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EU VOCÊ E JAMES, JUNTOS NO YOU TUB


Há um ano comecei a formatar um blog que, na verdade, nem eu sabia ao certo o que pretendia e nem como seria esse “filho”, já que existiam muitos blogs falando com propriedade sobre Parkinson. Resultado: coloquei em "stand by". Queria colocar as idéias no lugar e aguardar uma inspiração.

Por que o nome EU, VOCÊ E JAMES?

EU: podemos falar dos nossos sonhos, aspirações, de receitas, atualidades, alegrias e tristezas, e variedades diversas.
VOCÊ: é a principal razão da existência do blog. É quem vai ajudar na construção e divulgação do espaço que vai ser seu. O espaço é livre.
JAMES: Vixe... Esse aí não é fácil. Como já disse acima, existem muitos blogs que tratam do assunto com competência científica e isso é muito bom. A proposta é que seja uma abordagem bem suave, com humor, pois necessitamos muito de diversão e alegria. Não podemos nos envolver apenas com os aspectos fisiológicos do Parkinson. Vamos tratar do tema com leveza.

Com o Sr. James aprendi, além de outras coisas:
- Ter calma, já que os nervos são o principal fator de problemas para nós;
- Ter sempre um projeto de vida para se apaixonar: como dizia Chico Xavier, estar apaixonado por um projeto faz com que Deus nos dê mais tempo de vida;
- Me movimentar mais, lembrando do sábio Almir Sater na música Tocando em Frente: “Ando devagar porque já tive pressa...”.

E com minha amiga Dalva Molnar aprendi muitas coisas, inclusive que temos muito TA...LEN...TO.

Este blog está trocando de roupa- AGUARDE: EM BREVE NOSSO CLOSET ESTARÁ COMPLETO

terça-feira, 13 de março de 2012

O TRATAMENTO PELA ESCRITA
 A revista ISTOÉ DE 18/11/2012 , PUBLICOU UMA REPORTAGEM MUITO INTERESSANTE NA QUAL  FALA:  “Novos estudos confirmam que escrever sobre a própria doença ajuda na recuperação. Pode ser até em blogs. Monique Oliveira  diz assim:   É uma maneira eficaz de conseguir viver em paz  com uma experiência dolorosa.  Agora, a ciência confirma que a escrita não só é uma ferramenta importante nesse processo como pode alterar as respostas fisiológicas a doenças crônicas , melhorando  o quadro de saúde  de pacientes. Ao escrever, os doentes tornam suportável uma experiência tida anteriormente como pesada demais. Ela passa a integrar a biografia de quem vive o trauma, abrindo o caminho para a recuperação, como se cada um reescrevesse a sua história.
 Por essa razão, a chamada “expressive writing” (algo como expressão pela escrita, em inglês) ganha cada vez mais espaço na medicina.”
Bem, concordo em gênero, número e grau com a reportagem. Há muitos anos, quando eu tinha ou tenho qualquer problema, mesmo que fosse com filhos, marido, família, eu sempre escrevia e guardava. As vezes eu entregava à pessoa interessada. E isto me aliviava e alivia ainda hoje.
Quando eu recebi o diagnóstico do Parkinson eu relatei meu sentimento de uma maneira tímida e ao mesmo tempo revoltada. Eu não sabia absolutamente nada sobre a doença. Obviamente, não o fiz com a precisão que conseguiria hoje, depois de anos de leituras, congressos, bate-bocas com médicos. Cá prá nós, já estou quase merecendo um diploma. Tratar e falar sobre a doença tem me mantido muito bem, equilibrada e acima de qualquer coisa, confiante na cura a qualquer momento.
Obviamente, nem tudo são flores e ainda luto contra três coisas:
- os desconfortos causados pela doença
- a falta de informação das pessoas, que nos olham como ETs.
- a incredulidade da minha família, que diz que eu não tenho Parkinson (tomo remédios para o Parkinson 07 vezes ao dia) sem contar os outros remédios para outras  coisas. É isso aí galera. Passem a escrever. É uma boa terapia.

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