ASSISTA OS VÍDEOS


EU VOCÊ E JAMES, JUNTOS NO YOU TUB


Há um ano comecei a formatar um blog que, na verdade, nem eu sabia ao certo o que pretendia e nem como seria esse “filho”, já que existiam muitos blogs falando com propriedade sobre Parkinson. Resultado: coloquei em "stand by". Queria colocar as idéias no lugar e aguardar uma inspiração.

Por que o nome EU, VOCÊ E JAMES?

EU: podemos falar dos nossos sonhos, aspirações, de receitas, atualidades, alegrias e tristezas, e variedades diversas.
VOCÊ: é a principal razão da existência do blog. É quem vai ajudar na construção e divulgação do espaço que vai ser seu. O espaço é livre.
JAMES: Vixe... Esse aí não é fácil. Como já disse acima, existem muitos blogs que tratam do assunto com competência científica e isso é muito bom. A proposta é que seja uma abordagem bem suave, com humor, pois necessitamos muito de diversão e alegria. Não podemos nos envolver apenas com os aspectos fisiológicos do Parkinson. Vamos tratar do tema com leveza.

Com o Sr. James aprendi, além de outras coisas:
- Ter calma, já que os nervos são o principal fator de problemas para nós;
- Ter sempre um projeto de vida para se apaixonar: como dizia Chico Xavier, estar apaixonado por um projeto faz com que Deus nos dê mais tempo de vida;
- Me movimentar mais, lembrando do sábio Almir Sater na música Tocando em Frente: “Ando devagar porque já tive pressa...”.

E com minha amiga Dalva Molnar aprendi muitas coisas, inclusive que temos muito TA...LEN...TO.

Este blog está trocando de roupa- AGUARDE: EM BREVE NOSSO CLOSET ESTARÁ COMPLETO

terça-feira, 30 de agosto de 2011


MEDICINA
Cientistas brasileiros transformam células do braço em neurônios para estudar esquizofreniaPlantão 29/08 às 18h56 O Globo (ciencia@oglobo.com.br)
Num feito inédito no mundo, cientistas da UFRJ e de outras universidades brasileiras transformaram células do braço de um paciente com esquizofrenia em células-tronco e depois em neurônios. Com isso, abriram uma caminho novo e promissor para estudar a esquizofrenia, doença que afeta 1% da população mundial e para a qual não há cura.
Liderada por Stevens Rehen, do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ, a pesquisa foi aceita para publicação pela revista "Cell Transplantation", uma das mais respeitadas da área. O grupo conseguiu identificar alterações específicas da esquizofrenia nos neurônios e, num passo ainda mais fundamental, corrigiu essas alterações, fazendo com que os neurônios funcionassem normalmente.fonte: O GÇOBO>
A pesquisa, inteiramente realizada no Brasil, será apresentada amanhã na Academia Brasileira de Ciências, durante o Simpósio Indo-Brasileiro de Ciências Biomédicas. Segundo Rehen, essa é a primeira vez que se consegue modelar inteiramente uma doença em nível celular no Brasil. O estudo também é o primeiro no mundo a reverter em laboratório as características bioquímicas da esquizofrenia. Essa foi a segunda vez no mundo em que se identificou marcas bioquímicas da esquizofrenia usando células-tronco humanas reprogramadas (iPS).
Embora ainda seja necessário fazer outros estudos, os pesquisadores estão convencidos de que têm em mãos instrumentos para o desenvolvimento de um tratamento realmente eficaz contra a esquizofrenia.
O grupo de Rehen, do Laboratório Nacional de Células-Tronco Embrionárias da UFRJ (LaNCE-UFRJ) é pioneiro no estudo de células-tronco embrionárias e células-tronco de pluripotência induzida (iPS) no Brasil. Atualmente, sete doenças cerebrais são estudadas por métodos de reprogramação de células (Parkinson, esclerose lateral amiotrófica, atrofia muscular espinal, disautonomia familiar, síndrome de Rett, síndrome do X frágil e esquizofrenia).
Estima-se que no Brasil há mais de 1,9 milhão de pessoas com esquizofrenia, um número superior, por exemplo, ao pacientes com mal de Alzheimer (estimados em 1 milhão), Aids (630 mil) e mal de Parkinson (200 mil).
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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

DEPOIMENTOS DE AMIGOS PARKINSONIANOS.É SEMPRE BOM DIVIDIRMOS EXPERIÊNCIAS.


Da esquerda para a direita: Iris, Ana Florence, Genário Couto-PRESIDENTE DO GRUPARKINSON BAHIA.



EU e MR. PARKINSON
Era 1998 e vivia intensamente minhas atividades profissionais, não tinha tempo para nada . Não tinha tempo nem para mim mesmo. Sempre fui assim, vivendo os momentos intensamente. Não tinha tempo nem para ir ao médico, precisava, mas não ia. As dores me incomodavam, mancava sem ter tomado nenhuma pancada, arrastava os pés e sentia um formigamento no braço esquerdo. Tudo do lado esquerdo e a voz falhava, a letra diminuia, as vezes não lia o que escrevia. Não tinha explicação. Tirei radiografia do pé, do braço, ultrassonografia computadorizada, ressonância magnética e todos os exames possíveis e até neuromiografia. Como nada foi constatado, me mandaram ir a um neurologista que me deu o diagnóstico. Mas para chegar a esse ponto foi uma demora enorme, uns dois anos. Com a maioria dos PK não foi diferente. Foi difícil absorver a notÍcia. Não acreditei, procurei outro médico com todos os exames. Ele olhou e disse-me: Os exames só servem para concluir que não é outra doença, pois a DP é diagnosticada clinicamente. Realmente vc é PDP. Foi uma porrada dura, minha mulher já sabia e dividia comigo as angustias. Partimos para contar à família. Meus filhos, minha mãe, meus irmãos, aos amigos e também ao meu chefe imediato, Secretario de Estado, considerando que ocupava um relevante cargo na esfera estadual. A maioria aceitou bem a noticia, outros com desdém, procurando minimizar o fato. A realidade é que estava ( e estou) com DP e era totalmente ignorante no assunto. Só sabia que era a DOENÇA DOS TREMORES , a doença do PAPA e de MUHAMED ALI, e só.
ERA PRECISO CONHECER PARA CONVIVER.
E com apoio irrestrito de minha mulher Jane, a quem sou eternamente grato, fui conhecer a DP, aos poucos, tendo em vista que continuei trabalhando normalmente e com toda dedicação, continuava sem tempo para mim. Sempre recebendo o incentivo da minha JANE que pesquisava na internet tirando copias do material ( não sabia usar o PC) para que eu fizesse a leitura, mas não tinha tempo. Trabalhei com a DP durante oito anos após diagnóstico, sendo que os quatro últimos foi um período de pré aposentadoria, considerando que só trabalhava um turno. Neste período fui aprender informática, continuo aprendendo. Ai pude me dedicar a DP.
Mas a família também precisava conhecer para compreender, pois COMPREENSÂO AJUDA MUITO, então comecei a explicar, sempre que tinha oportunidade, que a DP não mata mas maltrata e que o mundo não tinha acabado para mim. Apenas começado uma nova etapa de vida que precisava me adaptar, assumir e fazer tudo que o corpo permite. Senti falta de jogar futebol, mas já estava mesmo na hora de parar, joguei após diagnosticado por três anos
Hoje, após treze anos de DP, convivo bem com ela, não quero a intimidade que Iris tem com a DP, que a trata de JAMES (RSRSRS) eu a chamo de ordinária.
Fui pesquisar e ver como a falta de conhecimento por parte da população era grande, desconhecimento existente até no meio profissional. Tanto entre médicos e outros profissionais que tratam do DP. É triste mas verdadeiro. Fui taxado de bêbado diversas vezes na rua. Surpresa foi ter sido diagnosticado bêbado por um médico integrante de uma junta médica, que afirmou taxativamente que eu tinha DELIRIUS TREMENS, outro me perguntou o que era Cuidador que eu tanto falava, uma fisioterapeuta afirmou que uma companheira nossa não tinha DP, que tem 8 anos de diagnosticada. MAS ISTO é outra história.
DIVULGAR É PRECISO.


Genario Lemos Couto
Portador há 13 anos


O ESPAÇO ESTÁ ABERTO PARA QUEM DESEJAR PUBLICAR SUA EXPERIÊNCIA. É SÓ MANDAR PARA O ENDEREÇO ELETRÔNICO: irissenacastro@gmail.com

Sensor mede pressão dentro do crânio


Útil para pessoas com AVC e traumatismo craniano, equipamento dispensa perfuração do osso; cientista aguarda autorização da Anvisa




Um equipamento que mede a pressão dentro do crânio sem a necessidade de perfurá-lo promete melhorar o diagnóstico e o acompanhamento de pacientes com acidente vascular cerebral (AVC), traumatismo craniano, hidrocefalia, meningites e outras doenças do sistema nervoso central.
"A pressão intracraniana é uma informação importantíssima, mas, até agora, esteve fora do alcance dos médicos na maioria das situações, pois exigia um procedimento invasivo para ser obtida", explica Sérgio Mascarenhas, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP). De fato, os métodos disponíveis no mercado incluem a perfuração do crânio para realizar a medição (mais informações nesta página).
Mascarenhas apresentou o sensor na 26.ª Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (Fesbe), que termina hoje, no Rio. Seu filho já criou uma empresa - a Sapra - para comercializar o sensor, que pode ser colocado sob ou sobre a pele para aferir a pressão dentro do crânio sem danos para o osso.
O cientista também espera autorização do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em um cenário otimista, prevê que receberá os carimbos no próximo semestre.
Ele afirma que o preço dos monitores disponíveis no mercado varia de R$ 25 mil a R$ 50 mil. Os sensores custam entre R$ 2,5 mil e R$ 5 mil. "Nosso produto terá um preço médio de R$ 350", argumenta. "E será bem mais versátil. Poderá ser usado em academias, ambulâncias e consultórios, por exemplo."
A técnica já foi testada em ratos, coelhos, ovelhas e porcos. No Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, o método minimamente invasivo, que insere o sensor sob a pele - e, portanto, demanda uma pequena incisão -, apresentou ótimo desempenho em testes com dez seres humanos com traumatismo craniano.
Inovação. Mascarenhas, que hoje tem 83 anos, já recebeu diagnóstico de PARKINSON. Exames mais cuidadosos mostraram que sofria de hidrocefalia de pressão normal. Há cinco anos, perfurou o crânio para colocar um cateter que drenaria líquidos acumulados no seu cérebro.
Também precisaria medir periodicamente a pressão intracraniana. Não se conformava com a necessidade de um orifício para realizar as medições. Como bom físico, começou a indagar princípios para intuir o conteúdo de uma caixa sem violá-la. Realizou alguns testes sobre a mesa da cozinha da sua casa.
O cientista supôs que o crânio poderia sofrer deformações quando a pressão dentro dele se altera. A hipótese feria uma convicção estabelecida desde 1783, a chamada doutrina Monro-Kellie: o crânio é uma caixa rígida.
Mas os experimentos mostraram que o consenso estava errado: o crânio sofre uma deformação linear quando sua pressão interna aumenta. Recorreu a sensores semelhantes aos utilizados para aferir deformações em estruturas de construção civil, devidamente adaptados.
Teve de enfrentar então um novo ceticismo. "Diziam-me que, como as deformações eram muito sutis, não seria possível realizar medidas precisas: os dados importantes se confundiriam com o ruído", recorda.
O farmacêutico Gustavo Frigieri realizou seu doutorado sob a orientação de Mascarenhas e foi peça-chave no amadurecimento da tecnologia. Ele explica que utilizou um método chamado análise de Fourier para separar as informações úteis do ruído captado pelo sistema.
Além de menos invasiva, a técnica também promete oferecer, para os médicos, dados mais precisos e em intervalos de tempo menores.
FONTE: ESTADÃO.COM

domingo, 28 de agosto de 2011

DE CURITIBA PARA O MUNDO.



DIA 20 DE SETEMBRO ÀS 14:30, VAMOS ASSISTIR NA REDE RECORD UMA ENTREVISTA COM ROBERTO COELHO, UM AMIGO MUITO QUERIDO, FALANDO SOBRE O MAL DE PARKINSON.


ELE É MUITO JOVEM. IMAGINEM UMA PESSOA TER O DIAGNÓSTICO DE PARKINSON COM VINTE E POUCOS ANOS! COMO EU FALEI EM ALGUMAS NOTAS AQUI NO BLOG, CONHEÇO MUITAS PESSOAS QUE TIVERAM DIAGNÓSTICO MUITO JOVENS, PROVANDO QUE NÃO PRECISA TER 60 ANOS PARA TER PARKINSON, COMO AFIRMAM MUITOS MÉDICOS.


ROBERTO DESAFIA O PARKINSON PEDALANDO SUA BIKE. É UM GRANDE CICLISTA, DEDICADO, INTELIGENTE E GOSTA DE PEDALAR EM GRANDES DISTÂNCIAS. SUCESSO, ROBERTO.

Pesquisa mostra que doença de tireoide está mal controlada no Brasil

RIO - Pelo menos 46% dos pacientes brasileiros que sofrem de hipotireoidismo - a baixa produção de hormônios pela glândula tireoide - estão recebendo tratamento inadequado, sendo que, desse total, 28% estão insuficientemente tratados e 18,6% recebem o tratamento em excesso, segundo dados preliminares de estudo inédito que está sendo realizado pela UFRJ, Unicamp, UFPR e Universidade Federal do Ceará. E 88,4% são mulheres, segundo um dos coordenadores da pesquisa, o endocrinologista Mario Vaisman. Esses dados foram apresentados no Congresso da Sociedade Americana de Tireoide, em Lima, Peru.
Estima-se que 10% da população brasileira sofrem de hipotireoidismo. No levantamento, foram analisados 1.231 pacientes - a meta é chegar a 2.500 - com idade média de 53 anos, acompanhados em centros de referência dos hospitais das quatro universidades. O estudo foi baseado na aplicação de um questionário com os dados clínicos e bioquímicos, informações socioeconômicas e nas orientações recebidas por cada paciente. E os médicos mediram o nível de hormônio TSH.
- Apesar de orientados a tomar a medicação para controle do hipotireoidismo num intervalo maior do que 30 minutos antes do café da manhã, apenas 85,4% dos pacientes seguiam à risca essa recomendação - diz Vaisman. - E as consequências do tratamento inadequado são a falta de hormônio tireoidiano. É preciso insistir na orientação correta; os médicos precisam dar mais atenção a este problema e monitorar frequentemente seus pacientes em tratamento de reposição de hormônio tireoidiano.
Ainda de acordo com o levantamento, apenas 52,1% dos pacientes sabiam que não deveriam tomar o hormônio da tireoide juntamente com outros remédios, o que pode prejudicar o tratamento.
- A literatura em diferentes continentes mostra que apenas 50% dos pacientes que precisam de reposição do hormônio da tireoide apresentam o hormônio TSH em níveis normais. Antes não havia estudo no Brasil com esta abrangência - comenta Vaisman, acrescentando que os resultados com pacientes brasileiros são semelhantes aos publicados nos Estados Unidos, na Europa e no Oriente.
A tireoide é uma glândula que fica logo abaixo do pomo-de-adão ou gogó, e seu formato lembra uma borboleta. Ela produz dois hormônios essenciais para vários órgãos: o T3 (triiodotironina) e o T4 (tiroxina). Esses hormônios atuam diretamente em funções como crescimento, controle de peso, ciclo menstrual, fertilidade, sono, raciocínio, memória, temperatura corporal, batimentos cardíacos, eliminação de líquidos, intestinos e força muscular.
No hipotireoidismo a glândula produz muito pouca quantidade de hormônio. Para detectar hiper ou hipotireoidismo são realizadas dosagens hormonais (TSH, T4 e/ou T3) em coleta de sangue. Os principais sintomas são cansaço, fraqueza, cãibras, maior sensibilidade ao frio, lentidão, pele seca, dor de cabeça, sangramento menstrual excessivo, prisão de ventre, unhas fracas, cabelos finos e ralos.
Com a evolução da doença, a pessoa apresenta ganho de peso, prisão de ventre, redução da sensibilidade a odores e ao tato, queimação gástrica, dores musculares, falta de ar e angina.
Fonte: O GLOBO

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

VENEZUELA: Entorno inteligente/ Medicinas desaparecidas

Eu quero fazer pesar o público que aqueles que sofrem da doença de Parkinson tem que gastar, dia após dia, não recebam os medicamentos que aliviam as nossas enfermidades, e quando chegarmos os preços são exorbitantes. Portanto, infinitamente grato que alguém dedicar-se ao nosso problema e fazer uma revisão para os importadores destes medicamentos em conjunto com precios.Algunos urgentemente de medicamentos necessários para combater nossa doença: Akineton, Sinemet e Stalevo que aumentou de BsF BsF 65-240,00. Os dois últimos foram previamente distribuídos pela Abbott Laboratories e agora Biopass.Luis MerolaC.I Laboratories. 5417654
Fonte: Entorno Inteligente.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Los científicos inventan aparato que ayuda a combatir la depresión

Un aparato que estimula diferentes partes del cerebro y combate la depresión y una serie de enfermedades siquiátricas, inventaron los científicos del Instituto de neuro cibernética de la Universidad Federal del Sur de Rusia, informa a RIA Novosti el director del laboratorio neurobiológico Dmitri Medvédev. La máquina funciona a través de impactos magnéticos sobre diferentes áreas del cerebro y puede ser usada en tratamientos de migrañas, el Mal de Parkinson, y desórdenes depresivos.Los estudios demoraron 15 años. En el mundo hay un solo análogo de este aparato, en Finlandia, pero a diferencia del ruso, su costo es unas 40 veces mayor, y está destinado más para los investigadores que para hacer tratamientos a nivel del público general.De todas maneras, es difícil predecir cuándo entrará en el mercado ya que para producirlo en serie se necesitan varias pruebas y ciertos permisos médicos. El laboratorio está haciendo pruebas con voluntarios y se espera que el éxito no está muy lejos.
Fonte:Ria novosti.ru

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Cientistas chilenos testado com sucesso a terapia que retarda o progresso do mal de Parkinson

Vírus modificado protege os neurônios responsáveis ​​pelo movimento que não estão doentes.
Domingo 21 de agosto de 2011 - Em 1991, discretamente, o ator Micahel J. Fox descobriu que ela tinha Parkinson. Ele passou sete anos antes de revelar o diagnóstico, assumindo sua doença e criar uma fundação que financiou muita pesquisa para encontrar um tratamento eficaz contra o mal.

Um desses estudos é realizada pelo Centro de Estudos Molecular da Célula (CEMC) da U. Chile, onde os cientistas estão trabalhando em terapia de transferência de genes, pelo menos em camundongos, parou a progressão da doença.

Em termos simples, é um vírus geneticamente modificado, que é introduzido através de uma injeção minimamente invasivo, em uma área do cérebro onde os neurônios são responsáveis ​​pelo controle dos movimentos do corpo. Uma vez lá, o vírus reconhece essas células e oferece um gene terapêutico, que ativa uma proteção para aqueles que ainda não foram afetadas pelo mal, impedindo a progressão da doença.

O líder do projeto, Dr. Ciências Biomédicas e professor da U. Harvard Claudio Hetz disseram esperar para publicar os seus resultados antes do final do ano e, assim, mostrar seu trabalho para a comunidade científica internacional.

O próximo passo é procurar a terapia e patenteou uma empresa farmacêutica interessada em começar estudos clínicos humanos.

O doutorado em Molecular e Biologia Celular e Neurociências Gabriela Mercado explicou que o vírus pertence à família usou o adenovírus associados, que estão permanentemente no ambiente. "Estes vírus são utilizados como ferramentas para transferência de gene, um veículo em que modificar a informação genética para os neurônios aos quais se dirigem. Está provado que não são patogênicos e não produzir uma forte reação imunológica no organismo. Assim, a informação entregue de terapia genética tão silencioso e cumpriu sua função, eles desaparecem ", diz ele. Esses vírus estão sendo testados em oito ensaios clínicos em pacientes com Parkinson mundo, sem mostrar efeitos secundários adversos. (...)

Durante três anos, o CEMC tenta encontrar a falha que causa Parkinson molecular e por neurônios que produzem dopamina morrem. "Na maioria das doenças neurodegenerativas, proteínas danificadas forma de amilóide, muito tóxico para os neurônios, que morrem ou não estão funcionando bem", diz Hetz.

Sua terapia proporciona um gene artificial responsável por ligar um interruptor, ordenando-lhes que os neurônios fortalecer seus mecanismos de enfrentamento para gerenciar melhor o acúmulo de amilóide, melhorar a saúde do neurônio. "Quando injetamos este gene de alguma forma reprogramar o genoma do neurônio para resistir a esta proteína alterada é visto em Parkinson e outras doenças como esta", diz Hetz.

Segundo o especialista, esse gene, ao invés de alterar um processo, tem uma resposta global maciça ao estresse celular: melhorar o reparo de proteínas danificadas e ajuda os neurônios a excretar resíduos e não cumulativa. No modelo animal, ratos, e eles conseguiram.

Para sua pesquisa, e apoio da J. Michael Fox Foundation for Research de Parkinson, os cientistas chilenos tiveram o apoio da empresa de biotecnologia Genzyme (pioneira no desenvolvimento da terapia gênica), Doença de Parkinson Foundation (EUA) e da École Polytechnique Fédérale de Lausanne, na Suíça. Fonte: La Tercera








sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Como Ayurveda Trata Parkinsonismo



Parkinsonismo e o Ayurveda

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A doença de Parkinson ou Mal de Parkinson, é uma doença degenerativa,crônica e progressiva, que acomete em geral pessoas idosas. Ela ocorre pela perda de neurônios do SNC em uma região conhecida como substância negra(ou nigra). Os neurônios dessa região sintetizam o neurotransmissor dopamina, cuja diminuição nessa área provoca sintomas principalmentemotores. Entretanto, também podem ocorrer outros sintomas, como depressão,alterações do sono, diminuição da memória e distúrbios do sistema nervosoautônomo. Os principais sintomas motores se manifestam por tremor, rigidezmuscular, diminuição da velocidade dos movimentos e distúrbios doequilíbrio e da marcha.Ela provavelmente tem sido constatada por milharesde anos. Seus sintomas e as potencialidades terapêuticas foram mencionadasna Ayurveda. A causa da doença ainda não é totalmente conhecida, porém háum consenso internacional de que a enfermidade depende de vários fatoresque atuam num mesmo indivíduo. O envelhecimento, fatores genéticos eambientais, como a exposição a substâncias tóxicas (defensivos agrícolas,resíduos industriais, substâncias químicas etc.), podem estar relacionados àdoença e atuarem associados em um indivíduo susceptível. Atualmente, foramdetectados alguns genes relacionados à doença, em casos marcadamentefamiliares. Entretanto, a maioria dos casos observados não tem essacaracterística, aparecendo de maneira isolada.Ayurveda considera doença de Parkinson de ser o resultado do desequilíbriode Vata. Vata é o dosha que mantém a estabilidade dos movimentos, tanto nacirculação de energia, como nos movimentos musculares. Por isso, odistúrbio de Vata vai ocasionar sinais (aquilo que o examinador vê) e sintomas(aquilo que o doente reclama) na esfera neurológica. As doenças neurológicasdegenerativas, têm sempre como componente um distúrbio de Vata. Vata quecontrola o nível geral de equilíbrio e ativação do sistema nervoso em umindivíduo.Kampavata é o termo utilizado em Ayurveda textos para explicar Parkinson(Kampa: tremor, perturbação metabólica Vata) predisposição para doençasneurológicas e mentais. Vários sinais e sintomas associados com a doença,como a acinesia (Perda parcial ou total do movimento do corpo; imobilidade; paralisia), sialorréia, olhar fixo, tremor, sonolência constante, rigidez edemência foram descritas em Caraka Samhita. O primeiro sintoma da doençade Parkinson é tremor (agitação ou tremores), de um membro afetado,especialmente quando o corpo está em repouso.
Fonte: scribd

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Mal de Parkinson eleva risco de insônia


















=Doença deve se tornar mais frequente com o envelhecimento da população
Insônia à noite e excesso de sono de dia são problemas de quem tem Mal de Parkinson
É quase certo que o Mal de Parkinson vai causar, mais cedo ou mais tarde, dificuldade para dormir.
“De 60% a 83% dos pacientes têm insônia”, afirma Vanderci Borges, professora da Unifesp e membro titular da Academia Brasileira de Neurologia.
A neurologista acaba de lançar o livro “Doença de Parkinson – Recomendações” (Ed. Omnifarma), em parceria com outros médicos. Ela explica que diversos fatores colaboram para prejudicar o sono do paciente, mas um dos principais está na característica mais marcante da doença.
“Os sintomas motores (tremores) podem se tornar mais frequentes à noite”, afirma a especialista. Mesmo quando consegue adormecer, a pessoa acaba acordando várias vezes. Isso acontece em pelo menos 74% dos casos e impede o paciente de alcançar os estágios mais profundos do sono.
Sem conseguir descansar da maneira devida, o risco de sonolência diurna é ainda maior. “Mas esse distúrbio do sono pode acontecer inclusive em pacientes sem insônia”, alerta Vanderci.
Leia mais sobre Mal de Parkinson
Café reduz em 25% o risco de Mal de Parkinson
Estudo mostra como antecipar tratamento contra o Mal de Parkinson
A sonolência diurna atinge 33% dos pacientes com Mal de Parkinson, sendo “que 1% a 4% deles têm também ataques abruptos de sono.” E o pior de tudo é que um terço destes pacientes sequer percebe que chegou a dormir.
A médica explica que as crises de sono tendem a ser mais frequentes especialmente quando o paciente está trocando de medicação. Por isso, sempre que houver qualquer ajuste na prescrição médica, é preciso atenção dobrada aos distúrbios do sono.
Tristeza profunda
Outro fator que pode agravar os sintomas de insônia é a depressão, problema comum em portadores da doença.
A idade avançada e as limitações impostas pelos tremores são dois motivos recorrentes para o paciente sucumbir à depressão. “E essa doença aumenta a dificuldade para dormir”, afirma a neurologista.
A situação é delicada devido aos tipos de medicamentos normalmente usados contra o Pakinson e a depressão. Há risco deles interagirem entre si, prejudicando a eficácia de ambos.
Por isso, os médicos recomendam aos familiares atenção a qualquer sinal de depressão, para que o tratamento seja iniciado o quanto antes. Ansiedade, falta de concentração, tristeza excessiva, falta de interesse e de motivação para as atividades cotidianas são alguns dos sintomas.
Primeiro sinal
Um estudo realizado por dois anos com 3.078 homens na Ásia demonstrou que a incidência de sonolência diurna excessiva aumenta em três vezes o risco de Mal de Parkinson.
“Suspeita-se que haja perda de neurônios. Além disso, há suspeita também de que o fórnix (região do cérebro) sofra uma degeneração maior em pacientes com sonolência diurna excessiva”, escreveu Vanderci em seu livro.
Em outro trabalho, publicado recentemente nos Estados Unidos, os cientistas descobriram haver relação entre um tipo de distúrbio do sono e o Mal de Parkinson. Pacientes que se mexem bruscamente durante o sono na juventude teriam mais chance de desenvolver a doença até 50 anos mais tarde.
A descoberta é tida como um indício importante de que a doença começaria mais cedo do que se imagina. E assim, no futuro, os pesquisadores poderiam desenvolver formas de diagnóstico e tratamento precoces.
Pernas inquietas
Apesar dos antidepressivos serem um recurso interessante em alguns casos de pacientes com insônia, eles devem ser evitados no caso da insônia causada ou agravada pela Síndrome das Pernas Inquietas.
Ainda não é certo se a síndrome realmente pode causar distúrbios do sono em pacientes com Mal de Parkinson, pois existem poucos estudos sobre o assunto. Mas é sabido que os antidepressivos, usados neste contexto, podem agravar os tremores e, como consequência, prejudicar o sono.
O Parkinson tem entre os principais fatores de risco a idade e, com o envelhecimento da população brasileira, é esperado que cada vez mais pessoas tenham de enfrentar a doença.
Ela costuma surgir a partir dos 45 anos e seu diagnóstico é clínico, baseado em sinais como lentidão de movimentos, tremores e rigidez muscular.
• Fonte: Saúde e Bem Estar.


NOTA DA AUTORA DO BLOG.

Quero dizer que conheço casos de pessoas muito jovens com Parkinson. Inclusive volto a reiterar que nos chats tem muitas pessoas que foram acometidas desse mal bem antes dos 45 anos.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Teste de imagem ajuda médicos no diagnóstico de distúrbios do movimento

Desenvolvida pela GE Healthcare, substância usada para detectar a presença de transportadores de dopamina no cérebro
Graças a uma nova técnica de imagem de diagnóstico, os médicos podem avaliar pacientes com problemas neurodegenerativos como o mal de Parkinson. O Northwestern Memorial Hospital, nos Estados Unidos, está entre as primeiras instituições no país a oferecer o DaTSCAN, o agente de imagem latente aprovado pelo FDA para a avaliação dos distúrbios do movimento. Até agora, não houve testes definitivos para identificar a doença, obrigando os médicos a contar com exames clínicos para fazer um diagnóstico. Esta tecnologia possibilita que os médicos diferenciem o Parkinson de outros distúrbios de movimento.
"A digitalização por si só não faz o diagnóstico de Parkinson, mas nos permite identificar os pacientes que apresentam perda de dopamina, substância química responsável ??pelos sintomas. Este é um passo muito importante que possibilitará aos médicos identificar com precisão e tratar perturbações do movimento, esperamos que isso nos permita entender melhor essas doenças ao longo do tempo", disse Tanya Simuni, neurologista do Northwestern Memorial Hospital.

Desenvolvido pela GE Healthcare, o DaTSCAN é uma substância usada para detectar a presença de transportadores de dopamina (DAT) no cérebro. O paciente recebe uma injeção com o agente de contraste e, em seguida, passa pela emissão de fóton na tomografia computadorizada (SPECT). O teste captura imagens detalhadas do sistema de dopamina do cérebro e pode fornecer evidências visuais da presença de transportadores de dopamina. Imagens de pacientes com doença de Parkinson ou síndrome parkinsoniana vão mostrar os baixos níveis de dopamina. Uma varredura de SPECT examina a função cerebral, podendo mostrar alterações químicas no cérebro.
"Embora pareçam semelhantes, outros distúrbios de movimento exigem uma gestão diferente. O DaTSCAN nos permite confirmar um diagnóstico precoce e iniciar o tratamento correto mais cedo. Estamos esperançosos que isso conduza a uma melhor qualidade de vida para esses pacientes com resultados mais eficazes no longo prazo, bem como a proteção contra a tratamentos desnecessários iniciados por causa de erros de diagnóstico", disse Simuni.
Os pesquisadores também estão esperançosos de que DaTSCAN será útil para o tratamento do mal de Parkinson ao longo da vida de um paciente. "Muitas perguntas sobre o doença de Parkinson poderão ser respondidas se o DaTSCAN for capaz de nos mostrar as alterações químicas do cérebro ao longo do tempo", prevê Simuni.
Desenvolvida pela GE Healthcare, substância usada para detectar a presença de transportadores de dopamina no cérebro

Graças a uma nova técnica de imagem de diagnóstico, os médicos podem avaliar pacientes com problemas neurodegenerativos como o mal de Parkinson. O Northwestern Memorial Hospital, nos Estados Unidos, está entre as primeiras instituições no país a oferecer o DaTSCAN, o agente de imagem latente aprovado pelo FDA para a avaliação dos distúrbios do movimento. Até agora, não houve testes definitivos para identificar a doença, obrigando os médicos a contar com exames clínicos para fazer um diagnóstico. Esta tecnologia possibilita que os médicos diferenciem o Parkinson de outros distúrbios de movimento.
"A digitalização por si só não faz o diagnóstico de Parkinson, mas nos permite identificar os pacientes que apresentam perda de dopamina, substância química responsável ??pelos sintomas. Este é um passo muito importante que possibilitará aos médicos identificar com precisão e tratar perturbações do movimento, esperamos que isso nos permita entender melhor essas doenças ao longo do tempo", disse Tanya Simuni, neurologista do Northwestern Memorial Hospital.

Desenvolvido pela GE Healthcare, o DaTSCAN é uma substância usada para detectar a presença de transportadores de dopamina (DAT) no cérebro. O paciente recebe uma injeção com o agente de contraste e, em seguida, passa pela emissão de fóton na tomografia computadorizada (SPECT). O teste captura imagens detalhadas do sistema de dopamina do cérebro e pode fornecer evidências visuais da presença de transportadores de dopamina. Imagens de pacientes com doença de Parkinson ou síndrome parkinsoniana vão mostrar os baixos níveis de dopamina. Uma varredura de SPECT examina a função cerebral, podendo mostrar alterações químicas no cérebro.

"Embora pareçam semelhantes, outros distúrbios de movimento exigem uma gestão diferente. O DaTSCAN nos permite confirmar um diagnóstico precoce e iniciar o tratamento correto mais cedo. Estamos esperançosos que isso conduza a uma melhor qualidade de vida para esses pacientes com resultados mais eficazes no longo prazo, bem como a proteção contra a tratamentos desnecessários iniciados por causa de erros de diagnóstico", disse Simuni.

Os pesquisadores também estão esperançosos de que DaTSCAN será útil para o tratamento do mal de Parkinson ao longo da vida de um paciente. "Muitas perguntas sobre o doença de Parkinson poderão ser respondidas se o DaTSCAN for capaz de nos mostrar as alterações químicas do cérebro ao longo do tempo", prevê Simuni.
Fonte: Isaude.net

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

B0201
REABILITAÇÃO VOCAL EM PACIENTES COM SÍNDROME PARKINSONIANA E DOENÇA DE PARKINSON: APLICAÇÃO DO LSVT®-X EM GRUPOS
Beatriz Tamara de Morais Amador Fialho (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Lúcia Figueiredo Mourão (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
O parkinsonismo pode comprometer aspectos de voz de fala dos pacientes. O método Lee Silverman Voice Treatment estendido (LSVT®-X) é um tratamento com comprovação cientifica de melhora nos aspectos vocais em pacientes com a doença de Parkinson que segue a teoria de aprendizagem motora. Objetivos: Comparar os aspectos vocais de pacientes com doença de Parkinson e parkinsonismo pré e pós-aplicação do LSVT®-X em grupos. Metodologia: Foram estudados 11 pacientes com a doença de Parkinson e 2 com síndrome parkinsoniana por meio da análise acústica dos parâmetros de intensidade, freqüência, tempo máximo de fonação em gravações de fala e medidas da duração da tarefa motora de fala alternada (TMFA). Resultados: Notou-se aumento da intensidade, da extensão de freqüência e intensidade, do tempo máximo de fonação em todos os pacientes estudados, porém sem observar diferença estatisticamente significante. Os valores encontrados nos pacientes com síndrome parkinsoniana se aproximaram da média dos sujeitos com a doença de Parkinson. Conclusão: A aplicação do LSVT®-X em situação de grupo terapêutico propicia melhora dos parâmetros vocais considerados tanto nos casos de doença de Parkinson como nos casos de parkinsonismo.
Parkinsonismo - Voz - Método Lee Silverman
Internet

Discinesias induzidas por levodopa em 176 pacientes com doença de Parkinson

Maria Sheila G. RochaI; Luiz Augusto F. AndradeII; Henrique B. FerrazIII; Vanderci BorgesI
IPós-graduanda em Neurologia. Setor de Investigação em Moléstias Extrapiramidais da Disciplina de Neurologia Clínica Escola Paulista de Medicina (EPM), Universidade Federal de São Paulo, São Paulo IIProfessor Livre Docente, Chefe do Setor. Setor de Investigação em Moléstias Extrapiramidais da Disciplina de Neurologia Clínica Escola Paulista de Medicina (EPM), Universidade Federal de São Paulo, São Paulo IIIDoutor em Neurologia, Médico do Setor de Investigação em Moléstias Extrapiramidais da Disciplina de Neurologia Clínica Escola Paulista de Medicina (EPM), Universidade Federal de São Paulo, São Paulo
RESUMO
A ocorrência de discinesias dificulta consideravelmente o manuseio terapêutico dos pacientes parkinsonianos tratados com levodopa. Estudamos as características clínicas das discinesias em 176 pacientes com diagnóstico de doença de Parkinson e tratados com levodopa. As discinesias ocorreram, em média, após 6,2 anos de duração da doença e após 4,2 anos de tratamento com levodopa. A maioria dos pacientes (90%) achava-se nos estágios II e III de Hoehn & Yahr por ocasião do início das discinesias. As discinesias mais frequentes foram as de "pico de dose" e "contínua". Movimento do tipo distônico ocorreu em 40% dos casos e predominou nas discinesias de "fim de dose" e "bifásica". Distonia matinal correspondeu a 35% dos casos de distonia. Movimentos coreiformes se manifestaram de forma generalizada em 43,2% dos casos. Movimentos distônicos predominaram nos membros inferiores. A discinesia, quando unilateral, ocorreu mais frequüentemente no hemicorpo mais comprometido pela doença de Parkinson. A discinesia orofacial, quando isolada, foi mais frequente nos pacientes mais idosos.

Palavras-chave: doença de Parkinson, discinesias, levodopa
SUMMARY
Dyskinesias are frequently observed in parkinsonian patients during levodopa treatment. The occurrence of these movement disorders usually makes the therapeutic management of the patients very difficult. The clinical characteristics of 176 patients with dyskinesias were retrospectively studied. Dyskinesias occurred, on average, after 6,2 years of duration of Parkinson's disease and after 4.2 years on treatment with levodopa. Patients were more likely to have dyskinesias during more advanced stages (measured by Hoehn and Yahr scale). Peak of dose and square wave were the types of dyskinesia more frequently described and were associated with choreic movements in most cases. Dystonia occurred in 40% of the cases and was predominant in end of dose and diphasic dyskinesias. Thirty-five percent of dystonia cases presented as "early morning dystonia". Chorea was the most frequent involuntary movement and mostly generalized. Dystonia was most commonly described in lower limbs. Orofacial dyskinesia, when occurred alone, was more frequently seen in old rather than young patients. When dyskinesia was unilateral it was more likely to occur in the side where Parkinson's disease was more severe.
Key words: Parkinson's disease, dyskinesias, levodopa

Scielo-brasil

sábado, 13 de agosto de 2011

Consumo de carne vermelha aumenta risco de diabetes tipo 2
Comer um bife ou uma salsicha por dia aumenta o risco de desenvolver diabetes tipo 2. Mas substituir a porção diária de carne por laticínios "magros" e grãos integrais reduz esse perigo.
As conclusões são do maior estudo já feito sobre o assunto, com dados de cerca de 300 mil pessoas, acompanhadas desde a década de 1970.
A pesquisa, feita pela Escola de Saúde Pública de Harvard, em Boston, foi publicada ontem no "American Journal of Clinical Nutrition".
Segundo o estudo, quem come 100 g de carne vermelha (um bife) tem risco 19% maior de ter diabetes tipo 2, em comparação com quem consome menos do que isso.
Já as carnes processadas, como salame e mortadela, foram consideradas mais prejudiciais: 50 g diários (uma salsicha) podem elevar o risco de diabetes em 51%.
Os pesquisadores notaram que aqueles que consumiam mais carne vermelha tinham mais chance de ser fumantes, mais gordos e sedentários.
Mas mesmo que todos os participantes da pesquisa tivessem o mesmo IMC (Índice de Massa Corporal) o consumo de carne ainda aumentaria o risco de diabetes tipo 2.
FERRO
Uma das explicações possíveis é que o chamado ferro-heme, presente nas carnes vermelhas, causa danos às células beta do pâncreas, que produzem a insulina.
Airton Golbert, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, lembra que a hemocromatose, doença que provoca um acúmulo de ferro no organismo, pode causar diabetes.
Os pesquisadores dizem ainda que os conservantes presentes nas carnes são tóxicos para as células beta.
"O trabalho é importante para reavaliarmos a ingestão de carne vermelha. Já sabíamos que ela aumenta o risco de doenças cardiovasculares. Agora, há mais um dado para moderarmos esse consumo", diz Golbert.
Já o endocrinologista Antonio Carlos Lerario, diretor da Sociedade Brasileira de Diabetes, faz ressalvas ao estudo norte-americano.
Ele afirma que a associação do consumo de carne ao diabetes pode se dever à maior ingestão de gorduras. "Em geral, quem consome carne é um bom comilão, come batata, não gosta muito de peixe e bebe mais."
O endocrinologista diz ainda que não é preciso crucificar a carne. "Não é para pensar: 'A partir de hoje, não vou mais comer carne, porque vou ter diabetes'. Não dá para saber se outras fontes de gordura também não aumentam esse risco."
Folha.com

Não conhecia esse lado erótico de Bilac!

UM EXCELENTE FINAL DE SEMANA PARA TODOS.

DELÍRIO poema de Olavo Bilac

Nua, mas para o amor
não cabe o pejo
Na minha a sua boca
eu comprimia.
E, em frêmitos
carnais, ela dizia:
– Mais abaixo, meu
bem, quero o teu beijo!

Na inconsciência
bruta do meu desejo
Fremente, a minha
boca obedecia,
E os seus seios,
tão rígidos mordia,
Fazendo-a arrepiar
em doce arpejo.

Em suspiros de
gozos infinitos
Disse-me ela, ainda
quase em grito:
– Mais abaixo, meu
bem! – num frenesi.

No seu ventre
pousei a minha boca,
– Mais abaixo, meu
bem! – disse ela, louca,
Moralistas, perdoai! Obedeci…
FONTE: INTERNET-

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Hérnia de disco: disco artificial biossintético melhora com o tempo

Discos da coluna

Todos os anos, milhões de pessoas lidam com dores nas costas e desconforto no pescoço.

Com a intenção de aliviar essas dores tão incômodas, engenheiros e médicos criaram um implante espinhal, de base biológica, que poderá finalmente dar um alívio definitivo a esses pacientes.

"Nós construímos discos que têm os mesmos componentes estruturais e se comportam exatamente como discos reais," afirma Lawrence Bonassar, da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos.

"A esperança é que esta pesquisa promissora permita a construção de discos que possamos implantar em pacientes cujos discos naturais foram danificados."

Hérnia de disco

Pacientes diagnosticados com doença degenerativa do disco - ou hérnia de disco - passam por uma cirurgia chamada discectomia, que consiste na retirada do disco da coluna vertebral.

Após a remoção, o cirurgião faz uma fusão dos ossos para estabilizar a coluna vertebral.

Apesar da cirurgia, as costas do paciente provavelmente não serão mais as mesmas de antes de sua lesão.

"A cirurgia evita a dor, mas frequentemente limita a mobilidade, podendo prejudicar pessoas com estilo de vida ativo ou até mesmo acabar com a carreira de um atleta profissional," diz Roger Hartl, neurocirurgião da equipe.

Discos da coluna vertebral

Os discos da coluna vertebral humana parecem-se com um pneu, com a parte externa, chamada de ânulo, ou anel, feita de um material rígido, e o círculo interior, o núcleo, feito de uma substância gelatinosa, que fica sob pressão, amortecendo o peso.

Os pesquisadores construíram discos artificiais usando dois polímeros - um colágeno, para formar a parte externa do disco, e um hidrogel chamado alginato, para compor a porção interna.

Eles semearam os implantes com células vivas, para repovoar as estruturas com novos tecidos.

Surpreendentemente, ao contrário dos implantes artificiais atuais, que degradam ao longo do tempo, os cientistas verificaram que seus implantes melhoram à medida que "amadurecem" no corpo, devido ao crescimento das células.

"Nossos implantes mantiveram de 70 a 80 por cento a altura inicial do disco. De fato, as propriedades mecânicas melhoraram com o tempo", diz Bonassar.

Implante de disco

Do ponto de vista biológico, os novos discos criam uma "vantagem gigantesca" sobre os implantes tradicionais, segundo os pesquisadores, pela forma como eles se integram e amadurecem com as vértebras.

Os implantes, ainda não aprovados para uso, poderão tratar uma ampla gama de doenças chamadas doenças degenerativas do disco - uma das principais causas de incapacidade em todo o mundo.

As cirurgias de hérnia de disco, consideradas de grande porte, se tornariam menos invasiva, mais seguras e com menos efeitos colaterais a longo prazo
Fonte: Diário Digital

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Aumento de obesidade pressiona países emergentes


Governos de países emergentes estão a ser impelidos a adoptar medidas para combater o avanço da obesidade, que atingiu níveis alarmantes em economias em rápido crescimento nas últimas três décadas.
Dados inéditos da Organização Mundial de Saúde (OMS) confirmam que, assim como o rápido crescimento do PIB (Produto Interno Bruno), o excesso de peso e a obesidade dispararam em países como a China, Índia, África do Sul, Brasil e México.
Conhecidos no passado por terem dificuldade em alimentar as suas populações, estes países hoje debatem-se com problemas de natureza oposta - num fenómeno que especialistas chamam de «dupla carga».
«A forma com calculamos o desenvolvimento económico é simplesmente uma medida do quanto consumimos - então quanto mais se consume, mais rico se é... e é claro que isso é mau para a forma física», disse SV Subramanian, professor de Saúde da População e Geografia da Universidade de Harvard.

Em Setembro, líderes mundiais encontrar-se-ão na primeira cimeira de alto nível da ONU sobre doenças não-transmissíveis, que incluem obesidade, e serão exortados a adoptar medidas de controlo e regulamentação sobre a indústria alimentícia, assim como sistemas para identificar potenciais complicações de saúde em estágio inicial.
A prevalência da obesidade aumentou em países emergentes de forma muito mais rápida que os rendimentos, e mais rápida do que em países desenvolvidos, ao longo das três últimas décadas.
Na China, estima-se que 100 milhões de pessoas sejam obesas, comparando com os 18 milhões de 2005.

No Brasil a obesidade cresce mais rapidamente entre as crianças. Cerca de 16% dos meninos e 12% das meninas com idades entre 5 e 9 anos são hoje obesas no país, quatro vezes mais do que há 20 anos.

Um em cada sete adultos mexicanos apresenta excesso de peso, proporção que fica atrás apenas dos EUA entre as principais economias do mundo

África do Sul, por sua vez, tem um índice de obesidade mais alto que o dos EUA - com um PIB que é um oitavo do americano.

«Vimos um aumento dramático nos níveis de obesidade em países emergentes, e este índice parece estar a crescer mais rapidamente e em meio a níveis mais baixos de PIB do que na Europa ou nos EUA há 20 ou 30 anos», disse Tim Lobstein, da Associação Internacional para o Estudo da Obesidade (Iaso).

Embora especialistas vejam uma clara relação entre o aumento da obesidade e o crescimento da riqueza, há outros factores para o crescimento tão rápido.

O primeiro relatório da OMS sobre doenças não-transmissíveis, publicado em 2010, afirma que não apenas a obesidade, mas também outras «epidemias» como diabetes, cancro e doenças cardiorespiratórias e cardiovasculares, estão relacionadas com mudanças da vida contemporânea
DIÁRIO DIGITAL.



domingo, 7 de agosto de 2011


BOM DOMINGO!

sábado, 6 de agosto de 2011

Essa oração foi a Dalva Molnar, uma grande amiga, também portadora da Doença de Parkinson, quem escreveu. Ela fez uma brincadeira pois nós, portadores desse mal, ás vezes ficamos em OFF. Bem, para vocês entenderem, um outro amigo de Salvador, Genário Couto , criou a expressão "OFADA" e a Dalva, muito perspicaz, fez uma analogia com a fada (dos contos de fadas). Gostei e a brincadeira não deixa de ser a realidade.


ORAÇÃO
Oh fada da noite... faça meu sono voltar
mande esta parquinha na cama ficar
contando elefantinhos pro tempo passar
pensando na sopa que nao sei mais tomar
no cadarço que nao consigo amarrar
na bijouteria que não consigo colocar
nos botões que são dificeis de abotoar
Oh fada..tire estes pensamentos que são de amargar
e traga o novo dia de sol pra iluminar
As veredas por onde terei que passar
com belas flores pra fotografar
lembrar dos amigos que vou encontrar
juntar todos eles pra comemorar
a cura que eu sei ... vai chegar!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Estudo: Nicotina protege cérebro contra doença de Parkinson

Estudo: Nicotina protege cérebro contra doença de Parkinson
Investigadores parisienses descobriram que a nicotina pode proteger o cérebro contra a doença de Parkinson.
Os cientistas fizeram experiências com ratos geneticamente modificados para não terem um receptor de nicotina específico e ratos com um receptor funcional. Eles usaram tecido de embriões de ratos para preparar condições de culturas que favorecessem a perda progressiva de neurónios de dopamina – uma das principais características da doença de Parkinson.
As experiências mostraram que a nicotina tinha a capacidade de resgatar os neurónios de dopamina nas culturas de ratos normais, mas não podia fazer o mesmo nas culturas de ratos que não tinham o receptor de nicotina.
Para o co-autor da pesquisa Patrick P. Michel, «este estudo aumenta a esperança de um possível tratamento neuroprotector de pacientes num estágio precoce da doença ou até mesmo antes, num estágio onde a doença ainda não foi diagnosticada de acordo com o critério motor».
Os resultados encontrados sugerem que novas terapias para a doença podem ser desenvolvidas com foco nos receptores de nicotina.
A novidade não deve ser vista pelos fumadores como um benefício do hábito.
«Se for fumador, não fique animado», aconselha Michel. «Mesmo se fumar proteger da doença Parkinson, poderá não viver o suficiente para desenvolver a doença porque fumar aumenta muito o risco de cancros mortais e doenças cardiovasculares. Mas agora, nós devemos ser capazes de encontrar formas não-tóxicas de atingir o mesmo alvo», completa.
A pesquisa foi desenvolvida no Institut du Cerveau et de la Moelle Epiniere, em Paris, e foi publicada no The Federation of American Societies for Experimental Biology Journal.
FONTE:DIÁRIO DIGITAL

Uso do mercúrio está causando grandes problemas neurológicos




TEGUCIGALPA .- Vários estudantes de medicina apresentou um interessante estudo de contaminação oral, onde eles mostram os riscos do uso diário de alguns produtos ou dispositivos médicos e atividades profissionais que podem resultar em intoxicação por mercúrio humana.

De acordo com o estudo realizado pelos alunos, manter um sete recheios na boca é como ter dois grama puro de mercúrio no organismo.

O projeto chamado de "envenenamento por mercúrio na população de Honduras", por alunos do sexto ano na classe de Medicina Legal, foi exposta no auditório da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nacional Autônoma de Honduras (UNAH), em Tegucigalpa.

Os alunos do professor e especialista em medicina legal Denis Castro Bobadilla apresentou o trabalho, especialmente seu estudo que ilustra os problemas causados ​​pelo "amálgama" entre a população.
A apresentação dos resultados da investigação foram os procuradores presentes, policiais, forenses, especialistas em meio ambiente e os alunos e professores da Faculdade de Odontologia, outros estudiosos.
A apresentação incidiu sobre o tema ver todos os riscos que podem acontecer a qualquer um que está exposta a contaminação por mercúrio.
De acordo com os alunos e Denis Professor Castro Bobadilla, poluição carrega um monte de problemas neurológicos, como perda de memória e doença de Parkinson, o uso de mercúrio e uma gama de produtos e profissionais em que as atividades diárias não usa nenhum controle químico.
De acordo com os expositores, o mercúrio encontrado em termômetros que utilizam médicos desatualizados e dentistas, bem como em produtos comerciais, tais como mercúrio, cromo, lâmpadas incandescentes e lâmpadas ou composto químico chamado "Merthiolate" e em "mercurial sais" que usado como anti-sépticos.
Bobadilla Castro observou que o mercúrio é também em artesanatos diversos dos camponeses e até mesmo a fabricação de "chapa".

Forense especialista e professor da Faculdade de Ciências Médicas da UNAH, Denis Castro Bobadilla, sugeriu que o mercúrio não é usado fora de controle.
Os alunos têm chegado à conclusão de que esses produtos, alguns para uso diário, agora são vendidos sem qualquer medida de maneira pública.
O médico deu a entender que para comprar uma garrafa de mercúrio é só ir à farmácia, onde se vendem muito mais barato e sem controle.
AMÁLGAMA
Os estagiários também teve que fazer uma amostra científica para uma dada população foi entre 5-7 amálgamas na boca.
Amálgamas estão no mix a ser feito para fazer recheios para os dentes que têm cáries e aparência "prata".
De acordo com os expositores ", que tinha sete recheios na boca é como ter dois gramas de mercúrio puro no corpo."
"Esse mercúrio está sendo liberado diariamente e produz problemas de memória ou esquecimento nas pessoas", diz o especialista em medicina forense.
A finalidade da pesquisa médica e de interesse ambiental é também para as autoridades competentes para colocar "mãos sobre a questão e não se preocupar com a saúde de nosso povo", destacou o estagiário sexto ano de medicina, Joshua Marvin Ortiz.

Para os pesquisadores, as autoridades de saúde devem acabar com o uso de amálgamas e remover contendo mercúrio dispositivos médicos, mesmo em um mandato de longo prazo.

A investigação durou um mês e meio, que é o que os alunos de estágio.
Para estudantes de pesquisa tomou amostras de urina de pessoas ambulatorial e pessoas envolvidas na aplicação de amálgamas dentárias.
Amostras de todas as pessoas foram levadas para laboratórios certificados no México, onde descobriu que havia altos níveis de mercúrio na população que tinha sido estudada.
A conclusão final alcançada pelos alunos após o estudo é a de recomendar a não utilização de mercúrio.
Fonte: La Tribuna

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

DOENÇA DE PARKINSON E ACUMPUNTURA



A doença de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, lenta e progressiva, e idiopática, que acomete o individuo após os 50 anos, e ambos os sexos.
É caracterizada por quadros de rigidez muscular, tremor de repouso, hipocinesia (diminuição da mobilidade) e instabilidade postural.
A anomalia principal consiste numa perda gradual e progressiva de neurônios de partes especificas do cérebro. Haverá diminuição da liberação de uma substancia chamada dopamina no cérebro, alterando assim os movimentos voluntários do corpo, ou extrapiramidais.



A doença tem por característica iniciar com alterações da mímica facial, o piscar, movimentos lentos do corpo e por fim o tremor constante. A voz também ficara de difícil compreensão.

PET SCAN (tomografia)
A marcha fica debilitada, com o paciente arrastando os pés, com os braços encolhidos, tronco inclinado para frente, e em casos graves ocorrerá o aumento da velocidade da marcha (festinação).
O tratamento clinico se da com uso de drogas especificas para controlar o quadro, mas haverá necessidade de uma equipe multidisciplinar atuando como: fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicoterapeutas.
TRATAMENTO POR ACUPUNTURA
Utilizamos agulhamento sistêmico (agulhas no local) lesado, para o relaxamento muscular, e propiciar assim o movimento voluntario, uso de acupuntura auricular (orelha), podemos utilizar também eletroestimulação por corrente modulada, assim como uso do Laser (uso de luz direcionada no local da lesão). Os resultados são bastante significativos.
DR. RINALDI ACUMPUNTURA

Dr. José Antonio Rinaldi (Crefito3 / 12347-F)
Consultório I: Rua Salete, 117 - Santana - Telefone: 2973-9099
Consultório II: Rua Serra de Bragança, 1355 - Tatuapé - Telefone: 3628-2125 / 3628-2129
Consultório III: Rua Carneiro da Cunha, 53, sala 3 - Praça da Árvore - Telefone: 5083-2162 / 2227-2856
CONTATOS
dr.rinaldiacupuntura@gmail.com
9347-2511

terça-feira, 2 de agosto de 2011

GENÁRIO COUTO, PRESIDENTE DO GRUPARKINSON BAHIA,COMENTOU A VIAGEM A BRASÍLIA.

PARKINSONIANOS EM BRASILIA



Foram recebidos pelo Diretor de Políticas de Saúde e Segurança do Ministério da Previdência, Remigio Todeschini, em 28 de julho de 2011, uma comitiva de 14 representantes das Associações de Parkinson do Brasil entre elas São Paulo (Samuel Grossmann), Campinas (Omar Rodrigues), M. Gerais (Gervasio Pierre e Nixon Souza), Paraná (Jorge Magno e Francisco Carvalho), Rio de Janeiro (Carlos Nei), Santa Catarina (Maria Célia), Rio Grande do Sul( Ângela Gama), Brasília ( cel. Pato , Aldo Paviani, Áurea Campelo e Ana Santos) e Bahia ( Genário Couto).
Foi entregue ao representante do Ministério o documento com nossa reivindicação de proventos dos aposentados hoje, que só beneficia os aposentados por invalidez. Após a entrega do documento devidamente protocolado, Samuel fez um breve relato sobre nossas necessidades. O Sr Remigio, bombardeado com uma série de colocações dos presentes, inclusive quanto à falta de qualificação dos peritos para analisarem os PDP (Portadores de Doença de Parkinson).
Ficou acertado que enviaremos um documento complementar expondo outro assunto abordado, principalmente pedir ao Exmo. Sr Ministro um assento no Conselho Nacional de Saúde. A reunião com o representante do Ministério durou cerca de 90 minutos. Consideramos que o passo foi dado, a luta é árdua mas não vamos desistir. Sugiro a todos os PK que entrem com ação na Justiça Federal, pequenas causas, pedindo o beneficio, considerando a negativa do INSS em conceder aquilo que consideramos justo. Não precisa de advogado.

'Você acha que pode parar quando quiser', diz alcoólatra

"Minha história de vício tem mais de 20 anos. Via meu pai bebendo, fazia igual. Se tinha festa em casa, pegava cerveja, caipirinha. Ninguém via. Meu pai é alcoólatra. Minha mãe se separou por isso.
Repórteres da Folha debatem a dependência químicaUm a cada três bebedores abusivos se torna dependenteDona de casa só notou descontrole depois de dez anos de vício
Eduardo Knapp/Folhapress
C.W.N em clínica de reabilitação na Grande São Paulo
Aos 13, bebia de brincadeira. Fumava maconha, crack. Com 15, já tinha cheirado pó. Minha mãe tentou intervir, mas ela já não me controlava.
Quem me tirou dessa vida foi minha mulher. Casamos, tivemos uma filha. Fiquei limpo por oito anos. Nunca mais usei drogas e só bebia em ocasiões especiais. Ficava alto, mas não dava vexame. Minha mulher não gostava.
Em 2007, passamos a ter problemas. Se me sentia pressionado, a bebida aliviava. Ia para o bar sem minha mulher saber. Voltava do trabalho e bebia antes de chegar em casa, para chegar relaxado.
Cerveja era água. Conhaque, vodca, uísque, três doses de uma vez, para dar logo efeito. Em casa, eu me esquivava da minha mulher. Ela percebia e não falava nada.
Quando dei por mim, estava tomando uma garrafa de conhaque em dois dias. Não sei quando perdi o controle.
Inventava desculpa para sair de casa. Até na hora de colocar o lixo para fora, corria e tomava uma dose no bar.
Bebia fiado aqui, ali. No fim do mês, devia uns R$ 500. Levava "maria-mole" [conhaque com vermute] numa garrafa de refrigerante no trabalho. Meus colegas sentiam o cheiro. Eu disfarçava com balinha, escovava os dentes.
Em casa, não dava mais pra esconder. Minha mulher dizia: "Você é igual ao seu pai". Era dolorido. Para mim, alcoólatra era quem dependia do álcool. Eu achava que não dependia, ficava dias sem beber.
Não conseguia me avaliar. Quando a gente bebe, acha que pode parar a hora que quiser. Só percebe a dependência quando tenta parar.
Que meu pai era alcoólatra, eu aceitava. Ele bebe de manhã, à tarde, à noite.
Eu trabalhava, cuidava da minha filha, da mulher. Alcoólatras eram os caras que passavam o dia no bar.
Em 2009, tive uma briga violenta com minha mulher. Cheguei alcoolizado, ela disse que eu devia me tratar. Fiquei ofendido. Para não bater nela, destruí os móveis.
Veio a decadência. Eu já estava entregue. Ficava dois dias sem beber, bebia, brigava, pedia desculpa de novo...
Não tinha mais fome nem força. Acordava tremendo, tinha que beber para passar. Faltava no trabalho.
Um dia, a minha mulher falou que ia embora se eu não procurasse ajuda. Percebi que iam me internar. Saí de casa no sábado de manhã e voltei só no domingo à tarde. Bebi o dia todo, desliguei o celular. Não tive coragem de voltar para casa naquele estado: dormi sentado num ponto de ônibus.
Quando voltei, ela repetiu que não ia me querer mais se eu não me tratasse. Na segunda, fui ao psiquiatra, que me encaminhou para cá. Cheguei na clínica na quarta.
No começo, me sentia encarcerado, mas pensava na família. Já estou no fim do tratamento. Semana passada fiz ressocialização: fiquei dois dias em casa e nem deu vontade de beber.
Saio hoje, mas não é alta conquistada. O convênio só cobre dois meses.
A parte mais difícil, a aceitação, já foi. Se você não aceita que está doente, não consegue se tratar."
Publicidade
DE SÃO PAULO
"Minha história de vício tem mais de 20 anos. Via meu pai bebendo, fazia igual. Se tinha festa em casa, pegava cerveja, caipirinha. Ninguém via. Meu pai é alcoólatra. Minha mãe se separou por isso.
Repórteres da Folha debatem a dependência químicaUm a cada três bebedores abusivos se torna dependenteDona de casa só notou descontrole depois de dez anos de vício
Eduardo Knapp/Folhapress
C.W.N em clínica de reabilitação na Grande São Paulo
Aos 13, bebia de brincadeira. Fumava maconha, crack. Com 15, já tinha cheirado pó. Minha mãe tentou intervir, mas ela já não me controlava.
Quem me tirou dessa vida foi minha mulher. Casamos, tivemos uma filha. Fiquei limpo por oito anos. Nunca mais usei drogas e só bebia em ocasiões especiais. Ficava alto, mas não dava vexame. Minha mulher não gostava.
Em 2007, passamos a ter problemas. Se me sentia pressionado, a bebida aliviava. Ia para o bar sem minha mulher saber. Voltava do trabalho e bebia antes de chegar em casa, para chegar relaxado.
Cerveja era água. Conhaque, vodca, uísque, três doses de uma vez, para dar logo efeito. Em casa, eu me esquivava da minha mulher. Ela percebia e não falava nada.
Quando dei por mim, estava tomando uma garrafa de conhaque em dois dias. Não sei quando perdi o controle.
Inventava desculpa para sair de casa. Até na hora de colocar o lixo para fora, corria e tomava uma dose no bar.
Bebia fiado aqui, ali. No fim do mês, devia uns R$ 500. Levava "maria-mole" [conhaque com vermute] numa garrafa de refrigerante no trabalho. Meus colegas sentiam o cheiro. Eu disfarçava com balinha, escovava os dentes.
Em casa, não dava mais pra esconder. Minha mulher dizia: "Você é igual ao seu pai". Era dolorido. Para mim, alcoólatra era quem dependia do álcool. Eu achava que não dependia, ficava dias sem beber.
Não conseguia me avaliar. Quando a gente bebe, acha que pode parar a hora que quiser. Só percebe a dependência quando tenta parar.
Que meu pai era alcoólatra, eu aceitava. Ele bebe de manhã, à tarde, à noite.
Eu trabalhava, cuidava da minha filha, da mulher. Alcoólatras eram os caras que passavam o dia no bar.
Em 2009, tive uma briga violenta com minha mulher. Cheguei alcoolizado, ela disse que eu devia me tratar. Fiquei ofendido. Para não bater nela, destruí os móveis.
Veio a decadência. Eu já estava entregue. Ficava dois dias sem beber, bebia, brigava, pedia desculpa de novo...
Não tinha mais fome nem força. Acordava tremendo, tinha que beber para passar. Faltava no trabalho.
Um dia, a minha mulher falou que ia embora se eu não procurasse ajuda. Percebi que iam me internar. Saí de casa no sábado de manhã e voltei só no domingo à tarde. Bebi o dia todo, desliguei o celular. Não tive coragem de voltar para casa naquele estado: dormi sentado num ponto de ônibus.
Quando voltei, ela repetiu que não ia me querer mais se eu não me tratasse. Na segunda, fui ao psiquiatra, que me encaminhou para cá. Cheguei na clínica na quarta.
No começo, me sentia encarcerado, mas pensava na família. Já estou no fim do tratamento. Semana passada fiz ressocialização: fiquei dois dias em casa e nem deu vontade de beber.
Saio hoje, mas não é alta conquistada. O convênio só cobre dois meses.
A parte mais difícil, a aceitação, já foi. Se você não aceita que está doente, não consegue se tratar."
FONTE: FOLHA ONLINE.

NOTA DA AUTORA DO BLOG:
RESOLVI PUBLICAR POR SE TRATAR DE UM ASSUNTO MUITO SÉRIO E ATUAL.
MUITOS LARES ESTÃO DESTRUIDOS PELO VÍCIO, ESPECIALMENTE " ÁLCOOL".
É MUITO DIFÍCIL O VICIADO ACEITAR SUA CONDIÇÃO DE DEPENDENTE E DOENTE.
CONHEÇO VÁRIOS CASOS E CONFESSO QUE É MUITO TRISTE..... TODA DEPENDÊNCIA,
SEJA QUAL FOR É NEFASTA À SAÚDE, À CONVIVÊNCIA COM A FAMÍLIA E COM A SOCIEDADE. POR SER UMA DROGA LÍCITA, É FÁCIL FALAR QUE BEBE SOCIALMENTE. E O PIOR É QUE A SOCIEDADE SABE, ACEITA E NÃO FAZ NADA .

Um em cada três bebedores abusivos se torna dependente

Pela primeira vez, um estudo brasileiro mostrou, em números, o risco de uma pessoa que abusa do álcool desenvolver a dependência.
Repórteres da Folha debatem a dependência química'Você acha que pode parar quando quiser, diz alcoólatra'Dona de casa só notou descontrole depois de dez anos de vício
A taxa é alta: um a cada três bebedores abusivos vai passar para o estágio de doença crônica, conforme a classificação da Organização Mundial da Saúde.
"O diagnóstico de abuso é uma ótima oportunidade de reduzir o número de dependentes. As medidas para reverter o problema são mais fáceis [do que na dependência] e as taxas de sucesso, maiores", afirma a autora do estudo, a psiquiatra Camila Magalhães Silveira, do Instituto de Psiquiatria da USP.
A pesquisa, feita com 5.037 pessoas na região metropolitana de São Paulo, foi publicada na "Alcohol and Alcoholism", revista oficial do Conselho Médico em Álcool do Reino Unido.Além de facilitar a prevenção, a identificação do abuso eleva as chances de mudança no padrão de consumo.
"Se ainda não há dependência, as medidas muito restritivas não são as melhores. Muitas vezes, não é necessário chegar ao médico, basta uma pessoa preparada para usar uma técnica que a gente chama de intervenção breve", diz Silveira.
'Fiesta drinkingNão é fácil perceber os limites entre o uso regular e o abusivo. "O Brasil tem um padrão de consumo conhecido internacionalmente como 'fiesta drinking', que é beber no fim de semana em quantidade excessiva. A cultura não é a do [beber] moderado, é a do ficar embriagado."
O psicólogo Luciano Oliveira, que atende na clínica de reabilitação Maia, na Grande São Paulo, afirma que muita gente começa bebendo todo final de semana, passa a beber no meio da semana e não percebe quando está ultrapassando seu limite.
"A pessoa perde o passo da realidade, não consegue mais identificar seus sentimentos. E vai empurrando a doença para frente
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Países ricos têm maiores índices de depressão, diz pesquisa

Os critérios de definição de depressão que resultaram nos números da nova pesquisa mundial são do DSM, o Manual de Diagnósticos e Estatísticas da Associação Americana de Psiquiatria, conhecido como a "bíblia" dos transtornos mentais.

Países ricos têm maiores índices de depressão, diz pesquisa

A obra, hoje na quarta edição, está em reformulação, e alguns critérios para classificar o "transtorno depressivo maior", nome técnico da depressão, podem mudar.

Alguns psiquiatras e psicólogos acham a definição de depressão muito abrangente na versão atual. Para eles, pessoas com reações normais de tristeza estariam sendo diagnosticadas como portadores de um transtorno.
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Outros pesquisadores acham que, ao adotar muitos critérios de exclusão, o manual estaria levando a diagnósticos falsos-negativos.

LUTO

Um dos pontos mais polêmicos é a exclusão por luto. Hoje, pessoas com sinais de depressão após a perda de um parente não são diagnosticadas com o transtorno, pois o manual considera que essa reação normal. A nova versão do DSM propõe abandonar o critério.

"Algumas pessoas escreveram que essa mudança levaria ao diagnóstico automático de indivíduos em luto como deprimidos", escreveu Kenneth Kendler, psiquiatra de um dos grupos de trabalho do DSM-5, em comunicado defendendo a proposta. "Isso foi um engano."

Segundo Kendler, os sintomas de quem tem depressão no luto são similares aos de pessoas que adquirem o transtorno após outros traumas. Mas isso não significa um diagnóstico automático.