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EU VOCÊ E JAMES, JUNTOS NO YOU TUB


Há um ano comecei a formatar um blog que, na verdade, nem eu sabia ao certo o que pretendia e nem como seria esse “filho”, já que existiam muitos blogs falando com propriedade sobre Parkinson. Resultado: coloquei em "stand by". Queria colocar as idéias no lugar e aguardar uma inspiração.

Por que o nome EU, VOCÊ E JAMES?

EU: podemos falar dos nossos sonhos, aspirações, de receitas, atualidades, alegrias e tristezas, e variedades diversas.
VOCÊ: é a principal razão da existência do blog. É quem vai ajudar na construção e divulgação do espaço que vai ser seu. O espaço é livre.
JAMES: Vixe... Esse aí não é fácil. Como já disse acima, existem muitos blogs que tratam do assunto com competência científica e isso é muito bom. A proposta é que seja uma abordagem bem suave, com humor, pois necessitamos muito de diversão e alegria. Não podemos nos envolver apenas com os aspectos fisiológicos do Parkinson. Vamos tratar do tema com leveza.

Com o Sr. James aprendi, além de outras coisas:
- Ter calma, já que os nervos são o principal fator de problemas para nós;
- Ter sempre um projeto de vida para se apaixonar: como dizia Chico Xavier, estar apaixonado por um projeto faz com que Deus nos dê mais tempo de vida;
- Me movimentar mais, lembrando do sábio Almir Sater na música Tocando em Frente: “Ando devagar porque já tive pressa...”.

E com minha amiga Dalva Molnar aprendi muitas coisas, inclusive que temos muito TA...LEN...TO.

Este blog está trocando de roupa- AGUARDE: EM BREVE NOSSO CLOSET ESTARÁ COMPLETO

domingo, 16 de setembro de 2012

O veneno está na mesa (e o antídoto também

Há 3 anos, o Brasil é campeão mundial no uso de agrotóxicos. São 850 milhões de litros por ano, ⅕ do do que todo o planeta consome. Na ponta do lápis, significa que cada pessoa ingere 5 litros de veneno por ano. Por aqui, se usa agrotóxicos banidos há tempos em outros países. Estudos toxicológicos confirmam que o coquetel de agrotóxicos ingerido no consumo de frutas e verduras pode causar Mal de Parkinson e Alzheimer e outras doenças degenerativas. Puros ou associados, aumentam casos de câncer, aborto, doenças neurológicas, má formação fetal e mal estar constante entre agricultores, moradores rurais e consumidores.

O uso dos venenos se alastra no campo e nas zonas periurbanas, por terra, ar e água e o efeito dessa carga pesada contamina rios e solos, diminui a biodiversidade e definitivamente não aumenta a produtividade tampouco resolve o gigante problema da fome e da insegurança alimentar e nutricional, como alegam os fabricantes de veneno, pesquisadores financiados por estas empresas e técnicos agrícolas ultrapassados.

O lodo sujo da indústria química agroalimentar vem à tona à medida que a sociedade sofre, se organiza e bota a boca no mundo. Numa condenação histórica, a justiça da cidade de Córdoba, na Argentina, declarou delito penal as pulverizações com agrotóxicos em campos de soja acerca dos bairros povoados. E condenou duas das três pessoas que foram levadas aos tribunais. Há 12 anos, as famílias denunciam mortes e lesões em consequencia do uso de agrotóxicos. A luta em Córdoba começou pela determinação de uma das mães do bairro, Sofía Gatica, que em 1997 perdeu um bebê que havia nascido sem os rins. Ela demorou a juntar uma coisa com a outra, até que percebeu um número pouco usual de mulheres com lenços na cabeça e crianças com máscaras a caminhar pela região. Leia a notícia na íntegra.



Banir o uso indiscriminado e criminoso de veneno está em nossas mãos. E inventar soluções a esse sistema agroalimentar falido também. A agroecologia está aí para provar seu potencial de alimentar as pessoas mais pobres e proteger os recursos naturais. Relatório da ONU apresenta iniciativas agroecológicas em várias partes do mundo e afirma que, se replicadas, podem dobrar a produção de alimentos. Veja no vídeo quais são os mitos que você sempre ouviu sobre agroecologia mas ninguém teve coragem de negar.

Preocupados e indignados com o fato de o Brasil ter se tornado o campeão mundial absoluto no uso de agrotóxicos, representantes de movimentos sociais e ambientais, estudantis e pesquisadores na área da nutrição e saúde criaram a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida com o objetivo de sensibilizar a população para os riscos que os agrotóxicos representam e tomar medidas para frear seu uso no Brasil.

Estruturada em comitês estaduais e municipais, a campanha promove debates, seminários e encaminha propostas de políticas pública para reduzir o uso dos venonos nos alimentos e abrir espaço para a produção agroecológica. Recentemente, lançou um projeto para ampliar suas ações com a criação de material de divulgação, formação de agentes multiplicadores, cessões de cinema e debates, criação de hortas comunitárias orgânicas, produção de vídeo. O financiamento da campanha é feito em modelo colaborativo, onde cada pessoa escolhe o valor da contriução. Além de apoiar a causa, recebe em troca uma prenda. As cotas vão de 15 a 1200 reais e as recompensas são um prato cheio: adesivo da campanha, DVD com documentário sobre o tema, cesta de alimentos orgânicos, visita a sítios com direito a colheita na horta, materiais educativos, aulas de ioga, etc.

"A escolha dos produtos oferecidos foi feita pensando em valorizar parceiros que produzem com qualidade e enfrentam dificuldades de acesso ao mercado", explica Susana Prizendt, coordenadora da Campanha em SP. Quase 260 pessoas já apoiaram espontaneamente o projeto, querem fazer parte de algo maior e querem fazer da maneira mais direta possível.
Fonte: Habitat-Yahoo Notícias

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