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EU VOCÊ E JAMES, JUNTOS NO YOU TUB


Há um ano comecei a formatar um blog que, na verdade, nem eu sabia ao certo o que pretendia e nem como seria esse “filho”, já que existiam muitos blogs falando com propriedade sobre Parkinson. Resultado: coloquei em "stand by". Queria colocar as idéias no lugar e aguardar uma inspiração.

Por que o nome EU, VOCÊ E JAMES?

EU: podemos falar dos nossos sonhos, aspirações, de receitas, atualidades, alegrias e tristezas, e variedades diversas.
VOCÊ: é a principal razão da existência do blog. É quem vai ajudar na construção e divulgação do espaço que vai ser seu. O espaço é livre.
JAMES: Vixe... Esse aí não é fácil. Como já disse acima, existem muitos blogs que tratam do assunto com competência científica e isso é muito bom. A proposta é que seja uma abordagem bem suave, com humor, pois necessitamos muito de diversão e alegria. Não podemos nos envolver apenas com os aspectos fisiológicos do Parkinson. Vamos tratar do tema com leveza.

Com o Sr. James aprendi, além de outras coisas:
- Ter calma, já que os nervos são o principal fator de problemas para nós;
- Ter sempre um projeto de vida para se apaixonar: como dizia Chico Xavier, estar apaixonado por um projeto faz com que Deus nos dê mais tempo de vida;
- Me movimentar mais, lembrando do sábio Almir Sater na música Tocando em Frente: “Ando devagar porque já tive pressa...”.

E com minha amiga Dalva Molnar aprendi muitas coisas, inclusive que temos muito TA...LEN...TO.

Este blog está trocando de roupa- AGUARDE: EM BREVE NOSSO CLOSET ESTARÁ COMPLETO

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

COISAS DO BRASIL

NOTA DO BLOG: ESSE ESPAÇO NUNCA FOI USADO PARA PEDIR NADA, MAS POR JULGAR UMA CAUSA DE UTILIDADE PÚBLICA, ESTOU PUBLICANDO ESSA MATÉRIA. SE ALGUMA AUTORIDADE OU PESSOAS QUE POSSAM AJUDAR TOMAREM CONHECIMENTO, OS DADOS ESTÃO NA REPORTAGEM. SÃO MUITAS PESSOAS QUE VÃO SER PREJUDICADAS.


Prestes a ser despejada, Associação de Parkinson de Pernambuco pode deixar de atender a 300 doentes


Mariana Fabrício - Diario de Pernambuco
Publicação: 25/02/2013 13:45Atualização: 26/02/2013 11:50
Pacientes assistidos pela Associação de Parkinson de Pernambuco temem perder acesso aos tratamentos oferecidos pela instituição, que não tem para onde ir após despejo. (Foto: Divulgação)
Pacientes assistidos pela Associação de Parkinson de Pernambuco temem perder acesso aos tratamentos oferecidos pela instituição, que não tem para onde ir após despejo. (Foto: Divulgação)

Um grupo de 300 portadores do mal de Parkinson que recebe tratamento prestado por voluntários em uma sala emprestada do prédio Santo Albino, na Avenida Guararapes, está prestes a perder o direito de usar o local e o acesso às terapias, muitas vezes essenciais para a manutenção dos pacientes. Na sala, funciona há cinco anos a Associação de Parkinson de Pernambuco (ASP-PE). A instituição, criada há doze anos, é mantida graças a doações de pessoas físicas e sócios.

Quer fazer uma denúncia ou sugerir uma pauta para o Cidadão Repórter? Acesse o fórum e participe

No entanto, desde janeiro a presidente da associação, Terezinha Veloso, vive com o dilema de não saber para onde ir. Ela, assim como os outros inquilinos, recebeu a notícia de que o prédio foi vendido e, por isso, teria que desocupá-lo até o dia 15 de fevereiro. Após o prazo, apenas quatro condôminos ainda estão no prédio porque não têm para onde se mudar. Em meio à situação já complicada, no dia 25 de fevereiro um incêndio impediu o expediente normal dos inquilinos gerando transtorno e falta de energia. Locatários das salas pedem mais tempo para uma desocupação mais tranquila e em melhores condições. A situação ganhou mobilização nas redes sociais e foi denunciada ao Cidadão Repórter, fórum de jornalismo colaborativo do Diario de Pernambuco, pelo Facebook.

O aposentado Décio Mundos, 65 anos, teme interromper o tratamento que faz na instituição há cinco anos. “Na associação, recebemos medicação e fazemos atividades importantes para o tratamento. Se interromper agora, posso piorar e até voltar a apresentar alguns sintomas já tratados”. Para Décio, a solução é apelar para que a instituição não acabe. “É lamentável a situação que estamos passando. Muito constrangedor. Só temos que lamentar e apelar às autoridades”

A presidente da ASP-PE, na incerteza de ter um lugar para dar continuidade ao trabalho, teme o fim da associação. “Nós não temos para onde ir. A ajuda que recebemos é de alguns laboratórios e dos sócios, mas são ajudas pontuais. Nós dizemos o que precisamos e recebemos a doação”, conta. Terezinha Veloso também se preocupa com as consequências que a situação pode causar nos pacientes. “Aqui eles recebem medicamentos e tratamento como fisioterapia e oficinas, além de manterem relacionamento com outros parkinsonianos. Sem isso, eles se tornam mais dependentes e a autoestima cai”.

Edifício Santo Albino, onde a instituição funciona em uma sala emprestada, foi comprada por grupo educacional. (Foto: Julio Jacobina/DP/D.A Press)
Edifício Santo Albino, onde a instituição funciona em uma sala emprestada, foi comprada por grupo educacional. (Foto: Julio Jacobina/DP/D.A Press)


A maioria dos pacientes da ASP-PE é da terceira idade e alguns vêm de outra cidade para se tratar. A aposentada Maria Leni, 64 anos, conta que o tratamento que seu marido recebeu durante sete anos foi fundamental para sua melhora. “Lembro que ele ficava muito animado em vir para cá. O tratamento junto com os remédios que ele recebia impediu o avanço da doença. Tenho certeza que o fim da vida dele foi mais feliz aqui.”

Além da Associação de Parkinson de Pernambuco, também funciona no prédio a ONG Pé no Chão, que desenvolve trabalho com perfil educacional com crianças das comunidades dos bairros Arruda e Santo Amaro. As salas ocupadas pela ONG há 18 anos no edifício também foram concedidas na forma de empréstimo pela antiga proprietária do Santo Albino. Os educadores pedem mais tempo para realizar a desocupação. “Logo quando recebemos a notícia, ficamos sem água, coleta de lixo e luz. Pedimos uma transição mais humana e tranquila”, diz o educador Aldir Rodrigues.

O que também preocupa os inquilinos que dependem de doações é a dificuldade em encontrar outro imóvel. “Com a especulação imobiliária muito grande na cidade, precisamos de mais tempo para poder achar outro lugar para ficar. Vivemos de recursos de parceiros e todos fomos pegos de surpresa”, conta Aldir.

Até agora, os inquilinos que ainda não desocuparam o prédio não receberam um novo prazo para a desocupação. O prédio foi adquirido no ano passado pelo grupo Ser Educacional. Segundo informações da assessoria de imprensada entidade, ele não será demolido, apenas reformado. A empresa não revelou o que funcionará no local.

Como ajudar
Associação de Parkinson de Pernambuco:
Com doações de roupas usadas;
Se tornando sócio ou voluntário;
Contribuindo financeiramente através da conta:
Caixa Econômica Federal / Agência: 2346 / Operação: 003 / Conta: 1447-0
Contato: parkinsonpernambuco@gmail.com / Fone: 3424.2710

ONG Pé no Chão
Contato: penochao@terra.com.br / Fone: 34246077

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