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EU VOCÊ E JAMES, JUNTOS NO YOU TUB


Há um ano comecei a formatar um blog que, na verdade, nem eu sabia ao certo o que pretendia e nem como seria esse “filho”, já que existiam muitos blogs falando com propriedade sobre Parkinson. Resultado: coloquei em "stand by". Queria colocar as idéias no lugar e aguardar uma inspiração.

Por que o nome EU, VOCÊ E JAMES?

EU: podemos falar dos nossos sonhos, aspirações, de receitas, atualidades, alegrias e tristezas, e variedades diversas.
VOCÊ: é a principal razão da existência do blog. É quem vai ajudar na construção e divulgação do espaço que vai ser seu. O espaço é livre.
JAMES: Vixe... Esse aí não é fácil. Como já disse acima, existem muitos blogs que tratam do assunto com competência científica e isso é muito bom. A proposta é que seja uma abordagem bem suave, com humor, pois necessitamos muito de diversão e alegria. Não podemos nos envolver apenas com os aspectos fisiológicos do Parkinson. Vamos tratar do tema com leveza.

Com o Sr. James aprendi, além de outras coisas:
- Ter calma, já que os nervos são o principal fator de problemas para nós;
- Ter sempre um projeto de vida para se apaixonar: como dizia Chico Xavier, estar apaixonado por um projeto faz com que Deus nos dê mais tempo de vida;
- Me movimentar mais, lembrando do sábio Almir Sater na música Tocando em Frente: “Ando devagar porque já tive pressa...”.

E com minha amiga Dalva Molnar aprendi muitas coisas, inclusive que temos muito TA...LEN...TO.

Este blog está trocando de roupa- AGUARDE: EM BREVE NOSSO CLOSET ESTARÁ COMPLETO

domingo, 19 de junho de 2011

Canadenses descobrem por que terapia contra Parkinson afeta cognição

17.06.2011
Canadenses descobrem por que terapia contra Parkinson afeta cognição
Dopamina estimula parte do cérebro ligada à função motora, mas overdose prejudica área relacionada ao processo cognitivo
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Pesquisadores da Universidade de Montreal, no Canadá, descobriram por que a terapia de reposição de dopamina, usada para controlar os sintomas motores associados com doença de Parkinson, pode, às vezes, afetar a cognição.

Quando se trata da doença de Parkinson em particular, a parte do cérebro mais afetada pela depleção de dopamina é o striatum, que é dividido em várias estruturas. Na doença de Parkinson, o striatum dorsal é mais severamente afetado do que o striatum ventral, que permanece relativamente pouco afetado, pelo menos durante as primeiras fases da doença. Os pesquisadores observaram que enquanto a terapia de reposição de dopamina melhora as funções do striatum dorsal, o striatum ventral sofre uma overdose de dopamina, prejudicando sua função.

Até agora, o efeito da terapia de reposição de dopamina sobre a cognição em indivíduos com doença de Parkinson tem sido controverso. O objetivo do estudo foi investigar e isto levou a uma série de testes de laboratório e estudos de neuroimagem que permitiu aos pesquisadores definir claramente as funções cognitivas distintas realizadas pelo striatum dorsal e ventral durante a terapia.

"A melhor opção de tratamento para controlar os sintomas motores da doença de Parkinson permanece a terapia de reposição de dopamina. Em alguns pacientes, entretanto, ela pode ter um efeito negativo sobre aspectos específicos da cognição. Nossa descoberta vai, portanto, nos permitir explorar medicamentos diferentes e abordagens não-medicamentosas que poderiam ajudar a melhorar a saúde global das pessoas afetadas, além de contribuir para ajudar a desenvolver a medicina personalizada", observou a pesquisadora Penny A. MacDonald.

A pesquisa

Vinte e dois pacientes com doença de Parkinson sem demência e 22 indivíduos saudáveis foram incluídos na primeira parte do estudo (comportamental), enquanto 13 jovens adultos saudáveis participaram da segunda parte do estudo (de neuroimagem).

Cada participante foi convidado a escolher números por várias vezes (288 vezes), assim como a selecionar o maior de dois números, por exemplo.

Em algumas ocasiões, os pacientes receberam nenhum reforço, enquanto que em outras ocasiões, eles foram influenciados por várias pistas que tornaram a resposta mais fácil (função normalmente associada com o striatum dorsal), ou mais difícil devido à interferência (associada ao striatum ventral).

Pacientes com Parkinson foram testados com e sem medicação. A seleção foi validada com ressonância magnética funcional, que foi usada para observar a atividade cerebral durante os exercícios.

Os resultados demonstraram que, apesar de reposição de dopamina melhorar os resultados para as condições associadas com a interferência (striatum dorsal), reduz resultados para as condições associadas com a facilitação (striatum ventral

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