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EU VOCÊ E JAMES, JUNTOS NO YOU TUB


Há um ano comecei a formatar um blog que, na verdade, nem eu sabia ao certo o que pretendia e nem como seria esse “filho”, já que existiam muitos blogs falando com propriedade sobre Parkinson. Resultado: coloquei em "stand by". Queria colocar as idéias no lugar e aguardar uma inspiração.

Por que o nome EU, VOCÊ E JAMES?

EU: podemos falar dos nossos sonhos, aspirações, de receitas, atualidades, alegrias e tristezas, e variedades diversas.
VOCÊ: é a principal razão da existência do blog. É quem vai ajudar na construção e divulgação do espaço que vai ser seu. O espaço é livre.
JAMES: Vixe... Esse aí não é fácil. Como já disse acima, existem muitos blogs que tratam do assunto com competência científica e isso é muito bom. A proposta é que seja uma abordagem bem suave, com humor, pois necessitamos muito de diversão e alegria. Não podemos nos envolver apenas com os aspectos fisiológicos do Parkinson. Vamos tratar do tema com leveza.

Com o Sr. James aprendi, além de outras coisas:
- Ter calma, já que os nervos são o principal fator de problemas para nós;
- Ter sempre um projeto de vida para se apaixonar: como dizia Chico Xavier, estar apaixonado por um projeto faz com que Deus nos dê mais tempo de vida;
- Me movimentar mais, lembrando do sábio Almir Sater na música Tocando em Frente: “Ando devagar porque já tive pressa...”.

E com minha amiga Dalva Molnar aprendi muitas coisas, inclusive que temos muito TA...LEN...TO.

Este blog está trocando de roupa- AGUARDE: EM BREVE NOSSO CLOSET ESTARÁ COMPLETO

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Walmor Chagas e o suicídio entre idosos



A morte do ator Walmor Chagas, na última sexta-feira, revela uma triste realidade no país: a alta taxa de idosos que dão fim à própria vida.
Estima-se que cerca de 9.000 pessoas se suicidam por ano - o que dá uma média de 24 casos por dia. A taxa, que mede o número de mortes a cada 100 mil habitantes, é de 4,5, bem inferiores a países como Japão e EUA (34,1 e 10,4, respectivamente).
Mas o Brasil esconde variações significativas. Entre as mulheres, a taxa oficial é de 1,9. Já entre os homens é de 7,1. Entre idosos acima de 75 anos, o índice passa dos 15.
As taxas elevadas entre os mais velhos ocorrem no mundo todo. Há vários fatores associados, como a perda de parentes referenciais, sobretudo do cônjuge, solidão, existência de enfermidades degenerativas e dolorosas, sensação de estar dando muito trabalho à família e ser um peso morto, abandono, entre outros.
Para ambos os sexos, os principais fatores de risco são a depressão e transtornos mentais. No caso dos homens, a solidão e o isolamento social são os principais fatores associados. São nessas questões, especialmente na identificação e tratamento da depressão, é que estão focadas as ações de prevenção.
Muitos estudiosos consideram que as mulheres se suicidam menos porque têm redes sociais de proteção mais forte e se engajam mais facilmente do que os homens em atividades domésticas e comunitárias, o que lhes conferiria um sentido de participação até o final da vida.
ESTUDO
Recente estudo da Escola Nacional de Saúde da Fiocruz tentou compreender as razões e as circunstâncias dos suicídios entre idosos acima de 60 anos. Segundo o trabalho, 54% dos municípios brasileiros já registraram casos de suicídios nessa faixa etária. Dos 50 municípios brasileiros com os índices mais elevados de mortes, 90% estão no Sul. Outra constatação foi que 51% dos suicídios de idosos ocorrem em casa.
Outro ponto da pesquisa que chama a atenção: 67% dos idosos que cometeram suicídio estavam em atendimento em serviços de atenção primária nos últimos 30 dias de vida e até meia semana antes de cometerem o ato. Isso mostra o quanto é preciso intensificar programas de atenção ao idoso e seus familiares no sistema de saúde.
Os pesquisadores também constataram que famílias, parentes e amigos muitas vezes não levam a sério as intenções de suicídio, mesmo quando explicitadas verbalmente. E, no caso dos idosos, elas podem ser mais rapidamente colocadas em prática do que entre os mais jovens.
Outro ponto importante é cuidar do impacto do suicídio entre familiares e amigos. "O suicídio impacta o sistema familiar e a rede de amigos, produzindo rupturas nos laços afetivos e sociais, o que pode provocar o isolamento de pessoas, parentes e amigos, limitando ou cerceando trocas que seriam fundamentais para o reequilíbrio do grupo familiar", escreveram os pesquisadores.
"A amargura que afeta parentes e amigos deve ser vista cuidadosamente pela área da Saúde, pois o "desastre afetivo-social" precisa ser acompanhado com instrumentos adequados para cuidar do sofrimento daqueles que sobreviveram e que irão conviver com essa história ao longo da vida.
Fonte: Folhaonlineequilibrioesaúde.

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