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EU VOCÊ E JAMES, JUNTOS NO YOU TUB


Há um ano comecei a formatar um blog que, na verdade, nem eu sabia ao certo o que pretendia e nem como seria esse “filho”, já que existiam muitos blogs falando com propriedade sobre Parkinson. Resultado: coloquei em "stand by". Queria colocar as idéias no lugar e aguardar uma inspiração.

Por que o nome EU, VOCÊ E JAMES?

EU: podemos falar dos nossos sonhos, aspirações, de receitas, atualidades, alegrias e tristezas, e variedades diversas.
VOCÊ: é a principal razão da existência do blog. É quem vai ajudar na construção e divulgação do espaço que vai ser seu. O espaço é livre.
JAMES: Vixe... Esse aí não é fácil. Como já disse acima, existem muitos blogs que tratam do assunto com competência científica e isso é muito bom. A proposta é que seja uma abordagem bem suave, com humor, pois necessitamos muito de diversão e alegria. Não podemos nos envolver apenas com os aspectos fisiológicos do Parkinson. Vamos tratar do tema com leveza.

Com o Sr. James aprendi, além de outras coisas:
- Ter calma, já que os nervos são o principal fator de problemas para nós;
- Ter sempre um projeto de vida para se apaixonar: como dizia Chico Xavier, estar apaixonado por um projeto faz com que Deus nos dê mais tempo de vida;
- Me movimentar mais, lembrando do sábio Almir Sater na música Tocando em Frente: “Ando devagar porque já tive pressa...”.

E com minha amiga Dalva Molnar aprendi muitas coisas, inclusive que temos muito TA...LEN...TO.

Este blog está trocando de roupa- AGUARDE: EM BREVE NOSSO CLOSET ESTARÁ COMPLETO

sábado, 28 de maio de 2011

Novo remédio avança no combate ao Alzheimer .

Tratamento encontra meio de enfrentar a doença diretamente no cérebro
26/05/2011 - Todos os remédios criados para combater o Alzheimer até hoje tiveram sucesso apenas parcial. A causa: é muito difícil criar moléculas que passem pela barreira hematoencefálica, uma fortaleza que seleciona os componentes do sangue que entram no cérebro. Por isso, as tentativas de atacar as placas de proteína beta-amiloide, que se acumulam no cérebro e causam a perda das funções cognitivas, como a memória, acabam gerando poucos resultados.

Pesquisadores de biotecnologia da Genentech, uma companhia conhecida por criar tratamentos contra o câncer baseados em anticorpos, afirmam, porém, ter desenvolvido uma forma de passar por essa barreira e chegar ao cérebro. Suas descobertas, divididas em dois estudos publicados na revista Science Translational Medicine, podem representar tratamentos eficazes para o Alzheimer, esquizofrenia, Parkinson e até mesmo autismo. "Eles abrem uma nova fronteira no tratamento baseado em anticorpos", afirmou Mark Dennis, um dos cientistas da Genentech.

O que acontece atualmente? Pequenas moléculas podem atravessar essa barreira, mas grandes moléculas, como anticorpos criados em laboratório, ficam presas nas intricadas malhas de vasos sanguíneos do cérebro. Segundo Ryan Watts, diretor de neurosciência da Genentech, que trabalhou em ambos os estudos, menos de 0,1% dos medicamentos que usam anticorpos passam pela barreira. "Essa nova tecnologia pode melhorar significativamente esta taxa", disse Watts. O novo medicamento funciona por meio do bloqueio do beta-secretase 1 ou BACE, enzima necessária para cortar as proteínas beta-amiloide, formando placas que aderem nos cérebros dos pacientes com Alzheimer.

Cavalo de Troia — O primeiro passo do estudo obteve sucesso relativo. Testes em camundongos e macacos mostraram que os anticorpos reduziram efetivamente a quantidade de beta-amiloide no sangue dos animais, mas apresentaram um efeito modesto na redução dos níveis da proteína no cérebro.

Para superar o problema, a equipe decidiu usar uma abordagem Cavalo de Troia. Sabendo que o ferro chega facilmente no cérebro, eles fizeram o anticorpo específico para receptores de transferrina, responsável pelo transporte de ferro através da barreira hematoencefálica. Mesmo assim, as moléculas maiores continuavam presas na barreira. A saída foi deixá-las menos 'grudadas' aos receptores de transferrina. Ao chegar à barreira, então, elas 'caíam' dos receptores e entravam no cérebro.

Novos testes em ratos mostraram que os anticorpos atingiram o alvo e reduziram consideravelmente a quantidade de proteína prejudicial no cérebro. Várias empresas já estão desenvolvendo remédios que funcionam de forma parecida. "Agora nós vamos atrás disso de forma agressiva", disse Watts, acrescentando que a Genentech estudará tratamentos de anticorpos para outras doenças neurodegenerativas, além do Alzheimer. Fonte: Revista Veja.
Marcadores: alzheimer, beta-amilóide (Aβ)

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