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EU VOCÊ E JAMES, JUNTOS NO YOU TUB


Há um ano comecei a formatar um blog que, na verdade, nem eu sabia ao certo o que pretendia e nem como seria esse “filho”, já que existiam muitos blogs falando com propriedade sobre Parkinson. Resultado: coloquei em "stand by". Queria colocar as idéias no lugar e aguardar uma inspiração.

Por que o nome EU, VOCÊ E JAMES?

EU: podemos falar dos nossos sonhos, aspirações, de receitas, atualidades, alegrias e tristezas, e variedades diversas.
VOCÊ: é a principal razão da existência do blog. É quem vai ajudar na construção e divulgação do espaço que vai ser seu. O espaço é livre.
JAMES: Vixe... Esse aí não é fácil. Como já disse acima, existem muitos blogs que tratam do assunto com competência científica e isso é muito bom. A proposta é que seja uma abordagem bem suave, com humor, pois necessitamos muito de diversão e alegria. Não podemos nos envolver apenas com os aspectos fisiológicos do Parkinson. Vamos tratar do tema com leveza.

Com o Sr. James aprendi, além de outras coisas:
- Ter calma, já que os nervos são o principal fator de problemas para nós;
- Ter sempre um projeto de vida para se apaixonar: como dizia Chico Xavier, estar apaixonado por um projeto faz com que Deus nos dê mais tempo de vida;
- Me movimentar mais, lembrando do sábio Almir Sater na música Tocando em Frente: “Ando devagar porque já tive pressa...”.

E com minha amiga Dalva Molnar aprendi muitas coisas, inclusive que temos muito TA...LEN...TO.

Este blog está trocando de roupa- AGUARDE: EM BREVE NOSSO CLOSET ESTARÁ COMPLETO

segunda-feira, 31 de março de 2014

NOVELA EM FAMÍLIA E O PARKINSON.






Confesso que fiquei frustrada quanto à limitação de informações sobre o Parkinson. A mídia, o horário, a emissora, tudo favorece para aproveitar e informar aos telespectadores sobre essa doença, que por sinal, muitos Parkinsonianos não gostam de chamar assim, "Doença e Mal de Parkinson". Eu falo porque no meu entender é doença sim. Quem toma drogas fortes como nós tomamos, tem uma doença ou Mal. Saúde, o nome já diz tudo. Acho isso uma polêmica sem relevância. Pior é quando a gente aguarda uma novela com ansiedade e de repente, não mais que de repente, eis a oportunidade de esclarecer a população sobre o que é Parkinson e como e qual o cotidiano de um Parkinsoniano frustrada. Refiro-me à novela "Em Família" das 21 horas da Rede Globo de televisão, escrita pelo magnífico Manoel Carlos.
Pegando o gancho, li a reportagem da Claudia Colassi falando que Paulo José ria de si mesmo. Bem, eu tenho Parkinson e falo para todas as pessoas. Faço brincadeira com a doença etc... mas prestem atenção nisso: Ninguém é feliz com Parkinson. Por mais que se leve na  brincadeira, é desagradável. Ninguém numa mesa com pessoas desconhecidas vai derrubar a comida ( o que é normal) e dar risadas. Fora a maratona que temos que enfrentar durante todos os dias. Sem contar que é uma doença de ricos, como já falei aqui anteriormente no blog. Minha sugestão é que as informações fossem passada por um médico e a novela tratasse mais sobre sintomas, o que fazer para melhorar e que o Parkinson não é uma doença de velhos, que existem pessoas super jovens acometida desse Mal ou Doença. Que o governo disponibiliza remédios, mas não disponibiliza por exemplo "PILATES", hidroginástica, e uma excelente fisioterapia para todosQue os planos de saúde também não pagam essa prática que e é fundamental, pois o alongamento é essencial no tratamento. Que dá depressão,  que sentimos dores e muitos médicos falam que Parkinson não dá dores. Dá sim, nós parkinsonianos nos falamos em todo os estados do Brasil e temos contatos via chats, encontros etc.  Trocamos informações. O médico detêm o saber mas nós temos o que eles negam: Temos dores sim. O enrijecimento provoca dores. Claro que toda regra tem exceção. Penso que o cérebro é um mundo desconhecido. A medicina avançou muito mas... se sabe muito pouco ainda sobre doenças neurológicas. Posso estar totalmente enganada mas, meu sexto sentido me faz acreditar nisso.
Parabéns ao Manoel Carlos pelo brilhante trabalho e ao grande ator Paulo José. Longe de ser uma crítica, apenas  estou sugerindo um aumento de informações.

3 comentários:

  1. Enviei inúmeros emails a Rede Globo, sugerindo uma inserção na realidade, mas não obtive sequer resposta.
    Concordo com sua posição Iris, Porém acrescentaria ao seu comentário, a distância do Benjamin da novela para o brasileiro comum que está com Parkinson, e nesse meio ainda acrescentaria o famoso, que tem o direito de ter um médico acompanhando seus exercício de fisioterapia, em casa. Lamentável.....

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  2. Penso que não se aprofundarão muito mais. Já vi a série The Michael J Fox Show (S01E01-E15). Ficou por aí e terminou. Americanos dão o modelo. Além disso só no Discovery Home & Health e afins, e olhe lá!

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  3. Em 2008, na novela A FAVORITA, o ator Genézio de Barros, interpretou Pedro Pereira da Silva, pai de Flora (Patricia Pilar), que era portador de parkinson, (personagem, não o ator), mas o fato não teve grande repercussão. A novela tratou de um único ponto desta doença: a compulsão. No caso de do personagem Pedro, era compulsão por jogo. Com a ingestão de alguns medicamentos existe a possibilidade de surgirem comportamentos anormais, como compulsão alimentar, por compras, sexo e jogos.

    (https://www.boehringer-ingelheim.com.br/.../bibrnet...).

    Esse fato foi mostrado tão superficialmente que não ficou claro que Pedro era viciado em jogos de cartas devido a efeitos adversos causados pela medicação para tratamento do parkinson. Foi uma abordagem infeliz, na minha opinião.

    Não havia ainda assistido nenhum capítulo desta novela Em Família, mas li algumas críticas. Achei uma piada uma novela com esse título, mostrar dois nus logo de início.

    Parei para ver o capítulo de hoje. Fiquei meio confusa com a incoerência das faixas etárias dos personagens. Alguém conhece os critérios de escalação para o elenco das novelas? Fica difícil entender a escalação de Julia Lemmertz, 50, para ser filha de Natália do Vale, 60. As duas estão lindas, parecem irmãs, não mãe e filha.

    O intérprete de Laerte, filho de Ana Beatriz Nogueira, que tem apenas 7 anos a mais. Detalhe: ela é irmã mais velha de Natália do Vale, por sua vez, mãe de Helena, vivida por Julia Lemmertz.

    Li que, num capítulo anterior, Marina (Tainá Müller) atendeu o celular de cabeça para baixo.

    Teve ainda uma personagem que apareceu, ficou doente, morreu e ninguém viu. Maria morreu sem merecer sequer uma cena de velório.

    Está claro que sabemos, como afirma a própria Globo: “Novelas são obras de ficção, sem compromisso com a realidade”, como assina em todo final de capítulo”.

    Ficção é a arte de imaginar. Como diria Gloria Perez: “É preciso aprender a voar!”. Para entender a cronologia dos personagens vai ser preciso voar bem alto.

    Mas deixando estas incoerências de lado, Em Família pretende abordar temas como alcoolismo, homossexualidade, abuso sexual e mal de Parkinson.

    De qualquer forma eu não acredito que o tema parkinson será abordado de modo esclarecedor, até mesmo pela complexidade do assunto. Mas já é um passo para informar o público de que a doença existe, pois conheço pessoas que não tem a menor idéia do que seja a doença de parkinson e muitos ainda a confundem com Alzheimer.

    Nem posso falar muito pois o personagem do ator Paulo José não apareceu hoje.

    Mas se novelas são obras de ficção, sem comprometimento com a realidade, continuo pensando que os temas propostos serão abordados com a superficialidade de sempre.

    Em Caminho das Índias, de Glória Perez, um dos temas tratados foi a Esquizofrenia. Mulheres Apaixonadas: tratou de assuntos como alcoolismo, maus tratos na terceira idade, violência contra a mulher e desarmamento. Coração de Estudante, abordou o tema síndrome de Down.

    Espero estar enganada. Quem sabe eu me surpreenda com os próximos capítulos.

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