O interessante do blog é exatamente a dinâmica que podemos dar. No meu caso, quando coloquei o nome no blog foi exatamente para poder ter a opção de não só falar de Parkinson. Acho importante as reportagens que publico sobre várias doenças neurológicas e degenerativas, como acho também interessante informar sobre o diabetes e outras tantas doenças. O ideal mesmo era que pudéssemos viver num mundo sem doenças, sofrimentos e discrepância sociais, culturais, morais e todos os "AIS" da vida.
Bem, outro dia me perguntaram se meu blog era só sobre o "Mal de Parkinson"?
Respondi que não. O diálogo foi interessante. A interlocutora ficou me olhando e disse: Mas vc é portadora, não seria mais interessante vc só falar desse mal?
Olha, tem cada cabeça pequena nesse mundo. Tem horas que me acho há mil anos luz a frente de algumas pessoas. Como se eu comesse Parkinson, vivesse Parkinson, transasse Parkinson. Minha indignação foi tanta que falei. Espera aí., então se cada um que tiver uma doença, fizer um blog e só postar sobre sua doença? O mundo vai ficar negro. Vai virar o buraco de Ozônio, e educadamente argumentei: olha companheira, eu não sou mulher de fazer uma coisa só. Sou geminiana, sou baiana (Porque na Bahia se brinca assim: baiano não nasce, estreia) e eu tenho uma coisinha aqui na veia, que corre igual no seu corpinho, que se chama "Sangue".
Primeiro, não pedi a ninguém essa doença intrusa na minha vida.
Segundo, ela não me pertence. Devolvo ao universo todos os dias e vivo todo momento da minha vida intensamente, e não gosto de baixo astral. Se você acha que o meu blog não está legal, não acesse, por favor! Deixe para fazer isso quem gosta e acha bom. Agora, não falo de mortes, desgraças, pois acredito que tragédia gera tragédia. Nosso pensamento é forte, se eu gosto de ser alegre, eu vou lá esta cultivando TRISTEZAS?
A doença por se só é muito desagradável e a gente nem pode esquecer totalmente dela, pois, ela se faz lembrar. Acho que pessoas devem procurar viver com mais tranquilidade.
Eu amo meu blog, meio bagunçado igual a dona. Mas é meu (It's Mine).
Todo radicalismo acaba em brigas, guerras e outras coisas. Desde os primórdios da humanidade se mata em nome de Cristo. Agora eu vou brigar por causa da Doença de parkison? Euzinha aqui? Mais nem morta. Eu posso brigar se alguém falar dos Beatles, Eric Clapton, Simon, dos meus filhos, amigos .
Se você é boa, criticam, se é megera, também. Se é chata, vixe Maria! Se é legal tentam tripudiar na sua cabecinha. Então galera como viver? Como agradar a Gregos e Troianos?
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