humo y electricidad me encandilan como hicieron esas fotografías de los campos de Mississipi .

AFP PHOTO/CLAUDIO SANTANA

domingo, 19 de junho de 2011

Bial forçada a atrasar novo medicamento para Parkinson

Parkinson
09h40m
A Bial foi "forçada" a atrasar em dois anos, para 2014, o lançamento de um novo produto para a doença de Parkinson devido às "medidas restritivas" impostas para área do medicamento.

"Fomos forçados a atrasar, porque não temos recursos para isso e, neste momento, prevemos que seja lançado no mercado em 2014", afirmou o presidente do Conselho de Administração da Bial, Luís Portela.

Em declarações à agência Lusa, a propósito da 17.ª Conferência Anual da "European Association of Research Managers and Administrators" (EARMA), que decorrerá em Bragança na próxima semana, Luís Portela adiantou que também o produto para a hipertensão arterial, que estava previsto ser lançado em 2014, já "passou para 2017".

"Não temos recursos para conseguir manter o ritmo que seria desejável para o nosso projecto", referiu, acrescentando que "infelizmente o país vai sofrer" com estes adiamentos, porque "quanto mais tarde introduzirmos os produtos no mercado global mas tarde o país vai recuperar esses investimentos".

Segundo Portela, a Bial investiu no último ano "mais de 40 milhões de euros" em investigação e desenvolvimento, uma quantia que é "muito, muito difícil" cobrir.

Para isso, a Bial recorre ao "autofinanciamento", uma estratégia que tem sido levada a cabo há já quase duas décadas e que passa por "não retirar dinheiro e reinvestir na totalidade" os seus recursos na área da investigação e desenvolvimento.

"Estamos a fazer um enorme esforço", disse, acrescentando que a empresa recebe também "apoios de autoridades portuguesas e comunitárias", mas também é forçada a ter "apoios da banca".

Luís Portela disse que a Bial está a investir "o mais que pode" em projectos que "são importantes para servir os interesses de saúde da humanidade, que proporcionam novas soluções terapêuticas e que do ponto de vista económico-financeiro são bons".

Fazendo um balanço da última década de actividade, Luís Portela orgulha-se da Bial conseguir ser "uma empresa inovadora" ao colocar o primeiro medicamento de raiz portuguesa no mercado global.

"Há apenas 23 empresas na Europa que fazem isto e em todo o mundo cerca de 90 empresas capazes de proporcionar medicamentos à humanidade", sublinhou, acrescentando ser "um valor enorme" ter sido a Bial a única instituição nacional "a conseguir colocar a primeira bandeirinha portuguesa na área da investigação terapêutica a nível mundial".

Para Luís Portela, que admitiu ter já recebido "várias propostas" de compra da empresa, "não há dinheiro que pague" este feito, porque "quando se faz as coisas com paixão é o servir as populações e proporcionar novos medicamentos" que conta.

Para o futuro, precisou, a empresa vai continuar a apostar na área da internacionalização, sendo que actualmente já "opera em mais de 40 países".

O departamento de investigação e desenvolvimento da Bial conta com uma equipa de 117 pessoas de oito países, das quais cerca de 30 são doutoradas
Fonte: Jornal de Notícias

Canadenses descobrem por que terapia contra Parkinson afeta cognição

17.06.2011
Canadenses descobrem por que terapia contra Parkinson afeta cognição
Dopamina estimula parte do cérebro ligada à função motora, mas overdose prejudica área relacionada ao processo cognitivo
tamanho da letraA-A+
Pesquisadores da Universidade de Montreal, no Canadá, descobriram por que a terapia de reposição de dopamina, usada para controlar os sintomas motores associados com doença de Parkinson, pode, às vezes, afetar a cognição.

Quando se trata da doença de Parkinson em particular, a parte do cérebro mais afetada pela depleção de dopamina é o striatum, que é dividido em várias estruturas. Na doença de Parkinson, o striatum dorsal é mais severamente afetado do que o striatum ventral, que permanece relativamente pouco afetado, pelo menos durante as primeiras fases da doença. Os pesquisadores observaram que enquanto a terapia de reposição de dopamina melhora as funções do striatum dorsal, o striatum ventral sofre uma overdose de dopamina, prejudicando sua função.

Até agora, o efeito da terapia de reposição de dopamina sobre a cognição em indivíduos com doença de Parkinson tem sido controverso. O objetivo do estudo foi investigar e isto levou a uma série de testes de laboratório e estudos de neuroimagem que permitiu aos pesquisadores definir claramente as funções cognitivas distintas realizadas pelo striatum dorsal e ventral durante a terapia.

"A melhor opção de tratamento para controlar os sintomas motores da doença de Parkinson permanece a terapia de reposição de dopamina. Em alguns pacientes, entretanto, ela pode ter um efeito negativo sobre aspectos específicos da cognição. Nossa descoberta vai, portanto, nos permitir explorar medicamentos diferentes e abordagens não-medicamentosas que poderiam ajudar a melhorar a saúde global das pessoas afetadas, além de contribuir para ajudar a desenvolver a medicina personalizada", observou a pesquisadora Penny A. MacDonald.

A pesquisa

Vinte e dois pacientes com doença de Parkinson sem demência e 22 indivíduos saudáveis foram incluídos na primeira parte do estudo (comportamental), enquanto 13 jovens adultos saudáveis participaram da segunda parte do estudo (de neuroimagem).

Cada participante foi convidado a escolher números por várias vezes (288 vezes), assim como a selecionar o maior de dois números, por exemplo.

Em algumas ocasiões, os pacientes receberam nenhum reforço, enquanto que em outras ocasiões, eles foram influenciados por várias pistas que tornaram a resposta mais fácil (função normalmente associada com o striatum dorsal), ou mais difícil devido à interferência (associada ao striatum ventral).

Pacientes com Parkinson foram testados com e sem medicação. A seleção foi validada com ressonância magnética funcional, que foi usada para observar a atividade cerebral durante os exercícios.

Os resultados demonstraram que, apesar de reposição de dopamina melhorar os resultados para as condições associadas com a interferência (striatum dorsal), reduz resultados para as condições associadas com a facilitação (striatum ventral
Videogame vira terapia e traz ótimos resultados à medicina Reabilitação por meio do Nintendo Wii chega ao Brasil e garante progressos na atuação terapêutica.18/06/2011 - Diversão e interatividade são os principais atrativos do videogame. Errado. O uso do equipamento foi além e está sendo usado para reabilitação em pacientes neurológicos, ortopédicos, fortalecimento muscular, melhora no equilíbrio, desenvolvimento de coordenação motora, entre outros tratamentos. Trata-se da Wii Reabilitação, prática trazida do Canadá, que garante ótimos resultados na recuperação da dinâmica de movimentos utilizando o aparelho da Nintendo.Com a ajuda do videogame, o paciente executa movimentos semelhantes aos praticados nas sessões de fisioterapia, porém, com muito mais interação e descontração. A terapia, indicada para crianças, jovens, adultos e idosos, funciona por meio de estímulos e esforços para a execução das jogadas onde o paciente incentiva sua atividade cerebral e, consequentemente, recupera seus movimentos.Um estudo recente, noticiado pelo site ScienceDaily, revela que o Wii também pode ajudar no tratamento de uma doença que preocupa a todos, o mal de Parkinson.Não é necessário possuir nenhum dos títulos mais novos e mais complexos para que se vejam resultados. Após quatro semanas de estudos os pesquisadores do Medical College of Georgia (MCG) descobriram que partidas de tênis, boliche e boxe do título Wii Sports melhoravam a rigidez, movimento e habilidades motoras, além de aumentar os níveis de energia e diminuir a ocorrência de depressão em 20 pacientes acometidos do mal de Parkinson, explicou o professor Ben Hertz, diretor de terapia Ocupacional da School of Allied Health Sciences Department em nota publicada no site Examiner. Fonte: Saude Plena UAI.br.
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sábado, 18 de junho de 2011

Pesquisadores criam banco de células de pacientes com mal de Parkinson

Estudiosos em Oxford estão coletando células de pele e transformando-as em células cerebrais, para estudá-las.
17 de junho de 2011 Pesquisadores em Oxford, na Grã-Bretanha, criaram um banco de células cerebrais geradas artificialmente a partir do material genético de pacientes que sofrem do mal de Parkinson.

A BBC apurou que os pesquisadores estão usando uma nova técnica, que lhes permite transformar um pequeno pedaço de pele do paciente em um pequeno pedaço de cérebro.

É a primeira vez que esse procedimento é feito em um estudo de larga escala, cujo objetivo é encontrar possíveis curas para o mal de Parkinson.

Os estudiosos afirmam que, com os avanços, eles devem conseguir analisar as células nervosas dos pacientes à medida que elas começam a se deteriorar.

A primeira leva de celular nervosas foi criada a partir de células de Derek Underwood, 56 anos, morador do condado de Oxfordshire.

Underwood, que teve de se aposentar precocemente por causa do avanço do mal de Parkinson, será o primeiro dos 50 pacientes cujas células, retiradas da pele, serão usadas para criar células cerebrais, como parte do estudo de cinco anos de duração.

Segundo Richard Wade Martins, da Universidade de Oxford, líder da pesquisa, a meta é criar um "banco cerebral", que permita que os cientistas estudem a evolução da doença com detalhes nunca vistos.

"O cérebro é um órgão inacessível, não podemos tirar partes deles para estudá-los", disse Wade Martins. "(Com o novo banco) teremos células que serão iguais às do cérebro de Derek (Underwood), porém acessíveis e possíveis de serem produzidas em quantidade ilimitada." (segue...) Fonte: O Estado de S.Paulo.
Marcadores: banco de células, banco de cérebros

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Atividades para o cliente e a família #Parkinson
14/06/2011 por Ana Leite 0 Não é fácil para uma pessoa com doença de Parkinson se afastar das pessoas, principalmente daquelas que se sente mais próxima.
A pessoa pode facilmente tornar-se envergonhada por sua falta de controle motor, que faz com que ela derrube de alimentos e objetos. Ou ela pode se cansar de dizer “sim, eu tenho o que você está dizendo“, enquanto sua rigidez facial não lhe permite expressar-se. Ela também pode tornar-se frustrada porque ela não pode mais fazer as coisas que fazia com o resto da família.
Sendo assim, é importante que os familiares de uma pessoa com doença de Parkinson rompa essas barreiras. Ajudá-lo a manter relações com as pessoas em sua vida pode ajudar a combater os sentimentos de depressão e isolamento, e também permitir que outros parentes aproveitem o tempo com um membro valorizado da família.

Aqui estão algumas idéias de atividades que os membros da família podem usar:

Passear

O exercício é uma parte importante do tratamento da doença de Parkinson, permitindo ao paciente manter a sua mobilidade. Andar a pé também dá a oportunidade de conviver com os vizinhos.

“Nós encorajamos as atividades que envolvem caminhada“, diz Linda Pituch, gerente de serviços ao paciente da ParkinFamilies. Só deve-se ter cuidado para não exagerar, planejando as pausas ao longo do caminho.

“Eles podem querer escolher as atividades que permitem uma grande flexibilidade para término ou pausas em caso de necessidade“, diz Pituch. ”Se eles estão indo para uma caminhada, eles precisam ser capazes de parar e descansar, e não sentir que têm que estar em algum lugar por um certo tempo. Deixar a pessoa ir ao seu próprio ritmo é importante.”

Jogos de RPG

Os jogos podem ajudar a promover a interação familiar e manter a mente de um paciente com doença de Parkinson “afiada”. Os familiares podem entrar e ajudar a embaralhar e distribuir cartas, ou mover as peças do jogo em um jogo de tabuleiro. Eles também podem fazer o cliente se sentir mais à vontade, permitindo-lhe que não importa se as mãos tremem enquanto ela mantém suas cartas.

A era eletrônica tornou o jogo da família ainda mais agradável para as pessoas com doença de Parkinson. Por exemplo, com o advento do Nintendo Wii, controladores de jogos não requerem habilidades motoras para operar, respondem às oscilações do braço e outros tipos de movimento.Esses movimentos podem proporcionar exercício!! Wii emprega um jogo interativo que toda a família pode se envolver. ”Ela incorpora as crianças íntimas da tecnologia com algo com os adultos podem fazer e tirar proveito.”

Outras atividades que podem ajudar

Voluntariado. Centros de idosos muitas vezes apresentam projetos de voluntariado desenvolvido para pessoas com mobilidade reduzida, tais como o enchimento almofadas. Ajudar os outros pode fazer bem ao cliente que permanece socialmente ativo e a toda a família.

Cantar. Cantar com a família é divertido e traz benefícios para a saúde também. Ajuda as cordas vocais, o que contribui com a fala e a deglutição. Uma máquina de karaokê, ou instrumentos como violão, piano podem ser boas ideias para acompanhar.
Leitura. Os clientes com doença de Parkinson têm um tempo de leitura difícil, pois folhear as páginas ou segurar um livro, uma revista pode ser um desafio. A família pode ajudar nessa tarefa, ler para o cliente ou tornando esta uma atividade em grupo. A família inteira pode se reunir em torno de uma hora de leitura, ou um membro da família pode sentar e ler um artigo para o paciente. Outra opção são os livros em fita ou em um mp3 player.

Ir à igreja. Envolver-se espiritualmente pode ser muito gratificante para um cliente com Parkinson. Não só sair da casa e interagir com o mundo exterior, bem como com sua família podem ser bons motivos para as atividades de cunho espiritual. Além disso, ela também pode encontrar o alívio emocional de suas preocupações sobre a doença.

Seja criativo e lembre-se que o cliente está em um “mundo de novo” – ele e sua família!!!
Fonte: everydayhealth.com

Antonio Gonçalves Filho - O Estado de S.Paulo
Na introdução de seu livro Muito Além do Nosso Eu - A Nova Neurociência Que Une o Cérebro e Máquinas, o médico e neurocientista paulistano Miguel Nicolelis, de 50 anos, que se apresenta dia 7 de julho na 9.ª Flip ao lado do filósofo Luiz Felipe Pondé, com mediação de Laura Greenhalgh, editora-executiva do Estado, deixa claro que não pesquisa o cérebro humano para compará-lo ao computador. Nenhuma máquina jamais conseguirá ser como ele, afirma. A neurociência do século 21, garante, terá de se "libertar de seus dogmas atuais e abraçar, sem hesitação, a noção de um cérebro ativo e participante".


Jim Wallace/Duke UniversityParceria. Com a macaca que controlou um braço robótico
Considerado na década passada um dos 20 maiores cientistas do mundo pela revista Scientific American, Nicolelis lidera um grupo de pesquisadores do Centro de Neurociências da Universidade Duke, de Durham, Estados Unidos, para desenvolver próteses neurais destinadas a reabilitar pacientes que sofrem de paralisia corporal. Ele e sua equipe descobriram um sistema que permite criar braços robóticos controlados por meio de sinais cerebrais. Por telefone, de Durham, o professor concedeu uma entrevista ao Estado, em que falou de suas pesquisas e do livro, já à venda.

Futuro. Há 27 anos pesquisando o funcionamento da mente e desde 1994 nos EUA, onde dá aulas, Nicolelis está preocupado com a democratização do ensino e o uso da ciência, tendo proposto um programa de 15 metas para a capacitação do Programa Brasileiro de Ciência Tropical, entre elas a criação da carreira de pesquisador científico em tempo integral nas universidades federais e o recrutamento de pesquisadores estrangeiros dispostos a se radicar no Brasil. Mais conhecido como pesquisador de próteses neurais, Nicolelis tem estudado doenças como esquizofrenia, epilepsia e deficiência de atenção. Ele fala de algumas em seu livro, mas trata especialmente do avenir das pesquisas cerebrais. No futuro, diz ele, será possível conversar com uma multidão em qualquer parte do planeta sem necessidade de digitar mensagens no computador ou pronunciar uma única palavra - apenas por meio do pensamento. Não será por transmissão telepática, acrescenta, mas por meio de uma nova versão da internet, a "brainet" - cérebros se comunicando como no melhor dos filmes de ficção.

Nesse alucinante mundo novo, o poder dos relâmpagos cerebrais vai provocar uma tempestade. O cérebro, capaz de controlar tanto robôs como nanoferramentas, será capaz de conhecer sensações que hoje parecem impossíveis, como experimentar o toque na superfície de outros planetas sem sair de casa. No livro, Nicolelis também presta homenagem aos visionários pesquisadores que morreram ou se deram mal ao experimentar no próprio corpo drogas para estimular a atividade elétrica no cérebro, como o filósofo e escritor americano John Cunningham Lilly (1915-2001), retratado no filme Viagens Alucinantes (Altered States, 1980), de Ken Russell, em que o ator William Hurt interpreta o papel do neurocientista que explora os mistérios da mente - ele teve a sensação de navegar no próprio cérebro e viu populações de neurônios corticais disparando em uníssono, segundo Nicolelis, que nunca embarcou nessas viagens científicas sem passaporte.

"Há uma longa tradição de autoexperimentação de drogas e houve até quem injetasse potássio nas veias, morrendo em seguida, ou usasse curare (composto orgânico tirado de plantas) e visse coisas interessantes como o cérebro criando um modelo de mundo, mas acredito mais na capacidade que tem o cérebro humano de criar simulações elaboradas da realidade, como defende o físico israelense David Deutsch ou o evolucionista britânico Richard Dawkins", afirma Nicolelis.

Robôs. O advento de novas tecnologias tem acelerado a remodelação desse mundo e provocado, como há milhares de anos, transformações morfológicas e fisiológicas que levam a novos processos mentais. Nicolelis implanta chips em cérebros de macacos e tem obtido resultados surpreendentes em suas pesquisas de captação e digitalização dos sinais elétricos emitidos pelos neurônios dos primatas. Uma macaca Rhesus conseguiu, dos EUA, movimentar um robô no Japão apenas com o pensamento. "Isso não quer dizer que a tecnologia seja uma ameaça aos seres humanos, pois as máquinas não podem computar a mente nem reproduzir o pensamento humano", esclarece.

A aplicação prática de novos métodos, como a dos implantes de chips para estimular o cérebro dos portadores do mal de Parkinson, está revolucionando a medicina. "Na Europa, há uma tendência a exagerar, a dizer que seremos substituídos por computadores, mas tudo isso é balela", argumenta o cientista, formado em Medicina pela USP e doutorado em Fisiologia Geral sob orientação do célebre César Timo-Iaria, homenageado logo nas primeiras páginas do livro, um cruzamento híbrido de autobiografia e ensaio científico, que anuncia novas ferramentas para ajudar o homem no futuro.

Novo corpo. Uma dessas ferramentas é uma espécie de avatar que poderá permitir a um tetraplégico andar por meio de comandos cerebrais enviados a um exoesqueleto, como no popular filme de James Cameron. "Ele teve esse sonho em 2007 e publicou na Scientific American", lembra o neurocientista, que também fala no livro de outros experimentos extracorpóreos como o desenvolvido pelo neurocientista sueco Henrik Ehrsson. Ele registrou experiências com voluntários capazes de "existir" fora de seus próprios corpos, como num transe mediúnico descrito no século 18 por outro sueco, o místico Emanuel Swedenborg (1688-1772). "Desconheço as experiências de Swedenborg, mas me encontrei com Ehrsson em Estocolmo e me ofereci como voluntário", revela.




quarta-feira, 15 de junho de 2011

BIRMINGHAM, Alabama Antes de começar um novo tratamento para doença de Parkinson avançada, o Dr. Mac Stinson fazia diariamente espasmos musculares graves nas mãos, pés e parte de trás do seu pescoço.

Os espasmos no pescoço ia puxar seu rosto para o céu, ea esposa Stinson não era forte o suficiente para puxar a cabeça para fora da cólica.

Mas um novo sistema de entrega da droga - que está sendo testado na Universidade de Alabama em Birmingham e em outros sites - imediatamente fez a espasmos menos grave, disse Stinson.

"A notícia de Birmingham u tinha talvez 10 no ano e meio que eu estive na bomba", disse ele.

UAB Dr. David Standaert e colegas apresentaram quatro pôsteres sobre os julgamentos em curso de entrega de drogas na semana passada na reunião do movimento da sociedade Disorder. "Este é um tratamento bastante novo e excitante", disse Standaert, professor de neurologia e diretor do centro de UAB para Neurodegeneration e Terapêutica Experimental.


pacientes de Parkinson que estejam tomando medicação oral para seu transtorno, muitas vezes começar - após um período de tempo - a experiência de um ressurgimento de sintomas que causam a perda de mobilidade.

Pacientes chamar esse tempo "off", em oposição ao "sobre" momento em que eles se sentem bem e os sintomas são bem gerenciados. O sistema de entrega que está sendo testado agora é uma bomba que envia medicamentos continuamente para o intestino delgado durante as horas de vigília. A descoberta é um gel que protege o medicamento para evitar a quebra rápida, normalmente causada pelo contato com água.

Standaert e os colegas relataram no avançado pacientes de Parkinson que tinham completado 12 semanas deste tratamento de 16 horas por dia contínuo. A média dos pacientes foi de gastar cerca de metade das suas horas de vigília "off" a ter cerca de três horas por dia "off" e 12 horas por dia "na".

"É uma grande mudança", disse Standaert.

Standaert disse que os pacientes também relataram uma "melhora impressionante na qualidade de vida", que é uma coisa difícil de conseguir em doentes de Parkinson.

Stinson, um médico de 49 anos, quem primeiro apresentou sintomas de cerca de 10 anos, disse que está geralmente satisfeito com a bomba.

"Eu me sinto melhor do que eu fiz", disse ele. "Nos 10 anos que eu tive isto, é a primeira vez que eu posso dizer que me sinto melhor do que eu fiz no ano anterior."

Enquanto a entrega da bomba não é uma bala mágica, Stinson está novamente jogando um pouco de guitarra - classic rock, country e western - e cantando música de louvor na igreja.

Ele foi para o jogo do campeonato Auburn, no Arizona, com sua esposa, um ávido fã e junho do ano passado tomaram um cruzeiro de sete dias para o Alasca a partir de Seattle.

O tratamento do gel intestinal está sendo desenvolvido pela empresa Abbott saúde. Embora ele usa drogas que foram tratados pacientes de Parkinson em medicamentos por via oral por mais de 40 anos, a protecção gel que permite a entrega da bomba, um nível constante da droga na corrente sanguínea durante todo o dia - evitando os picos que parecem causar problemas.

Standaert disse que o sistema se virou pacientes que são mais difíceis de tratar.

"Estas são pessoas que esgotaram todos os recursos disponíveis", disse ele.


enviar e-mail Hansen em jhansen@bhamnews.com

Por Jeff Hansen - A notícia de BirminghamA notícia de Birmingham

segunda-feira, 13 de junho de 2011

SOBRINHO DE kENNEDY FALA SOBRE DESAFIO DO ACESSO À SAÚDE

Com um discurso que pregou - "tratar os outros como gostaríamos de ser tratados" - e "sempre cuidar daqueles que amamos" -, o ex-deputado do Congresso norte-americano, Patrick J. Kennedy, sobrinho do ex-presidente John F. Kennedy, falou sobre a importância da cobertura dos planos de saúde em doenças graves e crônicas, como a depressão e o mal de Parkinson, na 5ª edição da Conseguro. "O mundo está ficando cada vez menor, e as doenças não conhecem fronteiras", observou.
Patrick idealiza uma espécie de "nova aliança de progresso" para combater esses males que poderão afetar drasticamente a indústria de seguros no futuro: "Os custos necessários para cuidar destas doenças no âmbito dos planos de saúde nos levará a falência: pessoalmente, como família e financeiramente, como países", disse, lembrando do aumento da idade média da população. "O Brasil ainda é um país jovem, mas toda a população está vivendo mais; no entanto, os cérebros não estão envelhecendo tão bem quanto os corpos".

Também questionou o que fica mais caro: deixar um doente internado em uma instituição ou cuidar dele em casa, ao lado de sua família. Em sua opinião, há medidas de menor custo que podem ser adotadas com sucesso, como o uso de motorista particular para quem sofre do mal de Parkinson, por exemplo.[2]

O foco de sua idéia é "conscientizar o consumidor sobre o que ele realmente tem", evitando assim gastos desnecessários. "Há o custo e o valor. Atualmente, gastamos muito, mas não conseguimos nosso objetivo. Precisamos analisar o que estamos pagando para determinar o que queremos", completou.
MARCADORES: PLANOS DE SAÚDE

OBSERVAÇÃO:
SERIA INTERESSANTE SEGUIRMOS O EXEMPLO SUGERIDO PELO EX-DEPUTADO DO CONGRESSO NORTE-AMERICANO, PATRICK J. KENNEDY. SÓ QUE A REALIDADE DO NOSSO PAÍS É BEM DIFERENTE.
SE OS PAISES DESENVOLVIDOS AJUDASSEM OS PAISES MAIS POBRES, PODERIAMOS COPIAR O MODELO. COMO ISSO NÃO ACONTECE, FICAMOS AO DEUS DARÁ. MUITOS DOENTES AQUI NO BRASIL MAL TEM DINHEIRO PARA SE ALIMENTAR. COMPRAR REMÉDIOS? É UTOPIA. SE O GOVERNO FEDERAL NÃO DISPONIBILIZASSE OS MEDICAMENTOS, MORRERIAM.
ESSA É A MINHA OPINIÃO.

IRIS.

Soneto 17 – William Shakespeare

Se te comparo a um dia de verão
És por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno.

Ás vezes brilha o Sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que é belo declina num só dia,
Na terna mutação da natureza.

Mas em ti o verão será eterno,
E a beleza que tens não perderás;
Nem chegarás da morte ao triste inverno:

Nestas linhas com o tempo crescerás.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos vivos te farão viver.

FONTE;INTERNET
ESPERO QUE TENHAM TIDO FELIZ DIA DOS NAMORADOS.

sábado, 11 de junho de 2011

Vista do morro Pai Inácio





A Chapada Diamantina é uma região de serras, situada no centro do Estado brasileiro da Bahia, onde nascem quase todos os rios das bacias do Paraguaçu, do Jacuípe e do Rio de Contas. Essas correntes de águas brotam nos cumes e deslizam pelo relevo em belos regatos, despencam em borbulhantes cachoeiras e formam transparentes piscinas naturais. Vale a pena conhecer. Para quem gosta de trilhas é o lugar ideal, sem contar banho nas cachoeiras.
Venham conferir.

ESTADO GANHARÁ INSTITUTO DO CÉREBRO / RS

Estado ganhará Instituto do Cérebro / RS
PORTO ALEGRE, SÁBADO, 11 DE JUNHO DE 2011 - O Estado ganhará, até novembro, o primeiro centro especializado em diagnóstico e tratamento de doenças relacionadas ao cérebro. As obras físicas do Instituto do Cérebro, localizado no campus da PUCRS, devem ser concluídas até agosto. O atendimento prioritário será para o SUS.

De acordo com o diretor do Instituto, Jaderson Costa da Costa, o centro representará um momento histórico em relação aos problemas neurológicos. "Trata-se de uma quebra de paradigma no diagnóstico e investigação de doenças neurológicas", garantiu.

O Centro de Imagem Molecular do Instituto do Cérebro será o primeiro do Estado a trabalhar com um equipamento de ressonância magnética conhecido como 3 Tesla. "O maior benefício para o paciente é que poderemos encontrar um tratamento mais adequado para diversas doenças", salientou. Haverá ainda laboratórios de radiofarmácia.

Para Costa, existe uma demanda reprimida no RS e ainda não há uma estimativa de quantas pessoas poderão ser beneficiadas pelo instituto. "Com certeza, o envelhecimento da população representará um grande contingente de pacientes", disse. Entre os problemas que poderão ter novas possibilidades de tratamento estão o mal de Alzheimer, Parkinson, Esclerose Lateral Amiotrófica, além de AVC, sequelas neurológicas e Epilepsia. Fonte: Correio do Povo RS.
Marcadores: Instituto do Cérebro RS


Publicidade / Bengala laser


Andar a pé pode ser bom de novo com a bengala laser (LaserCane!). Simplesmente caminhe normalmente com sua LaserCane que projeta uma linha vermelha brilhante em seu caminho. O feixe de laser oferece uma segura sinalização visual, livre de obstáculos, que pode permitir aos doentes de Parkinson e outros, romper episódios de congelamento e aumentar o comprimento da passada.

A linha de feixe de laser aparece quando você coloca a bengala no chão e desaparece quando você levanta o bastão.

A bengala laser é útil para pacientes com: doença de Parkinson, esclerose lateral amiotrófica, padrões de marcha anormal e reabilitação da caminhada. Fonte: Laser Walking Cane. (Preço lá nos EUA: US $224.95)

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Estudo descobre anticorpos que impedem progressão do Alzheimer
09/06/2011 09:36
Folha
Um estudo conduzido por cientistas britânicos sobre o efeito de anticorpos no tratamento da doença Creutzfeldt-Jakob --que afeta o cérebro-- descobriu que eles também podem bloquear a progressão do Alzheimer.

O achado, publicado na revista "Nature Communications", representa um passo significativo no desenvolvimento de drogas contra a demência.

A pesquisa foi realizada com camundongos pela University College de Londres. Ela indica que dois anticorpos --ICSM 18 e 35-- impedem a ação da toxina beta-amiloide, uma proteína que se acumula no cérebro dos doentes de Alzheimer, criando uma espécie de emaranhado que dificulta a comunicação entre as células.

Pesquisas clínicas com remédios à base dos anticorpos serão realizadas com humanos no ano que vem, para o tratamento da doença Creutzfeldt-Jakob. Em caso de sucesso, os estudos podem ser feitos com pacientes com Alzheimer.

Para a neurologista Sandra Brucki, do departamento científico de neurologia cognitiva e do envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia, "o grande problema é fazer o diagnóstico antes que a pessoa desenvolva o quadro clínico."

Brucki afirma que todas as pesquisas estão apontando para substâncias ou anticorpos que atuem antes do desenvolvimento da demência. "Estamos caminhando para fazer o diagóstico precoce, que já é possível em muitos casos."

Ela explica que hoje existe um exame chamado PET (tomografia por emissão de pósitrons), onde um marcador se liga à toxina beta-amiloide no cérebro. Mas esse teste ainda não existe no Brasil, segundo Brucki.

"Em outros lugares, ele já é usado em pesquisa, para testar novas drogas e anticorpos desenvolvidos para evitar o progressão da demência. Mas muitas das substâncias não chegam a ser testadas em pacientes. Elas morrem no meio do caminho porque têm efeitos colaterais muito importantes."

No entanto, a neurologista acredita que esse tipo de tratamento é o mais promissor

Ator e diretor Wolf Maya é condenado por injúria racial

09 de junho de 2011 • O diretor e ator Walfredo Campos Maya Júnior, conhecido como Wolf Maya, da TV Globo, foi condenado a 2 anos e 2 meses de prisão pelo crime de injúria com conotação racial contra um técnico de iluminação que trabalhou em uma de suas peças. A condenação, em primeira instância, foi definida pelo juiz Abelardo de Azevedo Silveira, da 2ª Vara Criminal de Campinas (SP), que a substituiu pelo pagamento de 20 salários mínimos e período de trabalho comunitário a ser definido. Maya negou a acusação e sua defesa recorreu. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

De acordo com a sentença, Maya foi condenado por ter ofendido Denivaldo Pereira da Silva ao chamá-lo de "preto fedorento que saiu do esgoto com mal de Parkinson". O caso de injúria com conotação racial ocorreu em 12 de agosto de 2000, num teatro de Campinas que encenava a peça "Relax... It's Sex", escrita e dirigida por Maya. À época, Silva trabalhava numa prestadora de serviços de iluminação para a peça. Segundo o técnico, o diretor ficou furioso porque houve um erro ao iluminar um ator durante a peça. Após o técnico ter denunciado o caso, Maya moveu uma ação na área cível por danos morais e pediu indenização de R$ 100, alegando que a acusação prejudicou sua imagem. Ele perdeu e foi condenado a pagar as custas processuais, no valor de R$ 2 mil, mas também recorreu desta decisão. Fonte: Notícias Terra.br.
Marcadores: precoceito

Genética / Célula da pele é reprogramada para virar célula nervosa

09/06/2011 - Pesquisadores da Universidade de Lund, na Suécia, provaram que é possível converter células maduras da pele em células do cérebro sem passar pelo estágio de células-tronco. É a primeira vez que este tipo de célula é obtido desta maneira. A primeira evidência de que isso poderia ser realizado surgiu no ano passado, quando uma equipe norte-americana reprogramou células da pele para se tornarem células cardíacas.

A reprogramação geralmente envolve fazer com que uma célula adulta, já especializada (ou seja, com propriedades específicas para a constituição de um tecido especial do corpo, como as células musculares cardíacas, por exemplo), retorne ao estado em que era indiferenciada, ou pluripotente. Só depois ela é convertida em uma 'nova' célula. Este mecanismo, no entanto, é ainda pouco compreendido pelos cientistas.

Já a técnica que os pesquisadores de Lund desenvolveram não devolve a célula ao estágio de indiferenciação. E é surpreendentemente simples do ponto de vista genético: envolve apenas três genes, ativados durante a formação das células cerebrais na fase fetal. Os cientistas reprogramaram células chamadas fibroblastos e as transformaram diretamente em células nervosas. O método pode ser uma alternativa às questões éticas que pesquisas com células-tronco embrionárias suscitam, oferecendo um novo caminho para a criação de tecidos e órgãos que possam recuperar ou substituir partes do corpo lesionadas. Além disso, o uso de células reprogramadas eliminaria o risco de formação de tumores nem causaria rejeição em caso de transplantes.

A descoberta também representa uma mudança fundamental na forma como se enxergam as funções e capacidades de células maduras. Os próprios cientistas se mostraram surpresos. "Realmente não acreditávamos que isso funcionaria. Achávamos apenas que seria uma experiência interessante", disse Malin Parmar, coordenador da equipe. "Contudo, logo vimos que as células eram surpreendentemente receptivas a receber instruções."

Durante os experimentos, a equipe ainda constatou que a ativação de dois genes também pode produzir um tipo de célula do cérebro capaz de substituir as que morrem em pacientes com Parkinson. "Esta é uma grande ideia a longo prazo", afirma Parmar. "Esperamos ser capazes de fazer uma biópsia no paciente, produzir células de dopamina, por exemplo, e depois enxertá-las como tratamento para o Parkinson." Até que isso ocorra, no entanto, mais pesquisas são necessárias. O próximo passo agora é determinar qual é o tempo de vida da célula reprogramada. Fonte: Revista Veja.
Marcadores: célula-tronco

quarta-feira, 8 de junho de 2011

A ÁRVORE DA CIÊNCIA / Regeneração cerebral

08.06.11 - Em uma época em que todos falam em renovação democrática, deixe-me falar-lhe sobre a regeneração do cérebro. A razão é óbvia: o Prêmio Príncipe de Astúrias de Investigação Científica e Técnica 2011 foi concedido a três neurocientistas de grande relevância. Joseph Altman terminou com o dogma de que o cérebro não tem capacidade de regeneração. Hoje sabemos que no cérebro adulto há células-tronco que produzem novos neurônios. É a neurogênese. Altman foi o primeiro a perceber a sua existência, primeiro em camundongos e depois em gatos. Ele sugeriu que os novos neurônios desempenham um papel fundamental na memória e aprendizagem, porque eles migram para o hipocampo, uma estrutura fundamental nesses processos. O ano era 1960 e por 25 anos, ninguém o ouvia. Arturo Alvarez-Buylla, colombiano de Astúrias, está investigando os mecanismos inerentes à neurogênese, identificando as células gliais como um reservatório de novos neurônios, bem como a migração da cadeia para diferentes áreas do cérebro.

Giacomo Rizzolatti com certeza não pensava nesse reconhecimento internacional quando seu laboratório em Parma descobriu os neurônios-espelho. A história tem seu lado engraçado, porque mostra que a sorte é um grande aliado da pesquisa científica. Juntamente com seus parceiros, Fogassi e Gallese, Rizzolatti estudaram a atividade cerebral responsável pelo movimento em animais experimentais. Eles perceberam que havia neurônios que foram ativados não apenas ao mover um membro, mas quando viram o pesquisador realizar os mesmos movimentos. Estes são os neurônios-espelho, imbuídos de complexas redes neurais. Experimentos posteriores mostraram que estas áreas são ativadas quando uma pessoa está no lugar do outro, que é a base da empatia, um motor essencial do comportamento humano nas relações sociais. Sua função é alterada no autismo e psicopatias por razões muito diferentes. Os neurônios-espelho são também elementos fundamentais na imitação do comportamento. Na verdade, são em parte responsáveis pelas emoções (o riso, o tédio, tristeza, etc) serem "contagiantes".

Essas trajetórias revelam duas anedotas, mas comuns na ciência: existem resultados muito importantes que passam despercebidos e compõem ingredientes importantes do processo de investigação. O que é realmente importante é que os resultados de Altman, Alvarez-Buylla Rizzolatti mudaram a nossa compreensão do cérebro. Além disso, as aplicações diretas são sentidas. Neurogênese e saber como conduzi-la poderia levar diretamente a aplicações clínicas para o tratamento de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson. O autismo também pode ver novas terapias. Parabéns aos vencedores, todos os investigadores que trabalham em neurociência e da medicina regenerativa e para a sociedade que pode se beneficiar desse conhecimento. (original em espanhol, traduzido por amador) Fonte: Diario Vasco.
Marcadores: neurogênese

sábado, 4 de junho de 2011

Terapia genética reverte sintomas de Parkinson

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PARKINSON: UM ATROPELO NAS NOSSAS VIDAS

ACREDITO NAS PESQUISAS, ACREDITO NA BOA VONTADE DOS PESQUISADORES EM ENCONTRAR UMA LUZ PARA A CURA DO PARKINSON MAS... CADA DIA QUE ACORDAMOS, SENTIMOS MENOS FORÇAS PARA AS TAREFAS QUOTIDIANAS. É UMA SENSAÇÃO DE INUTILIDADE MUITO RUIM QUE NÓS, PARKINSONIANOS SENTIMOS.
VOCÊ VIVE A MERCÊ DAS DROGAS.
A LUTA COMEÇA AS 6 HORAS DA MANHÃ. BEM, É TUDO MUITO CONTRADITÓRIO. TEMOS QUE FAZER MUITOS EXERCÍCIOS FÍSICOS, AO MESMO TEMPO PRECISAMOS DESCANSAR E TER UMA NOITE BEM DORMIDA ETC. COMO DORMIR BEM SE A PRÓPRIA DOENÇA ESPANTA O NOSSO SONO? EU POR EXEMPLO, DURMO EM MÉDIA 4, QUANDO MUITO 5 HORAS DURANTE A NOITE. TENHO SONO DURANTE O DIA MAS SÃO ONDAS PASSAGEIRAS. NÃO CONSIGO DORMIR. DEPOIS, TOMO MEDICAMENTOS AS 6 HORAS DA MANHÃ, AS 11 HORAS, AS 15 HORAS, AS 16 HORAS, AS 21 HORAS E 23 HORAS. ISSO SÓ PARA O PARKINSON. SEM CONTAR AS INTERFERÊNCIAS COM OUTROS MEDICAMENTOS QUE SOU OBRIGADA A TOMAR.
O QUE EU QUERO DIZER É MUITO SIMPLES:"DURMA COM UM BARULHO DESSES, E FALE QUE DORMIU'. PRECISAMOS COM URGÊNCIA DE UMA BOA NOTÍCIA VINDA DE QUALQUER PARTE DO MUNDO. EU SONHO OUVINDO NA TV A NOTÍCIA DA CURA PARA ESSA ENFERMIDADE QUE TE DEIXA LENTA, SEM CONSEGUIR, TEM DIAS, TIRAR A BOTA DO PÉ, RETIRAR UMA ROUPA QUE VESTE, PARAR DE DERRUBAR AS COISAS, CORRER....CANTAR.,, PEGAR UMA PANELA SEM MEDO DE SE QUEIMAR, PODER SAIR DO CARRO COM DESTREZA. SEI LÁ, PODER TER PASSOS LARGOS E SE SENTIR MAIS ÚTIL
PESSOAL, O SONHO NÃO ACABOU. EU FAÇO TUDO PARA ME CUIDAR SOZINHA ESTOU CONSEGUINDO MAS....TEM MUITA GENTE QUE NÃO CONSEGUE MAIS. E APESAR DE TER FALADO TODAS ESSAS COISAS, ACHO QUE VALE A PENA VIVER. VIVER E ACREDITAR NO SONHO DA CURA. É UMA QUESTÃO DE TER FÉ.

QUANDO DIGO CANTAR, É QUE A DOENÇA VAI ROUBANDO SUA VOZ.
PODER TER PASSOS LARGOS -A GENTE ANDA DEVAGAR QUASE PARANDO KKKKKKK
CORRER - TEM COISA MELHOR QUE SUA LIBERDADE? SER DONA DOS SEUS MOVIMENTOS?
PARAR DE DERRUBAR AS COISAS - QUEBREI ALGUNS PERFUMES (VIDROS CHEIOS)
POR E TIRAR SUA ROUPA DO CORPO SEM PERTURBAR NINGUÉM?
PARAR DE OUVIR A PALAVRA: TRAVAR
E ASSIM VAMOS VIVENDO. DIAS 100% E DIAS 70%.
06/2011 - 20h01
Cientistas preveem tratamento eficaz para Alzheimer em 5 anos
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DA FRANCE PRESSE

Dentro de uns cinco anos haverá um tratamento eficaz para o Alzheimer, que devolveria as faculdades mentais às pessoas acometidas pela doença, afirmaram cientistas. O problema atinge um terço dos maiores de 85 anos no mundo.

"Penso que estamos quase prontos para fazê-lo [ter um tratamento eficaz], acho que em cinco ou seis anos existirá", disse o cientista japonês Kiminobu Sugaya, que participou no Panamá da "Conferência Internacional sobre Novas Descobertas do Cérebro".

Os cientistas correm contra o tempo para encontrar um tratamento para esta doença neurológica que leva à perda progressiva da memória e da linguagem, e para a qual não há cura por enquanto.

Há estudos muito avançados que demonstram que aumentando o número de células no cérebro de um paciente é possível deter o Alzheimer, explicou Sugaya, professor de neurociência da Universidade Central da Flórida, nos Estados Unidos.

Para isto, seriam necessárias células-tronco, tiradas da etapa pré-natal de uma pessoa, que teriam que ser transplantadas ao paciente caso ele tenha Alzheimer.

"Se você aumenta o número de células [no cérebro do paciente] é possível deter a doença", explicou Sugaya, que estuda o problema há quatro décadas.

O objetivo é que as células-tronco se transformem em neurônios saudáveis e substituam os doentes, algo que Sugaya disse ter testado com sucesso em ratos.

"O grande desafio na próxima etapa é ter remédios que detenham a doença e impeçam o acúmulo da toxina beta-amiloide no cérebro", disse Daniel Chain, presidente da empresa americana Intellect Neurosciences Inc., dedicada ao estudo do Alzheimer.

A beta-amiloide é uma proteína que se acumula no cérebro dos doentes de Alzheimer, criando uma espécie de emaranhado que dificulta a comunicação entre as células, explicou.

"Penso que dentro de cinco anos haverá remédios no mercado para reverter o Alzheimer", disse Chain, explicando que eles não só deteriam o avanço da doença, como também poderiam restaurar os danos no cérebro do paciente.

"Nenhum dos fármacos que estão disponíveis hoje no mercado são eficazes contra a doença", acrescentou o especialista americano.

Os medicamentos "são administrados [ao paciente] para melhorar sua vida diária, mas não estão fazendo nada no cérebro para retardar o avanço da doença", reforçou a cientista panamenha Gabrielle Britton.

"O maior desafio agora é poder identificar um biomarcador [uma proteína ou um gene] que nos permita dizer, 'esta pessoa vai ter Alzheimer', para lidar com a doença desde cedo", acrescentou Britton, pesquisadora do Centro de Neurociências do Panamá.

Os especialistas asseguram que o Alzheimer têm um componente genético em 10% dos casos.

Segundo afirmou Britton, metade dos maiores de 85 anos no mundo sofrem de algum tipo de demência, e a mais comum entre elas é o Alzheimer.

A doença deve seu nome ao psiquiatra e neurologista alemão Alois Alzheimer (1864-1915), que no começo do século 20 identificou seus sintomas e a degeneração que causa no cérebro.

Fonte:FOLHA.COM