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EU VOCÊ E JAMES, JUNTOS NO YOU TUB


Há um ano comecei a formatar um blog que, na verdade, nem eu sabia ao certo o que pretendia e nem como seria esse “filho”, já que existiam muitos blogs falando com propriedade sobre Parkinson. Resultado: coloquei em "stand by". Queria colocar as idéias no lugar e aguardar uma inspiração.

Por que o nome EU, VOCÊ E JAMES?

EU: podemos falar dos nossos sonhos, aspirações, de receitas, atualidades, alegrias e tristezas, e variedades diversas.
VOCÊ: é a principal razão da existência do blog. É quem vai ajudar na construção e divulgação do espaço que vai ser seu. O espaço é livre.
JAMES: Vixe... Esse aí não é fácil. Como já disse acima, existem muitos blogs que tratam do assunto com competência científica e isso é muito bom. A proposta é que seja uma abordagem bem suave, com humor, pois necessitamos muito de diversão e alegria. Não podemos nos envolver apenas com os aspectos fisiológicos do Parkinson. Vamos tratar do tema com leveza.

Com o Sr. James aprendi, além de outras coisas:
- Ter calma, já que os nervos são o principal fator de problemas para nós;
- Ter sempre um projeto de vida para se apaixonar: como dizia Chico Xavier, estar apaixonado por um projeto faz com que Deus nos dê mais tempo de vida;
- Me movimentar mais, lembrando do sábio Almir Sater na música Tocando em Frente: “Ando devagar porque já tive pressa...”.

E com minha amiga Dalva Molnar aprendi muitas coisas, inclusive que temos muito TA...LEN...TO.

Este blog está trocando de roupa- AGUARDE: EM BREVE NOSSO CLOSET ESTARÁ COMPLETO

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Genética / Célula da pele é reprogramada para virar célula nervosa

09/06/2011 - Pesquisadores da Universidade de Lund, na Suécia, provaram que é possível converter células maduras da pele em células do cérebro sem passar pelo estágio de células-tronco. É a primeira vez que este tipo de célula é obtido desta maneira. A primeira evidência de que isso poderia ser realizado surgiu no ano passado, quando uma equipe norte-americana reprogramou células da pele para se tornarem células cardíacas.

A reprogramação geralmente envolve fazer com que uma célula adulta, já especializada (ou seja, com propriedades específicas para a constituição de um tecido especial do corpo, como as células musculares cardíacas, por exemplo), retorne ao estado em que era indiferenciada, ou pluripotente. Só depois ela é convertida em uma 'nova' célula. Este mecanismo, no entanto, é ainda pouco compreendido pelos cientistas.

Já a técnica que os pesquisadores de Lund desenvolveram não devolve a célula ao estágio de indiferenciação. E é surpreendentemente simples do ponto de vista genético: envolve apenas três genes, ativados durante a formação das células cerebrais na fase fetal. Os cientistas reprogramaram células chamadas fibroblastos e as transformaram diretamente em células nervosas. O método pode ser uma alternativa às questões éticas que pesquisas com células-tronco embrionárias suscitam, oferecendo um novo caminho para a criação de tecidos e órgãos que possam recuperar ou substituir partes do corpo lesionadas. Além disso, o uso de células reprogramadas eliminaria o risco de formação de tumores nem causaria rejeição em caso de transplantes.

A descoberta também representa uma mudança fundamental na forma como se enxergam as funções e capacidades de células maduras. Os próprios cientistas se mostraram surpresos. "Realmente não acreditávamos que isso funcionaria. Achávamos apenas que seria uma experiência interessante", disse Malin Parmar, coordenador da equipe. "Contudo, logo vimos que as células eram surpreendentemente receptivas a receber instruções."

Durante os experimentos, a equipe ainda constatou que a ativação de dois genes também pode produzir um tipo de célula do cérebro capaz de substituir as que morrem em pacientes com Parkinson. "Esta é uma grande ideia a longo prazo", afirma Parmar. "Esperamos ser capazes de fazer uma biópsia no paciente, produzir células de dopamina, por exemplo, e depois enxertá-las como tratamento para o Parkinson." Até que isso ocorra, no entanto, mais pesquisas são necessárias. O próximo passo agora é determinar qual é o tempo de vida da célula reprogramada. Fonte: Revista Veja.
Marcadores: célula-tronco

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