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EU VOCÊ E JAMES, JUNTOS NO YOU TUB


Há um ano comecei a formatar um blog que, na verdade, nem eu sabia ao certo o que pretendia e nem como seria esse “filho”, já que existiam muitos blogs falando com propriedade sobre Parkinson. Resultado: coloquei em "stand by". Queria colocar as idéias no lugar e aguardar uma inspiração.

Por que o nome EU, VOCÊ E JAMES?

EU: podemos falar dos nossos sonhos, aspirações, de receitas, atualidades, alegrias e tristezas, e variedades diversas.
VOCÊ: é a principal razão da existência do blog. É quem vai ajudar na construção e divulgação do espaço que vai ser seu. O espaço é livre.
JAMES: Vixe... Esse aí não é fácil. Como já disse acima, existem muitos blogs que tratam do assunto com competência científica e isso é muito bom. A proposta é que seja uma abordagem bem suave, com humor, pois necessitamos muito de diversão e alegria. Não podemos nos envolver apenas com os aspectos fisiológicos do Parkinson. Vamos tratar do tema com leveza.

Com o Sr. James aprendi, além de outras coisas:
- Ter calma, já que os nervos são o principal fator de problemas para nós;
- Ter sempre um projeto de vida para se apaixonar: como dizia Chico Xavier, estar apaixonado por um projeto faz com que Deus nos dê mais tempo de vida;
- Me movimentar mais, lembrando do sábio Almir Sater na música Tocando em Frente: “Ando devagar porque já tive pressa...”.

E com minha amiga Dalva Molnar aprendi muitas coisas, inclusive que temos muito TA...LEN...TO.

Este blog está trocando de roupa- AGUARDE: EM BREVE NOSSO CLOSET ESTARÁ COMPLETO

quarta-feira, 8 de junho de 2011

A ÁRVORE DA CIÊNCIA / Regeneração cerebral

08.06.11 - Em uma época em que todos falam em renovação democrática, deixe-me falar-lhe sobre a regeneração do cérebro. A razão é óbvia: o Prêmio Príncipe de Astúrias de Investigação Científica e Técnica 2011 foi concedido a três neurocientistas de grande relevância. Joseph Altman terminou com o dogma de que o cérebro não tem capacidade de regeneração. Hoje sabemos que no cérebro adulto há células-tronco que produzem novos neurônios. É a neurogênese. Altman foi o primeiro a perceber a sua existência, primeiro em camundongos e depois em gatos. Ele sugeriu que os novos neurônios desempenham um papel fundamental na memória e aprendizagem, porque eles migram para o hipocampo, uma estrutura fundamental nesses processos. O ano era 1960 e por 25 anos, ninguém o ouvia. Arturo Alvarez-Buylla, colombiano de Astúrias, está investigando os mecanismos inerentes à neurogênese, identificando as células gliais como um reservatório de novos neurônios, bem como a migração da cadeia para diferentes áreas do cérebro.

Giacomo Rizzolatti com certeza não pensava nesse reconhecimento internacional quando seu laboratório em Parma descobriu os neurônios-espelho. A história tem seu lado engraçado, porque mostra que a sorte é um grande aliado da pesquisa científica. Juntamente com seus parceiros, Fogassi e Gallese, Rizzolatti estudaram a atividade cerebral responsável pelo movimento em animais experimentais. Eles perceberam que havia neurônios que foram ativados não apenas ao mover um membro, mas quando viram o pesquisador realizar os mesmos movimentos. Estes são os neurônios-espelho, imbuídos de complexas redes neurais. Experimentos posteriores mostraram que estas áreas são ativadas quando uma pessoa está no lugar do outro, que é a base da empatia, um motor essencial do comportamento humano nas relações sociais. Sua função é alterada no autismo e psicopatias por razões muito diferentes. Os neurônios-espelho são também elementos fundamentais na imitação do comportamento. Na verdade, são em parte responsáveis pelas emoções (o riso, o tédio, tristeza, etc) serem "contagiantes".

Essas trajetórias revelam duas anedotas, mas comuns na ciência: existem resultados muito importantes que passam despercebidos e compõem ingredientes importantes do processo de investigação. O que é realmente importante é que os resultados de Altman, Alvarez-Buylla Rizzolatti mudaram a nossa compreensão do cérebro. Além disso, as aplicações diretas são sentidas. Neurogênese e saber como conduzi-la poderia levar diretamente a aplicações clínicas para o tratamento de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson. O autismo também pode ver novas terapias. Parabéns aos vencedores, todos os investigadores que trabalham em neurociência e da medicina regenerativa e para a sociedade que pode se beneficiar desse conhecimento. (original em espanhol, traduzido por amador) Fonte: Diario Vasco.
Marcadores: neurogênese

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