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EU VOCÊ E JAMES, JUNTOS NO YOU TUB


Há um ano comecei a formatar um blog que, na verdade, nem eu sabia ao certo o que pretendia e nem como seria esse “filho”, já que existiam muitos blogs falando com propriedade sobre Parkinson. Resultado: coloquei em "stand by". Queria colocar as idéias no lugar e aguardar uma inspiração.

Por que o nome EU, VOCÊ E JAMES?

EU: podemos falar dos nossos sonhos, aspirações, de receitas, atualidades, alegrias e tristezas, e variedades diversas.
VOCÊ: é a principal razão da existência do blog. É quem vai ajudar na construção e divulgação do espaço que vai ser seu. O espaço é livre.
JAMES: Vixe... Esse aí não é fácil. Como já disse acima, existem muitos blogs que tratam do assunto com competência científica e isso é muito bom. A proposta é que seja uma abordagem bem suave, com humor, pois necessitamos muito de diversão e alegria. Não podemos nos envolver apenas com os aspectos fisiológicos do Parkinson. Vamos tratar do tema com leveza.

Com o Sr. James aprendi, além de outras coisas:
- Ter calma, já que os nervos são o principal fator de problemas para nós;
- Ter sempre um projeto de vida para se apaixonar: como dizia Chico Xavier, estar apaixonado por um projeto faz com que Deus nos dê mais tempo de vida;
- Me movimentar mais, lembrando do sábio Almir Sater na música Tocando em Frente: “Ando devagar porque já tive pressa...”.

E com minha amiga Dalva Molnar aprendi muitas coisas, inclusive que temos muito TA...LEN...TO.

Este blog está trocando de roupa- AGUARDE: EM BREVE NOSSO CLOSET ESTARÁ COMPLETO

terça-feira, 27 de setembro de 2011

ENGASGOS



NOTA:


Como tenho tido engasgos, achei interessante publicar. Fui salva por uma amiga, a Dalva Molnar, exatamente há 15 dias atrás, e ela utilizou essa manobra de Heimlich que recebemos via e-mail. Não gosto nem de recordar a minha agonia. O resultado é que voltei para minha fonoaudióloga, a Dra, Rosângela, e estou tentando superar o trauma. Em uma semana engasguei 2 vezes. Preciso fortalecer a musculatura da língua e adjacências.O Mal de Parkinson costuma dar engasgos.


ENGASGOS
Que sufoco!
Embora não seja um problema exclusivo da Terceira Idade, muitos estudos apontam para a alta incidência de problemas de deglutição em idosos. No popular, diz-se que “desceu pelo cano errado” quando a pessoa engasga o que, cientificamente, tem uma explicação lógica: “o engasgo ocorre quando um corpo estranho (alimento, líquido ou a própria saliva) passa através da traquéia e não pelo esôfago e fica parado obstruindo as vias aéreas, ocasionando reflexo de tosse para tentar eliminar o corpo estranho e desobstruir as vias aéreas”, explicam a fonoaudióloga Adriana Bussamara e a geriatra Sonia Maria Martins Fontes.
Se alguém, ao seu lado, coloca a mão no pescoço, fica vermelho, entra em pânico e demonstra muita dificuldade para respirar, prepare-se para agir. Neste caso, o socorro tem de ser rápido e urgente, já que possivelmente a pessoa deve estar engasgada ou asfixiada.Procedimentos simples, que envolvem técnicas que qualquer um pode aplicar e salvar uma vida, já que engasgos e asfixias podem matar em cerca de três a quatro minutos pela falta de oxigenação no cérebro, caso as medidas certas não sejam tomadas imediatamente. O importante é agir rápido pois não há tempo de chegar até uma unidade de emergência.Para começar, é preciso saber a se a pessoa está engasgada ou asfixiada, já que são coisas diferentes: asfixia é quando o ar não consegue passar pela traquéia; no engasgo o ar passa com dificuldade. Então, na asfixia, a pessoa não pode falar, enquanto no engasgo ela ainda consegue dizer alguma coisa.Os dois tapas nas costas com o corpo inclinado para a frente é ainda a primeira opção. Mas se essa ação não resolver, deve-se partir para um procedimento conhecido como “Manobra de Heimlich ”, em que o indivíduo pega a vítima por trás, inclina o corpo dela para frente e aperta a cintura, entre o tórax e o abdômen, num movimento forte e intenso para cima. Essa pressão termina colocando para fora o que ele engasgou.Se a situação se agravar e o socorrido desmaiar, apresentando um estado de inconsciência e perda de sentidos, não desista. É aí que entra em cena a respiração boca a boca. E não ofereça água à pessoa quando esta se restabelecer: a pessoa pode vomitar e inspirar o vômito, complicando ainda mais a situação.Segundo a fonoaudióloga Adriana Bussamara, as alterações de deglutição nos idosos podem estar associadas a doenças neurológicas como AVC, Alzheimer, Parkinson entre outras, e os engasgos se apresentam como sintomas destas doenças. “A doença de Parkinson pode ocasionar engasgo, pois a fase oral da degluticão pode estar comprometida”, explica. Neste caso, afirma, ocorre a retenção do alimento na boca, a língua não executa o movimento antero-posterior adequadamente, dificultando a passagem do alimento para fase da faringe e os mecanismos de proteção das vias aéreas ficam prejudicados ocorrendo engasgo e, posteriormente, com a evolução da doença, bronco aspiração (aspiração de alimentos ou até mesmo da própria saliva para a traquéia).
No caso dos idosos, explica a geriatra Sonia Maria Martins Fontes, a incidência maior do problema acontece porque o envelhecimento provoca alterações estruturais que podem repercutir na deglutição e ocasionar engasgo.Os idosos podem apresentar:
• Problemas de mastigação por deficiência nas arcadas dentárias ou próteses mal adaptadas;• Diminuição de saliva, o que prejudica na formação do bolo alimentar a ser deglutido;• Diminuição da inervação da garganta;• Uso de medicamentos que podem comprometer atividade muscular dos órgãos envolvidos na deglutição;• Refluxo gastro esofágico.
Ações auxiliadoras
Algumas ações que podem contribuir para diminuição de engasgos:• Estar bem acordado no momento da alimentação;• Adequar a consistência dos alimentos e líquidos, se preciso usando espessante;• Adequar utensílios utilizados;• Cuidar para que as próteses estejam bem adaptadas;• Faça a higiene oral sistematicamente após as refeições (pode haver ocorrência de engasgo com resíduos de alimentos).
Manobra de Heimlich
A pessoa que irá aplicar a manobra deverá posicionar-se atrás da vítima, fechar o punho e colocá-lo com o polegar para dentro entre o umbigo e o osso esterno. Com a outra mão, deverá segurar o seu punho e puxar ambas as mãos em sua direção, com um rápido empurrão para cima e para dentro a partir dos cotovelos. Deve-se comprimir a parte superior do abdômen contra a base dos pulmões, para expulsar o ar que ainda resta e forçar a eliminação do bloqueio. É essencial repetir a manobra cerca de cinco a oito vezes. Cada empurrão deve ser vigoroso o suficiente para deslocar o bloqueio

Fontes:• Sonia Maria Martins Fontes, especialista em Geriatria eGerontologia pela Associação Brasileira de Geriatria eGerontologia – credenciada Cabesp;• Adriana Bussamara – fonoaudióloga

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